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ABCESSO ANORRETAL É um problema das glândula de Chiari > obstruídos > não conseguem jogar muco para fora e infeccionam TIPOS: • ESPAÇO INTERESFINCTERIANO: ABCESSO INTERESFINCTERIANO > em uma região muito tensa > sempre pressionado > tenta “escapar” dessa região > se acumula na região anal > ABCESSO PERIANAL > o mais comum de todos! • Pode se deslocar para cima > ABCESSO SUPRAELEVADOR > acima do músculo elevador do ânus; • Pode se deslocar perfurando o esfincter externo e se acumular na nádega do paciente > ABCESSO ISQUIORRETAL. CLÍNICA • Dor > região inflamada; CLASSIFICAÇÃO • Supraelevador = pelve > doença diverticular complicada pode causar esse tipo também; • Isquiorretal = nádega; • Interesfincteriano = origem de todos os outros; • Perianal = mais comum. DIAGNÓSTICO • Clínico; • Pode ou não necessitar de exame de imagem > principalmente para aqueles em que não conseguimos palpar direito > fazer RNM preferencialmente; TRATAMENTO • Drenagem imediata! • Se não drenar pode virar gangrena de Fournier; • Antibiótico se sepse (leucocitose ou febre). CRONIFICAÇÃO DOS ABCESSOS ANORRETAIS • Fístula! FÍSTULAS ANORRETAIS SIMPLES: • Normal é drenar para baixo > abcesso perianal > forma fístula interesfincteriana; • Se transpassar o esfincter externo (abcesso isquiorretal) > forma fístula transesfincteriana; COMPLEXAS: • Abcesso supraelevador > depende para onde drenar > se para fora = forma fístula supraesfincteriana. Se para muito mais externo = forma fístula extraesfincteriana. REGRA DE GOODSALL-SALMON • Serve para prever fístulas simples; • Regra básica: toda fístula anterior tem o trajeto retilíneo e toda fístula posterior tem trajeto curvilíneo; CLÍNICA • Doi, mas, menos que abcessos; • CLASSIFICAÇÃO: simples (inter e transesfincterianas); complexas (supra e extra); DIANGÓSTICO • Clínico (Goodsall) +/- RNM; TRATAMENTO • SIMPLES: fistulotomia (queima com o bisturi) ou FISTULECTOMIA (retira o trajeto); • COMPLEXA: drenagem com SEDENHO (passa um guia para dentro do ânus, pela fístula, amarra fio de sedenho ou dreno de penhouse, amarra o trajeto e aperta > vai cortando e abrindo o trajeto da fístula aos poucos (a cada consulta do paciente aperta-se um pouco mais , cada vez um tecido e ao cicatrizar o anterior cortado). • PLUGE: cureta o trajeto da fístula, coloca o dreno fenestrado (que vai drenando todo o caminho), que possui a extremidade interna fechada (então evita a comunicação com o meio externo) > aos poucos vai fechando e desinfectando/desinflamando.
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