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Cistos não Odontogênicos

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Cistos não Odontogênicos
São formados a partir de inclusões epiteliais nas linhas de fusão dos processos embrionários que dão origem ao processo maxilomandibular. São eles:
· Cisto Palatino do Recém Nascido
· Cisto Nasolabial
· Cisto do Ducto nasopalatino
· Cisto Dermóide
· Cisto Epidermoide
· Cisto Linfoepitelial Oral
Histologicamente apresentam-se como cistos verdadeiros (cápsula conjuntiva, revestimento epitelial e luz).
Cisto Palatino do Recém Nascido
 
São pequenos cistos preenchidos por queratina.
Etiologia: aprisionamento de ilhas epiteliais na linha mediana durante a fusão dos processos palatinho, ou, a partir de remancescentes epiteliais derivados do desenvolvimento de glândulas menores do palato.
Tipos:
· Perólas de Epstein – Localizados na rafe palatina.
· Nódulos de Bohn – são vistos espalhados frequentemente no palato duro.
Características clínicas: pápulas pequenas e múltiplas de colaração amarelada ou branco-amarelada, que variam de 1-3mm; normalmente são observados de 3 a 6 cistos e localizam-se lateral a linha média.
Características histopatológicas: cistos preenchidos por queratina e revestidos por epitélio pavimentoso estratificado.
Tratamento: regressão espontânea.
Cisto Nasolabial ou Nasoalveolar
Lesão rara que acomete lábio superior lateralmente a linha média; de diagnóstico exclusivamente clínico, por não possuir imagem radiográfica.
Teorias de patogênese:
1. Remanescentes epiteliais aprisionados ao longo da linha de fusão dos processos maxilar/nasal mediano/nasal lateral
2. Deposição ectópica do epitélio do ducto nasolacrimal (mesmo aspecto histológico. 
Características Clínicas: tumefação do lábio superior lateral a linha média que pode causar obstrução nasal. Pode ser uni ou bilateral; indolor, a menos que infectada; maior prevalência em mulheres de 40 a 50 anos.
Características histopatológicas: tecido epitelial pode ter variações (estratificado; pseudoestratificado ciliado); cápsula de tecido conjuntivo fibroso denso; infiltrado inflamatório linfoplasmocitário.
Tratamento: remoção cirúrgica com acesso intra-oral. A depender do tamanho da lesão e da condição sistêmica do paciente, a cirurgia poderá ser hospitalar.
Diagnóstico Diferencial: abcesso dentoalveolar agudo – avaliar vitalidade pulpar furúnculo nasal; cisto com extravasamento de muco; adenoma cístico de glândulas salivares; cistonasolabial não infectado.
Cisto do Ducto Nasopalatino
Cisto não odontogênico mais comum da cavidade oral. Sua patogênese ainda é desconhecida (tramas ou infecções bacterianas).
Etiologia: acredita-se que seja originado de remanescentes do ducto nasolpalatino, estrutura embrionária que liga a cavidade bucal na região do canal incisivo. 
Características clinicas: apresenta-se como uma tumefação na região anterior palatina, normalmente é assintomático; predileção por homens entre a 4 e 6 década de vida.
Características histopatológicas: tecido epitelial pode ser variado; tecido conjuntivo fibroso denso; infiltrado linfoplasmocitário na cápsula fibrosa; feixe vasculo-nervoso
Características radiográficas: lesão bem circunscrita, localizada próxima ou na linha média, em maxila entre os ápices dos incisivos centrais, de forma redonda, oval, pode aparecer em forma de coração ou de pêra (devido a sobreposição com a espinha nasal). As margens da lesão são escleróticas.
Tratamento: enucleação
Diagnostico diferencial: forame incisivo amplo; granuloma associado ao incisivo central superior ou cisto radicular associado ao incisivo central superior (avaliar vitalidade pulpar).
Cisto Dermóide
Malformação cística incomum, revestida por epitélio semelhante a epiderme. É considerado uma forma benigna do Teratoma Cístico. Pode conter diferentes tipos de tecido benigno, incluindo osso, cabelo e dentes.
Características clínicas: mais comum no assoalho bucal, pode variar de alguns milímetros até 12cm; crescimento lento e assintomático, consistência borrachoide; mais comum em crianças e jovens e pode ocorrer infecção secundária.
Características histopatológicas: possui epitélio estratificado ortoqueratinizado, comum apresentar grande quantidade de queratina no lúmen; cápsula de tecido conjuntivo fibroso contendo anexos cutâneos (glândulas sebáceas).
Tratamento: remoção cirúrgica. 
Diagnóstico diferencial: rânula (quando em mandíbula); obstrução do ducto de Wharton (quando em pescoço); cisto do ducto tireoglosso; cisto do arco branquial/cisto linfo epitelial cervical
Cisto Epidermoide
Cisto semelhante o cisto dermoide, mas que não possui anexos dérmicos em seu epitélio de revestimento. É originado do folículo piloso; 1,6% ocorrem na cavidade oral e são classificados como medianos e laterais.
Características clínicas: lesão subcutânea nodular flutuante de coloração branca ou amarelada, localizados em cabeça, pescoço e costas com acne e é mais comum em homens. Quando se manifesta antes da puberdade, pode estar associado à Síndrome de Garner.
Características Histopatológicas: cavidade cística; tecido epitelial estratificado pavimentoso ortoquertatinizado; cápsula de tecido conjutivo fibroso denso; lúmen com presença de grande quantidade de ceratina; anexos cutâneos podem aparecer, mas são integrantes da pele e não tem relação com o cisto.
Tratamento: remoção cirúrgica. Caso afete grandes estruturas nobres, o procedimento deve ser realizado a nível hospitalar.
Cisto Linfoepitelial Oral
Se desenvolve a partir do tecido linfoide, principalmente em região de amígdalas e língua.
Características clínicas: massa submucosa pequena, geralmente menor que 1cm, assintomática; firme ou mole a palpação; coloração branca ou amarelada; mucosa de revestimento macia e não ulcerada; pode ter aspecto caseoso ou cremoso, devido a ceratina no seu interior.
Características histopatológicas: cisto preenchido por queratina abaixo da mudosa; tecido linfoide presente.
Tratamento: remoção cirúrgica.
@odontocomkarol
Imagens: Google

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