Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Diagnostico das alterações inflamatórias pulpares çã Provenientes do fato de que a polpa sendo um tecido conjuntivo, este responde a agressões com processo inflamatório. Independe se a agressão for física, química ou biológica: a resposta será inflamação. A pulpite pode ser por carie (etiologia microbiológica) ou por um preparo cavitário deficiente sem a refrigeração adequada. Pode ser ❑ Aguda ou crônica ❑ Localizada ou generalizada ❑ Infectada ou estéril í ❑ Ambiente de baixa elasticidade: a polpa está aprisionada no meio de paredes inelásticas. Logo, ao sofrer fenômenos vasculares do processo inflamatório (edema, por exemplo) ele não consegue expandir e isso gera dor. Já na região periapical existem os espaços medulares. ❑ Circulação colateral ineficiente: não existe rede linfática proeminente, dificulta vasão de líquidos ❑ Resposta complexa ❑ Seu dano é frequentemente irreversível COMPLEXO DENTINA POLPA: complexo estrutural e funcional. Íntimo relacionamento entre os odontoblastos e a dentina. ç Estímulos nocivos que costumam causar inflamação pulpar: ❑ Bacterianas: toxinas e enzimas associadas a carie ❑ Físicos • Mecânicos: traumáticos (fraturas coronárias), iatrogênico (causados pelo profissional como um preparo cavitário), patológico (abrasão, atrição) • Térmico: calor decorrente aos preparos e materiais restauradores ❑ Químico: ácidos, materiais oriundos de restauração de resinas, erosão. ❑ Outros: envelhecimento ❑ Desenvolvimento rápido, poucas horas ou dias de duração. Tende a passar para a fase de cronificação. ❑ Produção de liquido: fenômeno exsudativo ❑ Neutrófilo e macrófagos ❑ Dor variável (geralmente lancinante) ❑ Evolução da doença → aumento da dor PULPITE AGUDA REVERSIVEL: ❑ Reação pulpar inicial e incipiente – rapida ❑ Dor aguda e curta duração provocada e localizada ❑ Hipersensibilidade e hiperemia. Ex: raspagem radicular, erosao dental, preparo cavitario agentes desinfetantes, condicionamento acido. ❑ Vasodilatação moderada ❑ Aumento da permeabilidade vascular ❑ Exsudato ❑ Aumento da pressão: dor moderada (ainda de curta duração e estimulada) Tratamento: conservador Histopatologicamente: ❑ Aumento do aporte sanguineo: visualização de hemácias ❑ Zona acelular se torna rica em celulas ❑ Camada de odontoblastos lesada ❑ Diminuição de pré dentina PULPITE AGUDA TRANSIÇÃO ❑ Evoluçã da condição onflamatoria ❑ Dor mais intensa e até espontânea ou ainda em estímulo ❑ Dor intermitente à contínuo, muitas vezes irradada: o paciente não consegue identificar qual dente dói ❑ Dor com frio e alivio em calor ou com dor em ambos ❑ Pode ser resolvida em analgesicas Tratamento: mais difícil, pois exite as duas possibilidades, radical ou conservador. Depende da idade do paciente, tamanho da cárie, se o paciente é zeloso com a saúde bucal, etc.. PULPITE AGUDA IRREVERSIVEL ❑ Evolução da condição inflamatoria ❑ Dor violenta intensa: Espontanea, difusa, lancinante, pulsatil, e continua ❑ Não responde a analgesicos ❑ Aumenta com calor, diminui com o frio ❑ Aumento da pressao intrapulpar ❑ Fenomenos exsudativos Ex: abscesso pulpar Tratamento: radical, Urgencia. 2 A diferença entre a aguda será a dor, que é menos envolvente. Poderá ser uma evolução da pulpite aguda ou já surgir crônica ❑ Feneomenos proliferativos: células endoteliais e fibroblastos ❑ Linfócitos, plasmocitos e macrófagos ❑ Pressao intrapulpar mais baixa ❑ Geralmente indolor ❑ Predominancia de fenomenos produtivo-reparativos ❑ Pode ter uma cavidade aberta ou fechada ❑ Ambiente com menos liquido Cavidade aberta: pulpite cronica ulcerativa. Tecido conjuntivo exposto e pode formar um polipo pulpar = pulpite cronica hiperplasica Cavidade fechada: pulpite crônica PULPITE CRONICA HIPERPLÁSICA • Ou o pólipo pulpar, é um padrão único de inflamação pulpar Ocorre em crianças e adultos jovens que apresentam grande exposição da polpa, nas quais muitas vezes toda a dentina do teto da câmara pulpar está ausente. • Irritação mecânica e a invasão bacteriana resultam em um grau de inflamação crônico, que produz um tecido de granulação hiperplásico, o qual extrui da câmara pulpar e, muitas vezes, preenche o defeito dentinário associado. • O ápice pode estar aberto, reduzindo a chance de necrose pulpar. Provoca dor no paciente e observa como ele vai responder. Pode ser uma palpação, percussão, pressão, etc. Se houver lesão periapical vai provocar dor. ❑ Percussao: vertical para verificação periapica e, horizonta paral periodotal. ❑ Simula calor e frio: aquece ou esfria a coroa, sendo um dente a cada vez. O teste de frio é feito com edo ice (cloreto de etila) • Desecadeiará outras patologias • Sequela da inflmação (aguda/cronica), congestão de vênulas que nutrem essa polpa • Parcial ou total: ex: necrose na raiz mesial de um molar mas não na distal. Isso pode dificultar diagnostico no teste. • Dor ausente • Alterações periapicais Urgência vs. Emergência Urgência: necessidade de intervenção rapida: paciente sente muita dor, mas sem risco de vida Emergência: corre risco de vida. Muita pouca situações em odontologia são emergênciais.
Compartilhar