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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
DEFINIÇÃO: Incapacidade cardíaca de suprir a demanda dos tecidos OU suprir com elevadas pressões de enchimento
· É UMA SÍNDROME, PORTANTO EXAMES COMPLEMENTARES NÃO DÃO DIAGNÓSTICO. SEMPRE UM CONJUNTO.
EPIDEMIOLOGIA: 
· Homens;
· Idade;
· 23mi pessoas no mundo;
ETIOLOGIA/FATORES DE RISCO:
· Isquemia – DM, DLP, Tabagismo;
· HAS;
· Alcool;
· Doença de Chagas – comum em países subdesenvolvidos;
· Valvopatia reumática – febre reumática;
· Drogas quimioterápicas;
· Genética/familiar;
· GRUPO DAS CARDIOMIOPATIAS: 
1. Dilatada: excêntrica;
2. Hipertrófica: concêntrica;
3. Restritiva: depósito;
4. CAVD: desmossomos;
5. Não classificadas: Takotsubo.
FISIOPATOLOGIA:
· MECÂNICA DA CONTRAÇÃO:
1. Pré-carga (mecanismo de Frank-Starling) – relacionada ao retorno venoso;
2. Contratilidade – inotropismo (Ca intracelular) e força da contração;
3. Pós-carga – RVS e DC (quanto maior a pós-carga, menor o DC);
· MECANISMO NEURO-HORMONAL: 
1. Sistema renina-angiotensina-aldosterona: 
· Músculo cardíaco: crescimento e fibrose;
· Vasos: vasoconstrição – aumento da PA;
· Rins: retém sódio e água – aumenta volume;
· Adrenal: fibrose e retenção sódio e água – aumenta volume
CONSEQUÊNCIA: AUMENTO DA PRÉ-CARGA E AUMENTO DA PÓS-CARGA
· ↑ DC;
· ↑ RVP;
· ↑ FORÇA DE CONTRAÇÃO;
2. Sistema nervoso simpático:
	Coração: ↑ FC e ↑ Inotropismo – a longo prazo: fibrose, remodelamento e ↑ Pós-carga; Rins: Retenção de água e sódio – ↑ Renina e ↑↑↑ Pré-carga; Vasos sanguíneos: Vasoconstrição - ↑ Pós-carga.
a) Barorreceptores e quimiorreceptores no coração - ↓DC – ativação do SNC:
b) Tônus vascular: ↑ Vasoconstritores e ↓ Vasodilatadores: ↑ RVP e ↑ Pós-carga.
c) Peptídeos natriuréticos: antagoniza o SRAA (vasodilatação, elimina água e sódio).
CLASSIFICAÇÃO:
	· IC Direita (sistêmica): 
a) Edema de MMII;
b) Hepatomegalia;
c) Estase jugular;
d) Refluxo Hepato-Jugular;
e) Ascite;
	· IC Esquerda (pulmonar):
a) Crepitações pulmonares;
b) Dispneia;
c) Ortopneia;
d) Dispneia paroxística noturna;
	· Alto débito:
a) Tireotoxicose;
b) Anemia;
c) Fístulas AV;
d) Béri-béri.
	· Baixo débito:
a) Todas as outras etiologias (principalmente isquemia e HAS).
· Classificação da AHA – Estágios:
	Estágio
	Descrição
	A
	Fator de risco para IC, sem doença estrutural nem sintomas.
	B
	Doença cardíaca estrutural, sem sintomas.
	C
	Sintomas de IC, atuais ou pregressos.
	D
	Sintomas refratários ao tratamento clínico, requer intervenção especializada.
· Classificação NYHA – Classe funcional:
	Classe Funcional
	Definição
	I
	Ausência de sintomas
	II
	Sintomas com atividades habituais, limitação leve.
	III
	Sintomas com atividade menos intensa que habitual, limitação importante.
	IV
	Sintomas com qualquer atividade e ao repouso.
· Classificação por Fração de Ejeção:
	FRAÇÃO DE EJEÇÃO
	
	ICFE reduzida
	<40%
	ICFE intermediária
	40 a 49%
	ICFE preservada
	>50%
	QUADRO CLÍNICO:
a) Sintomas:
· Dispneia aos esforços – congestão pulmonar;
· Ortopneia – ↑ retorno venoso e ↑ pré-carga;
· DPN - não ocorre tão rapidamente quanto a ortopneia;
· Edema periférico (MMII, principalmente).
b) Sinais:
· Crepitações pulmonares;
· B3 (sistólica) e B4 (diastólica);
· Ictus cordis desviado;
· Hepatoesplenomegalia;
· Turgência jugular/ RHJ;
· Respiração de Cheyne-Stokes;
DIAGNÓSTICO - Critérios de Framingham:
a) Maiores:DIAGNÓSTICO: 2 CRITÉRIOS MAIORES 
OU
1 MAIOR E 2 MENORES
· Edema agudo de pulmão;
· Crepitações;
· DPN;
· B3;
· Cardiomegalia;
· Aumento da pressão venosa;
· Perda de >4,5kg em 5 dias de tratamento com diuréticos;
· Turgência jugular/RHJ.
b) Menores:
· Edema de MMII;
· Tosse noturna;
· Dispneia aos esforços;
· Hepatomegalia;
· Derrame pleural;
· Taquicardia (>120bpm).
EXAMES COMPLEMENTARES:
· Radiografia de tórax: Linhas B de Kerley, cissura lobar, congestão hilar e cardiomegalia;
· ECG: sobrecarga de VE (aumento da amplitude do QRS);
· Ecocardiograma: Avaliar a Fração de Ejeção;
· Peptídeos natriuréticos: BNP >35pg/mL em pacientes crônicos, BNP >100pg/mL em pacientes agudos;
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS:
· Dispneia – Asma, DPOC, TEP;
· DPN – SAHOS;
· Edema – Síndrome nefrótica, cirrose. (IC É EDEMA GRAVITACIONAL).
TRATAMENTO:
· Não-farmacológico: restrição hidrossalina, cessar tabagismo e etilismo, reabilitação cardiopulmonar, vacinação;
· Farmacológico:
a) ICFE reduzida: 
iECA/BRA (enalapril/losartana); 
Beta-bloqueador (carvedilol, metoprolol, bisoprolol); 
Antagonista de mineralocorticoide (Espironolactona);
Novidade: inibidores da neprisilina e do receptor AT1 (Sacubitril/Valsartana);
Hidralazina + nitrato;
Ivabradina (bradicardia);
Digitálicos (digoxina) – são sintomáticos;
b) ICFE preservada:
· Controle dos fatores de risco;
· Redução de internações: BRA e Espironolactona;
· Dispositivos Cardíacos: 
a) Cardiodisfibrilador Implantável (CDI); 
b) Terapia de Ressincronização Cardíaca;
c) Dispositivos de assistência ventricular.
TRANSPLANTE CARDÍACO – ÚLTIMA ALTERNATIVA.

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