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CANCER DE PULMAO

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Curso de medicina
Centro de ciências da saúde
Universidade Federal de Santa Maria
 
Monitor Neomir Fabris
Câncer de Pulmão
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Câncer de Pulmão
CA de pulmão se aplica a neoplasias malignas que se originam do epitélio respiratório;
O carcinoma broncogênico - 90% das neoplasias malignas de pulmão.
Este Tu habitualmente é dividido em 2 grupos:
Ca broncogênico de peq cél e os
Ca broncogênicos NÃO-PEQUENAS células.
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Tu BRONCOGENICO originário: 
- Cél do epitélio brônquico, 
 Bronquiolar ou 
 Alveolar.
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Câncer de Pulmão
Ca broncogênico de peq cél; 
Ca broncogênicos não-pequenas céls:
1- carcinoma epidermóide
2- adenocarcinoma 
3- carcinoma de grandes células anaplásico 
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Câncer de Pulmão 
 Uma das grandes missões do patologistas é a diferenciação: 
 	 tumores de peq cél 
			 X
 não-peq células 
uma vez q a terapêutica e o prognostico diferem significativamente. 
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Câncer de Pulmão
Epidemiologia do CA broncogênico 
90% das neopl malignas de pulm;
Ca mais comum e de maior mortalidade no mundo
Sobrevida em 5 anos deste Ca: desapontadora.
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Câncer de Pulmão
Etiologia Ca broncogênico
Ppl fat de risco: TABAGISMO
Nos indivíduos q param d fumar existe uma redução significativa do risco somente após cerca de 15-20 anos.
O risco realmente torna-se bem menor, mas ainda um pouco maior q da pop que nunca fumou.
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	CARCINOMA NÃO-PEQ CÉLS DO TIPO ESCAMOSO
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Câncer de Pulmão
Carcinoma não-peq céls do tipo ESCAMOSO
Levantamento recente, realizado pelo Ministério da Saúde, demonstrou o tipo escamoso, no BRASIL, é o responsável por 2/3 dos casos das neoplasias pulm, sendo o ppl subtipo histológico em nosso meio.
É o mais comum entre os homens fumantes
Tem geralmente localização central ou proximal 
 Apresenta-se como tumoração brônquica exofítica, 
melhor visualizada à fibrobroncoscopia.
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Câncer de Pulmão
Apresentação clínica
Mtos pctes com carcinoma broncogênico não procuram assistência medica até o surgimento dos sintomas.
Ppais apresentações clinicas do Ca broncogênico:
Assint c/ nódulo no Rx tórax: 15%
Sintomas do Tu – tosse: 75%
Sintomas do Tu – hemoptise: 35%
Invasão intratorácica – dor torácica: 30%
Invasão intratorácica – dispnéia: 40%
Metástase à Distância – dor óssea, cefaléia, déf neur focal: 30%
Síndrome Paraneoplásica – 10%.
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Câncer de Pulmão
Apresentação clínica
A presença de derrame pleural pode ou não significar comprometimento pleural pelo tumor:
Algumas causas: obstr linf e hipoalbuminemia 
Derrame pleural maligno é o mais comum, apresentando-se como derrames de moderado a grandes volumes e q reacumulam rapidamente após toracocentese (o liq pleural é um exsudato com predominância linfocítica). 
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Câncer de Pulmão
Complicações Locais
As ppais complicações locais do carcinoma broncogênico são:
Derrame pleural
Cavitação
Atelectasia
Pneumonia pós-obstrutiva
O Tu q mais cavita é o escamoso;
Atelectais é decorrente da compressão de um brônquio lobar ou ppal.
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Câncer de Pulmão
Doença Metastática
Locais mais acometidos:
Fígado
Cérebro
Ossos
Adrenais
O baqueteamente digital pode ser um sinal clínico importante.
Representa a Síndrome paraneoplásica mais freqüentemente encontrada no carcinoma escamoso.
conjunto de disturbios ocasio-
nados pelo tumor
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Câncer de Pulmão 
Diagnóstico
Rx tórax - tabagistas 
Pode fzr Dx em fase assint
Citologia do escarro 
sensibilidade de 60-70% p tumores de localização central, 
revelando-se um exame de bxa acurácia para os tumores mais periféricos.
Se POSITIVO, confirma o Dx!
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Câncer de Pulmão 
Dx Histopatológico
Tecido para análise:
Bx brônquica ou transbrônquica 
através de fibrobroncoscopia (sensib 70-80% p nódulo central > 2cm).
Bx transtorácica por agulha guiada por TC 
(s 95% p nódulo periférico > 2cm).
 
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Câncer de Pulmão 
 Uma das grandes missões do patologistas é a diferenciação: 
 	 tumores de peq cél 
			 X
 não-peq células 
uma vez q a terapêutica e o prognostico diferem significativamente. 
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Câncer de Pulmão 
Estadiamento
Fisiológico – determina a operabilidade do tumor, ou seja, o pcte agüenta ou não o procedimento cirúrgico? 
Anatômico – determina a ressecabilidade do tumor, ou seja, o tumor pode ou não ser totalmente removido pela cirurgia?
(condição cardiopulm 
tem importancia fundamental)
Determina a localização do tumor e nos guia 
p a forma de terapêutica a ser empregada
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Câncer de Pulmão
Estadiamento
Ca n-peq céls => Estadiados de acordo com classificação TNM;
Ca peq céls => não utilizado o TNM; estágios - limitado x avançado.
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Câncer de Pulmão
Procedimentos Gerais de Estadiamento
Todo pct com Ca de pulm deve ter sua anamnese bem feita, assim como seu exame físico.
Exames empregados p estadiamento:
Fibrobroncoscopia
TC tórax (com extensão p andar sup do abd – Fígado e supra-renais!)
Mediastinoscopia com Bx de linfonodos 
TC crânio
Cintilo óssea
Aspirado de MO
(indicado em tds os casos do Ca 
não-peq cél qdo há aumento dos 
linfonodos na TC de torax)
Sint neurol (inclusive cefaléia) 
ou D localmente avançada
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Câncer de Pulmão
Qdo um tumos é RRESSECÁVEL?
	
	
I
Qdo ele nvade estruturas a 
ponto de impedir a sua retirada total 
durante a cirurgia.
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Câncer de Pulmão
Diagnóstico por Imagem
Embora os carcinomas de pulmão possam se apresentar como NPS, 
Maioria (80%) constituída por lesões endobrônquicas centrais q se manifestam inicialmente por 
		1 - atelectasia 
				ou 
					2 - pnm obstrutiva.
90% = Ca Bronco-
gênicos
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Revisão
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Revisão
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Revisão
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Nódulo Pulm Solitário
Malignidade:
	> 50 anos
	Hist tabagismo
	d>2cm
	cresc ou surgim/ nos últimos 2 anos
NPS
Rx: nódulo 1/3 médio pulm D
TCAR: d = 12mm, margens espiculadas, 
Segm sup do LID
Bx agulha transtorácica = adenocarcinoma
NPS – TCAR
Sugerem malignidade:
	1- calcificação excêntrica ou salpicada
	2- borda irregular, espiculada, rabo de cometa
	3- reforço do contraste na TC
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Padrões Benign de
Calcif de um NPS:
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Gordura em hamartoma pulm
TCAR s/ contr LIE
Àrea com densidade
de gordura (hamartoma)
Sugere benignidade
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TCAR contraste NPS maligno
Mulher 62a 
 contorno lobulado
Captação positiva de 50 H após adm contraste
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TCAR: achados sugest benig 
Margens lisas
Calcificação pipocada
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Carcinoma Escamoso
fumante, 58a, hemopt
Rx: massa hilo E + atelectasia LSE
TC contrast: massa hilo E ocluindo o bronquio do LSE
 com um componente endobronquico.
 broncogr de muco no pulm atelect.
Normal
1- Opacidade difusa LSE
2- Botao aortico tem sua 
silhueta indefinidade
4- Estreitamento da caixa costal pela perda de V
5- Perda de V do Pulm E
6- Hemicúpula diafragmática E elevada
?
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Tu do Sulco Superior (Pancoast);
 Homem 56a, dores ombro E e dorso;
 Opacidade apical E;
Bx = Ca epidermóide
TU DE PANCOAST
(sulco sup do pulm)
Síndrome Pancoast-Tobias
 Causa: envolvim/ raízes C8 e T1 pela extensao tumoral ápice pulm
 Dor ombro e/ou escápula ipsilateral
 Dor distribuição nervo ulnar
 Destruição radiologica da prim e seg costelas é comumente obs
 Subtipo hist + f => Ca epidermoide (52% dos casos)
?
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Caso Clínico
JIDS, masculino, 53 anos, branco, natural e procedente de Julio de Castilhos, agricultor (lavoura de fumo), casado.
Q.P.: Pesquisa etiológica de “mancha no pulmão” [sic], paciente foi internado para realização de mediastinoscopia com Bx de linfonodos (indicado em tds os casos do Ca não-peq céls qdo há aumento dos linfonodos na TC de tórax).
HDA: Paciente tabagista 138 maços/anos, previamente hígido [sic]. Refere ter inciado, há mais ou menos 6 meses, tosse sem expectoração (sem mudança do padrão da tosse matinal relacionada ao tabaco que ele já tinha há mais de 10 anos, porém em maior freqüência). Também relatou nesse mesmo período dispnéia aos médios esforços e 1 episódio de hemoptise. Realizou, na cidade de origem, radiograma de tórax que evidenciou
opacidade em lobo inferior direito(LID), e foi encaminhado ao HUSM para esclarecimento e manejo de tal lesão. Paciente parou de fumar há cerca de 1 mês. Nega febre, perda ponderal, dor torácica, anorexia, astenia, dispnéia paroxística noturna, edema de membros inferiores, bem como quaisquer alterações intestinais ou urinárias. Nega medicações de uso contínuo.
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Caso Clínico
HSocial: Paciente ex-tabagista , parou de fumar há mais ou menos 1 mês, fumava cerca de 15 palheiros por dia desde os 16 anos até os 53 anos (138 maços/ano). Também esteve exposto em casa ao fumo passivo quando criança, pai era tabagista pesado. Nega etilismo.
HPP: Nega HAS, DM , realizações de cirurgias ou internações hospitalares prévias. Nega medicação de uso contínuo.
HF: Paciente perdeu contato com a família, não sabe relatar sobre história dos pais e irmãos. Filhos saudáveis
H Fisiológica: Desenvolvimento neuropsicomotor adequado, nega infeccções importantes na infância, não soube relatar quanto a vacinação na ionfância.
Exame Físico
BEG, LOC, MUCAA. Sem linfonodomegalia palpável em cadeias cervicais anteriores e posteriores, submandibular, supra e infra-clavicular, axilar e inguinal. Afebril.
Ap. Cv.: BNF, ritmo regular, sem sopros FC:72 bpm
Ap. Rs: MV abolido em 1/3 inferior do hemitórax direiro e macicez à percussão, sem ruídos adventícios. Eupnéico
Abdome: globoso, sem OMG, RHA positivos.
MMII: pulso amplos e simétricos,sem edema.
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Caso Clínico
Há 4 meses realizou :
TC de tórax evidenciando lesão expansiva em LID com impregnação heterogênea pelo contraste, medindo 4,8X4,0 cm, que determina oclusão brônquica e atelectasia de pirâmide basal direita, linfonodomegalias em hilopulmonar direito, sem lenfonodomegalia mediastinal. Além exame sugestivo de enfisema pulmonar do tipo centroacinar.
FIBROBRONCOSCOPIA que demonstrou lesão vegetante, friável e sangrante em brônquio intermediário obstruindo 50% da luz brônquica. Biópsia da lesão demonstrou Ca do tipo não pequenas células, provável Ca escamoso.
Cintilografia óssea normal.
Ecocardiograma sem particularidades.
Espirometria evidenciou capacidade vital forçada no limite e distúrbio ventilatório obstrutivo leve.
TC de crânio normal.
TC de abdome superior, lesão hepática hipodensa de 0,7 cm de diâmetro de provável natureza cística.
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Caso Clínico
Paciente foi internado há cerca de 10 dias , e há 1 semana realizou mediastinoscopia. 
Raio-X de toráx realizado durante a internação evidenciava: 
	- Derrame pleural D;
	- Atelectasia de LID; 
	- Opacidade hilar à D. 
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Bibliografia
Síndrome paraneoplasica representa um conjunto de disturbios ocasionados pelo tumor, não tendo relação com sua presença fisica nem com suas metastases. Estas manifest mtas vzs ocorrem antes da detecção clinica e lab do carc broncog. O Ca de peq cels é o subtipo mais f relacionado com as diversas síndromes.

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