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DADOS DE PESQUISAS MILKPOINT Exteriorização da última costela esquerda; Presença de massa ocupando o flanco esquerdo, impedindo a formação adequada do vazio ruminal; "Ping" metálico percebido mais nitidamente durante a percussão entre as últimas 3 costelas esquerdas. DESLOCAMENTO DE ABOMASO À ESQUERDA NO PERÍODO PÓS-PARTO DOENÇA ONDE O ABOMASO É DESLOCADO DE SUA POSIÇÃO NORMAL NO ASSOALHO ABDOMINAL. GERALMENTE PODE ACOMETER AS VACAS LEITEIRAS NAS PRIMEIRAS 2 SEMANAS PÓS-PARTO, SENDO RESPONSÁVEL POR 80-90% DE TODOS OS DESLOCAMENTOS. SUA INCIDÊNCIA ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADA A PARTOS DISTÓCICOS E A OCORRÊNCIA DE OUTRAS DOENÇAS COMO RETENÇÃO DE PLACENTA, METRITE, HIPOCALCEMIA E MASTITE , QUE CURSAM COM REDUÇÃO DO CONSUMO DE MATÉRIA SECA E ACETONEMIA. Existem diferente métodos para correção do problema, com o objetivo comum de restaurar a motilidade do abomaso o suficiente para permitir a expulsão do gás e retorno espontâneo do órgão para sua posição fisiológica. Dentre esses, apesar de mais caras, as técnicas cirúrgicas como a omentopexia no lado direito são mais utilizadas visando acelerar a melhora clínica do animal. "Dados de pesquisa sugerem também que a cetose subclínica é um fator predisponente para o deslocamento de abomaso, e consequentemente, prevenindo-se a cetose subclínica pode-se reduzir a ocorrência do deslocamento." Com a saída do bezerro o útero diminui de tamanho e, como o rúmen está vazio devido a redução de CMS que o animal apresenta, o abomaso possui muito espaço para girar dentro da cavidade peritoneal. Problemas com as dietas aniônicas no pré- parto podem afetar negativamente a ativação do PTH e a adequada reabsorção de cálcio dos ossos. A vaca com pouco estoque sanguíneo de cálcio acaba gastando o mesmo para a produção de colostro e contrações do parto, sendo que não sobram reservas para promover o tônus da musculatura lisa do abomaso, incrementando o acúmulo de gases. EFEITO FISIOLÓGICO DA DIETA A redução do consumo de fibra efetiva promove diminuição da ruminação e acúmulo de gases no abomaso, favorecendo a mudança de posição. Por isso, as dietas pós-parto não devem possuir alta inclusão de concentrado. TRATAMENTO EFEITO FÍSICO DA SAÍDA DO BEZERRO HIPOCALCEMIA SUBCLÍNICA Principais causas Sinais Clínicos Redução súbita do CMS; Prostração; Desidratação; Queda na produção de leite; Diferentes graus de cetose - animal com hálito alterado; Ausência de ruminação e diarreia (em alguns casos). Além disso, o animal apresenta: PREVENÇÃO Bom manejo dietético no pré e pós- parto (evitar ECC>3,5, fornecer alimentos de boa qualidade e adequado espaçamento de cocho); Promover o enchimento ruminal após o parto, sendo a administração de drench via sonda ororruminal indicado para realizar essa função; Prevenir outras doenças e ter atenção aos animais que apresentarem partos distócicos, pois estes podem predispor a patologia; Cuidado com as reincidências, que são comuns mesmo após a correção do quadro. Para reduzir a incidência da doença é importante adotar medidas que visem: "O deslocamento de abomaso causa perdas econômicas significativas advindas dos custos de tratamento, descarte do leite, redução na produção de leite e aumento do descarte involuntário. Na lactação em que há a ocorrência do deslocamento de abomaso as perdas podem alcançar de R$ 400,00 a R$ 800,00, dependendo da técnica utilizada para correção do problema." observou-se em alguns trabalhos que o problema possui uma moderada herdabilidade (24 a 28%), ou seja, o deslocamento de abomaso pode ser reduzido pela seleção genética. Deslocamento de abomaso à direta; Torção abomasal (sinais de cólica e presença de diarreia com sangue, ou melena). Atenção aos diagnósticos diferenciais:
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