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Choque: Causas, Sintomas e Tratamento

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O QUE É?
É a severa insuficiência da perfusão capilar,
incapaz de manter a função normal das
células. Decorrente desta hipoperfusão
sobrevém várias alterações funcionais que
se somam e, quando não corrigidas,
conduzem à irreversibilidade da síndrome.
SINTOMAS
- Temperatura do corpo baixa,
principalmente nas extremidades (patas e
orelhas);
- Batimentos cardíacos acelerados;
-Respiração acelerada;
- Pode ou não haver perda da
consciência;
- Gengivas muito pálidas.
O animal pode entrar em choque em casos
de hemorragia grave, atropelamento,
envenenamento, choque elétrico intenso,
desidratação grave, queimaduras graves e
outras situações de emergência.
TIPOS DE CHOQUE
1. Choque hipovolêmico: normalmente
ocorre em casos de hemorragias,
anormalidades no sistema de transporte
(sistema cardiovascular);
-Hemorragia externa: ferimentos
traumáticos, cirurgias prolongadas, etc.
-Hemorragia interna: ruptura de
víscera compacta, ruptura de grandes
vasos, fraturas, gastrenterites, peritonite,
insuficiência adrenocortical, obstrução e
torção intestinal ou uterina, etc.
2. Choque vasogênico: está ligado aos
sistemas de controle circulatório, pressão
sanguínea e distribuição do fluxo sanguíneo.
-Paralisia vasomotora;
-Trauma medular;
-Intoxicação por fármaco
hipotensor, depressores (acepromazina,
cetamina), fármacos (penicilina,
cloranfenicol);
-Agentes vasoativos de anafilaxia;
-Picada de insetos;
-Acidente transfusional;
-Peçonhas de serpentes, aranhas e
escorpiões.
3. Choque cardiogênico: esse tipo de
choque ocorre quando há uma disfunção
cardíaca.
-Interferência com o fluxo cardíaco
e retorno nervoso;
-Tamponamento cardíaco;
-Compressão de veias cavas;
-Hérnia diafragmática, pneumotórax
ou efusões pleurais;
-Interferência com esvaziamento do
ventrículo;
-Ruptura de cinta tendinosa;
-Depressão do miocárdio;
-Fármaco depressores;
-Distúrbios de condução: arritmia,
fibrilação, bloqueio total ou parcial.
Fisiopatologia:
Mecanismos compensatórios:
-Diminuição dos estímulos via
pressorreceptores;
-Estimulação de quimiorreceptores
periféricos;
-Descarga simpática em resposta à
isquemia do SNC;
-Liberação de hormônios:
catecolaminas,
renina-angiotensina-aldosterona,
antidiurético (ADH), adrenocorticotrófico
(ACTH);
-Refluxo intersticial.
Mecanismos descompensatórios:
-Falência cardíaca por hipofluxo
coronariano;
-Alterações microcirculatórias;
-Insuficiência constritiva e
vasoplégica;
-Acidose metabólica;
-Depressão dos centros cardíaco e
vasomotor e do sistema
histiolinfoplasmocitário;
-Diátese hemorrágica;
-Comprometimento de órgãos:
cérebro, coração, fígado, intestino delgado,
baço, pâncreas, rins e pulmão;
-Alterações celulares.
4. Choque séptico: a septicemia é um
exemplo de afecções que leva ao choque
séptico devido à perda do controle da
distribuição do fluxo sanguíneo.
Tratamento:
MEDIDAS PRELIMINARES:
-Proporcionar ventilação adequada:
suplementação com oxigênio a 100%
através de sonda endotraqueal, máscara,
sonda nasal ou catéter traqueal;
-Colocar um cateter venoso de
calibre grande, preferencialmente na
jugular para estabilizar a volemia por meio
de fluidoterapia rápida para manter a
pressão arterial;
-Combater a acidose;
-Terapia glicocorticóide;
-Terapia antibacteriana, utilizando
antibiótico de largo espectro;
-Uso de fármacos vasoativos.

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