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Questões sobre o capítulo 1 de As Perguntas da Vida

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Questões sobre o capítulo 1 de As Perguntas da Vida
1)Comente a relação entre a consciência da própria finitude e o despertar do
pensamento.
Todos possuímos apenas uma certeza na vida, a que iremos morrer. Tal questão sobre nossa finitude nos faz despertar várias ideologias que estão intimamente ligadas ao nosso conhecimento inato. Nós humanos nos diferenciamos nestes ínterim porque possuímos conhecimento da própria morte, sabemos que vamos morrer e é aí que damos sentido à vida já que as demais determinadas espécies em seu instinto natural só sobrevivem e não podem ter a capacidade de compreender que a qualquer momento poderá morrer.
2) Porque o autor considera que apenas os homens são “mortais”?
O autor dá vários exemplos e explica o porquê de que só os homens são mortais, ele explica que os deuses independentemente da religião são infindos, que mesmo que queiram morrer podem acabar ressurgindo e até mesmo passar por uma metamorfose e se transformando. O autor evidencia tal fato também, que Deus se fez homem e viveu entre nós, viveu diante dos homens e em semelhança a eles, e depois de ter morrido veio a ressuscitar.
3) Platão afirma que filosofar é “preparar-se para morrer”. O que ele quer dizer
com isso?
Segundo Platão, é discutir a ideia de morte na filosofia, compreender os limites que todo ser vivo possui. quando uma pessoa começa a filosofar ela começa a compreender os limites. Morrer é um limite que todo ser vivo possui, filosofar, no entanto, é preparar-se para o fim, ou seja, morrer.
4) Por que a morte é absolutamente pessoal e intransferível?
A morte é um fardo que carregamos a partir do nascimento, é a única certeza que temos na vida, que a qualquer momento podemos morrer. A morte possui sua particularidade e é intrasferível, de tal modo que, cada qual possui seu momento de morrer, sua causa específica, e que não pode ser alterada. No texto o autor dá até o exemplo onde a deusa Alceste se oferece a Hades como sacrifício no lugar de seu marido egoísta Admeto, que mesmo assim não pôde escapar de seu destino, a morte.
5) Porque o autor afirma que todas as religiões servem para dar sentido à morte, e
que se não existisse a morte não existiria deuses?
Porque em sua maioria, as religiões se baseiam em uma jornada que acabará com o começo, meio e mais do que certo o fim da vida do indivíduo. Seja cristão, protestante, islâmico, até mesmo ateu, ambas explicam que houve um início e que haverá um fim tendo cada uma delas suas particularidades, dogmas e exemplificações científicas para tais. Desse modo cada qual também possui uma forma de ter seu "Deus" e ter seu fim, no caso das religiões, temos: Jesus Cristo, Maomé, as divindades da Índia, que por sua vez possuem seu jeito de mostrar que teremos um fim, seja indo para a vida eterna, reencarnando para os espiritas e até mesmo para os ateus, o fim, que é apenas o fato em que tudo acabará com o fim de nossa existência.
6) Que comentários o autor faz sobre a “eterna bem-aventurança” prometida pelas
religiões? E porque a vida após a morte nos impediria de mantermos nossa
mesma personalidade?
O autor explica o fato de que mesmo sabendo que teremos a certeza do fim, sendo espíritos estaríamos mortos também, parafraseando o autor: "não mais como um corpo que fala e anda, cercado de gente como a gente, não entre os espíritos...por mais fanáticos que seja ser espírito. os espíritos também estão mortos, também tiveram que padecer a morte estranha e horrível, ainda a padecem".
7) Porque Epicuro afirma que não precisamos temer a morte?
Para Epicuro, sua filosofia tinha como objetivo obter para a vida, através dos sentidos, o máximo possível de satisfação afastando toda e qualquer forma de sofrimento. Para ele, a aquisição do saber e a limitação dos desejos físicos instáveis por natureza, são instrumentos essências para se libertar do sofrimento, a finalidade da vida é a busca da felicidade, obtida a se garantir ataraxia, ou seja, a "ausência de distúrbios", A tranquilidade da alma.
8) Quais os comentários do autor sobre os versos de Lucrécio, citados na página 23?
O autor nos mostra o quão somos passageiros e insignificantes diante do tempo, que somos meros passageiros, "preocupar-nos com os anos e os séculos em que já não estaremos entre os vivos é tão infundado quanto preocupar-nos com os anos e os séculos em que ainda não tínhamos vindo ao mundo".
Nós somos tão insignificantes que nossa presença passa despercebida em comparação a todo tempo em que tudo já existe, "Nem antes nos doeu não estar nem é razoável supor que depois vá nos doer nossa ausência definitiva".
9) A partir da leitura deste texto, comente a seguinte frase de Spinoza: “Um homem
livre em nada pensa menos do que na morte e sua sabedoria não é uma
meditação da morte, mas da vida”.
O que Espinoza quer dizer é, um homem sábio e livro, medita não sobre a morte, mas sim, sobre a vida, no entanto o pensamento da angústia que a morte nos traz que dá o ponta pé inicial pra tal meditação. "É que a morte não há nada de positivo a ser pensado." Sendo assim, mesmo com todo rótulo que há sobre a morte não nos prejudica já que nada podemos fazer já que esse fardo nos é inevitável.

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