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Facies (1)

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Aula gentilmente cedida pela Profa. Maria Helena Fonseca
ECTOSCOPIA OU INSPEÇÃO GERAL 1
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RIO DE JANEIRO
SERVIÇO DO PROF. MILTON DOS REIS ARANTES
 4ª E 20ª ENFS - PROF. CLEMENTINO FRAGA FILHO -
ECTOSCOPIA 
II - EXAME FÍSICO ou OBJETIVO:
Definição: é responsável pela obtenção dos dados gerais independentemente dos vários sistemas orgânicos. 
Porto, CC. Semiologia Médica. 4a edição. Guanabra Koogan. Rio de Janeiro. 2001; pte 1:49-61.
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ECTOSCOPIA 
Porto, CC. Semiologia Médica. 4a edição. Guanabra Koogan. Rio de Janeiro. 2001; pte 1:49-61.
1 - ECTOSCOPIA OU SOMATOSCOPIA:
 Inspeção: - que pode ser panorâmica, geral ou localizada 	 	 - utiliza-se o sentido da visão e investiga-se a 			superfície corporal e as partes mais acessíveis 		das cavidades em contato com o exterior. 
Palpação: usa-se o tato e a pressão (parte superficial e profunda respectivamente); sente-se a modificação da textura, espessura, consistência, sensibilidade, volume, dureza, percepção de frêmitos, reconhecimento de flutuações, elasticidade, verificação da presença de edema etc. 
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ECTOSCOPIA 
Porto, CC. Semiologia Médica. 4a edição. Guanabra Koogan. Rio de Janeiro. 2001; pte 1:49-61.
1 - ECTOSCOPIA OU SOMATOSCOPIA:
OBS: (1) Para um bom exame há necessidade de uma boa iluminação e que a área a ser inspecionada esteja desnuda. 
	(2) Olha-se a frente e melhor ainda quando se mira tangencialmente a região inspecionada para notarmos pequenos abaulamentos ou depressões, movimentos mínimos como pulsações ou ondulações. 
	(3) Posição do paciente (sentado, deitado ou de pé) dependente do estado do mesmo.
	
 (4) Aquecer as mãos previamente, unhas curtas e bem cuidadas.
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ECTOSCOPIA 
Porto, CC. Semiologia Médica. 4a edição. Guanabra Koogan. Rio de Janeiro. 2001; pte 1:49-61.
Sistematização - avaliação do:
 estado geral, 
fácies, 
atitude ,
decúbito preferido no leito, 
atitude na posição de pé ou postura,
marcha, 
movimentos involuntários, 
nível de consciência, 
fala e linguagem, 
febre, 
pele, 
mucosa,
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ECTOSCOPIA 
Porto, CC. Semiologia Médica. 4a edição. Guanabra Koogan. Rio de Janeiro. 2001; pte 1:49-61.
 fâneros, veias superficiais, 
circulação colateral, 
edema, 
enfisema subcutâneo, 
avaliação do estado nutricional, 
estado de hidratação, 
tecido celular subcutâneo,
panículo adiposo, 
musculatura, 
biótipo ou tipo morfológico, 
desenvolvimento físico, 
peso, altura e outras medidas antropométricas e 
sinais vitais. 
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ECTOSCOPIA 
1.1 - ESTADO GERAL: bom, regular e ruim ou ótimo, bom, regular, ruim, péssimo:
A avaliação é subjetiva, baseada no conjunto de dados exibidos pelo doente e interpretados de acordo com a experiência de cada um. É o que aparenta o doente visto em sua totalidade. Sua utilidade prática é avaliar ou compreender até que ponto a doença atingiu o organismo. Alerta p/o aprofundamento da investigação diagnóstica na busca da afecção que justifique a deterioração do estado geral ou a situação inversa (bom estado geral nenhuma afecção grave) – boa capacidade de reação.
Bom estado geral
Avalia-se o comportamento, colaboração com o exame, impressão sobre a idade biológica e cronológica.
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ECTOSCOPIA 
Regular estado geral
Mau estado geral
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ECTOSCOPIA 
1.2 - NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: alerta ou estado de vigília, confusão mental, obnubilação, torpor e estados de coma (I a IV):
Atenção, orientação, memória (imediata, recente, remota), pensamento organizado ou não (doenças psiquiátricas), juízo, humor, afeto, agressão (doenças neurológicas ou psiquiátricas), inteligência (déficit), excitação, delírio (drogas, distúrbios metabólicos, insuficiência hepática, doenças psiquiátricas), retardamento mental. Utilizam-se quatro parâmetros para sua avaliação: perceptividade, reatividade, deglutição e reflexos.
 
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ECTOSCOPIA 
 Perceptividade: capacidade para responder a perguntas simples (como vai?) ou informar coisas corriqueiras (nomes de familiares, endereços) ou fazer cálculos elementares ou atender ordens (sente-se)
 Reatividade: capacidade de reagir a estímulos inespecíficos: desviar os olhos e a cabeça p/um ponto onde se faça um barulho. O observador não interfere ou provoca qualquer estímulo. Ela pode ser avaliada em relação a dor (beliscões na pele).
Deglutição:
Reflexos tendinosos: patelares, plantares, cutâneo-abdominais e pupilares.
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ECTOSCOPIA 
Estado de vigília: percepção consciente do mundo exterior e de si mesmo (diversas áreas cerebrais coordenadas pelo sistema retículo-talâmico).
Obnubilação: perda da noção do tempo e do espaço; responde perguntas banais e sente dor.
Graus de Profundidade do Coma I – Vigil / Normal: perceptividade levemente alterada; reatividade normal; deglutição normal; reflexos normais; sinais vitais normais.
Graus de Profundidade do Coma II – Médio / Obnubilado: perceptividade diminuída; reatividade só para dor; deglutição dificultada; reflexos normais; sinais vitais normais.
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(4) Graus de Profundidade do Coma III – Profundo / Torporoso: perceptividade ausente; reatividade ausente; deglutição ausente; reflexos ausentes; sinais vitais normais.
(5) Graus de Profundidade do Coma IV – Deparsé / Coma: perceptividade ausente; reatividade ausente; deglutição ausente; reflexos ausentes; sinais vitais ausentes.
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ECTOSCOPIA 
Início do quadro comatoso: súbito (instalação abrupta), lento (instalação gradativa levando horas ou dias). 
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1.3 – FALA E LINGUAGEM: a fala depende do órgão fonador (laringe), músculos da fonação e elaboração cerebral. Durante a entrevista, devemos prestar atenção na linguagem, principalmente a falada (fala).
Dislalia: alterações menores da fala comum em crianças c/a troca de letras (lua ao invés de rua);
(2) Disartria: dificuldade da articulação da fala. Por alteração dos músculos da fonação, incoordenação cerebral (voz arrastada), da hipertonia no parkinsonismo (voz baixa, monótona, lenta) ou da perda do controle piramidal (paralisia pseudobulbar).
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(3) Disfasia: secundária a uma perturbação na elaboração cortical da fala e pode ter alterações mínimas até perda total da fala: 
disfasia de recepção ou sensorial (não entende o que fala);
 disfasia de expressão ou motora (entende mas não consegue se expressar) ou 
disfasia mista (mais freqüente). 
	Elas traduzem lesão no hemisfério dominante (D ou E).
(4) Afasia: idem, porém o paciente perde a fala.
(5) Disfonia: alteração do timbre da voz por problema no órgão fonador (voz rouca, fanhosa ou bitonal) até afonia (sem voz).
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