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1 Natália Oliveira – Turma XLII – 2021.1 ESTÔMAGO O estômago é um reservatório muscular que recebe os alimentos e secreções que são deglutidos. Ele é delimitado: • Superiormente: EEI. • Distalmente: piloro. É um órgão que fica localizado entre o esôfago e o duodeno, e é formado por uma pequena e um grande curvatura. Dividido em 5 partes: − Cárdia; − Fundo; − Corpo – com seu preguiado e células específicas; − Antro; − Piloro. Volume total: • 1200 – 1500 mL. • Até 3000 mL – principalmente em pacientes mais obesos. As zonas de transição são as junções entre diferentes tipos de mucosa: É difícil determinar macroscopicamente qual a delimitação exata dessas regiões, mas histologicamente essa identificação fica mais fácil, pois é possível determinar os tipos específicos celulares de cada região. Isso é importante, pois dependendo do tipo de zona que está inflamada, o paciente terá uma resposta diferenciada. PAREDE GÁSTRICA • Mucosa; • Muscular da mucosa; • Submucosa; • Muscular oblíqua; • Muscular circular; • Muscular longitudinal; • Serosa. MUCOSA GÁSTRICA Formada por 2 compartimentos: − Foveolar superficial; − Glandular profundo. Compartimento foveolar: • Células epiteliais superficiais: − Superfície mucosa e fossetas gástricas: secretoras de mucina (atua sobre a mucosa fazendo uma camada protetora). • Células mucosa do colo: − Formam tanto o epitélio superficial com as glândulas gástricas. − Produzem menos mucina. Compartimento glandular: • Glândulas da cárdia: − Contém somente células secretoras de muco. • Glândulas oxínticas: − Encontradas no fundo e corpo; − Contém células parietais, principais e algumas endócrinas. 2 Natália Oliveira – Turma XLII – 2021.1 • Glândulas antrais ou pilóricas: − Contém células secretoras de muco e endócrinas. TIPOS CELULARES GÁSTRICOS Células mucosas: • Cárdia e antro → muco e pepsinogênio II; • Fundo e corpo → muco e pepsinogênio I e II. Lubrifica a mucosa e protege da acidez. Células parietais: • Glândulas gástricas no fundo e corpo – metade superior. • Possuem vesículas que contém: BOMBA H+K+ - ATPase = HCl (conduzem o ácido clorídrico). • Secretam fator intrínseco: absorção de vitamina B12. Células principais: • Glândulas gástricas no fundo e corpo – base; • Sintetizadoras de proteínas: O pepsinogênio I e II que são liberados nessa região quando têm um pH ácido < 2, ele acaba que é ativado pela pepsina. Se tiver um pH básico > 6, o pepsinogênio é inativado. Células endócrinas ou enteroendócrinas: • Glândulas gástricas do antro; • Células epiteliais do fundo e corpo: No antro a principal célula endócrina é a G que é produtora de gastrina. Já no corpo, a célula enterocromafim like produz histamina. Ambas (gastrina e histamina) atuam na célula parietal estimulando essa célula a produzir HCl. Células endócrinas ou enteroendócrinas: A célula D vai produzir somatostina que tem um efeito inibitório sobre a gastrina e histamina (diminui a produção) e consequentemente atua nas células parietais diminuindo a produção de HCl. − As células da superfície produzem mais muco. − As células do colo produzem muco também. − As células parietais (meio) produzem ácido clorídrico e fator intrínseco. − A célula principal (próxima da base) produz o pepsinogênio e a lipase gástrica. − As células pilóricas ou G produzem a gastrina. De acordo com o grau de gastrite que o paciente tem, o grau de atrofia (mais superficial ou profunda), vai estar implicando diretamente na secreção ácida do paciente. REGULAÇÃO DE SECREÇÃO GÁSTRICA A célula parietal é ativada pela ativação dos receptores de histamina, de acetilcolina e de gastrina. Onde estimula a bomba de prótons a produzir HCl e liberar no lúmen gástrico. Nessa imagem é possível perceber por que o inibidor de bomba de prótons (omeprazol) é mais efetivo do que um inibidor H2. O inibidor H2 só vai atuar no receptor para histamina, então não vai ter 3 Natália Oliveira – Turma XLII – 2021.1 estímulo da célula parietal para produzir ácido pelo receptor de acetilcolina e gastrina. O IBP, ele vai inibir direto bomba de prótons. FISIOLOGIA DA SECREÇÃO ÁCIDA 3 fases: • Cefálica: visão, paladar, cheiro, mastigação (estimula através de acetilcolina a produção de mais secreção ácida no estômago) e deglutição – mediada pelo vago. • Gástrica: − Envolve a distensão gástrica – mediada pelo vago (receptor da acetilcolina); − Liberação de gastrina pelas células G induzidas por aminoácidos e peptídeos luminais. • Intestinal: − Alimentos contendo proteínas digeridas chegam ao delgado → célula parietal. PROTEÇÃO DA MUCOSA Secreção de muco: • Coeficiente de difusão para H+ 4 vezes menor do que para H2O. • Secreção estimulada por ACh, estímulo mecânico. Secreção de bicarbonato: • Cria um microambiente neutro adjacente a superfície da célula. Na imagem podemos observar o lúmen do estômago, onde tem um pH ácido (em torno de 2). A barreira de muco (física) que está entre o lúmen e camada mais superficial da mucosa, está cheia de bicarbonato gerando um ambiente com pH em torno de 7. Barreira epitelial: • Junções intercelulares apertadas. • Restauração rápida – todo epitélio pode ser reposto em 3 dias. Fluxo sanguíneo mucoso: • Fornece oxigênio, bicarbonato e nutrientes para as células e difusão retrógrada do H+. Já se sabe que a mucosa gástrica tem a capacidade de se regenerar em até 72 horas, desde que se retire o agente agressor. Outra coisa importante em relação a célula, e a junção celular apertada, diminuindo a permeabilidade celular. 4 Natália Oliveira – Turma XLII – 2021.1 O estômago humano normal contém aproximadamente 1 bilhão de células parietais que secretam íons de hidrogênio para luz gástrica em resposta a vários estímulos fisiológicos. Essa geração de hidrogênio é mediada por 3 vias: • Neurócrina: pela ACh que vai estimular as células enterocromafins a produzir histamina e estimular a célula parietal (no corpo) a produzir HCl. Essa mesma ACh vai estimular no antro a célula G, a produzir gastrina que vai estimular a célula enterocromafim e a célula G a produzir HCl. • Endócrino: representado pela célula G. A presença do alimento na luz gástrica e os peptídeos, a célula G produz mais gastrina que vai atuar novamente na célula entocromafim e célula G para produzir ácido clorídrico. • Parácrino: ainda há o efeito inibitório da ACh em que vai atuar na célula D e produzir a somatostatina (atua na célula parietal diminuindo a produção de HCl). GASTRITES É o processo inflamatório em que além da lesão celular e processo regenerativo, se observa infiltração inflamatória da mucosa, acrescida da presença de folículos linfoides. ▪ Pode ser acompanhada de erosão e hemorragia. ▪ A erosão não ultrapassa a muscular da mucosa. Se ultrapassar estamos diante de uma úlcera. Gastropatias: são lesões da mucosa sem sinais histológicos de inflamação. Muitas vezes só conseguiremos diferenciar gastrite de gastropatias através da realização de biópsias e análises histopatológicas. CLASSIFICAÇÃO • Agudas: consequentes a agressão recentes da mucosa gástrica. • Crônicas: consequentes da ação prolongada e persistente da agente etiológico. ETIOLOGIA GASTRITES AGUDAS PO AINH Temos a inibição da COX onde essa diminuição sistêmica das prostaglandinas vai fazer com que no estômago haja uma menor produção de bicarbonato, muco e um menor fluxo sanguíneo, gerando uma maior retrodifusão dos íons H+ causando a injúria da mucosa. Esse é o efeito sistêmico, mas o AINH pode fazer lesão por contato direto. APRESENTAÇÃO • Enantematosa – coloração avermelhada da mucosa; • Erosiva – erosões damucosa; • Hemorrágica; • Alcalina – gastrite de origem biliar. 5 Natália Oliveira – Turma XLII – 2021.1 Alcalina. SINTOMAS • Dores (epigástrica, essa dor pode ser em queimação, em aperto...); • Náuseas e/ou vômitos; • Plenitude pós prandial; • Hemorragias – mais comum em gastrites agudas (se manifestam como hematêmese ou melena). DIAGNÓSTICO • História clínica; • Endoscopia digestiva alta; • Histopatologia. História clínica – exemplo: paciente há 5 dias começou com dor no epigástrio de forte intensidade, em aperto, que piora com a alimentação e alivia no jejum mais prolongado. E tem como sintoma associado náuseas. − Perguntar sobre abuso de álcool, tabagismo, mas principalmente perguntar sobre o uso de anti- inflamatórios (exame será apenas complementar nesses casos). A endoscopia permite com que sejam feitas biópsias para serem encaminhadas para o patologista (análise histopatológica). Primeira imagem: gastrite erosiva. Segunda imagem: gastrite erosiva com algumas áreas hemorrágicas. TRATAMENTO • Suspender agente agressor. • Inibidores da acidez: − Inibidores H2 – ranitidina. − Inibidores de bomba de prótons (IBP): 7 -14 dias. ▪ Omeprazol 20 mg; ▪ Pantoprazol 20 mg; ▪ Lansoprazol 15 mg; ▪ Rabeprazol 10 mg; ▪ Esomeprazol 20 mg; ▪ Dexlansoprazol 30 mg. GASTRITE CRÔNICA Presença de alterações inflamatórias crônicas na mucosa que resultam em atrofia da mucosa e metaplasia epitelial, geralmente sem erosões. A: glândulas da mucosa gástrica normais. C e D: atrofia da mucosa. Perda da arquitetura glandular. ETIOLOGIAS SINTOMAS • Assintomáticas; • Sintomáticas: − Dor ou desconforto epigástrico; − Plenitude pós prandial; − Eructações; − Intolerâncias a certos alimentos. DIAGNÓSTICO • Endoscopia + histologia; • Pesquisa do H. pylori. 6 Natália Oliveira – Turma XLII – 2021.1 Diagnóstico diferencial: • Úlcera péptica; • Câncer gástrico: dependendo da região que o câncer acomete é difícil de dar sintomas precocemente; • Dispepsia funcional. Teste da urease: reação química onde realiza-se a retirada de um fragmento de mucosa do corpo ou do antro, coloca-se em um recipiente com urease. Se mudar a coloração de amarelada para violácea, isso é positivo. A endoscopia também nos permite fazer o diagnóstico diferencial. TRATAMENTO • Medidas gerais higienodietéticas; • Eliminar a causa; • Inibição da secreção ácida (IBP / inibidor H2). HELICOBACTER PYLORI • 1983 – Warren e Marshall na Austrália. • Bactéria flagelada gram negatica, produtora de urease. • Transmissão: oral-oral, fecal-oral. • Relacionado: úlcera péptica, adenocarcinoma gástrico (do tipo intestinal, principalmente), linfoma MALT (primeiro câncer relacionado com a bactéria, com a irradicação dessa bactéria é possível curar o paciente em estágios iniciais), púrpura trombocitopênica idiopática, anemia ferropriva, etc. • Epidemiologia: − > em países em desenvolvimento. − 50% da população mundial. − 98% das úlceras duodenais; − 15% dos infectados podem ter úlcera péptica; − Frequentemente adquirida na infância. MECANISMOS PATOLÓGICOS • Motilidade; • Aderência; • Citotoxina vacuolizante e a ilha de patogenicidade cag (cepas mais agressivas); • Produção de mucinases e urease; • Ação sobre as secreções das mucosas antral e oxíntica. A urease faz com que a bactéria transforme a ureia em amônia, o que torna o meio mais alcalino proporcionando a sua sobrevivência. Somente coloniza mucosa gástrica ou metaplasia gástrica no duodeno. DIAGNÓSTICO • Teste da urease*; • Histopatológico*; • Teste fecal do antígeno do HP; • Teste respiratório da ureia marcada com C13 ou C14; • Sorologia para HP (anti-IgG do HP). TRATAMENTOS Indicações: − Úlcera gastroduodenal; Gastrite erosiva elevada. Fundo gástrico com várias erosões. Aspecto micronodular difuso – sugestivo para infecção de H. pylori. 7 Natália Oliveira – Turma XLII – 2021.1 − Linfoma MALT de baixo grau; − Pós-cirurgia para câncer gástrico avançado em pacientes submetidos a gastrectomia parcial; − Pós-ressecção de câncer gástrico precoce (endoscópica ou cirúrgica); − Gastrite histológica intensa; − Pacientes que necessitam de AINEs por longos períodos; − Dispepsia funcional. Esquema triplo – primeira linha: 14 dias. • IBP (omeprazol, lanzoprazol, esomeprazol) 2x; • Amoxacilina 1000 mg 2x; • Claritromicina 500 mg 2x. Alergia a penicilina / áreas com resistência a claritromicina: 14 dias. • IBP (omeprazol, lanzoprazol, esomeprazol) 2x; • Tetracilina 500 mg 4x; • Metronidazol 250 mg 4x; • Bismuto coloidal 120 mg 4 x / Amoxacilina 500 mg 2x. O bismuto está cada vez mais difícil de se encontrar. Retratamento: • Esquema triplo: 10 dias. − IBP (omeprazol, lanzoprazol, esomeprazol) 2x; − Amoxacilina 1000 mg 2x*; − Levofloxacina 500 mg 1x. • Esquema quádruplo: 14 dias. − IBP (omeprazol, lanzoprazol, esomeprazol) 2x; − Tetraciclina 500 mg 4x; − Metronidazol 250 mg 4x; − Bismuto coloidal 120 mg 4x. CONTROLE DE ERRADICAÇÃO No mínimo 4 semanas após / suspender IBP 14 dias antes. Quem? − História de úlcera péptica; − História de linfoma MALT; − História de ressecção endoscópica de neoplasia gástrica precoce; − Sintomas persistentes após erradicação. EDA + histologia ou teste da urease. ÚLCERA PÉPTICA A doença ulcerosa péptica é a doença inflamatória crônica caracterizada pela solução de continuidade da mucosa e da muscular da mucosa do trato digestivo exposto à secreção cloridropéptica. FISIOPATOLOGIA Desequilíbrio entre: • Fatores defensivos (barreira mucosa): − Pré-epiteliais: muco e bicarbonato. − Epiteliais: defesa, regeneração e reparação. − Subepiteliais: microcirculação e prostaglandinas. • Fatores agressivos: − Endógenos: ácido clorídrico e pepsina. − Exógenos: Helicobacter pylori. A secreção de ácido depende do tipo de gastrite: − Se for uma gastrite predominantemente do antro, a secreção estará elevada. − Se for uma gastrite que tem acometimento do antro e do corpo, a secreção estará diminuída, pois no corpo que está a maior concentração de células parietais que produzem grande quantidade de HCl. Em pacientes com UD a infecção pelo H. pilory é predominantemente do antro. − Bloqueio dos mecanismos que normalmente inibem a secreção de ácido. − Abole as vias dos reflexos inibidores do antro para a região de células parietais. O antro faz com haja uma maior produção de ácido clorídrico no corpo e no fundo, pois o antro tem a célula D que faz feedback negativo com a produção da somatostatina para diminuir a produção da gastrina e histamina. 8 Natália Oliveira – Turma XLII – 2021.1 A infecção pelo H. pylori bloqueia os mecanismos inibidores fisiológicos da secreção ácida. Bloqueia a distensão do lúmen antral pelo alimento, principalmente por peptídeos. O estímulo continua para uma maior produção de secreção ácida, levando a uma ulceração duodenal. 1. Ocorre a contaminação pela bactéria. 2. A bactéria vai colonizar o antro fazendo uma gastrite. 3. A bactéria se multiplica (produz urease, amônia) e consegue se infiltrar no muco chegando na superfície da mucosa gástrica. 4. Fazendo essa inflamação, há uma maior produção de ácido, pois como há injúria da mucosa, a célula G produz mais gastrina porque o feedback da célula D está prejudicado. Célula G produz mais gastrina e estimula célula enterocromafim a produzir mais histamina e também estimula célula parietal a produzir mais HCl. 5. Esse estímulo de acidez faz com que aumente a população das células enterocromafins no corpo e fundo, estimulando mais gastrina, histamina e secreção ácida. 6. Consequentemente aumenta a população decélula parietal no corpo e fundo, mais célula parietal, maior secreção ácida e uma maior injúria do bulbo do duodenal. 7. Chegando muito ácido no bulbo duodenal, ocorre a metaplasia gástrica. 8. Tendo a metaplasia gástrica, o que helicobacter consegue colonizar essa mucosa. Então ocorre a ulceração duodenal. ETIOPATOGENIA • Distensão antral por dificuldade de esvaziamento gástrico. • Maior população de células parietais (genética, estímulo por gastrina); • Maior sensibilidade das células parietais aos estímulos; • Aumento da população das células G; • Diminuição da sensibilidade da célula G aos estímulos; • Diminuição das células D produtoras de somatostatina; • Aumento do estímulo vagal; • Tabagismo (diminui a secreção de muco e bicarbonato e faz vasoconstrição); • Hereditariedade. • Anti-inflamatórios não hormonais (AINH); • Infeciosa: Helicobacter Pylori (80-85% UG e 98% UD). ETIOLOGIA NÃO HELICOBACTER SINTOMAS • Dor: 9 Natália Oliveira – Turma XLII – 2021.1 − Ritmicidade (ajuda a diferenciar se é uma úlcera gástrica ou duodenal); − Periocidade (“sempre tenho essa dor no verão”, as vezes porque no verão o paciente foge mais da dieta, ingere mais bebida alcoólica). Geralmente na úlcera duodenal, o paciente está com dor, come e a dor passa. Já na gástrica, o paciente está com a dor, ele come, a dor alivia e depois a dor volta. A gástrica a dor é em 4 tempos e a duodenal é em 3 tempos. A úlcera duodenal pode ter uma irradiação para região dorsal e as crises de dor podem ser durante a madruga (período maior sem comer). • Sialorreia; • Náuseas; • Vômitos; • Plenitude pós prandial; • Empachamento. Difícil diferenciar uma úlcera de uma gastrite. DIAGNÓSTICO • Clínico; • RX SEED com duplo contraste; • Endoscopia digestiva alta. Contraste de camada mais profunda na mucosa. Sinal da maça mordida. Primeira imagem: úlcera na pequena curvatura do corpo. Segunda imagem: úlcera envolvendo toda a circunferência do piloro. Terceira imagem: úlcera pelo corpo. Quarta imagem: úlcera duodenal na parede anterior do bulbo duodenal. Kissing ulcers – uma de frente para outra: quarta imagem. COMPLICAÇÕES • Hemorragia; • Perfuração; • Síndrome pilórica. Sangramento em janto. Primeira imagem: síndrome pilórica. Segunda e terceira imagem: úlcera perfurada – pneumoperitônio. 10 Natália Oliveira – Turma XLII – 2021.1 TRATAMENTO Objetivos: − Aliviar a dor; − Promover e acelerar a cicatrização; − Prevenir as recidivas e complicações; − Curar. Modos de atuação: − Aumentando o pH gástrico (inibidor H2 ou IBP); − Reforçando a barreira mucosa; − Afastando os fatores de risco (álcool, tabagismo, anti- inflamatório). − Erradicando o HP. Medidas gerais; Medicamentoso: − Antiácidos; − Sucrafalto; − Bloqueadores dos receptores H2 da célula parietal; − Inibidores da bomba de prótons (IBP): • Omeprazol 20 mg, pantoprazol 20 mg, esomeprazol 20 mg, lanzoprazol 15 mg, rabeprazol 10 mg, dexlansoprazol 30 mg por 14 – 28 dias. − Antibióticos (esquema erradicação HP). Cirúrgico.
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