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Febre Reumática docx

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Marcel� Cavalcant�
Febr� Reumátic�
Complicação não supurativa tardia de uma faringoamigdalite causada pelo estreptococo beta
hemolítico tipo A
Decorre da resposta imune tardia em populações geneticamente predispostas
Afeta principalmente crianças e adultos jovens
A manifestação mais temida é a cardite, responsável pelas sequelas crônicas, muitas vezes
incapacitantes.
Sequelas: valvulopatias
Doença reumática crônica
30% das cirurgias cardíacas em adultos e de até 90% das cirurgias cardíacas em crianças
Principal causa de avc em adultos jovens
Prevalente em países pouco desenvolvidos
Frequentemente associada a mas condições de vida
Fatores de risco
Pobreza, más condições demoradia, ambientes com aglomerações, acesso limitado a assistência
médica
Fator de risco para cardiopatia reumática: episódios recorrentes de febre reumá´tica
Fisiopatologia
As alterações encontradas são decorrentes de resposta autoimune cruzada na qual anticorpos
produzidos contra constituintes da bacteria causam danos no SNC coração, sistema nervoso
central e
Mal estar geral, vômitos, febre elevada, hiperemia e edema de orofaringe bem como petequias e
exsudato purulento além de gânglios cervicais palpáveis e dolorosos
Antígenos estreptocócicos -> características genéticas do hospedeiro
Normal (97%) – resposta imune normal
Peculiar (3%) – resposta imune anormal
Complicação não supurativa (febre reumática)
Resposta predominante humoral (Helper 2) – geralmente na fase aguda sintomática, artrite, coreia,
eritema marginum, no primeiro surto não leva a alterações valvares
Diagnóstico
- Critérios de Jones modificados
Considera apenas poliartrite em populações de baixo risco. Já em populações de médio ou alto
risco, considera-se a monoartralgia
Marcel� Cavalcant�
Para o diagnostico precisamos de 2 maiores ou 2 menores e um menor ou 3 menores em caso
Critérios maiores
Artrite
Nódulos subcutâneos (moles, moveis, em articulações)
Coreia de sydehun – sozinha já confirma o diagnóstico
Manifestações da febre reumática
A forma mais comum é uma doença febril aguda
com manifestações articulares e cardite
Tratamento
A primeira medida terapêutica é a erradicação do
agente infeccioso deflagrador – penicilina
benzatina IM 1.200000U para crianças com peso
maior que 20kg; 600.000 U para crianças com peso
até 20kg
Artrite
Manifestação mais comum
Poliartrite migratória assimétrica somatória de grandes articulações
Tratamento – AINES 7 a 10 dias
Corticoesteroides não são indicados
Coreia de Sydenhan
Tratamento com sintomáticos anticonvulsivantes (haloperidol, carbamazepina
Eritema marginatum – autolimitados
Nódulos subcutâneos: são marcadores de cardite grave mas são autolimitados
Cardite: manifestação mais grave – seuquelas e óbitos
Aparecimento precoce
Insuficiência mitral e aórtica posteriormente
Tratamento
● Controle da IC
● Controle do processo inflamatório
● Cardite moderada a grave – corticoesteroide
● Cardite leve – recomendações controversas
● Não usar antiinflamatorios, usar AINE, CE em dises e duração menores
● Cortite refrataria – metilprednisolona em pulsoterapia – 30mg/Kg/dia

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