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Téc. Manejo e Contenção Animal Curso Técnico em Veterinária Viviane Ribeiro CRMV – SP 22.166 Manejo de aves • Sistema digestivo Papo (armazena/umedece) Pro ventrículo (ação química) Moela (ação mecânica) Intestino (absorção) Manejo de aves • Sistema Respiratório Pulmões Sacos aéreos Não possuem diafragma Manejo de aves • Sistema Reprodutivo Dimorfismo sexual, macho e fêmea são diferentes, - machos mais coloridos e chamativos e as fêmeas, penas mais discretas. Cortejo do macho e acasalamento Transferência de espermatozoides do macho para a fêmea de forma direta através da justaposição de ambas as cloacas Manejo de aves • Anatomia da fêmea Infundíbulo - formação da gema; e caso haja cópula, ocorre a fecundação. Magno - produção do albúmen do ovo (clara). Istmo - formação das membranas da casca do ovo. Útero - deposição de proteínas, cutícula, pigmentos e carbonato de cálcio para a formação da casca do ovo. Manejo de aves Vagina - serve de passagem do ovo até a cloaca, e é lá que ocorre a deposição de uma camada protetora de muco sobre a casca Cloaca - o ovo é eliminado do corpo da fêmea. Manejo de aves • Anatomia do macho Testículos Canais deferentes Cloaca Manejo de aves • Siringe Som produzido durante a inspiração e expiração Cantos complexos Imitação da fala humana APENAS AVES CANORAS Manejo de aves • Pele Seca Rica em queratina Única glândula UROPIGIAL – porção da cauda – Secreção oleosa lubrificante que impede o encharcamento das penas NEM TODA AVE É UM PÁSSARO, MAS TODO PÁSSARO É UMA AVE! AVES Vertebrados Corpo coberto por penas Presença de bico Sistema digestório completo Respiração pulmonar Coração com 4 cavidades Endotérmicos Ovíparos Não tem bexiga urinária Não tem diafragma PÁSSAROS – ordem Passiformes + Capacidade de canto – CANORAS Pés anisodáctilo Não possuem membrana na base do bico Manejo de aves • Formato dos bicos identificam o tipo de alimento para cada ave: Anatídeos: patos, gansos, marrecos adaptados para nadar e ingerir presas aquáticas. Manejo de aves • Fringilídeos: bico curto e pequeno, adaptados a sementes, capins e verduras. Curió, coleiro, canário Manejo de aves • Psitacídeos: periquitos, papagaios e araras adaptados para quebrar cocos e castanhas. Manejo de aves • Ramphastídeos: tucanos - bico desproporcionalmente grandes adaptados a frutas e vegetais. Manejo de aves • Columbriformes: Pombos adaptados a sementes e frutas. Habito alimentar • Frugívoros: Alimentam-se de frutos e frutas. Ex: sanhaçu, saíras, sabiás, etc. • Granívoros: Alimentam-se de grãos e sementes tais como arroz, capim, alpiste, milho, etc. Ex: coleiros, pombas, rolinhas, canários, bico-de-lacre, etc. • Insetívoros: Alimentam-se de insetos que capturam em voo ou no solo. Ex: bem-te-vi, suiriri, andorinhas, bacuraus, etc. Habito alimentar • Nectarívoros: Sugam o néctar das flores. Ex.: beija-flores e cambacicas. • Carnívoros: Alimentam-se de carne de animais vivos. São os grandes predadores. Ex: gaviões, falcões e águias. • Piscívoros: Alimentam-se de peixes. Ex.: atobás, garças brancas, martim- pescador, trinta-réis, águia-pescadora, etc. Habito alimentar • Detritívoros ou Necrófagos: Alimentam-se de carne de animais mortos. Realizam a limpeza do ambiente natural. Ex.: urubu-comum e gaivotão. • Onívoros: Tem hábitos generalistas, apresentam alimentação bastante diversificada, podem comer insetos, frutos, grãos, etc. Ex.: gralha, pardal, pombo-doméstico. Manejo nutricional • Alimentos utilizados: Rações peletizadas; Frutas e verduras; Sementes (cuidado com excesso de semente de girassol) Aves carnívoras e insetívoras: camundongos, pintinhos, grilos, tenébrios e etc. • Higienização de gaiolas, bebedouros, comedouros e poleiros Fundamental para evitar doenças na criação, em aves ornamentais, as mais comuns estão relacionadas a falta de higiene dos utensílios utilizados, podendo ser de origem bacteriana, fúngica, viral ou parasitária. Limpeza diária ou frequência mínima – sabão neutro, amônia quartenária,... • Poleiros Natureza variações de galhos, em viveiros, seguir esse padrão Umedecer antes limpar Não estar acima dos comedouros e bebedouros para evitar contaminação Viveiro • Bebedouros: Bloqueia a entrada dos raios ultra violeta Cantos arredondados que dificultam o acúmulo de sujeira Possui graduação ascendente - possibilita saber exatamente quantos ml estamos colocando (adm de medicamento) • Comedouros: Vários para o fornecimento dos variados tipos de alimento Viveiro Cuidado com o tipo de material fornecido – Psitacídeos de aço, risco de ingestão caso o material utilizado for de plástico • Ninho Fornecimento de matéria prima para a confecção • Reprodução Primavera – maior oferta de alimento, cantoria e maior luminosidade Pássaros de cativeiro, observamos algumas alterações comportamentais: – maior necessidade alimentar – aumento significativo do canto – posturas de acasalamento • A MUDA Todas as espécies de aves, uma vez por ano passam por uma fase Ocorre entre Outono e Inverto A MUDA é gradual, as penas vão caindo e novas vão surgindo Duração de 6 a 8 semanas Normal a ave diminuir a ingestão de alimentos - suplementar Atenção: – Mais de 1 muda no ano – Durar mais de 10 semanas – Aparecimento da pele da ave • Auto Mutilação Processo mecânico das aves arrancarem as penas • Causas Deficiência nutricional Estresse Alergias Ectoparasitas (sarna, piolhos) • Prevenção Alimentação adequada Evitar mudanças de habitat Produtos químicos Higienização adequada • Consequências Lesão profunda da pele Contaminação local Óbito • Corte das penas das asas: Não fugir Não se machuque no interior da residência Evitar que consiga voar longas distâncias e não incapacitá-lo completamente ao voo Tesoura com ponta arredondada; Deixar duas penas distais (na ponta da asa) - estéticas e proteção contra atrito na gaiola e traumas; Após o corte é preciso avaliar a capacidade de voo; Não cortar penas em crescimento - forte irrigação. • Aparamento das unhas: Apenas onde não haja irrigação A pontas aparadas podem ser arredondadas com uma lixa • Aparamento do Bico – caso seja necessário Arredondamento do bico com lixa • Atenção: cuidado com fraturas • Causas: Doença infecciosas, Doença hepática, Desequilíbrio nutricional Falta de cuidados. • Estimule o desgaste do bico: Pedras minerais Brinquedos Planejamento de uma criação • Levar em consideração: Tipo de ave; Finalidade da criação; Tipo de mercado disponível; A demanda do produto para a área a ser implantada; Local de compra de insumos ( ração, sementes, frutas, gaiolas); O transporte das aves; A capacidade de produção da unidade planejada. Sistema de criação • Instalação: Proteção contra o tempo; Ventilação adequada; Fornecer as necessidades básicas das aves; Promover o bem estar animal; Local tranquilo Granja de aves • Galpão As edificações devem ser posicionadas com seu eixo maior em relação à linha Leste-Oeste Granja de aves • Laterais Muretas Tela Cortinas • Piso sanidade, manejo e conforto térmico • Aquecedores • Ventiladores Granja de aves • Comedouros Evitar desperdício • Bebedouros Evitar vazamento • Cama – maravalha • Temperatura • Umidade • Densidade Granja de aves • Qualidade dos pintos: Optar por incubatórios idôneos Ativos, Olhos brilhantes, Umbigo bem cicatrizado, Tamanho e cor uniformes Canelas brilhantes e lustrosas, livres de deformidades. A plumagem deve ser seca e macia, Sem emplastamento na cloaca Granja de aves • Montar círculos, campânulas ou aquecedores, testando seu funcionamento Granja de aves • Densidade: diminuir a cada 3 dias 1 ao 3ª dia – 50 a 70 pintos m² 7 ao 9º dia – 30 a 50 pintos m² 20 dias – 10 pintos m² • Temperatura 1º dia: 32C 28dias: 22C Granja de aves • Debicagem: poedeiras 2 debicagens entre: 7 e 10º dia e 10 e 12º semana Evitar ou reduzir o canibalismo Minimizar efeito de hierarquia no lote Granja de aves • Fase final da produção: Galpão deve ser preparado para a recepção de novas aves Retirar restos de ração nos comedouros e água dos bebedouros; Retirar equipamentos removíveis, promovendo completa lavagem e desinfecção destes; Retirar a cama ou esterco, ensacar e isolar da área da granja; Varrer pisos, gaiolas, telas e estrutura do telhado; Granja de aves Passar vassoura de fogo Repor os equipamentos após a secagem do galpão; Lavar os reservatórios de água; Promover uma limpeza dos arredores do galpão; Programar um vazio sanitário por um período mínimo de 15 dias; Para a criação em gaiolas, lavar todo o equipamento e fazer os reparos necessários. Granja de aves • Sistema de criação de corte Abate a partir de de 1 kg Entre 25 e 45 dias Melhoria genética/ conversão alimentar Granja de aves • Sistema de criação de poedeiras 3º Fase - Produção: de 18 a 76 semanas de idade, depois vai para o comercio de carnes Vacinação • Principais enfermidades de frangos de corte, passíveis de serem prevenidas por meio da vacinação são: Doença de Marek. Doença de Gumboro. Varíola aviária. Bronquite infecciosa das galinhas. Doença de Newcastle. Coccidiose. Vacinação • Massa Na agua Nebulização • Individual Ocular Nasal Membrana da asa Injetável (intramuscular ou subcutânea) • Criação de aves ornamentais, vai depender: Da espécie Se precisa de lago Se fica em viveiro Se é pássaro
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