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Aula Fisiologia 7

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FISIOLOGIA 
HUMANA: 
AULA 7
ADRIANA HOLANDA
 O coração possui um sistema especial para o controle de sua ritmicidade,
que é formado por:
1) O nodo sinoatrial
2) O nodo atrioventricular
3) O sistema de Purkinje
RITMICIDADE DO MÚSCULO CARDÍACO
1) O nodo sinoatrial – Pequenas fibras cardíacas, capazes de se contrair
ritmicamente, situadas na parede superior do átrio direito, próximo ao ponto de
entrada da veia cava superior.
2) O nodo atrioventricular – Também situado na parede do átrio direito, mas
localizado na parte inferior da parede posterior, próximo ao centro do coração,
perto do ponto onde os dois átrios fixam-se aos ventrículos; e
3) O sistema de Purkinje – Sistema de grandes fibras cardíacas, as fibras de
Purkinje, condutoras do impulso cardíaco com grande velocidade, desde o nodo
AV para todas as regiões dos dois ventrículos.
RITMICIDADE DO MÚSCULO CARDÍACO
• O nodo SA como marcapasso do coração humano.
• A frequência rítmica da contração das fibras musculares no nodo SA é de 72
b.p.m.
• No músculo atrial 40 a 60 b.p.m.
• No músculo ventricular 20 b.p.m.
• Como o nodo SA tem a frequência mais elevada do que qualquer outra região do
coração, os impulsos originados no nodo SA são propagados para os átrios e para
os ventrículos, estimulando essas regiões tão rapidamente que nunca conseguem
ficar lentificadas até seus ritmos naturais.
• Dessa forma o ritmo do nodo SA passa a ser o ritmo de todo o coração, razão
porque o nodo SA é chamado de marcapasso do coração.
MARCAPASSO DO CORAÇÃO HUMANO
MARCAPASSO ARTIFICIAL
MARCAPASSO ARTIFICIAL 
Implantado abaixo da pele no 
tórax ou no abdomen quando o 
marcapasso natural falha.
Apesar do impulso cardíaco poder ser propagado,
perfeitamente bem, pelas próprias fibras do músculo
cardíaco, o coração possui um sistema especial de
condução – o sistema de Purkinje.
O sistema de Purkinje é um sistema especial de
condução do coração que transmite impulsos com
velocidade de cerca de 5 vezes maior que a do músculo
cardíaco normal (aproximadamente 2m/s para apenas
0,4m/s no músculo cardíaco normal).
Um impulso que seja propagado pelas fibras de Purkinje
é conduzido com muita rapidez diretamente para o
músculo cardíaco.
SISTEMA DE 
PURKINJE
• Papel do sistema de Purkinje na produção da contração
coordenada do músculo cardíaco:
A principal função do sistema de Purkinje é transmitir o impulso
cardíaco com muita rapidez pelos átrios e, após pequena pausa pelo
nodo AV, também com muita rapidez, pelos ventrículos.
A condução rápida do impulso fará com que todas as porções de cada
sincício do músculo cardíaco (o sincício atrial e o ventricular) se
contraiam, de modo a exercerem esforço coordenado de bombeamento.
REGULAÇÃO DA RITMICIDADE CARDÍACA
• Normalmente , quando um impulso é propagado ao longo das membranas das
fibras musculares cardíacas, um novo impulso não pode ser propagado por essas
membranas até cerca de 0,30 seg, uma vez que essa é a duração do potencial de
ação do músculo cardíaco.
• Ocasionalmente, as condições ficam tão anormais que o impulso cardíaco não tem
fim ao término do batimento cardíaco, mas, permanece circulando,
repetitivamente, pelo coração, sem nunca parar.
Ex: Quando o comprimento da via condutora foi muito aumentado, o impulso após
passar ao longo de todo o coração, retorna à posição das 12 horas, após mais de
0,30s decorridos desde o seu início. A esse tempo, a porção originariamente
estimulada do músculo não mais está refratária, o que faz com que o impulso circule
novamente (movimento circular).
MOVIMENTO CIRCULAR
MOVIMENTO CIRCULAR
• Coração aumentado, o que produz uma via muito mais longa.
• Incapacidade do sistema de Purkinje.
• Período refratário reduzido do músculo cardíaco.
Condução do impulso pelo músculo cardíaco por via anômala, como a que tem a
forma do algarismo 8 ou em ziguezague, ou então, o impulso passando pelas
camadas musculares profundas e depois percorrendo as superficiais, passando
pela mesma área que havia sido percorrida na profundidade (CAUSA MAIS
COMUM)
CAUSAS DO MOVIMENTO CIRCULAR
Um movimento circular é
desastroso para a ação
bombeadora do coração, uma
vez que o bombeamento
normal exige que o músculo
relaxe, tanto quanto contraia.
Um período de relaxamento
ventricular total não ocorre,
pois o impulso percorre
continuamente toda a massa
muscular. Portanto, toda a
massa muscular nunca relaxa
ou nunca contrai de forma
sincronizada, nunca
permitindo a ação alternada
de enchimento e de
esvaziamento.
EFEITO SOBRE O BOMBEAMENTO CARDÍACO
Flutter atrial e Fibrilação atrial
CONSEQUÊNCIAS DO MOVIMENTO 
CIRCULAR - ÁTRIOS
Flutter e Fibrilação atriais – Ocasionalmente, um movimento circular
ocorre repetitivamente em torno dos dois átrios, com frequência de 200 a
400 vezes por minuto sem atingir os ventrículos.
• Isso provoca o flutter atrial durante o qual os átrios estão “adejando”
muito rapidamente, mas, praticamente, não estão bombeando quase
nenhum sangue.
• A fibrilação atrial impede que os átrios funcionem como bombas de
escorva, mas os ventrículos ainda continuam a bombear sangue, com
eficácia de cerca de 2/3 do normal.
Fibrilação ventricular 
CONSEQUÊNCIAS DO MOVIMENTO 
CIRCULAR - VENTRÍCULOS
Fibrilação ventricular – Movimento circular em que os impulsos são
propagados em todas as direções.
• A fibrilação ventricular faz com que os ventrículos fiquem
continuamente contraídos, com movimentos muito pequenos,
ondulatórios e fibrilatórios.
• Como consequência os ventrículos não mais são capazes de bombear
qualquer quantidade de sangue, por mínima que seja, e a pessoa fica
inconsciente após alguns segundos e morre dentro de poucos minutos.
DESFIBRILADOR
• Quando se ausculta uma pessoa com um estetoscópio, o batimento cardíaco
é marcado por dois sons descritos como Lub e Dub.
• Lub  1ª bulha cardíaca. É o som causado pelo fechamento das válvulas AV
quando o ventrículo se contrai.
• Dub  2ª bulha cardíaca. É o som causado pelo fechamento das válvulas
aórtica e pulmonar ao término da contração.
• OBS: Exemplos de anormalidades do som cardíaco são os “sopros”,
provocados por problemas em qualquer das válvulas, e que podem ocorrer
tanto na sístole como na diástole. São audíveis pelo estetoscópio comum.
BULHAS CARDÍACAS
O eletrocardiograma é um instrumento muito importante para a avaliação da
capacidade do coração para a transmissão do impulso cardíaco.
Quando um impulso percorre o coração, a corrente elétrica gerada pelo
potencial de ação do músculo cardíaco, difunde pelos líquidos que banham o
coração, e fração bastante diminuta dessa corrente aflora a superfície do corpo.
Quando são colocados eletrodos sobre a superfície cutânea da região cardíaca e
ligando esses eletrodos a um sistema adequado de registro, as voltagens
elétricas geradas durante cada batimento podem ser registradas.
ELETROCARDIOGRAMA
ELETROCARDIOGRAMA 
• Onda P – Ocorre imediatamente antes do início da contração atrial (dispersão
de despolarização pelos átrios). Após 0,16s do início da onda P, o impulso
elétrico já concluiu sua passagem pelos átrios, nodo AV e feixe AV.
• Onda QRS – O impulso elétrico logo começa a se propagar pelos ventrículos,
produzindo a onda QRS (resultado da despolarização dos ventrículos) e
estimulando a contração do músculo ventricular.
• Onda T – Representa a etapa de repolarização dos ventrículos quando estes
começam a relaxar.
Em resumo:
• Onda P – Despolarização atrial – Sístole atrial
• Onda QRS – Despolarização dos ventrículos. Sístole ventricular
• Onda T – Repolarização dos ventrículos. Diástole ventricular
ELETROCARDIOGRAMA
https://www.youtube.com/watch?v=LjTQH0jpcJY
https://www.youtube.com/watch?v=LjTQH0jpcJY
• Semento S-T deprimido Lesão do músculo cardíaco. Ex: ataque cardíaco agudo.
• Relação anormal da onda S para a onda R Aumento de um lado do coração. Ex:
Hipertensão arterial.
• QRS prolongado Falha na condução de impulso no sistema de Purkinje.
• Falta de relação temporal entreas ondas P e QRS  Dissociação dos batimentos
atrial e ventricular.
• Batimento prematuro do coração  Foco irritável como: tabagismo excessivo,
ingestão de grandes quantidades de café, ou falta de sono.
ELETROCARDIOGRAMA

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