Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ROCHAS - Substância natural sólida que pode ser constituída por um só material (monominerálica), vários minerais (poliminerálica) ou outras substâncias naturais. -Tipos: · Rocha magmática ou ígnea: a base dos continentes, sendo formadas pela consolidação do magma. · Magmática intrusiva ou plutônica: consolidação antes de alcançar a superfície. · Magmática extrusiva: consolidação na superfície. · Rocha sedimentar ou estratificada: formação através do acúmulo de partículas de origem mineral, animal ou vegetal. · Detrítica: constituídas por fragmentos detríticos de rochas e/ou minerais preexistentes, provenientes do intemperismo e da erosão de rochas preexistentes. · Químicas: constituídas por sedimentos de precipitação química. · Orgânicas: originadas por ou com o concurso de organismo vivos. · Rochas metamórficas: rochas, sob pressão e temperatura, modificam-se na sua composição química, transformando-se em outro tipo de rocha. PLACAS TECTÔNICAS -Porções da crosta terrestre limitadas por zonas de convergência e divergência. - Limites de placas tectônicas: · Divergentes: uma nova crosta é gerada, e as placas se distanciam umas das outras. · Convergentes: se movimentam em direções que promovem uma colisão. · Convergência de duas placas oceânicas: uma placa mergulha em plano inclinado sob a outra e tem, como consequência, a formação de uma fossa oceânica. · Convergência oceânico-continental: a Placa oceânica, menos espessa e mais densa do que a Placa continental, tende a mergulhar sob a mesma. · Convergência continental-continental: os continentes se aglutinam uns aos outros, resultando numa grande cadeia de montanhas. · Transformantes: se deslizam horizontalmente uma em relação a outra é definido como falha transformante. AGENTES DO RELEVO · Endógenos: relacionados aos movimentos das placas tectônicas e aos fenômenos magmáticos. · Tectonismo ou diastrofismo: · Epirogênese: as forças internas atuam verticalmente em áreas da crosta terrestre que possuem resistentes e com pouca plasticidade, os blocos rochosos podem fragmentar-se, desloca-se, sofrer rebaixamento ou soerguimento, dando origem às falhas-rupturas e desnivelamentos das camadas rochosas. · Orogênese: esforços internos horizontais da crosta terrestre, de curta duração geológica, mas de grande intensidade, gerando desdobramentos, fraturas e falhas. · Vulcanismo: expulsão do material magmático do interior da crosta terrestre para a superfície. · Exógenos: promovem a transformação da paisagem terrestre. · Intemperismo: · Químico: ação da água corrente e há mudança em sua composição química. · Físico ou mecânico: ação, principalmente, da temperatura, dá origem a rupturas na rocha sem haver mudanças em sua composição química. · Biológico: ação da penetração profunda de raízes de vegetais, dando origem a grandes fendas, ou quando a rocha perde seus minerais para a planta que cresce sob a sua superfície. RELEVO · Planaltos: superfícies irregulares e elevadas. Processo de erosão > Processo de sedimentação. · Planalto cristalino: constituídos de rochas cristalinas, que são o embasamento de antigos terrenos que foram desgastados pela erosão. · Planalto sedimentar: área de rochas sedimentares, que eram baixas e foram erguidas por movimentos internos da crosta ou tornaram-se relativamente elevadas em razão da erosão adjacente. · Planalto basáltico: formado por rochas ígneas extrusivas ou vulcânicas. · Planícies: superfícies mais planas e rebaixadas. Processo de sedimentação > Processo de erosão. · Planície costeira: situadas próximas ao litoral. · Planície continental: situadas no interior dos continentes. · Planície fluviais: formadas por depósitos fluviais. · Planície lacustres: formadas por lagos. · Depressões: áreas ou porções do relevo abaixo do nível de altitude das regiões que estão adjacentes. · Absolutas: abaixo do nível do mar; · Relativas: acima do nível do mar; · Periféricas: formam em zona de contato entre terrenos sedimentares e estruturas cristalinas. · Marginais: margeiam as bacias sedimentares. SOLOS - Camada superficial da crosta terrestre que resulta da decomposição das rochas do subsolo e contém substâncias orgânicas derivadas da decomposição de vegetais e de animais. - Dividido em camadas horizontais, chamadas de horizontes, e são diferenciadas pela textura, cor, consistência, estrutura, atividade biológica e tipos de agregados. - Horizontes: · O: superficial, constituído por húmus, tem cor muito escura e é rico em nutrientes. · A: mistura de húmus e matéria mineral, é rico em nutrientes e tem cor escura. · E: mineral, perda de argilas, óxidos de ferro e alumínio ou matéria orgânica, com resultante concentração residual de areia e silte constituídos de quartzo ou de outros minerais resistentes. · B: rico em sais minerais solúveis na água, apresenta coloração vermelha ou amarela, há concentração de materiais orgânicos e minerais lixiviados das camadas superiores. · C: ausência da matéria orgânica e é constituído por material resultante da erosão da rocha matriz. · R: rocha matriz, material consolidado que constitui o substrato rochoso. - Classificado conforme formação ou origem: · Eluviais ou zonais: intemperismo local, decomposição da rocha matriz local, determinados pelo fator clima ou pelo conjunto clima/biosfera. Solos maduros. · Latossolo: de clima quente e úmido, muito profundo, pobre em minerais. · Podzol: de clima temperado, fértil, pouco profundo, porém ácido. · Brunizem ou de pradaria: de clima temperado subúmido, raso, bastante fértil. · Desértico: de clima árido, raso, tem horizonte A arenoso, pouco fértil. · Tundra: de clima frio, raso, fertilidade média, é também chamado de permafrost. · Azonais: determinados pelas características do material de origem. Não são bem desenvolvidos. · Litossolo: de relevo inclinado, raso. · Regossolo: de locais com suave declividade, raso. · Solo aluvial: de planícies fluviais provenientes do acúmulo de sedimentos fluviais, raso. · Cambissolo: incipiente desenvolvimento do horizonte B. · Intrazonal: sofrem ação de um agente local. · Hidromórfico: de locais alagados, fértil, espessura média. · Salino ou halomórfico: de locais áridos ou semiáridos, baixa fertilidade e espessura média. · Grumossolo: de topografia plana, argiloso, boa fertilidade, espessura média. PRINCIPAIS SOLOS FÉRTEIS DO BRASIL E DO MUNDO · Tchernozion(orgânico): terra negra, mais fértil do mundo, área com clima frio. · Loess(azonal): forma-se a partir do acúmulo de sedimentos pela ação eólica, constituindo basicamente de argila e calcário. · Massapê(zonal): composto por gnaisse e calcário, indicado para o plantio da cana-de-açúcar, fumo e cacau. · Terra roxa(zonal): formada da decomposição basáltica e diabásio, material magmático, indicado para o plantio do café. PROCESSOS QUE CONTRIBUEM PARA O EMPOBRECIMENTO DOS SOLOS · Lixiviação: áreas equatoriais, consiste na extração ou solubilização seletiva de constituintes químicos de uma rocha ou solo pela ação de um fluido infiltrante. · Desmatamento: retirada da vegetação natural, potencializa o desgaste acelerado do solo. · Queimadas: provocam a extinção dos nutrientes minerais, orgânicos e gasosos que compões o solo. · Exploração intensiva: utilização intensa e sem os devidos cuidados, perde nutrientes, e pode ocorrer também a compactação do solo, resultante do pisoteamento excessivo. · Acidez e alcalinidade: pH inferiores e superiores a 7, demanda de métodos corretivos, ácido com o calcário e alcalino com o enxofre. · Salinização: a constate irrigação do solo também pode provocar esse fenômeno, devido à evaporação da água, que pode facilitar o afloramento do sal. · Desertificação: formação de condições ambientais do tipo desértico, degradação do solo em áreas áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultante de diversos fatores, inclusive de variações climáticas e de atividades humanas. · Arenização: processo em que são formados imensos areais, provocados pelo desmatamento de áreas que dão lugarà agricultura e à pecuária extensiva em regiões de solos arenosos. EROSÃO - As rochas se desgastam e perdem sedimentos. · O desgaste: desagregação dos materiais das rochas preexistentes. · O transporte: arraste dos materiais arrancados, sedimentos. · A acumulação: deposição dos materiais transportados em áreas de baixas altitudes. - Tipos de processo erosivos: · Erosão fluvial: os rios promovem a escavação dos leitos pelo turbilhonamento das águas, formam vales, destroem rochas e promovem o transporte de sedimentos. · Erosão pluvial: retirada e transporte de material da parte superficial do solo pelas águas da chuva. · Laminar: a água corre uniformemente pela superfície, transportando as partículas sem formar canais definidos, dificilmente perceptível, mas pode ser identificada pela coloração mais clara do solo, pela exposição de raízes e pela queda na produtividade agrícola. · Ravinamento: concentração do escoamento superficial, formação de ravinas. · Voçoroca: estágio avançado de degradação dos solos e ocorrem em regiões de encostas ou em áreas de topografia mais plana, formação de voçorocas, que podem se tornar bastante profundas e atingir o lençol freático. DESLIZAMENTOS - Movimentos gravitacionais de massa, mobilizando sedimentos, solos e/ou rochas, que ocorrem de modo brusco em decorrência de rupturas nesses materiais, deixando uma cicatriz de geometria plana ou ligeiramente côncava. - Causam maior impacto pelo caráter brusco da ruptura de parte da encosta. - A ocupação irregular de encostas favorece a ocorrência de deslizamentos, pois contribui para um a menor infiltração e para um maior escoamento superficial da água. PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS · Terraceamento e curvas de nível: construção de curvas de nível ou degraus no terreno para reduzir a velocidade de escoamento da água, potencializando a infiltração, evitando a erosão e o desgasta prematuro do solo. · Rotação de cultura: troca-se as culturas a cada novo plantio de forma que as necessidades de adubação sejam diferentes a cada ciclo, promovendo a rotação de herbicidas e inseticidas, melhora-se o controle de plantas daninhas e insetos, pela quebra de seu ciclo de desenvolvimento. · Adubação orgânica: resíduos de origem vegetal ou animal, com elevados teores componentes orgânicos, como lignina, celulose, carboidratos, lipídios, graxas, óleos e outros. · A prática da policultura: cultivo de várias plantas numa mesma área provoca a diminuição de pragas, evitando a utilização de agrotóxicos em excesso que irão poluir as águas subterrâneas e os rios. POPULAÇÃO E CRESCIMENTO POPULACIONAL · População absoluta: número total de habitantes de uma unidade espacial. · População relativa: distribuição da população de um dado recorte espacial pela sua área, densidade demográfica da região, resultado da média de habitantes por quilômetro quadrado. · Superpovoamento: relação entre a população e os recursos naturais disponíveis e da forma como estes são utilizados e distribuídos por toda a população, uma área é superpovoada quando o número de habitantes ultrapassa o limite até o qual o Estado garantiria o bem-estar socioeconômico da população. · Taxa de natalidade: relação que há entre o número de nascimentos e o número total de habitantes de um determinado lugar, em um determinado intervalo de tempo. · Taxa de mortalidade: relação entre o número de óbitos ocorridos e o número total de habitantes de um determinado local em um determinado intervalo de tempo. · Crescimento demográfico ou total: diferença existente entre o crescimento vegetativo e o saldo migratório, as taxas de emigração e imigração. · Taxa de fecundidade: estimativa do número médio de filhos que uma mulher teria até o final de sua idade reprodutiva. FASES DO CRESCIMENTO POPULACIONAL · 1º fase ou fase de equilíbrio primitivo: crescimento vegetativo muito baixo, resultado de uma alta natalidade acompanhada por uma mortalidade também muito alta. · 2º fase ou fase da expansão demográfica: elevada taxa de natalidade e baixa taxa de mortalidade, grande crescimento da população. · 3º fase ou fase de envelhecimento: baixa taxa de natalidade e de mortalidade, baixíssimo crescimento e até em estagnação do crescimento populacional nos países desenvolvidos. · 4º fase ou fase de implosão demográfica: taxa de fecundidade abaixo da taxa de reposição populacional. TEORIAS DEMOGRÁFICAS · Teoria Malthusiana: a população tende a crescer segundo uma progressão geométrica(PG) e os fatores de subsistência, os alimentos crescem segundo uma progressão aritmética(PA). · Teoria Neomalthusiana: atribuíam a culpa pela situação de miséria dos países subdesenvolvidos ao acelerado crescimento populacional, concordavam que a agricultura não seria capaz de produzir alimentos suficientes para todos, defendiam programas rígidos e oficiais de controle da natalidade. · Teoria reformista ou Marxista: o subdesenvolvimento não seria a consequência e, sim, a causa do crescimento populacional. MIGRAÇÕES · Populacionais: deslocamento de pessoas, cidades ou regiões, além de antigo, é muito complexo, pois envolve populações de diversos lugares, níveis sociais, diversas culturas, etc. · Internas: realizadas dentro dos limites territoriais de um mesmo país. · Êxodo rural: saída de pessoas do campo para morar na cidade, onde, supostamente, o homem do campo irá encontrar melhores oportunidades. · Transumância ou migração sazonal: deslocamentos temporários ou periódicos de uma determinada população de uma região para outra. (SERTANEJO/PANTANTANEIRO). · Migração pendular: movimentos diários que ocorrem no sentido periferia-centro-periferia nas grandes cidades, principalmente em volta das metrópoles, com pessoas que moram distante de seu trabalho e saem de casa pela manhã para trabalhar e/ou estudar, retornando à tarde ou à noite. · Inter-regionais: realizadas entre regiões do mesmo país. · Nordeste: região tipicamente emigratória devido à miséria gerada pela seca, pela má distribuição de renda, pela corrupção política e também por ser historicamente uma região na qual se estabeleceu um contraste muito grande entre classes sociais. · Sudeste: região imigratória, contribuíram para esse condição, a cultura do café, a industrialização e o rápido desenvolvimento, principalmente de São Paulo. · Centro-Oeste: região de imigração, a partir da construção de Brasília e com o avanço da fronteira agrícola. · Imigração para o brasil: até 1808, a imigração para o Brasil era muito restrita, exceto para cidadãos portugueses. Fatores que contribuíram para a intensificação da imigração: · Lei Eusébio de Queirós, que proibia o tráfico negreiro a partir de 1850. · A expansão da cafeicultura. · Os incentivos governamentais e particulares. · A implantação de diversas leis abolicionistas, culminando com a abolição. SETORES DE ATIVIDADES: · Primário: setor da pecuária, do extrativismo ou da agricultura. · Secundário: setor das indústrias e da construção civil. · Terciário: setor da prestação de serviços. · Quaternário: setor ligado à alta tecnologia, à pesquisa, à biotecnologia, à informática, etc. · Quinário: setor da economia que engloba serviços sem fins lucrativos, como, a polícia, os bombeiros e as organizações não governamentais entre outras. FORMAÇÃO DA TERRA - A explicação científica mais aceita é a Teoria da Grande Explosão (Big Bang), na qual a Terra surgiu a partir de uma explosão cósmica. - A Terra está em constante transformações, relacionadas a dois fatores: · Fator interno: conduzido pela energia térmica aprisionada no interior do planeta durante sua formação, essa energia foi gerada principalmente pela radioatividade e provoca os movimentos do manto capazes de ocasionar o vulcanismo e soerguer montanhas. · Fator externo: ligado à energia solar que energiza a atmosfera e os oceanos, gerando as manifestações climáticas como ventos, chuvas e neves que erodem a superfície do planeta, transformando as paisagens terrestres. - A Terra é formada por camadas sucessivas de densidades que aumentam da superfície parao centro, e para esse conhecimento foram usados dois métodos: · Método direto: observação direta dos materiais que constituem o nosso planeta, como as rochas, por meio de pequenas escavações no terreno e de estudos da atividade vulcânica. · Método indireto: sem observação direto dos materiais, como o estudo da atividade sísmica. ESTRUTURA INTERNA DA TERRA · Composição química: · Crosta terrestre: camada superficial, materiais relativamente mais leves e com baixas temperaturas de fusão, que constituem diversos compostos de sílica, alumínio, cálcio, magnésio, ferro, sódio e potássio, combinados com o oxigênio. · Continental: mais espessa, e sendo composta por rochas "graníticas" menos densas, é fortemente deformada e inclui as rochas mais antigas do planeta. · Oceânica: menos espessa, composta por rochas vulcânicas densas chamadas de basalto, é comparativamente menos deformada e geologicamente mais jovem. · Manto: camada intermediária, constituído por materiais ricos em ferro e divide-se em duas zonas diferenciadas: · Superior: em contato com a crosta. · Inferior: faz limite com o núcleo. · Núcleo: composto basicamente por ferro · Composição física: · Litosfera: camada mais externa da Terra, apresenta-se sólida e rígida, caracterizada por altas velocidades e propagação das ondas sísmicas. · Astenosfera: constituída por materiais mais pastosos que os da litosfera, apresenta variações físicas e químicas. · Mesosfera: camada da estrutura interna da Terra que se situa entre a astenosfera e o núcleo, constituída por materiais rígidos. As rochas presentes nessa camada são mais resistentes e mais rígidas, isso se deve devido as elevadas pressões que compensam as altas temperaturas, forçando as rochas a serem mais resistentes do que na astenosfera sobreposta. · Endosfera: contém principalmente os elementos metálicos ferro e níquel, dividido em duas porções distintas: · Núcleo interno: sólido. · Núcleo externo: líquido.
Compartilhar