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Anotações da aula III

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Anotações da aula III 
25.02.2021
4° ART. DO CP - TEMPO DO CRIME 
· Teoria da Atividade – Momento do crime na ação ou omissão. Ainda que em outro momento se der o resultado. 
· A prescrição do crime se dar a partir da Teoria do Resultado. 
· Crime permanente ou continuado – É como se ele se renovasse a cada minuto. O agente responde como se maior fosse. 
CONFLITO APARENTE DE NORMAS: QUAL NORMA USAR?
Quatro situações que pode tentar solucionar isso (elementos do conflito)
01. Unidade de fato
02. Pluralidade de norma 
03. Aparente aplicação de todas as normas 
04. Efetividade aplicação de apenas uma delas. 
4 Princípios que solucionam o conflito aparente de normas
1° Princípio da Especialidade – A norma é especial quando possui todos os elementos da norma geral e mais alguns (duas caixas iguais, mas, uma possui algo de especial – um laço)
· Art. 12 do CP. A lei especial sempre prevalece sobre a norma geral. 
· Qual a consequência desse princípio?
· A Lei especial prevalece sobre a lei geral. 
· Ex: Art. 121 e 123 (exemplo de especialidade da norma)
2° Princípio da Subsidiariedade (duas caixas iguais com tamanhos diferentes)
Quando se você tivesse duas normas, uma norma maior e uma norma menores. Primeiro analise se pode encaixar o crime na norma maior, mais ampla, se não deu certo. Passa para a norma menor. 
Ex: art. 132 – “se o fato não constituiu crime mais grave “– regra clara subsidiaria. 
· Consequência desse princípio?
A norma primaria (a norma mais ampla) prevalece sobre a subsidiaria. Que passa a funcionar como um soldado de reserva. 
· Tenta-se aplicar a norma primária e somente quando isso não se ajustar ao fato concreto, recorre-se subsidiariamente a norma menos ampla. 
· Pode ser expressa Art. 132 ou tácita (você ver que no caso concreto, existem duas normas) 
3° PRINCIPIO DA CONSUNÇÃO 
É o principio segundo qual, um fato mais amplo e mais grave absorve outros fatos menos amplos e menos graves que passam a funcionar como a fase normal da preparação e execução do crime. 
O fim absorve o meio. 
Caminho do crime (Inter crimes) 
Durante o crime ele vai praticando vários outros crimes 
· Hipóteses de verificação da Consunção 
- Crime progressivo = Ocorre quando o agente, objetivando desde o inicio produzir o resultado mais grave, pratica por meio de atos sucessivos, crescentes violações ao bem jurídico. O ultimo ato causador do resultado pretendido, absorve todos os atos anteriores que acarretaram violações de grau menor. 
O agente tem sempre uma intenção final. (No final ele quer roubar, mas durante isso, ele acaba quebrando algumas coisas na casa) 
- Progressão criminosa = O agente deseja inicialmente produzir um resultado e após atingi-lo, decidir prosseguir e reiniciar sua agressão produzindo uma lesão mais grave mais grave ao bem jurídico. Desse modo, no crime progressivo há um só crime, comandado por uma única vontade, onde o ato final mais grave absorve os anteriores. Na progressão criminosa, há mais de uma vontade, correspondendo a mais de um crime. Ficando o crime mais leve, absorvido pelo de maior gravidade. Deste modo, o agente só responde pelo fato final mais grave, ficando os anteriores absorvidos. 
O agente vai mudando de ideia ao longo do caminho. No final ele responde pelo crime mais grave. 
Ex: Ele ameaça a vítima, depois lesiona e depois pensa em mata-la
- Crime complexo = É o que resulta da fusão de dois ou mais delitos autônomos. Onde o fato complexo absorve os fatos autônomos, prevalecendo o tipo resultante da reunião daqueles. 
Ex: Crime de Latrocínio (Roubo + Homicídio) 
4° ALTERNATIVIDADE 
Ocorre quando a norma descreve varias formas de realização da figura típica, em que a realização de uma ou de todas configura um único crime. 
Ex: Tráfico de Entorpecentes, todas as condutas estão descritas no cód. Penal. E responde por apenas um. 
ART. 5° TERRITORIALIDADE DA LEI PENAL BRASILEIRA
- Onde eu posso aplicar a lei brasileira? 
· Só as embarcações públicas são consideradas – Extensão do território brasileiro e aplica-se a lei brasileira.
· Se as embarcações forem privadas e estiverem no Estrangeiro – Responde com as leis estrangeiras 
Princípio da Territorialidade temperada 
A penal brasileira aplica-se ao crime em território nacional. Excepcionalmente a lei estrangeira a delitos cometidos total ou parcialmente em território nacional, quando assim determinarem tratados ou convenções internacionais (intraterritorialidade). Crime praticado em território brasileiro, aplica-se a lei brasileira. 
O que é território nacional? Do ponto de vista material, compreende o espaço delimitado por fronteiras geográficas. Sobre o aspecto jurídico, abrange todo o espaço em que o Estado exerce a sua soberania. 
Onde posso aplicar a lei penal? Onde o brasil exerce a sua soberania. 
Componentes do território: solo ocupado pela corporação política. Rios, lagos, mares interiores, golfos, baias e portos.
Mar territorial: faixa de águas costeiras que alcança 12 milhas náuticas (22 quilômetros) a partir do litoral de um Estado/País.
Zona contínua: compreende uma faixa que se estende das doze às vinte e quatro milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial, onde o Brasil pode exercer medidas de fiscalização. Não é considerado território nacional. 
Espaço aéreo: correspondente ao território brasileiro.
Navios e aeronaves: quando públicos, consideram-se extensão do território nacional e quando privados também, desde que estejam em mar territorial brasileiro, alto mar ou ainda no espaço aéreo correspondente. OBS: o alto mar, não está sujeito a soberania de qualquer estado, sendo regidos pelas leis nacionais do seu pavilhão. Navios públicos são os navios de guerra, em serviço militar ou em serviço oficial (privado contratado). Onde quer que se encontrem, são considerados parte do território nacional. Navios privados são os mercantis ou de propriedade privada. Em mar territorial estrangeiro, submetem-se a lei do país correspondente, quando em alto mar, a lei do país cuja bandeira ostentam, e em mar territorial brasileiro, aplica-se a lei brasileira. O mesmo raciocínio vale para aeronaves públicas e privadas. Crimes cometidos abordos de um aeronave brasileira sobrevoando território nacional, será responsabilidade da Justiça Federal.
Navios e aeronaves – Quando públicos consideram extensão do território nacional, e quando privados também, desde que estejam em mar territorial brasileiro, alto mar , ou ainda no espaço aéreo correspondente. 
OBS: O alto mar não esta sujeito a soberania de qualquer estado, sendo regidos elas leis nacionais do seu pavilhão. Alto mar é a lei do pais que ostenta a bandeira. Navio militar é sempre extensão do pais de origem. 
Navios públicos – São os navios de guerras, em serviço militar ou em serviço oficial. Onde quer que se encontre são considerados parte do território nacional. 
Navios privados – São os mercantis ou de propriedade privada. Em mar territorial estrangeiro, submetessem a lei do pais correspondente. Quando em alto mar, a lei do pais cuja bandeira ostenta. E em mar territorial brasileiro aplica-se a lei brasileira. O mesmo raciocino vale para as aeronaves publicas e privadas. Crime cometido sobrevoando território nacional (aeronaves ) competência da Justiça federal. 
HIPÓTESES DE NÃO INCIDÊNCIA A LEI PENAL BRASILEIRA A FATOS NÃO COMETIDOS NO BRASIL. 
01. Imunidades diplomáticas – Total inviolabilidade. Embaixada é inviolável. 
O diplomata é dotado de inviolabilidade, não podendo ser preso ou processo sem autorização do seu país. Embora as sedes diplomáticas não sejam consideradas, mais extensão do território, no país em que se encontram continuam dotadas de inviolabilidade. 
Agentes abrangidos pela imunidade diplomática 
01. Os embaixadores, os secretários das embaixadas, pessoal técnico e administrativos. 
02. Componentes da família dos agentes diplomáticos. 
03. Funcionários das organizações internacionais (Ex: agentes da ONU) 
04. O chefe de Estado que visita o país, inclusive os membrosda sua comitiva. 
OBS: Já os empregados particulares não gozam dessa prerrogativa. Só os que estão a serviço do governo. 
As imunidades parlamentares 
- Deputados e senadores em relação a função que exerce 
- Deputados imunidade material (palavra, votos) (caput. Art. 53) e imunidade formal (prisão, processo, servir como testemunha - art. 53 parágrafo 6) 
Vereadores só tem imunidade material (dentro do seu município) 
Deputados (dentro do seu estado) 
Senadores ( Dentro de todo o Território nacional )

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