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Morfologia bacteriana / Coloração de Gram / Mecanismos patogênicos bacterianos

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1 
Morfologia bacteriana 
INTRODUÇÃO 
A célula procariota possui as seguintes 
características: 
 DNA não evolvido por membrana. 
 Cromossomo circular. 
 Ausência de organelas. 
 Parede celular. 
 Sofrem fissão binária. 
Archea são seres unicelulares semelhantes a 
eucariontes. São procariontes com a presença de 
uma parede celular sem peptideoglicano e 
capazes de sobreviverem a situações extremas. 
Em relação a taxonomia, a partir do gênero se 
escreve em itálico ou sublinhado. Exemplo: 
Escherichia coli, em que o primeiro nome é o 
gênero escrito com inicial maiúscula e o segundo 
a família escrito em minúsculo. 
FORMA E ARRANJO DAS BACTÉRIAS 
As bactérias podem se organizar de várias 
maneiras de acordo com suas formas. 
DIPLOCOCOS 
Se apresentam como duas células esféricas. 
 
ESTREPTOCOCOS 
São três ou mais cocos juntos formando uma 
“minhoca”. 
 
TÉTRADES 
São 4 cocos juntos formando um aspecto 
quadrangular. 
 
SARCINAS 
São 8 cocos. Uma tétrade em cima de outra. 
 
ESTAFILOCOCOS 
Os cocos em um formato não bem definido. Se 
assemelham a cachos de uva. 
 
BACILO ÚNICO 
Assume uma forma de bastão. 
 
DIPLOBACILOS 
 
2 
Dois bacilos juntos. 
 
ESTREPTOBACILOS 
Três ou mais bacilos juntos formando uma 
“minhoca”. 
 
COCOBACILOS 
Possui uma forma intermediária entre cocos e 
bacilos. 
 
VIBRIÃO 
Possui um formato de bastão curvo, parecido com 
uma vírgula. 
 
ESPIRILO 
Possui forma de espiral. 
Mais rígidos. Mais espessos. 
 
ESPIROQUETA 
Possui forma de espiral. Mais flexível. Mais fino. 
 
COMPONENTES DA CÉLULA 
BACTERIANA 
 Cápsula. 
 Parede celular. 
 Membrana celular. 
 Ribossomos no citoplasma. 
 DNA disperso no citoplasma. 
 Inclusões citoplasmáticas. 
 DNA plasmidial. 
 Fímbrias. 
 Flagelos. 
 Pilos. 
GLICOCÁLICE 
O glicocálice é um revestimento de carboidrato na 
célula. 
Pode ser formado por polissacarídeos, 
polipeptídeos ou ambos. 
Está por fora da parede celular. 
Quando o glicocálice está organizado e bem 
aderido à parede celular, chama-se de 
CÁPSULA. 
A cápsula é um fator de virulência, pois impede 
que a bactéria sofra fagocitose. 
 
3 
Quando o glicocálice está desorganizado e 
fracamente aderido à parede celular, chama-se de 
CAMADA VISCOSA. 
PAREDE CELULAR 
A parede celular das bactérias é classificada de 
acordo com sua coloração de Gram. 
GRAM POSITIVA 
Formada por uma camada bastante espessa de 
peptideoglicanos (carboidratos + peptídeos) 
ligados entre si por ácido teicoico. 
Esses peptideoglicanos são ligados a membrana 
plasmática por ácido lipoteicoico. 
 
GRAM NEGATIVA 
Formada por uma membrana externa. 
Uma camada mais fina de peptideoglicano. 
Não tem ácido teicoico e lipoteicoico. 
Em sua estrutura há lipopolissacarídeos que 
podem funcionar como fator de virulência. 
Possuem o perisplasma, um espaço entre a 
membrana externa e a membrana celular que 
contém enzimas (betalactamases), as quais 
conferem resistência bacteriana. 
 
FLAGELOS 
Auxiliam na locomoção. 
 
FÍMBRIAS 
Estão envolvidas com o processo de reprodução 
celular e com a fixação da bactéria a células 
hospedeiras. 
 
FILAMENTOS AXIAIS 
Os filamentos axiais formam um espiral ao redor 
da bactéria e auxiliam sua movimentação em 
ambientes viscosos. 
 
ENDÓSPORO 
Garante a sobrevivência da bactéria em situações 
extremas. 
COLORAÇÃO DE GRAM 
1. Aplicação do cristal de violeta (roxo). Se 
fixa na camada de peptidoglicano. 
 
4 
2. Aplicação de iodo (lugol) que auxilia a 
fixação. 
3. Lavagem com álcool. Nas gram negativas, 
o álcool desmancha a membrana externa e 
tira o cristal de violeta. 
4. Aplica-se safranina (vermelho) que é o 
contracorante, que não cora as gram 
positivas. 
As gram positivas ficam azuis/roxas. 
As gram negativas ficam vermelho/rosa. 
 
MECANISMOS PATOGÊNICOS 
A bactéria possui adesina (ligante) reconhecida 
por célula hospedeira. 
A bactéria pode fazer o biofilme. O biofilme é 
uma colônica de bactérias unidas por uma camada 
de polissacarídeos e podem se fixar em tecidos 
humanos ou em objetos plásticos, como por 
exemplo, em cateteres. 
A bactéria também pode liberar um superantígeno 
na região externa dos receptores das células T e 
de MHC-II. 
 
Os superantígenos podem ativar os linfócitos T, 
resultando em uma tempestade de citocinas, 
podendo causar resposta semelhante à de 
autoimunidade. Os linfócitos T ativados podem 
ser levados à morte devido ao estímulo de 
superantígenos. 
Geralmente as bactérias gram positivas geram 
EXOTOXINAS em seu metabolismo, que 
podem causar efeitos sistêmicos. 
As ENDOTOXINAS são a porção lipídica dos 
lipossacarídeos da membrana externa das 
bactérias gram negativas. São liberadas quando a 
bactéria morre e acontece a lise da parede celular.

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