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Analise do Filme Pro Dia Nascer Feliz EliandraGleyce

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
Ananindeua – Pará/2018. 
 
 
CAMPUS ANAINDEUA 
FACULDADE DE HISTÓRIA. 
 
 
Disciplina : Saberes Históricos no Espaço Escolar 
Profª Drª : Siméia de Nazaré Lopes. 
Eliandra Gleyce Rodrigues – 
Licenciatura em História / 4ª Semestre – 2018.1 
 
 
 
Analise e Comentários sobre o Filme “Pro Dia Nascer Feliz.” 
 
O filme apresentado em sala na disciplina acima já citada, nos comunica a 
respeito da realidade na maioria das Escolas Brasileiras, além de chamar a atenção 
de nós quanto licenciando para atuar na disciplina escolar de História, um aspecto 
muito importante que muitas das vezes não é levado em consideração, o Aluno, ou 
melhor, os alunos. Isso por mais que parece simples não é, no inicio do filme as 
imagens introdutórias antigas da década de 60, trazendo na voz do locutor 
questionamentos como escola a ser repensada , e frases que instigam como “ se 
nossos alunos , a juventude saberá votar amanha , e escolher os dirigentes da 
pátria ?” a escola é colocada como precursora do favorecimento e chamada pelo 
narrador como também uma espécie de panorama sombrio, a escola precisa ouvir 
mais os alunos, ao longo de todo o curta metragem essa abordagem vem sendo 
destrinchada , escolas que compuseram esse vídeo traz alunos de diferentes níveis 
socioeconômico e realidades diferentes dentro de um mesmo espaço chamado 
Escola. 
Ao longo de toda metragem se busca analisar o repensar a escola e no que 
convém ela, não apenas para ser mais atrativa aos jovens como também cumpridora 
de um papel importante no social a qual suas estruturas físicas estão colocadas; 
algo que nós chama muito a atenção é a pluralidade de dificuldades que o âmbito 
educacional tem, que vai além das gestões de politicas como da própria gestão 
escolar ao relacionamento em sala de aula professor e aluno, e alunos e alunos , 
como algo ambivalente , isso também é reforçado na própria fala de uma jovem 
professora que discute gênero e trabalha ao que se da a perceber a disciplina de 
língua portuguesa, em seu projeto, cujo qual aparece alguns alunos, percebe-se 
como eles transbordam por meio da literatura todos seus sentimentos sejam eles 
negativos ou não interiorizados e exteriorizados na arte da poesia, além de discutir a 
questões de sexualidade pertinentes a juventude , outro projeto muito produtivo é de 
uma escola que oferta a banda e dança afro descendência, os alunos do qual 
participam desse projeto se veem participes e construindo parte da escola, algo que 
também vale a pena ressaltar como um aluno que é tido como “aluno problema” 
 
Ananindeua – Pará/2018. 
 
 
 
Em sala e tem dificuldades em certas disciplinas, se ver muito produtivo e até 
“melhor” por está envolvido em um projeto do qual faz parte e se sente “valorizado”. 
Outra questão que é colocado no filme é que mostra a realidade de alunos de 
zonas periféricas e outras não, das localidades como Rio de janeiro , Pernambuco , 
e São Paulo, as incertezas da juventude em meio a realidade é algo que se percebe 
em todas essas escolas mostrada no vídeo, cabe a nós nos perguntar qual o papel 
do apoio escolar, e se há uma equipe multiprofissionais com atendimento ao 
psicólogo nas escolas, pois a escola é só uma parte e algo que se percebe em todos 
os adolescentes e jovens do vídeo é o papel da família, que em muitas das vezes 
aparece ausente , cumprindo assim a escola esse papel de cobrir, pois é isso que 
atualmente se ver. As mensagens do vídeo como violência , falta de estruturas 
também são coisas que extrapolam para além do muro da escola e que precisa ser 
debatido além de outras coisas que o meio escolar nós oferece quanto professores. 
Para Silva e Fonseca ( 2010) isto está ligado aquilo que as autoras, mencionam 
como “ relações entre professores e alunos, saberes matérias, fontes e suportes que os 
currículos são, de fato, reconstruídos. Assim, devemos valorizar, permanentemente , na 
ação curricular, as vozes dos diferentes sujeitos, o dialogo , o respeito à diferença , o 
combate à desigualdade e o exercício da cidadania. Professores e alunos fazem história!” 
O filme que tem seu recorte de trabalho de 2004 a 2006, trabalha exatamente isso , 
repensar a prática docente e o principal de tudo o papel da escola na sociedade, trazendo 
instigações como “o que se quer aprender em sala ? o que se leva da escola ? qual o 
objetivo da escola ? o que os jovens esperam de seus estudos?” entre outros do qual aqui 
não mencionarei, as autoras também trazem em seu artigo breves reflexões a ser pensada 
no ensino de história e os erros, mas algo que vale ressaltar que fora exposto pelo filme e 
pelas pessoas dali é que o professor a fim de níveis acadêmico está bem preparado, ele só 
não esta preparado para certas situações , à guisa da conclusão vale mencionar que a 
escola está preparada para receber nós formandos e os próprios alunos com suas múltiplas 
ânsias , talentos, e dificuldades ? será que a escola ainda como um todo corpo ainda não é 
positivista demais ? como se houvesse mundo paralelos em que os alunos não refletem a 
sociedade e as ambiguidades da sociedade ? nesse caso se sim, isso só reforça o que se é 
debatido, a escola em si precisa ser reformulada mas não de cima para baixo e sim 
movendo e sabendo dos próprios alunos , pais e professores. 
 
 
Referências 
SILVA, M.A. FONSECA, S.G. Ensino de História hoje: Errâncias, conquistas e 
perdas. Revista brasileira de história. São Paulo, v. 31, nª 60, p. 13- 33, 2010. 
 
PRO DIA NASCER FELIZ. Direção. João Jardim, Produção. Flávio R. Tambellini. 
Brasil. 2006. DVD.

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