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Instituto Federal de Educação, ciência e tecnologia do Espirito Santo- Campus Nova Venécia Curso de Licenciatura em Geografia Biliele Batista de Sousa – 20211Licgeo0300 Prólogo de Zaratustra : Assim falou Zaratustra RESENHA CRÍTICA Nova Venécia - ES 2021 Resenha Crítica : Assim falou Zaratustra Professor : Jhauber Luiz Moreira da Silva Nova Venécia – ES Resenha crítica Primeira parte do Livro Assim falou Zaratustra ( Prólogo de Zaratustra) – Friedrich Nietzsche. Produzido como requisito de nota parcial para a disciplina de Introdução à Filosofia. Turma Geo08 2021 Primeira Parte : Prólogo de Zaratustra Assim falou Zaratustra é uma obra de Friedrich Nietzsche, nascido na Prússia em 1884. Assim falou Zaratustra foi escrita entre 1833 e 1885, retrata uma história profética de estilo lírico-poética que percorre uma ideia complexa e pouco entendida se não for compreendida de forma filosófica. Afinal o que Nietzsche quis contribuir com seu pensamento em ideias da existência de um super-homem ? Em sua obra conta a história do profeta Zaratustra que ao completar 30 anos vai de encontro as montanhas onde contemplou somente de sua própria companhia e conhecimento durante dez anos, certa vez Zaratustra se cansou da sua vida monótona e partiu em busca de compartilhar suas reflexões com os homens. Adiante encontrou com um velho santo religioso que tentou convence-lo a ficar na floresta, pois para ele Zaratustra iria perder tempo transmitindo seus ideais filosóficos e reflexivos para a sociedade. Ao chegar no meio dos homens comuns Zaratustra diz“ Eu vos ensino o super- homem. O homem é algo a ser superado. Que fizestes para superá-lo ?” – (Nietzsche, Prólogo de Zaratustra, p. 13). Ao terminar seu discurso todos riam dele, pois não o compreendiam. Logo Zaratustra pensa que deveria falar do último homem, que para Nietzsche significa uma forma desprezível do homem viver, fazendo uma crítica a sociedade moderna, que não tem o interesse de interpretar e evoluir através de aprendizados passados de formas reflexivas e profundas. Entende- se pela ideia do super-homem de Zaratustra, na qual Nietzsche se baseia para fazer uma crítica a se apegar em valores criados pela sociedade, religiões e etc , a ideia de que o homem tem que seguir um paradigma, que para Nietzsche este mesmo paradigma deve ser quebrado. Ademais seria uma relação com o sair da zona de conforto, ser livre, assim como ter conhecimento suficiente e deixar esta linha delimitada pela sociedade, isto significa viver o instante, o agora, sem se preocupar com o que está por vir. NIETZSCHE, Friedrich. Assim falou Zaratustra. Durante a interpretação do profeta Zaratustra é possível observar que Nietzsche defende a ideia do homem forte por si só, não aqueles pelos quais precisam se unir para conseguir uma força maior. Ativamente, o Filósofo alemão frisa o questionamento do ser humano sobre sua vida futura. Visto que a vida futura depende do seu presente, do instante, não se faz necessário viver para o amanhã e sim pensar no que pode ser feito de diferente e essencial para superá-lo a cada dia. Segundo Nietzsche, a sua suposição de que Deus está morto não se passa somente a crítica religiosa, o que adverte a valores morais para assim favorecer o então já citado surgimento do super-homem, uma ideia de viver além de leis e valores bíblicos e institucionais. Estudando um processo do contexto da ideia filosófica de Nietzsche, o cristianismo para ele é uma doença, na qual o niilismo é o principal sintoma, pois é uma estrutura inicialmente originada e responsável pela criação dos valores, se autodestruindo e chegando no ápice de crises na humanidade; a sua crença na morte de Deus que o leva a instaurar uma nova ordem em que o homem seja a medida de valor para a vivência do mundo. Diante disso que ele defende o conceito de denunciar o niilismo e criar novos valores, assim quebrando preceitos seguidos. É possível analisar esta obra assimilando a ideia de Nietzsche com a realidade do dia a dia quando supomos a narrativa de viver de forma limitada, não se tratando de classes sociais, mas sim da ausência de opiniões próprias. Todavia exemplificando de forma mais clara, além de um ser supremo, se faz necessário a busca por valorizar a si mesmo como ser humano, para aprimorar a sua inteligência e transcendê-la para além de um paraíso que lhe espera. Basicamente o filosofo alemão e grande pensador cria uma tese de que o homem não deve ser frágil, pois assim torna-se o último homem, sem aprofundamento e vazio, ligado a materialidade e acreditando no bem e no mal de uma forma totalmente errônea, levando-o a preconceitos gerais, como julgamentos do que seria pecado e o que não seria. Em outro patamar, a força para Nietzsche é sinônimo do super-homem; aquele que transcende a coisas já existentes e busca por autonomia sem saber o que a sociedade vai esperar do que fora criado, destarte ser uma pessoa visionária, buscando passos além daquilo criado na sociedade. O que seria uma busca constante pelo instante, em outras palavras uma força enigmática que poucos compreendem. Referências Âmbito jurídico, Niilismo em Nietzsche : Breve abordagem, disponível em https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-108/niilismo-em-nietzsche-breve- abordagem/ acesso em 21 de agosto de 2021 https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-108/niilismo-em-nietzsche-breve-abordagem/ https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-108/niilismo-em-nietzsche-breve-abordagem/
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