Buscar

Animais de Laboratório e Métodos Alternativos - Atividade 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO 
LATINO-AMERICANA (UNILA) 
 Camila E. A. Martins 
Disciplina de Animais de Laboratório e Métodos 
Alternativos para Estudos Farmacológicos e Toxicológicos 
 
Atividade 3 – Métodos Alternativos para o Uso de Animais de Laboratório 
 
Método 1 - Método de Teste de Opacidade e Permeabilidade da Córnea Bovina para 
Identificação: i) Substâncias Químicas Indutoras de Danos Oculares Graves e ii) 
Substâncias Químicas que Não Requerem Classificação para Irritação nos Olhos ou para 
Dano Ocular Grave 
O método de teste BCOP pode ser usado para identificar substâncias químicas que causem 
danos oculares graves com precisão geral de 79%, taxa de falso positivo de 25% e taxa 
de falso negativo de 14%; é um modelo organotípico que fornece manutenção a curto 
prazo da função fisiológica e da bioquímica normal da córnea bovina in vitro usando 
córneas isoladas dos olhos de gado recém-abatido, é interessante saber que esse tipo de 
método não consegue trabalhar na reversibilidade do dano. A opacidade da córnea é 
medida, quantitativamente, como a quantidade de transmissão de luz através da córnea. 
Já a permeabilidade é medida, quantitativamente, com a quantidade de corante de 
fluoresceína de sódio que passa através da espessura total da córnea, como detectado no 
meio na câmara posterior. As substâncias químicas de teste são aplicadas na superfície 
epitelial da córnea por adição à câmara anterior do suporte da córnea. 
Método 2 - Toxicidade oral aguda – procedimento de dose fixa 
A abordagem evita a morte de animais, como ponto final do teste se baseia nas 
observações de sinais claros de toxicidade em um dos vários níveis de dose fixa. Os 
grupos de animais de um mesmo sexo, preferencialmente feminino, que costuma ser mais 
sensível, são testados em um procedimento passo a passo, usando as doses fixas de 5, 50, 
300 e 2.000mg/kg (excepcionalmente, uma dose fixa adicional de 5.000mg/kg pode ser 
considerada). A dose inicial é selecionada baseada em um estudo observacional para 
produzir alguns sinais de toxicidade, sem causar efeitos tóxicos severos ou mortalidade. 
Com sinais clínicos e condições associadas à dor, ao sofrimento e à morte iminente são 
descritos em detalhes em um Documento de Orientação OECD separado. Outros grupos 
de animais podem ser testados num nível de dose fixa maior ou menor, dependendo da 
presença ou da falta de sinais de toxicidade ou mortalidade. Esse procedimento continua 
até que se identifique a dose que cause evidente toxicidade, quando não se observar mais 
de uma morte, quando nenhum efeito for observado na dose maior ou quando a morte 
ocorrer na dose menor. 
Bibliografia: Moretto, Lauro Domingos. Métodos alternativos ao uso de animais em 
pesquisa reconhecidos no Brasil / Lauro Domingos Moretto e Marco Antonio Stephano. 
—— São Paulo : Limay, 2019. 732 p. ; 21 cm.

Outros materiais