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3° Avaliação

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RESPOSTAS DA 3° AVALIAÇÃO - DIREITO PREVIDENCIÁRIO
MILENA VITÓRIA DE SOUSA GOMES
Questão 01) 
	 O auxílio por incapacidade temporária é um benefício previdenciário devido aos segurados do RGPS que cumprirem os requisitos de carência e estiverem impossibilitados para realizar seus trabalhos por mais de 15 dias, como está fixado no art. 59 da Lei n° 8.213/1991. No entanto, para ter direito a esse benefício, o segurado deverá possuir uma carência de 12 contribuições antes do acontecimento, salvo em casos de acidentes de qualquer natureza, doença profissional ou ocupacional que esteja relacionada à atividade de trabalho do segurado. Ademais, o segurado que estiver em período de graça poderá requerer o auxílio por incapacidade temporária, recebeu essa nova denominação com a reforma da previdência social e anterior a ela denominava-se auxílio doença. O auxílio por incapacidade temporária é concedido por exemplo, nas situações semelhantes ao caso de Maria que trabalhava como auxiliar de serviços gerais, entretanto desenvolveu uma grave hérnia de disco e passou mais de 15 dias afastada do serviço, após a perícia médica e o reconhecimento da sua incapacidade, bem como se encaixando em todos os requisitos exigidos pelo INSS, Maria recebeu seu benefício conforme garante o ordenamento jurídico brasileiro, que visa proteger o trabalhador em circunstâncias como essas. 
	A aposentadoria por invalidez com a reforma da Previdência em 2019 também sofreu mudanças na sua terminologia e passou a ser chamada de aposentadoria por incapacidade permanente. Esse benefício possui como objetivo dar suporte ao segurado do INSS que, está incapacitado permanentemente para o trabalho. Vale destacar, que o segurado precisa ter cumprido a carência mínima de 12 contribuições mensais, assim não é possível ele receber o auxílio caso já tenha adquirido a doença antes de começar a contribuir para a Previdência, porém há casos que não se exige carência mínima, como a incapacidade oriunda de um acidente de qualquer natureza. Vale ressaltar, que esse benefício não possui caráter vitalício, pois há casos em que o beneficiário deixa de ser incapaz, o que o torna apto ao trabalho. Diante disso, o INSS pode solicitar uma reavaliação por meio de uma perícia médica a qualquer momento, e, caso constatada a cura, o benefício pode ser suspenso. Ademais, o aposentado não pode trabalhar, mesmo que em outra atividade, e em situações como essa ou denúncia ao INSS o aposentado terá seu benefício cessado. 
	Diante do exposto, vale destacar as diferenças entre ambos. O auxílio por incapacidade permanente é pago até que o segurado esteja recuperado e apto para voltar às suas atividades laborais, enquanto que, a aposentadoria por incapacidade permanente é um benefício pago ao segurado que não possui uma previsão de restabelecimento da capacidade laborativa. Ademais, no caso do auxílio por incapacidade temporária a lei não oferece uma lista de quem são os possíveis beneficiários, sendo a análise feita de forma casuística olhando as especificidades de cada caso pela perícia do INSS.
	A aposentadoria por incapacidade permanente semelhante ao auxílio por incapacidade temporária exige que o cidadão possua a qualidade de segurado e que seja observado o período de carência de 12 meses. Porém, uma diferença entre ambos está relacionada à dispensa do período de carência, pois no caso do auxílio por incapacidade temporária todos os que sofreram acidente de trabalho ou desenvolveram doença ocupacional estão dispensados de observar a carência, enquanto que na aposentadoria por incapacidade permanente a carência é dispensada para acidentes de qualquer natureza, além de existir uma lista de doenças que dispensam a observação de carência. 
	Ademais, outra diferença entre ambos é que em regra, apenas um desses auxílios tem previsão de cessar. O fim do auxílio por incapacidade temporária ocorre quando o segurado recupera sua capacidade laboral, e apenas em casos que isso não ocorra é que o auxílio poderá ser convertido em aposentadoria por incapacidade permanente. Já a aposentadoria por incapacidade permanente também não é vitalícia, exigindo perícias médicas periódicas para verificar a situação do segurado. 
REFERÊNCIAS 
COSTA, Rodrigo. Aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez): Veja as mudanças após a reforma da previdência. Disponível em: https://salariadvogados.com.br/aposentadoria-por-incapacidadepermanente/#:~:text=A%20aposentadoria%20por%20incapacidade%20permanente,a%20portadores%20de%20doen%C3%A7a%20incapacitante . Acesso em: 02 jun. 2021.
COSTA, Rodrigo. Quais as diferenças entre auxílio-doença e aposentadoria por incapacidade permanente? Disponível em: https://rodrigocostaadvogado.jusbrasil.com.br/artigos/856372598/quais-as-diferencas-entre-auxilio-doenca-e-aposentadoria-por-incapacidade-permanente . Acesso em: 02 jun. 2021
COELHO, Laura. Diferença entre Auxílio Doença e Aposentadoria por Invalidez. Disponível em: https://saberalei.com.br/diferenca-entre-auxilio-doenca-e-aposentadoria-por-invalidez/ . Acesso em: 02 jun. 2021.
COELHO, Laura. Aposentadoria por incapacidade permanente e auxílio por incapacidade temporária: O que mudou? Disponível em: https://cordeiroarraes.com.br/aposentadoria-por-incapacidade-permanente-e-auxilio-por-incapacidade-temporaria-o-que-mudou/ . Acesso em: 02 jun. 2021.
COELHO, Laura. AUXILIO DOENÇA - O que é e como funciona. Disponível em: https://previdenciarista.com/blog/auxilio-doenca/ . Acesso em: 02 jun. 2021.
Questão 02)
	 A pensão por morte é um benefício previdenciário que é pago mensalmente aos dependentes do falecido, seja ele aposentado ou não na hora do óbito. Com amparo legal no art. 74 e seguintes da Lei 8.213/91, a pensão por morte trata-se de prestação continuada, substituidora da remuneração que o segurado falecido recebia em vida. Diante disso, na ocasião do óbito, o segurado deve estar desempenhando atividade remunerada ou estar em período de graça. O direito à pensão por morte é concedido para filhos de até 21 anos de idade, salvo os casos de invalidez ou deficiência, pois nessas situações eles recebem a vida toda. O marido, mulher ou companheiro (a) em união estável, cônjuge divorciado ou separado judicialmente que recebia pensão alimentícia também possui direito, e em casos de não houver filhos ou cônjuge, os pais do segurado que faleceu possuem o direito de pedir a pensão, desde que comprovem a dependência econômica.
Ademais, se os pais do segurado não estão mais vivos ou se eles não dependiam dele, os irmãos podem pedir o benefício, porém também é necessário comprovar a dependência econômica, e a pensão será paga até os 21 anos de idade, salvo os casos de invalidez ou deficiência. Por exemplo, o senhor Onias contribuiu a vida toda para a previdência social como comerciante, porém teve algumas complicações cardíacas e veio a falecer no ano de 2019, diante disso a sua esposa Maria permanece recebendo a pensão por morte até os dias atuais. 
	O auxílio-reclusão é o benefício devido aos dependentes do segurado da previdência social que vier a ser preso em regime fechado. Se a pessoa cumpre pena em regime aberto ou semiaberto, sua família não possui direito ao auxílio-reclusão. Os dependentes do preso que podem ter direito ao auxílio-reclusão são: O cônjuge (marido ou mulher) ou companheiro (a), filhos não emancipados menores de 21 anos, ou de qualquer idade (se inválidos ou portadores de deficiência), e os pais e irmãos não emancipados menores de 21 anos, ou de qualquer idade (se inválidos ou portadores de deficiência). Além disso, não são todos os presos que possuem direito ao auxílio, apenas aqueles que contribuem com o INSS, ou seja, o preso precisa ser segurado da Previdência. Outro fator importante, é a certidão de efetivo recolhimento à prisão que é expedida pela autoridade competente para comprovar que o segurado está recluso, como também para manutenção do benefício é necessário apresentar o atestado de prisão a cada três meses. Vale destacar, que o auxílio-reclusão segueas mesmas regras da pensão por morte, porém existem algumas diferenças, por exemplo no caso do auxílio-reclusão, o segurado precisa ser considerado de baixa renda. Bem como, com a MP 871/2019 convertida na Lei 13.846/2019 o auxílio-reclusão passou a exigir carência de 24 meses enquanto que para a concessão da pensão por morte não exige carência nem do falecido, nem do dependente. 
REFERÊNCIAS
COELHO, Laura. Auxílio-reclusão – O que é e como funciona. Disponível em: https://previdenciarista.com/blog/auxilio-reclusao/ . Acesso em: 02 jun. 2021.
CUESTA, Ben-Hur. Guia Completo da Pensão por Morte. Disponível em: https://ingracio.adv.br/pensao-por-morte-reforma-da-previdencia/ . Acesso em: 02 jun. 2021.
CUESTA, Ben-Hur. Auxílio reclusão. Disponível em: https://ingracio.adv.br/auxilio-reclusao/ . Acesso em: 02 jun.
COELHO, Laura. Pensão por Morte. Disponível em: https://previdenciarista.com/blog/pensao-por-morte/ . Acesso em: 02 jun. 2021.2021
Questão 03) 
	 O salário-maternidade é um benefício previdenciário devido a todos os segurados da Previdência social que se afastam do trabalho em razão do nascimento do filho, aborto espontâneo, fetos natimortos, guarda para fins de adoção, ou, por adoção propriamente dita. O benefício é garantido à segurada para que ela possa prestar assistência necessária ao filho em seus primeiros meses de vida.  O salário-maternidade trata-se do recebimento do benefício previdenciário, visando garantir a subsistência de ambos nesse período que exige cuidado e dedicação. A concessão do salário-maternidade independe do número de contribuições pagas pela segurada empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica, apenas para a contribuinte individual e a segurada facultativa, é que existe um prazo de carência de dez contribuições mensais. 
Nos casos de adoção o período de recebimento do salário-maternidade é de 120 dias independentemente da idade da criança conforme estabelecido pela MP 619/2013. Ademais, os pais adotivos também poderão ter salário-maternidade de 120 dias. Todas as seguradas do INSS possuem direito a esse benefício, inclusive as contribuintes individuais e as facultativas que estiverem na qualidade de seguradas no período que antecede a licença. Entretanto, a licença só será concedida mediante apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã. Assim, o salário-maternidade não é devido quando o termo de guarda não contiver a observação de que é para fins de adoção. 
	Nos casos de crianças nascidas de forma prematura ou que precisam ficar alguns dias ou até meses internados em uma incubadora o STF decidiu que o início da contagem dos dias de licença-maternidade deve ser a data da alta hospitalar, e não mais a data do parto ou data anterior, para os casos de bebês prematuros que permanecem mais de duas semanas no hospital. Assim, em casos que houver necessidade de internação hospitalar da mãe e\ou do recém-nascido o salário-maternidade será prorrogado, buscando assim, resguardar e respeitar os direitos garantidos ao recém-nascido prematuro. Logo, segundo a OMS, esses primeiros cuidados são fundamentais para a vida do recém-nascido. 
REFERÊNCIAS
SÁTIRO, Suéllen. INSS faz adequações e garante ampliação do salário maternidade às mães de prematuros. 2021. Disponível em: https://www.pim.saude.rs.gov.br/site/inss-faz-adequacoes-e-garante-ampliacao-do-salario-maternidade-as-maes-de-prematuros/#:~:text=INSS%20faz%20adequa%C3%A7%C3%B5es%20e%20garante%20amplia%C3%A7%C3%A3o%20do%20sal%C3%A1rio%20maternidade%20%C3%A0s%20m%C3%A3es%20de%20prematuros,-8%20de%20abril&text=O%20Instituto%20Nacional%20do%20Seguro,de%20prematuros%2C%20seguradas%20pela%20Previd%C3%AAncia. Acesso em: 01 jun. 2021.
ARNOLDI, Alice. Entenda o que é a licença-maternidade estendida para mães de prematuros. 2020. Disponível em: https://bebe.abril.com.br/gravidez/entenda-o-que-e-a-licenca-maternidade-estendida-para-maes-de-prematuros/#:~:text=Al%C3%A9m%20do%20afastamento%2C%20a%20lei,%2Dmaternidade%2C%20um%20benef%C3%ADcio%20previdenci%C3%A1rio.&text=%E2%80%9CEste%20projeto%20de%20lei%20de,o%20beb%C3%AA%E2%80%9D%2C%20detalha%20Luciene. Acesso em: 01 jun. 2021.
CARVALHAL, Ana Paula. STF determina que licença-maternidade começa a contar da alta hospitalar. 2020. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2020-abr-04/observatorio-constitucional-licenca-maternidade-comeca-contar-alta-hospitalar. Acesso em: 01 jun. 2021.
PAULA, Fabiola Coelho Soares de. Nascimento Prematuro e a Licença Maternidade. 2020. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/86915/nascimento-prematuro-e-a-licenca-maternidade . Acesso em: 01 jun. 2021.
Questão 04)
A cadeira de Direito Previdenciário foi bastante satisfatória, visto que as aulas foram estritamente bem ministradas, bem como a interação no início da aula e a resolução dos inúmeros conflitos trazidos pelos alunos aprimorou de forma significativa o aprendizado. Ademais, durante todas as aulas a interação entre aluno e professor eram acessíveis e possibilitou que a aula fosse mais produtiva e didática.
Ademais, o conteúdo ministrado possuía uma linha de raciocínio que tornou a compreensão mais fácil e eficaz. Bem como, a organização e publicação do conteúdo da aula e materiais disponibilizados antes da aula, facilitou a organização dos alunos para construir uma base do que seria ministrado e assim, durante a aula sanar algumas dúvidas que eventualmente surgiram durante o estudo. Como também, os slides apresentados e disponibilizados facilitaram a compreensão da matéria, pois estavam com um vasto conteúdo, além de apresentarem-se estritamente organizados e didáticos. Desse modo, a organização anterior a aula, a facilidade de sanar dúvidas durante a aula, a acessibilidade ao professor, a qualidade dos materiais e a forma como as aulas foram ministradas trazendo oportunamente diversos casos do cotidiano, facilitou e contribuiu para que todos os conteúdos fossem absorvidos de forma clara e prática.
A última atividade realizada com uma convidada sobre mediação e conciliação agregou ainda mais conhecimento, pois além de promover uma maior interação entre os colegas de sala, possibilitou questionamentos e uma breve experiência da aplicação do conteúdo na vida cotidiana. Logo, é imprescindível que o aluno além de absorver o conteúdo, saiba como utilizá-lo e aplicá-lo na prática. Bem como, os questionamentos que foram abordados durante as três avaliações foram cruciais para revisar o conteúdo e aperfeiçoar o conhecimento sobre determinados assuntos.
Diante do exposto, seria útil e eficaz para os próximos semestres que a didática e a metodologia fossem novamente aplicadas, com resolução de conflitos ou dúvidas apresentadas pelos alunos no início da aula, slides elaborados com qualidade, avaliações que possibilitem a revisão de determinados assuntos abordados na aula, e se for possível realizar mais atividades e simulações práticas com os alunos durante o semestre seria fundamental para que os assuntos abordados na aula fossem melhor absorvido por meio da prática.

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