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Nervos cranianos

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Nervos cranianos
I Nervo craniano: olfatório
· Inerva as terminações nervosas para a concha nasal superior e o terço superior do septo nasal
· O nervo olfatório não é testado de rotina
· Deve ser avaliado em qualquer paciente com suspeita de distúrbio no lobo frontal 
Exame do olfato
· Pede-se ao paciente para fechar os olhos e uma das narinas enquanto o examinador traz uma substância teste para perto da outra narina do paciente
· Substância volátil e não irritante - cravo-as-índia, baunilha, feijão, café
· O uso de agente irritante como o álcool envolveria o V nervo craniano, bem como o I nervo craniano, e os resultados do exame seriam imprecisos
· Cada narina é testada separadamente 
· Pede para o paciente identificar o material testado
· Anosmia unilateral – perda do olfato unilateral, é mais importante do que uma perda bilateral lesão que afeta o nervo olfatório ou o trato olfatório daquele lado 
· Causas: desvio de septo, resfriado, objeto estranho, tumor, causas neurológicas, tabaco, cocaína; causas neurológicas: lesão no nervo, tumor, lesão na hipófise 
II Nervo craniano: óptico 
· O nervo óptico termina na retina. Exames de acuidade visual/ snellen e exame oftalmoscópio/ fundocospia 
III Nervo craniano: oculomotor 
· Inerva os músculos retos medial, superior e inferior e o músculo oblíquo inferior, que controlam a maioria dos movimentos oculares. O terceiro nervo também inerva os músculos intrínsecos, controlando a constrição e a acomodação da pupila 
· O reflexo fotomotor depende da função do II e do III nervos cranianos
· Campos visuais fazem parte do exame ocular e do exame neurológico 
IV Nervo craniano: troclear 
· Movimento do músculo oblíquo superior 
V Nervo craniano: trigêmeo 
· Sensibilidade à face, à mucosa nasal e bucal e aos dentes
· A divisão motora inerva os músculos da mastigação 
· 3 subdivisões oftálmico, maxilar e mandibular 
· A divisão oftálmica da sensibilidade aos seios frontais, conjuntiva, córnea, pálpebra superior, ponte do nariz, fronte e couro cabeludo até o vértice do crânio
· A divisão maxilar dá sensibilidade às maçãs do rosto, seio maxilar e faces laterais do nariz, dentes superiores, rinofaringe, palato duro e úvula
· A divisão mandibular dá sensibilidade ao queixo, mandíbula, dois terços anteriores da língua, dentes inferiores, gengivas e assoalho da boca e mucosa bucal das maçãs do rosto 
· A divisão motora inerva os músculos da mastigação e o tensor do tímpano 
· O exame do nervo trigêmeo consiste em: exame do reflexo da córnea; função sensitiva e função motora 
· Exame do reflexo da córnea 
· O reflexo da córnea depende da função dos V e VII nervos cranianos. O examinador usa um cotonete cuja ponta é puxada, formando um fio fino; o examinador estabiliza a cabeça do paciente, colocando uma das mãos na sobrancelha do paciente e na cabeça; ele pede ao paciente para olhar para o lado direito , quando a ponta de algodão é trazida do lado direito e toca delicadamente a córnea direita; a resposta normal é um fechamento reflexo bilateral imediato das pálpebras; o exame é repetido no outro lado, invertendo-se as direções. As respostas nos dois lados são comparadas; a alça sensitiva do reflexo da córnea é a divisão oftálmica do nervo trigêmeo; a alça motora é conduzida através do nervo fácil 
· Exame da função sensitiva
· Pede-se para o paciente fechar os olhos e responder quando sentir um toque; um pedaço de gaze em um lado da fronte e depois na posição correspondente do outro lado; realizado também nas maçãs do rosto e na mandíbula, testando todas as 3 subdivisões do nervo; também pergunta ao paciente se um dos lados dá a mesma sensação que o outro lado ou dá uma sensação diferente
· REFLEXOS ? glabelar, perioral e mentoniano
· Exame da função motora 
· Pede-se ao paciente para morder ou cerrar os dentes enquanto se palpam os músculos masseter e temporal bilateralmente; a perda da força unilateral faz que a mandíbula se desvie para o lado da lesão 
VI Nervo craniano: abducente 
· Movimento do músculo reto lateral 
VII Nervo craniano: facial 
· Inerva os músculos faciais e dá sensibilidade gustatória dos dois terços anteriores da língua. Um pequeno componente também dá sensibilidade geral da orelha externa. O nervo facial carrega fibras motoras parassimpáticas para as glândulas salivares e a corda do tímpano
· Exame da função motora
· Pede-se então para mostrar os dentes enquanto o examinador observa se há assimetria; encher as bochechas contra a resistência e depois para enrugar a fronte; é útil que demonstre estas manobras para o paciente
· Pede-se então ao paciente para fechar os olhos e aperta-los enquanto o examinador tenta abri-los. Pede-se ao paciente para fechar os olhos o mais apertado possível. O examinador pode dizer “ não me deixe abrir os olhos”; cada olho para comparar a força; normalmente o examinador não deve ser capaz de abrir os olhos do paciente. O paciente pode ter uma acentuada perda de força do músculo orbicular da pálpebra esquerda em decorrência de um AVC que envolveu o núcleo facial 
· Há dois tipos de paresia facial. As lesões do neurônio motor superior, como um AVC que envolve as vias corticobulbares, produzem paresia contralateral da parte inferior da face com função normal da parte superior. O paciente ainda consegue enrugar a fronte. Isto está relacionado com a inervação bilateral da parte superior da face pelas fibras cortibulbares. A parte inferior da face tem apenas inervação unilateral dos centros corticais contralaterais. 
· O segundo tipo de paresia facial produz envolvimento total dos músculos faciais ipsilaterais, não sendo poupada nenhuma área. Isto pode resultar de lesões do nervo no ponto em que sai do crânio ou do envolvimento do núcleo facial na ponte
· Quando o paciente é solicitado a sorrir, o lado direito da sua face é puxado para esquerda. Este paciente tem paralisia facial a direita , também conhecida como paralisia de Bell a direita. Mais manobras revelaram que o lado direito inteiro de sua face estava envolvido em decorrência de uma lesão que afetou o núcleo facial direito 
VIII Nervo craniano: vestibulococlear 
· Responsável pela audição, equilíbrio e consciência sobre posição. Geralmente, não são realizados exames para a função vestibular 
IX Nervo craniano: glossogaríngeo
· Fornece sensibilidade à faringe, ao terço posterior da língua e à membrana timpânica, bem como as fibras secretoras da glândula parótida
· Exame da função sensitiva: envolve o reflexo do vômito. O examinador pode usar um abaixador de língua ou a haste de um aplicador. Tocando o terço posterior da língua, o palato mole ou a parede faríngea posterior, o examinador deve desencadear um reflexo de náusea. A parte motora é mediada através do nervo vago. Outro modo é pedir ao paciente para abrir bem a boca e dizer Ahh. A elevação simétrica do palato mole demonstra função normal dos nervos cranianos IX e X. A úvula deve continuar na linha média. A sensação gustatória do terço posterior da língua não é testada de rotina 
X Nervo craniano: vago
· Fornece fibras parassimpáticas para as vísceras do tórax e do abdome; fibras motoras para a faringe e a laringe; e fibras sensitivas para o canal auditivo externo, meninges da fossa craniana posterior, faringe, laringe e vísceras das cavidades corporais acima da pelve 
· O exame do nervo vago foi realizado durante a avaliação do nervo glossofaríngeo. Disfonia ou disartria podem resultar de paralisia do nervo vago
XI Nervo craniano: acessório espinhal
· Nervo motor que inerva os músculos esternocleidomastódeo e trapézio 
· Exame da função motora: rodar a cabeça para a direita contra a resistência da mão do examinador. O nervo acessório espinhal direito é examinado pela inversão das direções 
· Um exame alternativo é avaliar os músculos trapézios. O examinador coloca ambas as mãos sobre os músculos trapézios do paciente, são palpados entre os dedos polegar e indicador, pede-se ao paciente para levantar os ombros contra resistência das mãos do examinador. Ambos os lados devem ser iguais 
 
XII Nervocraniano: hipoglosso 
· Fibras motoras para os músculos da língua; o exame do nervo hipoglosso é realizado pedindo-se ao paciente para abrir a boca com a língua repousando no assoalho dela. Realiza-se, por inspeção, a pesquisa de fasciculações – indicam lesão do neurônio motor inferior do hipoglosso 
· Exame da função motora: peça ao paciente para abrir a boca e mostrar a língua fora da boca. Normalmente, a língua faz protisão e se situa na linha média. O desvio da língua para qualquer dos lados é anormal. Como os músculos da língua empurram mais do que puxam, a fraqueza em um lado faz com que a língua seja empurrada pelo lado normal para o lado da lesão – desvia para o lado lesado
· Os recortes acentuados na superfície da língua – doença neurológica crônica conhecida como esclerose lateral amiotrófica – degeneração progressiva dos neurônios motores – características típicas de uma paralisia bulbar do neurônio motor inferior afetando o núcleo do hipoglosso: atrofia da língua com fasciculações 
Nervos cranianos
 
 
I Nervo craniano: olfatório
 
®
 
Inerva as terminações nervosas para a 
concha nasal superior e o terço superior do septo 
nasal
 
®
 
O nervo olfatório não é testado de rotina
 
®
 
Deve ser avaliado em qualquer paciente com suspeita de 
distúrbio no lobo frontal
 
 
Exame do olfato
 
®
 
Pede
-
se ao paciente para 
fechar os olhos e uma das narinas
 
enquanto o examinador
 
traz 
uma substância teste para perto da outra narina do paciente
 
®
 
Substância v
olátil e não irritante 
-
 
cravo
-
as
-
índia, baunilha, feijão, café
 
®
 
O uso de agente irritante como o álcool envolveria o V nervo craniano, bem como o I 
nervo craniano, e os resultados do exame seriam imprecisos
 
®
 
Cada narina é testada separadamente 
 
®
 
Pede para o
 
paciente 
identificar o material testado
 
®
 
Anosmia unilateral 
–
 
perda do olfato unilateral
, é mais importante do que uma perda 
bilateral lesão que afeta o nervo olfatório ou o trato olfatório daquele lado
 
 
®
 
Causas: desvio de septo, resfriado, objeto estranho,
 
tumor, causas neurológicas, tabaco, 
cocaína; causas neurológicas: lesão no nervo
, tumor, lesão na hipófise 
 
II 
N
ervo craniano: óptico 
 
®
 
O nervo óptico termina na retina. Exames de 
acuidade visual
/ snellen
 
e exame 
oftalmoscópio
/ fundocospia 
 
 
Nervos cranianos 
 
I Nervo craniano: olfatório 
 Inerva as terminações nervosas para a concha nasal superior e o terço superior do septo 
nasal 
 O nervo olfatório não é testado de rotina 
 Deve ser avaliado em qualquer paciente com suspeita de distúrbio no lobo frontal 
Exame do olfato 
 Pede-se ao paciente para fechar os olhos e uma das narinas enquanto o examinador traz 
uma substância teste para perto da outra narina do paciente 
 Substância volátil e não irritante - cravo-as-índia, baunilha, feijão, café 
 O uso de agente irritante como o álcool envolveria o V nervo craniano, bem como o I 
nervo craniano, e os resultados do exame seriam imprecisos 
 Cada narina é testada separadamente 
 Pede para o paciente identificar o material testado 
 Anosmia unilateral – perda do olfato unilateral, é mais importante do que uma perda 
bilateral lesão que afeta o nervo olfatório ou o trato olfatório daquele lado 
 Causas: desvio de septo, resfriado, objeto estranho, tumor, causas neurológicas, tabaco, 
cocaína; causas neurológicas: lesão no nervo, tumor, lesão na hipófise 
II Nervo craniano: óptico 
 O nervo óptico termina na retina. Exames de acuidade visual/ snellen e exame 
oftalmoscópio/ fundocospia

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