Buscar

1-¬ AULA_Introdu+º+úo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

3
	
Cursos: Engenharia Civil/ Mecânica/ Petróleo/ Produção
Disciplina: CCEO291 – Introdução à Ciência e Tecnologia dos Materiais 
Docente: Helenita Dias 
INTRODUÇÃO
1.0 Histórico
Desde os primórdios da sua existência, no período paleolítico, o homem tem uma relação com a pedra, que se tornou atávica. Inicialmente, tendo descoberto como fazer fogo, ele habitava em cavernas, nelas procurando segurança. Durante este período, bem como no período seguinte, o neolítico, aprendeu a trabalhar a pedra, dela fazendo armas e ferramentas. Armas para caçar, para atacar seus semelhantes e para defender-se. Ferramentas para trabalhar o couro, a madeira e a própria pedra.
Com o fim do período glacial, surgiram as floresta e mudaram os tipos de animais que o homem caçava para sua alimentação. O porte dos animais diminuiu, obrigando o homem a se afastar de seus domínios e perseguir a caça, que também se tornou mais veloz.
Houve uma primeira transição, quando o homem, deixando de lado as cavernas, passou a morar em árvores e em tendas feitas com o couro dos animais que caçava. Esses deslocamentos criavam no homem o sentido do nomadismo. 
À medida que caçava animais vivos e os domesticava, seus deslocamentos iam se tornando cada vez mais lentos. Por outro lado, o homem descobriu que poderia alimentar-se de plantas silvestres e logo verificou que podiam ser cultivadas. 
Esses fatores o levaram a fixar-se na terra, formando pequenas comunidades. Surgiu então a necessidade de abrigo. No inicio eram construídos de madeira, com engradados de galhos de árvores cobertos com peles ou vegetação seca (palha), que ofereciam, porém, pouca proteção contra intempéries e o ataque dos animais. Veio em seguida a casa de pau-a-pique, na qual o engradado de madeira não mais era coberto com palha, mas sim com barro. Este tipo de casa oferecia certo abrigo, mas era facilmente destruído pela umidade e pela fúria das intempéries e dos animais. O sentimento atávico de segurança ligada à pedra levou o homem a usá-la como material de construção. A principio sem rejuntamento (alvenaria de pedra seca), depois rejuntando as pedras com argila e, finalmente, com uma mistura de argila e óleo orgânico, sendo o uso do óleo de baleia um dos exemplos que nos chegam até hoje. 
Obras notáveis dessa fase da pedra são os templos de Stonehenge e as pirâmides do Egito. Dessas pirâmides, a de Quéops tinha um volume original de cerca de 2.521,000m3, formado por 2.300.000 blocos de arenito, com peso médio de 2,9 t cada, extraídos de pedreiras situadas na margem oposta do rio Nilo. Segundo narra Heródoto (que lá esteve cerca de 450 a.C.), a mão-de-obra composta por 100 mil escravos, cortava os blocos e os transportava em trenós e roletes de madeira sobre vias de pedra polida até ao pé da pirâmide em construção e daí, por meio de planos inclinados, até o local 
definitivo. (...) na construção das pirâmides, os recursos de mão-de-obra e materiais eram ilimitados, não havendo controle do que era consumido; consequentemente deduz-se que também não havia planejamento. 
(...) Nos dias de hoje, muitas obras ainda são executadas desta forma artesanalmente, ou seja, com um planejamento informal, sem garantia do cumprimento do prazo previamente estabelecido e, muito menos, do orçamento. (...) Numa época em que se fala em qualidade e, por via de conseqüência, em produtividade, é preciso que o gerenciamento de um projeto ou empreendimento seja feito como um todo, concatenando-se recursos humanos, materiais equipamentos e também políticos, de forma a obter-se o produto desejado – a obra concluída – dentro dos parâmetros de prazo, custo, qualidade e risco previamente estabelecidos.
LIMMER, Carl V. Planejamento, Orçamentação e Controle de Projetos e Obras. Rio de Janeiro: LTC, 1997.

Outros materiais