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Evolução histórica e fontes do direito Empresarial

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Evolução histórica do Direito Empresarial
· Idade antiga ou Antiguidade (+/- 4000 a.C – 476d.c)
- Escrita ate a queda do império Romano no ocidente 
- Antiguidade Oriental (egípcios, mesopotâmicos, hebreus)
- Antiguidade Clássica (gregos e romanos)
Nosso sistema é romano-germânico 
· Idade Média (476 d.c – 1453 d.c)
- Tomada de Constantinopla pela turcos otomanos
- alta idade Media
- Feudalismo
- Baixa Idade Média
-Formação as Monarquias Nacionais
· Idade moderna (1453 – 1789) – Termina com a Revolução Francesa
- Expansão Marítimas Europeia 
- Revolução Comercial e Mercantilismo
- Colonialismo Europeu na América
-Renascimento Cultural
-Reforma Protestante e Contrarreforma
-Absolutismo
-Iluminismo
· Idade contemporânea (1789 – até os dias atuais...)
- Revolução industrial (sec. XIX) 
- Independência do Brasil (1822)
- Proclamação da República (1889)
Gladston Mamede (indicação da professora – Empresarialista )
- É possível contar a história da humanidade sob a ótica do comercio e da empresa (da organização dos meios e processos de produção)
- O comercio e o mercado são fenômenos vitais. 
- Promoveu a circulação de recursos necessários para a subsistência mínima + uma existência confortável, vencendo a mera sobrevivência. 
- O homem deixa de ser nômade e passa a ser sedentário, cuidando da sua própria criação de animais para se alimentar. 
- Sabe-se que o comercio nasce pelo escambo, pela troca de necessidade. 
- E posteriormente, surgem as mercadorias primarias de circulação mais fácil (trigo e cevada), e metais, que são usados para permitir a fixação de um preço.
- Isto ficou claro nos mais antigos documentos legais conhecidos (Direito escrito – cuneiforme): leis de Ur-nammu ; Leis de lipt-Ishtar ; Leis de Eshnunna e Leis de Hamurabi , todas da mesopotâmia. 
Evolução Historica do Direito Empresarial/Comercial/Mercantil Idade Média e Moderna 
· O comercio internacional conhece um grande impulso ao final da Idade Média , com a liberação do monopólio árabe sobre o mediterrâneo;
· Ao longo da Idade Moderna, a busca pela mercadoria mais lucrativa levou aos descobrimentos (expansão marítima)
- Surgimento de um direito Comercial:
* Conjunto de normas ágeis que se contrapunham ao formalismo do Direito Canônico;
* Valorizavam os Costumes empresariais
* Redigiram seus próprios estatutos;
* Criavam suas próprias juntas de julgamento para arbitramento de controvérsias entre comerciantes.
* No entanto , não se sabe ao certo se o Direito Comercial é italiano ou francês.
Italia – Direito Consuetudinario Mercantil 
· França – Codificação do Direito Comercial 1673 – sobre o comercio terrestre e em 1681 sobre o comercio marítimo. Duas vertentes no direito comercial – comercio marítimo e comercio terrestre. Normas que seriam a base do Código Comercial em 1808.
· No Direito Frances , havia uma dicotomia entre Direito Civil e Direito Comercial. 
· O foco do Direito Comercial era nos atos de comércio (objetivo), e não no comerciante (subjetivo)
· Como as corporações de oficio (uma espécie de ‘mini sindicatos’ – regulavam o comercio de determinadas atividades) foram extintas pela Revolução Francesa, a própria definição de comerciante se tornava difícil, sendo mais fácil adotar a definição do ato de comércio, a partir de listas elaboradas pelos tribunais de comercio. 
· No brasil, o Codigo Comercial foi promulgado em 1850 ( Lei n° 556) + Regulamento n° 737/1850 (processo comercial) + Regulamento n° 738 (Tribunais de Comercio e processo das quebras (falência));
· Art.19 do Regulamento 737/1850: Considera-se mercancia (atos de comercio)
· Havia um engessamento dos atos de comercio, mas consolidou-se , no Brasil, a divisão entre Direito civil e Direito comercial.
· No entanto, havia a necessidade de se abondonar o critério objetivo (atividade mercantil) e passar para um critério subjetivo (sujeito da atividade mercantil) – empresas 
· Ate 1917 , o Direito Civil brasileiro era regido pelas Ordenações Filipinas do Reino de Portugal, adotadas em 1600
· As Ordenações Filipinas foram revogadas com a edição do Codigo Civil português de 1868
· Em 1916 surge o novo Codigo Civil Brasileiro, mas ainda com a divisão entre Direito Civil e Direito comercial. 
Direito empresarial e Direito comercial
· Trasiçao do Direito Comercial (art.22 da CF) para o Direito Empresarial (CC/02)
· No momento da promulgação do CF, o estudo da disciplina estava a luz do Codigo Comercial de 1850 (CCom/1850)
· CCom/1850 foi baseado na Teoria dos Atos Comerciais (Codigo Napoleonico Comercial de 1808)
· Após a Revolução Industrial, a teoria francesa não conseguiu mais acompanhar a evolução das atividades econômicas. 
· Surge a Teoria da Empresa no Codigo Civil italiano em 1942. 
· O brasil, a partir do Codigo Civil de 2002 passou a adotar a teoria italiana, unificando matéria civil e comercial no mesmo Código. 
· Com o advento do CC/02 a “parte Primeira – do comercio em geral “ do CCom/1850 foi revogada.
· No entanto , a “parte segunda – Do comercio Marítimo” ainda está em vigor. 
· O CC/02 já nasceu ultrapassado, já que transitava no congressso nacional desde a década de 70.
· O CC/02 assim como o Codigo Italiano de 1942, não trouxe o conceito de empresa, mas somente o conceito de empresário “ considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviço. (art. 966, CC/02)
· Empresa – é a atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Fontes de Direito Empresarial
· Um país mais liberal , do ponto de vista econômico , terá regras empresarias menos intervencionistas, que garantam um ambiente de livre mercado mais seguro e estável para os empreendedores.
 
· Mais detalhes: 
- Fontes formais primarias – Tratados internacionais : Convenção da Uniao de Paris e os Acordos Trips, que orientam a lei de propriedade industrial (lei 9.279/1996), bem como a Lei uniforme de Genebra. 
- Fontes formais subsidiárias – Usos e costumes (art. 376, CPC)
- Fontes formais subsidiarias – Normas cíveis do CC/02: Obrigações e contratos (art. 421 e ss. CC/02 – contratos civis e empresariais)

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