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APANHADOS SOBRE SÓCRATES
Trabalho realizado para disciplina de Filosofia na faculdade de Direito.
ARGUMENTO:
	Sócrates era antidemocrático, as suas ideias influenciaram através dos tempos os erros, as atrocidades cometidas por grandes nações e seus governantes. O desrespeito pelos Direitos Humanos, o excesso de violência, a crueldade em nome de uma política reacionária e.
	Defendia o segregacionismo dizia que somente os filósofos poderiam ser governantes, somente eles tinham conhecimento suficiente.
	Defendia que os crimes seriam julgados diferentemente conforme as circunstâncias.
PROVAS:
SIMON BLACKBURN é professor de filosofia na Universidade de Cambridge e colabora com regularidade no jornal New Republic. Escreveu diversos livros, entre os quais o Dicionário Oxford de Filosofia, publicado no Brasil pela Zahar, com sucessivas reimpressões.
Agora, o filósofo da Universidade de Cambridge Simon Blackburn volta ao tema do papel dos estudos sobre a Antiguidade nos rumos e nas vidas dos homens em nossa época, em pleno século 21. 
Sobre a "República" de Platão, obra de quase 2.500 anos, livro de filosofia, tudo indicaria tratar-se de algo distante, no tempo, no espaço e no âmbito das preocupações cotidianas. Nada disso. Blackburn visa a mostrar como o movimento neoconservador se funda numa leitura da obra de Platão e direciona não apenas a política externa agressiva dos Estados Unidos como toda uma série de ações autoritárias. 
O pai fundador do moderno neoconservadorismo, Leo Strauss [1899-1793], teórico político e estudioso de Platão, pôde defender noções tão contemporâneas como a "Blitzkrieg", o terrorismo, a adoração do livre mercado e da ética da escola de comércio como se surgissem das páginas do pensador grego antigo. 
A busca platônica pelo Estado ideal ignora os valores da democracia, do igualitarismo e da liberdade e mostra o caminho para um pesadelo. Blackburn não hesita em acionar Hitler e o regime nazista, cujo Estado autoritário e totalitário compartilharia muitos aspectos da "politeia" ideal de Platão. 
A única doutrina que permanece, expressa de viva voz por Sócrates ao final da obra, é aquela segundo a qual quem está no governo é levado a dizer nobres mentiras para o bem do Estado. Strauss e os neoconservadores aproveitaram-se disso para justificar ditaduras e plutocracias.
http://www.livrariaresposta.com.br/v2/produto.php?id=2603
"A República" DE SIMON BALCKBURN. 
Não à toa o filósofo Simon Blackburn em sua leitura de A República de Platão comparou sua filosofia com a política externa do ex-presidente George W. Bush. O ideal de Estado de Platão é um pesadelo tirânico, onde se extirpa o desejo de igualdade e a liberdade se transforma em motivo de escárnio e ceticismo, e a democracia que, segundo ele, é só um meio para se transformar em "tirania", não passa de símbolo de fraqueza e doença. Os escritos clássicos de Platão são levados ao pé da letra por neoconservadores e seus profetas. Foram da boca de Sócrates que saiu as pérfidas palavras que os "neocons" usam para justificar ditaduras, onde os governantes estão autorizados a dizerem "nobres mentiras" pelo bem da nação.
Algumas das linhas da obra mais madura de Platão devem arrepiar os cabelos dos liberais de hoje: na "politeia" do filósofo o pensamento do indivíduo nunca deve divergir à ideologia do Estado, e é preciso vigiar os passos de cada cidadão pois, em alguns deles, é possível que habitem pensamentos que desejam destruir a ordem.
Quando Blackburn compara o pensamento político de Platão à política nazista de Hitler, não está sendo leviano: muito da ideologia nazista está nos livros de Platão. Para exemplificar, uma frase de Hitler explica o verdadeiro significado do Guardião - o homem fundido em ouro por um deus idealizado por Platão - quando diz: "Aqueles que governam devem saber que têm o direito de governar porque pertencem a uma raça superior".
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1743663
PEDRO PAULO A. FUNARI é professor titular do departamento de história e coordenador do núcleo de estudos estratégicos da Universidade Estadual de Campinas (SP).
Quando da invasão do Iraque pelos EUA, em 2003, sabia-se que um dos principais assessores de Donald Rumsfeld, então secretário da Defesa, era o eminente classicista Victor Davis Hanson. 
Hanson notabilizou-se pelo livro "The Western Way of War" (O Modo Ocidental da Guerra, University of California Press), além de outros best-sellers, em particular sobre a Guerra do Peloponeso, no século 5º a.C., entre Esparta e Atenas e seus respectivos aliados. 
Ele formulou a teoria de que o erro de Atenas, campeã da democracia, foi não ter cuidado da exportação do seu modo de vida democrático. 
Esse erro os Estados Unidos não cometeriam e levariam a chama da liberdade e da democracia às terras do Oriente Médio. A aplicação dessa doutrina levou a um dos maiores desastres da política externa americana.
http://www.livrariaresposta.com.br/v2/produto.php?id=2603
No filme “Sócrates”, podemos ver tempo 20:25;
Sócrates diz que o poderoso que tiver virtude e valor os cidadãos darão sua vida por ele.
No livro “O Príncipe” de Maquiavel, este cita esta situação no Capítulo XXVI. Paginas 134 e 135.
No filme “Sócrates” podemos ver tempo 16:07, 22:56 e 23:12;
Fica claro que Alcebiades e Crítias, que foram discípulos de Sócrates, foram tiranos. Que Crítias foi o mais tirano dos tiranos.
No filme “Sócrates” podemos ver tempo 57:15;
Sócrates diz que se a pessoa assassinar um estranho não tem importância, só importa se fosse da família.

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