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Mecanismos de defesa sistema respiratório

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Os mecanismos de defesa do trato respiratório são variados e têm como 
função a inativação das partículas e microrganismos inalados. Conforme o 
tamanho e o peso específico das partículas, elas penetram mais ou menos o 
trato respiratório. Partículas grandes, em aerossol, são filtradas nas próprias 
cavidades nasais e somente as menores são capazes de atingir os pulmões. 
PORCENTAGEM TAMANHO LOCAL 
100% Partículas maiores que 
10mm 
Depositam-se nas 
superfícies das mucosas do 
trato respiratório superior, 
sendo removidas 
posteriormente 
80% Partículas com 5 mm 
 Partículas entre 0,3 e 
2mm de diâmetro 
Podem alcançar os ductos 
alveolares e alvéolos. 
 
 Gases vapores e 
partículas menores que 
3mm 
Não são filtradas nas vias 
respiratórias, mas alcançam 
os alvéolos e podem voltar a 
ser eliminados pelo ar 
expirado. 
 
 
Dependendo da localização, do tamanho e da composição do material estranho 
depositado nas mucosas, pode haver estimulação de diferentes tipos de 
mecanismos de limpeza do trato respiratório. Assim, materiais irritantes 
grandes ou acúmulos de secreções nas vias respiratórias altas são removidos 
rapidamente pelo reflexo de tosse ou espirro. As partículas de menor tamanho 
podem ser depositadas na superfície do trato respiratório, coberta pelos cílios 
das células cilíndricas ciliadas. 
 
 
 
O sistema mucociliar é um importante mecanismo de defesa das vias áreas, 
constantemente expostas a uma ampla variedade de agentes potencialmente 
nocivos. Através do movimento ciliar, partículas inaladas aprisionadas na 
camada de muco, são transportadas para fora das vias aéreas. A eficácia do 
sistema de depuração mucociliar depende do normal funcionamento ciliar e 
composição do muco. 
Os cílios são organelas cilíndricas que revestem uma boa parte do trato 
respiratório e ao baterem de maneira coordenada e rítmica, limpam as vias 
aéreas superiores e inferiores de agentes patogénicos e de detritos ambientais 
aprisionados na camada de muco. Os cílios são, assim, os propulsores do 
transporte mucociliar. Além das numerosas células ciliadas, o revestimento 
epitelial das vias aéreas consiste principalmente em células secretoras (células 
caliciformes) que, juntamente com as glândulas submucosas, segregam 
diferentes moléculas antimicrobianas, moléculas imunomoduladoras e grandes 
glicoproteínas, que se ligam a quantidades consideráveis de água, formando-
se assim, o gel deformável conhecido como muco. Assim, esse muco se 
apresenta em duas camadas: uma, em contato com os cílios, menos viscosa 
(fase sol), que permite a movimentação desses cílios e outra, mais viscosa 
(fase gel), disposta sobre a camada de menor viscosidade, que facilita a 
aderência das partículas inaladas em sua superfície. Os cílios apresentam 
movimento constante em sentido oral, de tal maneira que há movimentação do 
muco, desde as partes mais profundas do pulmão até a faringe, levando essas 
partículas para a região anterior da árvore respiratória onde serão deglutidas 
ou eliminadas pela tosse ou espirro. 
 Cílios Nasais 
 
 
Outro mecanismo de defesa das vias respiratórias se dá pelos macrófagos 
alveolares um tipo de glóbulo branco na superfície dos alvéolos, que 
desempenham papel importante na limpeza de partículas inaladas pois, sob 
condições de normalidade, liquidam em poucas horas as bactérias que 
penetram o sistema respiratório. O macrófago é uma importante célula do 
sistema imunitário, proveniente da linhagem Mieloide do sistema 
hematopoiético, tendo como percursor o monócito. Tem capacidade fagocítica 
estando envolvida na eliminação de células/partículas estranhas ao organismo. 
Devido as trocas gasosas, os alvéolos não estão protegidos por muco e cílios, 
o muco é muito espesso e diminuiria a velocidade da passagem de oxigênio e 
de dióxido de carbono. No lugar delas, macrófagos alveolares procuram 
partículas depositadas, se ligam a elas, as ingerem e matam aquelas que se 
encontram vivas e as digerem. Os macrófagos, contendo material fagocitado 
no espaço alveolar, caminham para o bronquíolo terminal, sendo levado para 
fora do trato respiratório pelo sistema mucociliar. Outros macrófagos são 
levados pelos linfáticos até os linfonodos. Outras partículas podem penetrar no 
espaço intersticial, alcançando os vasos linfáticos, diretamente para os 
linfonodos, sendo, então, eliminados. 
As proteínas de defesa do sistema de complemento e os anticorpos também 
apresentam forte barreira à penetração de microrganismo no pulmão, ocorre 
grandes secreções de imunoglobinas A (igA) no trato respiratório anterior já 
nos pulmões, é maior a quantidade de imunoglobinas do tipo G (igG).Todos 
esses mecanismos de defesa são afetados por vários fatores endógenos e 
exógenos: agentes químicos, ar poluído, desidratação, friagem, infecções 
concorrentes, desnutrição, distúrbios metabólicos associados a doenças 
agudas ou crónicas do tipo uremia, acidose e desequilíbrio hormonal. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/biologia-do-sistema-imunol%C3%B3gico/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-imunol%C3%B3gico#v30034202_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/biologia-dos-pulm%C3%B5es-e-das-vias-a%C3%A9reas/trocas-de-oxig%C3%AAnio-e-di%C3%B3xido-de-carbono
Além disso, o sistema fagocitário pode estar deprimido por drogas 
imunossupressoras, citotóxicas e por radiações que provocam depleção da 
medula óssea, fonte de macrófagos e neutrófilos. A defesa imunológica do 
aparelho respiratório inicia-se nas vias aéreas superiores, no muco de 
revestimento que contém grande concentração de IgA, conferindo proteção a 
infecções virais e, provavelmente, dificultando a aderência bacteriana à 
mucosa. O igA é uma proteína encontrada em grandes quantidades nas 
mucosas, principalmente na mucosa respiratória e gastrointestinal e o IgG é 
produzido um pouco mais tardiamente, mas ainda na fase aguda da infecção, 
porém é produzido de acordo com o microrganismo invasor, sendo considerado 
mais específico, além de permanecer circulante no sangue. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referencias 
http://www.cigarro.med.br/cap4.htm

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