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QUESTIONAMENTO 1: Aprendemos na aula 1 que o TEXTO LITERÁRIO se abre para uma multiplicidade de significações, permitindo que os significados de determinadas palavras ou frases não tenham comprovação imediata na nossa realidade. Sendo assim, Leia o texto As Rosas não falam de Cartola e construa uma estrofe de cinco versos, dando a palavra rosa um outro significado.
Bate outra vez
Com esperança o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim
Volto ao jardim
Com certeza de que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim
Queixo-me às rosas mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E quem sabe sonhavas meus sonhos
Por fim.
QUESTIONÁRIO 2: Ao relermos os fragmentos do romance O Cortiço, vimos, através do processo mimético, a representação da realidade de pedreiros e lavadeiras. Além disso, presenciamos o enriquecimento de João Romão através da exploração de Bertoleza que culminou no fim trágico da ex-escrava e gerou, ao final do romance, um efeito catártico no leitor. Construa um parágrafo de 5 a 10 linhas, dando um outro desfecho para a personagem Bertoleza. Não esqueça de que o seu parágrafo deve produzir no leitor um efeito catártico.
1- Menina delicada, 
Educada e solteira 
Seu nome é Rosa  
Nunca está de brincadeira 
Rosa, menina linda 
Suas palavras são doces como o mel, 
Dá vontade de viajar contigo
Em rumo as estrelas do céu.  
2- A negra, imóvel, cercada de escamas e tripas de peixe, com uma das mãos espalmada no chão e com a outra segurando a faca de cozinha, olhou aterrada para eles, sem pestanejar, pois pensava: “Pra senzala eu não vou voltar”. Os policiais, vendo que ela se não despachava, desembainharam os sabres. Bertoleza então, erguendo se com ímpeto de anta bravia, virou-se de costas tentando disfarçar, deu um salto e, antes que alguém conseguisse alcança-la, já de um só golpe certeiro e fundo rasgara o peito de João Romão de lado a lado. Que caiu num instante, rugindo e moribundo numa lameira de sangue. No momento em que era acudido por todos, Bertoleza com frieza, fugia dali pra nunca mais voltar.  
Muito bom trabalho, Michelly.
As suas duas respostas, cada uma à sua maneira, dão conta das diferentes propostas dos enunciados. Você foi habilidosa e pertinente.
Cláudia
QUESTIONAMENTO 1: Aprendemos que a epopeia e o romance são narrativas que se diferenciam muito em suas estrutura. A epopeia busca, no mundo dos mitos e das lendas, a história de um povo e de seus heróis. O romance tem seu olhar fixado na contemporaneidade. O homem, ali representado, vive realidades que nos são próximas e, perfeitamente, identificáveis. Sendo assim, escreva três linhas para dar continuidade a narrativa iniciada abaixo. Leia, sempre, com atenção a postagem do colega que o antecede.
João Ribamar nasceu, em 1946, num sítio, na zona da mata de Minas Gerais. Foi criado correndo descalço, na terra avermelhada, atrás da boiada que ajudava a pastorear. No entanto, o seu sonho era estudar, ter uma profissão, enfim, vencer na vida. Por isso, quando fez 18 anos, colocou suas roupas numa mala velha e, carregando, no bolso, apenas o dinheiro da passagem, partiu para o Rio de Janeiro.
QUESTIONAMENTO 2: No mundo épico, os heróis tinham uma imagem grandiosa. Estavam acima do bem e do mal. Faziam parte da aristocracia e lutavam em nome de uma nação. Na atualidade, também, temos nossos heróis. No entanto, não possuem a grandiosidade do herói épico. Elabore um parágrafo de 5 linhas, traçando um paralelo entre a imagem do herói, na atualidade, e o que você aprendeu sobre o herói e os valores épicos.
1) Chegando a rodoviária, perdido em meio à multidão. Amedrontado, porém satisfeito de ter chegado ao seu destino, lá estava João à procura de trabalho. Descobriu a frustração, no entanto, mesmo sem estudo conseguia seu sustento pela ajuda de muitos que, em troca dos seus serviços lhe serviam a refeição. Assim prosseguiu João, sem desanimar, estudava à noite numa comunidade e por ali descansava para em busca de seu sonho na manhã seguinte prosseguir. Incansável e determinado seguia confiante driblando as dificuldades enquanto continuava a sonhar que sua felicidade estava naquele lugar.
2) Pouco a pouco, a figura de herói foi se tornando mais humana, mais real, sem com isso perder a grandiosidade, este herói de hoje não é necessariamente um guerreiro que enfrenta exércitos e que sai vencedor de todas as lutas vividas, que possui linhagem e tradição. E sim aquele que sobressai pela determinação e pela entrega a uma causa e não por uma nação, esquecendo-se de si próprio em favor da luta por um sonho. Tornam-se mitos de outro modo, vencendo a morte pela projeção que ganharam como marcas de referência para a sociedade, sendo assinalados como exemplos a seguir. Heróis anônimos, mas não sem identidade; heróis sem honrarias, mas não sem sacrifícios ou sem méritos. Pessoas comuns como a citada pela Lucimar.
Oi, Michelly!
Bom trabalho!
As duas respostas estão boas. A primeira está bem colocada. A sucessão de fatos que você propõe é interessante e dá um fim à história de forma competente. A segunda também também foi muito bem trabalhada. Você não poupou esforços na sua resposta e propôs um raciocínio bem interessante. As colocações que você faz acerca da condição do herói pós-moderno são pertinentes.
Cláudia
QUESTIONAMENTO 1: Conforme o conteúdo visto em aula, o lírico e a música se interpenetram. Vimos que é necessário sentir o texto antes de entendê-lo. Leia o fragmento do texto Aquarela do Brasil, de Ary Barroso. Existe ali um sentimento de brasilidade. Há, no texto, uma forma singular de enxergar e sentir o país. Construa uma estrofe de cinco versos, revelando o seu sentimento de brasilidade, ou seja, a sua forma de sentir o seu país.
Brasil, meu Brasil brasileiro
meu mulato inzoneiro
vou cantar-te nos meus versos
o Brasil samba que dá
bamboleio que faz gingar
o Brasil do meu amor,
terra de nosso senhor
Brasil pra mim, Brasil pra mim
QUESTIONAMENTO 2: O texto teatral Auto da compadecida, de Ariano Suassuna, apresenta a realidade do homem simples do sertão através da personagem João Grilo. O texto lírico Morte e vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, também traça um perfil do sertanejo. Após a sua leitura crítica dos fragmentos abaixo, elabore um parágrafo, no máximo de 10 linhas, traçando o perfil social das personagens e ressaltando os aspectos que os identificam com o povo brasileiro.
João Grilo (fala 1): Isso é coisa de seca. Acaba nisso, essa fome: ninguém pode ter menino e haja cavalo no mundo. A comida é mais barata e é coisa que se pode vender. Mas seu cavalo, como foi?
João Grilo (fala 2): [...] Está esquecido da exploração que eles fazem conosco naquela padaria do inferno? Pensam que são o cão só porque enriqueceram, mas um dia hão de me pagar. E a raiva que eu tenho é porque quando estava doente, me acabando em cima de uma cama, via passar o prato de comida que ela mandava para o cachorro. Até carne passada na manteiga tinha. Para mim, nada, João Grilo que se danasse. Um dia eu me vingo.
Fragmento de Morte e vida Severina
Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas,
e iguais também porque o sangue
que usamos tem pouca tinta.
1) 
Carrego no peito o amor   
pela minha pátria exuberante   
De belezas mil e povo gentil,   
Estampado em mim está o teu semblante.   
Como brasileira, sou guerreira   
Não desisto de ti nem por um instante!  
2) Ambos os personagens retratam a pobreza extrema do sertão nordestino: Vejo através do personagem João Grilo muitos brasileiros que passam fome, contudo batalham o seu sustento todos os dias se submetendo ao trabalho escravo ou “dando um jeitinho”; que sofrem com a desigualdade social, onde poucos sem compaixão têm muito até para os cachorros. Mas continuam sua vida se importando e ajudando o próximo. ( como na amizade entre João e Chicó )
Observando os muitosSeverinos, pessoas comuns peregrinando em busca de algo melhor. Penso que somos iguais, todos somos Severinos no que tange ao sofrimento, nem sempre em relação às mesmas causas, porém na persistência e esperança de que dias melhores virão.
Oi, Michelly.
A sua "estrofe" está de acordo com a proposta do exercício. Pelo menos em relação ao conteúdo. Só houve mesmo um probleminha em relação à forma. Não se esqueça que a estrfe deve ter um arrumação toda característica. A sua segunda resposta é pertinente e tem a ver com o questionamento elaborado no enunciado do exercício.
Cláudia
QUESTINAMENTO 1: Na aula, assistimos o vídeo do filme Memórias póstumas, que nos apresentou um narrador muito peculiar, ou seja, um narrador morto. Em seu livro Um mestre na periferia do capitalismo, Roberto Schwarz afirma que se trata de um narrador volúvel: Com seu expansionismo sem fronteiras, a volubilidade traz ao romance a dinâmica antitradicional própria à sociedade contemporânea. Elabore um parágrafo de cinco linhas, discutindo esta afirmação do Schwarz.
QUESTIONAMENTO 2: Faça de conta que você já morreu. Do além-túmulo, você vai se posicionar como o narrador que deseja expor o perfil da sociedade da qual fez parte. Construa um parágrafo de cinco linhas, exercendo o seu papel de defunto-autor.
1) Segundo Schwarz, Machado ironizava a participação das nossas elites no projeto moderno e a tradição constituída a partir da acomodação de interesses. Revelando uma relação malandra entre norma e infração. A infração como norma, a norma como infração, é um fundo histórico-material que se cristaliza na prosa machadiana. Brás a todo o momento cessa a narrativa, interrompe a construção, e vez por outra, abandona sua posição por outro no meio da argumentação. A leitura da lógica social dos textos de Machado nos apresenta questões profundas sobre os labirintos da modernidade e de nossa formação como nação.
2) Que choradeira! Se eu soubesse que o meu velório seria assim eu não apareceria por aqui! Para você vou esclarecer como vim parar aqui: Tudo começou, ou será terminou? Enfim, era uma noite como outra qualquer e eu retornava para casa, morri com um tiro de um assaltante que não se contentou apenas com a minha bolsa. E agora estou aqui, contando como vivi esses trinta anos, e vou dizer que vivi muito bem! O dinheiro que eu ganhei, não deixei para ninguém. Eu gastei mesma gastei. Roupas que usei, casa que morei... Nunca me preocupei em deixar nada por escrito para ninguém, porque parentes gostam é de brigar por bens do falecido. E quem sou eu para acabar com a festa deles, vou ficar aqui e me divertir com isso.

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