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Estudo Dirigido - Bases Morfológicas do Aparelho Fonoarticular

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➢ DISFAGIAS 
 
 ​A dificuldade na deglutição de alimentos, líquidos ou da própria saliva denomina-se 
disfagia. Esse problema pode ser causado ​pelo envelhecimento natural de 
estruturas envolvidas na deglutição, distúrbios de ordem neurológicas, obstruções 
mecânicas, ou até mesmo distúrbios de ordem psicológica. Essa alteração é um 
sintoma comum de doenças que podem acometer qualquer parte do trato digestivo - 
da boca até o estômago. A disfagia pode ser classificadas de acordo com as fases 
da deglutição (oral, faríngea, orofaríngea e esofágica), segundo as suas causas 
(mecânica, pela utilização de drogas, psicogênica e neurogênica) ou de acordo com 
o seu grau de comprometimento (leve, moderada ou severa): 
 
● Disfagia oral:​ É caracterizada pela alteração da fase oral. Pode apresentar 
dificuldades de vedamento labial e dificuldade durante a mastigação. 
● Disfagia faríngea:​ É caracterizada pelo comprometimento da fase faríngea. 
● Disfagia orofaríngea:​ É caracterizada por alterações da fase oral e 
faríngeas, geralmente ocasionadas por doenças neurológicas. 
● Disfagia esofágica: ​É caracterizada pelos comprometimentos estruturais no 
esôfago. 
● Disfagia mecânica:​ É caracterizada por alterações estruturais no trato 
digestivo (da boca até o estômago). 
● Disfagia pela utilização de drogas:​ Pode ocorrer, ou ser agravada, pela 
utilização de alguns medicamentos. 
 
 
● Disfagia psicogênica:​ É ocasionada por distúrbios de ordem psicológica ( 
como a ansiedade e a depressão). 
● Disfagia neurogênica:​ É ocasionada por distúrbios de ordem neurológica 
como, por exemplo, o acidente vascular cerebral. . 
● Disfagia leve: ​É caracterizada pelo transporte atrasado e lento do bolo 
alimentar. 
● Disfagia moderada:​ Assim como a disfagia leve, é caracterizada pelo 
transporte lento e atrasado do bolo alimentar, porém, ​apresenta sinais de 
penetração laríngea e risco de aspiração na ausculta cervical. 
● Disfagia severa:​ É caracterizada pela ausência ou falha da deglutição 
completa do bolo alimentar. 
 
 
 
Os sintomas associados à esse problema são: odinofagia (dor ao engolir 
substâncias líquidas ou sólidas); tosse ou engasgo; ​sensação de que o alimento 
 
 
está preso atrás do esterno, peito ou na garganta; azia e rouquidão. Além disso, os 
indivíduos ​ ​disfágicos também podem apresentar dificuldade na mastigação e na 
realização da preensão oral do alimento. 
 
O tratamento da disfagia pode ser feito de forma clínica ​– ​aqui faz-se necessário o 
acompanhamento de um fonoaudiólogo e a utilização de medicamentos ​– ​ou de 
forma cirúrgica. É necessário ressaltar que, o tratamento da disfagia ocorre de 
maneira multidisciplinar, ou seja, é necessário o trabalho em conjunto de 
profissionais de diferentes áreas da saúde ​– ​como o dos fonoaudiólogos, 
nutricionistas, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros ​– que desempenham suas 
determinadas funções no tratamento deste problema ​. 
 
REFERÊNCIAS 
Minha Vida. Disfagia: entenda a dificuldade de engolir alimentos. Disponível em: 
< ​https://www.minhavida.com.br/saude/materias/12500-disfagia-entenda-a-dificuldad
e-de-engolir-alimentos​> 
Portal Educação. Disfagia: O que é? Disponível em: 
< ​https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/disfagia-o-que-e/
49054 ​> 
Saúde Com Ciência. Tipos de disfagia e significado de disfagia. Disponível em: 
< ​https://www.saudecomciencia.com/2016/07/tipos-de-disfagia-e-significado-de-disfa
gia.html ​> 
 
➢ CISTO DE THORNWALDT 
 
 
O cisto de Thornwaldt caracteriza-se por um cisto congênito que está localizado na 
região da bursa faríngea. A comunicação entre a notocorda e o endoderma 
nasofaríngeo é o que forma esse cisto. Geralmente ​os pacientes são 
assintomáticos, ou seja, não apresentam ou constituem sintomas. Os indivíduos 
sintomáticos podem apresentar obstrução ou corrimento nasal fétido, sensação de 
corpo estranho, dor de cabeça, dor de garganta, hipoacusia, halitose periódica com 
gosto desagradável e descarga nasofaríngea. Por ser uma lesão benigna, os cistos 
assintomáticos, por serem uma lesão benigna, não necessitam de tratamento. Já os 
casos que apresentam cistos sintomáticos pode ser realizada ​a drenagem e 
marsupialização do cisto através da ​operação por via endonasal ou transoral. 
 
 
Cisto de Thornwaldt 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
CALIMAN, Marco Antonio Thomas et al. Cisto de Thornwaldt - tratamento com laser 
de diodo. Braz. j. otorrinolaringol. São Paulo, v. 79, n. 5, p. 644, out. 2013. 
Disponível em: 
< ​http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942013000500644
> 
 
➢ ADENOIDE 
 
Adenoide é o nome de dois pequenos conglomerados de tecido linfático. Existem 
duas adenoides que estão localizadas uma de cada lado na rinofaringe (região 
situada acima do palato mole e atrás das cavidades nasais). São responsáveis, em 
conjunto com as amígdalas, pela proteção (contra vírus e bactérias) da cavidade 
nasal, cavidade bucal e da garganta. Além disso, constituem o ​Anel Linfático de 
Waldeyer. Em alguns indivíduos – crianças – as amígdalas e adenóides podem 
crescer muito (hipertrofia de adenóide) ou inflamar constantemente (adenoidite), 
perdendo a sua capacidade de proteção e, dessa maneira, ocasionando problemas 
de saúde. 
 
 
 
 
Os sintomas causados incluem: dificuldade de respirar pela boca (o indivíduo acaba 
respirando pela boca); respiração ruidosa; dificuldade para se alimentar; ronco; 
alterações na arcada dentária; tosse e pausas na respiração durante o sono; babar 
enquanto dorme; maior incidência de doenças pulmonares; febre; secreção 
amarelada pelo nariz e halitose. 
O tratamento inicial para adenoides inflamadas caracteriza-se pelo uso de 
antibióticos, antiinflamatorios e corticoides. A adenoidectomia (cirurgia de retirada 
das adenoides) é indicada quando o tratamento com medicamentos não surte efeito 
e as inflamações tornam-se frequentes. As causas desse problema ainda são 
desconhecidas. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
Tua Saúde. O que é adenoide e quando retirar? Disponível em: 
< ​https://www.tuasaude.com/adenoide/ ​> 
Minha Vida. Adenóide: tratamentos e causas. Disponível em: < 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/adenoide ​> 
 
➢ AS BASES ANATÔMICAS UTILIZADAS PELO FONOAUDIÓLOGO NA 
REABILITAÇÃO DE CRIANÇAS QUE EFETUARAM A CORREÇÃO 
CIRÚRGICA DE UMA FENDA PALATINA 
 
As fendas palatinas ocorrem pela não fusão dos processos maxilares durante o 
período embrionário, elas podem ocorrer isoladamente ou em conjunto com o lábio 
leporino (uma condição congênita, caracterizada por uma abertura no lábio superior 
entre a boca e o nariz ​). ​Geralmente as fendas nasolabiais e palatinas resultam da 
herança multifatorial, ou seja, de diversos fatores. Algumas fendas estão 
relacionadas com síndromes determinadas por mutações de genes únicos, já outras 
derivam derivam de síndromes cromossômicas, como por exemplo a trissomia do 
13. Além dos fatores fatores genéticos, as fendas também podem ser determinadas 
por fatores não-genéticos que são ocasionados por fatores ambientais, agentes 
infecciosos ou utilização de drogas com efeitos teratogênicos. Indivíduos com essas 
fissuras podem apresentar dificuldades para se alimentar e distúrbios ou 
dificuldades na fala. 
Imagens de alguns tipos de fendas palatinas: 
 
 
 
 
 
A cirurgia responsável pela reparação do palato possui mais de um procedimento 
cirúrgico. Ela é realizada ainda na infância, entretanto, a época em que esses 
procedimentos serão realizados varia de acordocom a gravidade da deformação da 
fissura e de como a equipe responsável pela cirurgia decide atuar. Na cirurgia é feita 
uma incisão em ambos os lados da separação e logo após mexe-se no tecido de 
cada um dos lados para o centro ou para a linha central do palato, com o objetivo de 
reconstruir o palato, juntando os músculos e tábuas ósseas. 
O trabalho dos fonoaudiólogos nesses procedimentos é de extrema importância 
tanto no período pré-operatório quanto no pós-operatório. A reabilitação 
fonoaudiológica tem como finalidade auxiliar na adaptação da alimentação exercitar 
os órgão da boca para melhorar o tônus muscular. Além disso, o fonoaudiólogo 
 
 
introduz exercícios que visam ensinar a fonação e a linguagem, de forma inteligível, 
tornando a criança apta para se comunicar. 
 
Imagens de antes e depois da cirurgia reconstrutora de fenda palatina: 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
MOORE, Keith L. et al. Embriologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
Brasil Escola. Fissuras Labiopalatais. Disponível em: 
< ​https://brasilescola.uol.com.br/fonoaudiologia/fissuras-labiopalatais-intervencao-fon
oaudiologica.htm ​> 
Sorrisologia. Como é feita a cirurgia de fenda palatina? Disponível em: 
< ​http://www.sorrisologia.com.br/noticia/como-e-feita-a-cirurgia-de-fenda-palatina_a2
440/1 ​>

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