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Câncer de próstata

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Urologia 
Morgana Fernandes 
 A próstata é dividida em zonas e a 
periférica é a mais acometida pelo câncer, 
mais de 95% 
É o segundo câncer mais diagnosticado em 
homens e representa 15% de todos os 
canceres. 
Fatores de risco 
➢ Idade 
➢ História familiar 
➢ Raça negra 
➢ Uma grande variedade de fatores 
exógenos/ambientais tem sido 
discutidos como associados ao risco 
de desenvolver CaP, como 
alimentação, síndrome metabólica, 
diabetes, obesidade, porém sem 
comprovação. 
A maioria dos casos ocorrem na periférica. 
A localização facilita a percepção pelo 
exame de toque. 
A maioria dos sintomas são assintomáticas 
e as manifestações só começam nas fases 
mais tardias. 
Etiologia 
➢ Genética 
A história familiar e a origem 
familiar e ética estão associados a 
um aumento da incidência da CaP, 
surgindo uma predisposição 
genética. 
 A relação familiar consiste em três 
ou mais parentes afetados ou dois 
parentes CaP precoce. 
Essa hereditariedade verdadeira 
consiste em mais ou menos 9% dos 
casos de Cap. 
Câncer de início precoce: < 55 anos 
Rastreamento 
➢ Realizado em pacientes 
assintomáticos 
➢ PSA e toque retal 
➢ O rastreamento deve ser realizado 
em pacientes entre 50-75 anos. 
➢ A partir de 45 anos para pacientes 
que tenham fatores de risco. 
➢ Paciente com alterações genéticas, 
como no BRC2 – iniciar com 40 anos 
o rastreamento. 
Etiologia 
Mais de 95% - 
Adenocarcinoma 
multifocal. 
 
 
Quadro clínico 
➢ Assintomático 
Alteração de PSA > 4 
Toque retal: nódulo palpável 
➢ Sintomas 
Hematúria 
Diagnóstico 
Baseado em exame digito retal e PSA, mas a 
biopsia é o diagnóstico definitivo. 
➢ Exame do toque 
A maioria das canceres estão na 
zona periférica, portanto pode ser 
detectado no toque se o volume for 
maior que 0,2ml. 
➢ 18% dos casos, o CaP é detectado 
apenas pelo toque suspeito, sem 
elevação do PSA. 
PSA 
➢ Revolução na detecção do Cap 
➢ Glicoproteína da família das 
calicreínas 
➢ Não é câncer específico, pode se 
elevar em casos de HPB, trauma, 
prostatite e ITU. 
➢ Muitos homens podem ter CaP com 
PSA baixo 
Refinamentos do PSA 
Urologia 
Morgana Fernandes 
➢ Fração do PSA livre/total 
o Entre 4-10, pois é a faixa de 
dúvida para pacientes de 
60 anos ou mais, ou na 
entre 2,5 -10 com menos de 
60 anos. 
o Fração > 25% tendencia a 
benignidade 
o Sensibilidade 70% - PSA de 
4-10. 
o Não há uso clínico quando 
PSA é maior que 10 
➢ Densidade do PSA 
o Utilizar com níveis de PSA 
de 2,5-10 
o PSA total/volume da 
próstata medida por USG 
o Valores > 0,15 indicam 
tendência a malignidade 
Valores alterados, devem ser repetidos, 
confirmado a alteração, a indicação é que 
seja realizada biopsia. 
➢ Velocidade de crescimento do PSA 
o > 0,75ng/dl por ano 
➢ PSA doubling time (PSA-DT) 
o Mais importante para o 
seguimento pós-
tratamento. 
Outros testes 
➢ PHI 
➢ 4K score-Test 
o Concebidos para reduzir o 
número de biopsias 
desnecessárias 
o São superiores ao PSA na 
detecção de CaP 
significativo 
o Pouco utilizados no Brasil 
o Elevado custo 
 Imagem 
➢ USGT 
o Baixa acurácia. 
➢ Ressonância multiparamétrica de 
próstata 
o Diagnostica, estadiamento. 
o Vigilância ativa. 
o Alta acurácia na detecção 
de doença extra prostática. 
o Sistema de classificação PI-
RADS; 
➢ Outros: 
o PET-PSMA. 
o PET-RM. 
Biopsia 
Indicação 
o Toque retal alterado. 
o PSA T > 10, repete. 
o Pacientes entre 40-60 anos 
com PSA Total entre 2,5 e 
10 + refinamentos 
alterados. 
o Pacientes > 60 anos com 
PSA Total entre 4-10 + 
refinamentos alterados. 
o PSA T até 2,6 com 
velocidade de crescimento. 
Grau histológico 
Diferenciação: escala de Gleason e escala de 
ISUP. 
 
 
Urologia 
Morgana Fernandes 
 
➢ Estadiamento 
 
 
Tratamento 
➢ Avaliar risco 
o Baixo: vigilância, 
tratamento local, 
prostatectomia radial ou 
radioterapia. 
o Localizado: prostatectomia 
radial ou radioterapia 
o Metastático: 
hormonioterapia e 
tratamento sistêmico. 
Complicações 
➢ Disfunção erétil 
➢ Incontinência urinária 
➢ Estenose de uretra [hematúria 
➢ Retite/cistite actínica 
➢ Recidiva 
Tratamento 
Avaliar: 
➢ Expectativa de vida 
➢ Comorbidades 
➢ Estádio do tumor 
➢ Aceitação do paciente 
Prostatectomia radical é o padrão ouro 
Maior taxa de cura se comparada 
aos outros tratamentos. 
Possibilidade de tratamento 
complementar. 
Até 76 anos – individualizar. 
Pode ser aberta, laparoscópica ou 
robótica. 
Complicações: incontinência e 
disfunção erétil. 
Radioterapia 
➢ Melhor indicação > 75ª e em casos 
de alto risco cirúrgico 
➢ Menor taxa de cura se comparada a 
cirurgia 
➢ Complicações: incontinência e 
disfunção erétil 
Braquiterapia 
➢ Pouco usado no Brasil 
➢ Implantação de sementes 
radioativas na próstata, induzindo a 
necrose. 
HIFU 
➢ Utilização de onda térmica 
➢ Necrose tecidual 
➢ Próstatas menores de 40g 
➢ Não apresenta solida como terapia 
única 
Urologia 
Morgana Fernandes 
➢ Complicações: incontinência e 
disfunção erétil 
 
Hormonioterapia 
➢ Doença avançada 
➢ Castração cirúrgica 
➢ Terapia paliativa 
Inicialmente o CaP é dependente de 
testosterona para crescer.

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