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TRATAMENTO ASMA

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Glaziele Odawara – 6° período – Pneumologia 
ASMA 
OBJETIVOS 
1. Controlar os sintomas 
2. Prevenir limitação crônica 
ao fluxo aéreo 
3. Permitir atividades 
normais 
4. Manter a função 
pulmonar normal ou a 
melhor possível 
 
5. Evitar crises, idas a 
emergência e 
hospitalizações 
6. Minimizar efeitos 
adversos da medicação 
7. Prevenir a morte 
 
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO 
 
CONTROLE DE AMBIENTE 
 
→ Fogão a lenha 
→ Exposição ao fumo 
→ Tabagismo 
 
 
IMUNOTERAPIA 
 
→ Asma leve/moderada (VEF1 > 70%) monossensibilizada 
→ Alergia a 1 antígeno inflamatório 
 
 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
→ Tratamento de controle e tratamento de alívio 
→ Escalonada de acordo com a gravidade da asma 
→ Dar preferência a medicação inalatória – orientar sobre o uso correto 
 
 
DISPOSITIVOS INALATÓRIOS 
 
1. Turbuhaler 
2. Aerolizer 
3. Accuhaler diskus 
4. Easyhaler pulvinal 
5. Novolizer 
6. Handihaler 
 
 
 
 
 
 
ETAPA 1 E 2 
ASMA LEVE 
Etapa 1 
→ Sintomas muito pouco frequentes, ou seja, 1x por mês 
→ Não têm despertar noturno nem limitações no dia a dia por dispneia 
Baixa dose de corticoide inalatório (budesonida) + beta-agonista de longa duração 
(Formoterol, dose máximo 72mcg/dia) = medicação de resgaste 
Etapa 2 
→ Paciente com mais de 1 episódio por mês ou episódios com despertar noturno 
Corticoide inalatório em dose baixa diariamente e se ele fizer um episódio de 
broncoespasmo, faz-se corticoide inalatório + beta agonista de longa duração (LABA) 
 
 
ETAPA 3 
ASMA MODERADA 
 
Etapa 3 
→ Sintomas noturnos, limitações no dia a dia, sintomas mais de 2x por semana 
Faz-se C I baixas doses + LABA 
 
 
 
 
 
 
ETAPA 4 E 5 
ASMA GRAVE 
 
Etapa 4 
→ Encaminhamento a um pneumologista 
CI em médias doses + LABA 
Se não melhorar, associa-se Tiotrópio (anticolinérgico de longa; usa 1x ao dia) 
Etapa 5 
→ Paciente não controlado 
→ Associação de medicações 
Faz-se anti-IgE e anti-IL5- custo muito elevado 
Outra opção é, além de progredir na dose de CI, é fazer corticoide oral (7,5mg) 
 Glaziele Odawara – 6° período – Pneumologia 
Resumo: CI em alta dose + CO (corticoide oral; dose de 7,5mg; Prednisona) + Tiotrópio 
(anticolinérgico de longa duração; 1x ao dia) + fenotipagem anti-IgE e anti-IL-5 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES 
 
Na medida em que se progride nessa escadinha, vai acrescentando medicações 
O paciente vai ser avaliado a cada 3 meses, se ele ficar controlado pode tentar fazer um 
step down. 
→ Tratamento de controle devido a um episódio de agudização da asma, apesar do 
uso contínuo de medicações 
 A dose máxima de adm. dessa medicação de regate é dada pela dose 
máxima do formoterol, que é 72mcg por dia 
Faz-se medicação de resgate: baixa dose de corticoide inalatório + beta-agonista de longa 
duração (Formoterol) 
 
**OBS: no mercado são encontrados o formoterol nas doses de 6 e 12mcg 
 
Corticoides: Beclometasona (SUS), Budesonida e Fluticasona 
Beta agonistas: Salbutamol e Fenoterol 
 
 
 
 
 
 
COMO INICIAR O 
TRATAMENTO 
 
Em pacientes que irão iniciar o tratamento: 
→ Passo 1: sintomas menos de 1x por mês: medicação de resgate: SOS – baixa dose 
de corticoide inalatório + beta-agonista de longa duração 
→ Passo 2: sintomas ou medicações de alívio maior ou igual a 2x no mês: CI em 
baixa dose 
→ Passo 3: despertar noturno por asma; uso semanal de medicação de resgate: CI 
baixa dose + LABA regular 
OBS: a presença de fatores de risco pode indicar início em passo superior 
 
**Independentemente da etapa de tratamento, medicação de resgate deve ser prescrita 
para o alívio dos sintomas conforme a necessidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO CONTROLE 
DA ASMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A. Controle dos sintomas 
B. Fatores de risco para exacerbação: 
 Pobre controle clínico 
 Má função pulmonar (FEV1<60% do predito) 
 Comorbidades como obesidade e rinossinusite 
 Uso de corticoide oral no último ano (crises) 
 Tabagismo (reduz o efeito do corticoide) 
 Internação por asma 
C. Avalie a função pulmonar para o diagnóstico e depois com o tratamento (3-6 
meses) para saber se precisa fazer step down ou step up 
 
Primeiro domínio – controle dos sintomas 
Em que condição clínica está meu paciente? Avaliação nas últimas 4 semanas 
→ Controlada: nenhum destes 
→ Parcialmente controlada: 1-2 destes 
→ Não controlada: 3-4 destes 
 
uso de medicação 
de alívio 
(>2x/semana) 
Sintomas diurnos 
(>2/semana) 
Despertar noturno 
devido a asma 
Limitação as 
atividades do 
cotidiano 
 
Segundo domínio – fatores de risco de exacerbação 
 
Pobre controle clínico Má função pulmonar 
(FEV1 < 60% do predito) 
Comorbidades 
Uso de corticoide oral no 
último ano 
 
Tabagismo 
 
Internação por asma 
 
 Glaziele Odawara – 6° período – Pneumologia 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO AO FINAL DA 
CONSULTA 
→ Senhora X tem um bom controle dos sintomas, mas apresenta um risco 
aumentado para exacerbações futuras pois apresenta função pulmonar reduzida, 
é fumante e não tem boa adesão ao tratamento preconizado 
 
 
→ Todos esses fatores de risco indicam um step acima. Paciente faz uso de 
medicações, porém na avaliação indicou-se que a asma está parcialmente 
controlada. Qual é a primeira conduta para a evolução do tratamento desse 
paciente? 
 
Se paciente não está controlado, não pode aumentar a dose da medicação de cara. Avalia-
se se ele está usando a medicação de modo correto, se é o medicamento correto, dose 
correta e se não há outro fator de risco atrapalhando a evolução. Após essa avaliação 
completa, pensa-se em progredir para outro step

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