Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Emilly de Almeida Mello T16A Anatomia topográfica – mama – 27/08/2021 Característica da classe mamíferos. No sexo feminino e masculino, porém com formações diferentes. Tecido mamário formado por ectoderma no embrião Homens: tecido rudimentar Pode ocorrer o desenvolvimento à ginecomastia Nas mulheres: Pouco desenvolvidas antes da puberdade Na puberdade sofre crescimento e aprimoramento (ovário – produção de estrógeno) Atinge seu desenvolvimento máximo nos últimos 2 meses de gravidez até a lactação. Na criança: (antes da puberdade) Tecido rudimentar na altura da 4ª costela Não há desenvolvimento devido a falta de hormônio (estrógeno) Início da puberdade: Começa o desenvolvimento, estimulado Durante a gravidez há maior desenvolvimento do tecido glandular da mama devido a ação de hormônios e estímulo a lactação (sucção do leite). Normalmente, após a gravidez, Seio mamário: espaço entre as mamas. Aréola – tecido envolta da papila mamária Emilly de Almeida Mello T16A Forma e localização das mamas Mulher adulta jovem: - Eminência arredondada Localizada na face anterior do tórax, entre a 2ª e 6ª costela Tem um sulco entre a mama e a parede do tórax lateral à margem lateral do externo Borda lateral do m. peitoral maior = início da axila = linha axilar anterior (chega mama menos desenvolvida) Borda lateral do m. latíssimo do dorso = fim da axila = linha axilar média (chega mama mais desenvolvida) A mama pode ir até uma dessas duas linhas de acordo com seu desenvolvimento. Mamilo fica +/- no centro da mama na altura da 4ª costela (ou 4º espaço intercostal) Muitas vezes, as mamas são simétricas. Porém, tem casos em que D>E ou uma mais abaixo que a outra, mas continuam simétrica. Forma variada dependendo do grupo étnico, constitucional e idade. - Constitucional: dividir entre longilínea (mama menor), brevelínea (mama maior) - Idade: idosa – mama perda sua sustentação e cai Além de esférica, pode ser cônica, piriforme (em forma de pera) ou achatada Geralmente a mama é maior a mais baixa à direita. Emilly de Almeida Mello T16A tipos constitucionais Nomenclatura Papila mamária + aréola mamária = mamilo Glândulas areolares: são glândulas sebáceas, com lubrificação interna, as vezes são protuberantes na aréola (fisiológico) Corpo da mama: Glândula mamária: localizado no processo lateral da mama, que está indo para a axila - Processo lateral - Ductos lactíferos - Lóbulos - Ligamento suspensor da mama Sequência de formação: Lobos das glândulas à Lóbulos à ductos lactíferos à seios lactíferos à papila mamária Quadrantes da mama Linha horizontal / vertical sobre a papila mamária SÚPERO-LATERAL SÚPERO-MEDIAL ÍNFERO-LATERAL ÍNFERO-MEDIAL Emilly de Almeida Mello T16A Grande quantidade de tecido glandular e gorduroso no quadrante súpero-lateral (processo axila- súpero-lateral) - Maior incidência de CA de mama no QSL devido maior [tecido glandular] Maior volume da mama depende do tecido gorduroso, exceto na lactação, na qual o tecido glandular aumenta mais que o gorduroso. Relações topográficas Assentada sobre o m. peitoral maior Relacionada com m. serrátil anterior – na parte lateral Relacionada com a inserção do m. oblíquo externo (aponeurose) – na parte inferior Tecido mamário raramente perfura a fáscia do m. peitoral maior, o que leva a uma mama fixa. Dx diferencial de neoplasias (Presença de tumores à mama mais enrijecida) Tela subcutânea Epiderme Derme Camada areolar – gorduras redondinhas e amareladas Fáscia superficialis – difícil ser Camada lamelar – mais profunda, disposta transversalmente, mais branca – onde desenvolve tecido glandular (mais róseo) (quanto maior, mais móvel será a pele) Fáscia muscular m. peitoral maior corte sagital da mama Emilly de Almeida Mello T16A Arquitetura da mama: epiderme, derme, camada areolar, fáscia superficialis, camada lamelar, fáscia musular, m. peitoral maior Entre tecido glandular e tecido gorduroso à septos de tecido conjuntivo, se juntam e formam o ligamento suspensor da mama (ligamento de Cooper) – fixam a mama na clavícula Inferiormente a mama é limitada pelo sulco submamário, já esboçado na mulher na puberdade. Sulco submamário pode ser maior depois da lactação, ou em mamas maiores. Levantar a mama para ver o sulco submamário – risco de dermatite, micose – higiene precária Espaço entre as mamas à seio mamário Parte nobre da mama à tecido glandular É a parte diferenciada que atua na lactação Está na porção lamelar Na aréola há pouca gordura que foi transformado em tecido fibrose e fibras musculares lisas = musculatura sexual (m. mamilo areolar) Essas fibras contêm fibras circulares e longitudinais = contrações podem projetar ou contrair o mamilo Papila fica mais proeminente a estímulos, pode ser a sucção durante a lactação ou manipulação manual à ocorre contração das fibras Tecido muscular de inervação autônoma (no frio – projeção da papila - mamilo túrgido = telotismo) retirou a aréola, aparece tecido fibrose associada as fibras musculares com inervação autônoma. Papila mamária Apresenta projeção cilíndrica ao nível da 4ª costela ou 4º espaço intercostal Mamilo está perfurado (atravessado) por 15 a 20 ductos lactíferos que antes de desembocarem na papila apresentam dilatações à seios lactíferos Saem por volta de 10 a 15 ductos Emilly de Almeida Mello T16A Aréola mamária Base da papila é circunda por uma pele de aspecto mais escura = aréola Em mulheres nulíparas = cor mais rosada da aréola (depende do T da pele) Em mulheres que já engravidaram = cor mais escura a partir do 2º mês de gestação (marrom ou vermelho), não regride a cor normal. Pode conter pequenos relevos à glândulas areolares sebáceas à aumentam durante a gravidez formando os tubérculos Mais relações topográficas: Fáscia da tela subcutânea que envolve a glândula emite septos para o interior da mama, dividindo-a e sustentando seus lóbulos. Não é possível reconstituir o ligamento, apenas diminuir o tamanho da mama e deixá-la menos caída. Está fáscia se prende na clavícula Os septos são chamados ligamentos suspensores da mama. lóbulos que formam o tecido glandular Onde ocorre a produção do leite Desenvolvimento embrionário Embrião de 6 semanas: espessamento ectodérmico com 5 a 6 camadas de céls diferenciadas à formam o cordão mamário Cordão mamário vai da linha axilar anterior até a prega inguinal (crista mamária ou cordão lácteo), pode passar para a raiz da coxa. Crista involui paermanecendo apenas no 4º espaço intercostal = futuras mamas É possível que a crista (tecido ectodérmico precurssor da mama) continue nessa linha e forma mamilos ou até mamas à explicação para mamilo ectodérmico, mama fora do lugar, até a ginecomastia) Emilly de Almeida Mello T16A Politelia: desenvolvimento do mamilo Polimastia: desenvolvimento de mama Dx diferencial para lipoma. Irrigação da mama A partir da subclávia: - Origem das aa torácicas internas (antigas mamárias internas) - Da aa torácicas internas à aa intercostais entre o 2ª e 6º espaço intercostal - Ramos finos que avolumam na lactação (sinal de A partir da a. axilar: - Origem das aa torácicas lateria superiores (na margem lateral do m. peitoral menor) - Formam ramos laterais A partir da a. axilar: - Originam a. torácica superior que passa na margem medial do m. peitoral menor - Formam os ramos mamários mediais A partir da aa intercostais posteriores - Ramos diretos da aorta - Emitem ramos mamários que aumentam na lactação Emilly de Almeida Mello T16A topografia do m. peitoral menor Anastomose entre a intercostal anterior e posterior surge ramos para a irrigação da mama. Drenagem venosa Acompanham os ramos artérias Emilly de AlmeidaMello T16A Vv torácicas internas desembocam na v. braquiocefálica à esquerda e à direita na veia cava superior Vv torácicas desembocam nas vv axilares. V toracoepigástrica drena a parede do abdome, torácica anterolateral e desemboca na v axilar. Pode contribuir para a drenagem venosa da mama. Drenagem linfática Linfonodos axilares recebem a drenagem linfática da mama, do QSL, QSM. Linfa da mama drenada para os linfonodos axilares, porém pode ir para os linfonodos intercostais e os mediastinais Linfa sai pelos vasos linfáticos eferentes à chegam pelos vasos aferentes nos linfonodos paraesternais, daí pode ir para os linfonodos mediastinais. Mastectomia + esvaziamento axilar à tirou os linfonodos axilares também Estudo desses linfonodos para pesquisa de metástase Vasos linfáticos das glândulas mamária se originam de um plexo de tecido conjuntivo interlobular e nas paredes dos ductos lactíferos Esses 2 sistemas se comunicam com o plexo linfático sub areolar (drena aréola e mamilo) Emilly de Almeida Mello T16A Vasos eferentes para: - 75% para linfonodos axilares - Pode perfurar a fáscia do m. peitoral maior à linfonodos paraesternais (ou torácicos internos) - Linfonodos intercostais Inervação Nn intercostais do 2º ao 6º espaço intercostal Ramos ventrais cutâneos anteriores ou colateriais anteriores Variações e anomalias Amastia: ausência total de mama – no local do mamilo há mancha escura Atelia: falta de mamilo Politelia: muitos mamilos Polimastia: mais de 2 mamas Alteração de volume: Micromastica: pequena mama Macromastia: grande mama Mamilos fora da crista mamária podem ocorrer pela potencialidade do ectoderma – mamilos ectópicos
Compartilhar