Buscar

MICOSES SUBCUTÂNEAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

MICOSES SUBCUTÂNEAS 
 
Certos fungos são comumente 
introduzidos de maneira traumática 
através da pele (cortes profundos) e 
têm tendência a envolver as camadas 
mais profundas da derme, do tecido 
subcutâneo e do osso 
- apresentam lesões na superfície da 
pele e raramente se disseminam para 
órgãos distantes 
- em geral, o curso clínico é crônico 
(refratárias à maioria da terapia 
antifúngica) 
- as principais infecções fúngicas 
subcutâneas incluem: 
→ ESPOROTRICOSE 
LINFOCUTÂNEA 
 
 
 
 
 Sporothrix schenkii 
 lesões ulceradas, de bordas 
elevadas 
 
→ CROMOBLASTOMICOSE 
 
 
 
 
 Fonsecae pedrosoi 
 nódulos cutâneos verrugosos - 
pontos de ulceração 
 
→ MICETOMA EUMICÓTICO 
→ ZIGOMICOSE SUBCUTÂNEA 
→ FEO-HIFOMICOSE SUBCUTÂNEA 
 
 
 
 
 Exophiala, Alternaria, 
Cladosporium, Phialophora 
 cistos inflamatórios únicos 
 
- os agentes causais das micoses 
subcutâneas são geralmente 
considerados com potencial patogênico 
baixo e são comumente isolados do 
solo, de madeira ou de vegetação em 
decomposição 
- a exposição é geralmente ocupacional 
ou relacionada a passatempos - ex. 
jardinagem, trabalho com madeira, 
agricultura… 
- os pacientes infectados geralmente 
não têm deficiência imune de base 
 
SPOROTHRIX SCHENKII 
- fungo dimórfico 
- localizado no solo e na vegetação em 
decomposição 
- a infecção com este organismo é 
crônica e caracterizada por lesões 
nodulares e ulcerativas que se 
desenvolvem ao longo dos vasos 
linfáticos (tropismo) que drenam o sítio 
primário da inoculação 
→ conforme a migração do fungo, há a 
produção dos nódulos 
 
 
 
 
 
- a transmissão ocorre por traumatismo 
da derme 
- a doença em humanas começa com 
um nódulo (pode ulcerar) no local onde 
a pele foi aberta 
- o diagnóstico é feito através de 
biópsia da ferida (fungo se apresentará 
na forma leveduriforme, em razão da 
temperatura - 37 ºC), citologia ou 
cultura de fungo 
→ hifas septadas, com aspecto de 
“margarida” (cultura - 25 ºC) 
 
 
 
- tratamento: uso oral de iodeto de 
potássio em dose crescente, iodeto de 
sódio i.v., anfotericina B, itraconazol e 
cetoconazol 
 
CROMOBLASTOMICOSES 
→ FONSECAEA PEDROSOI 
- é um dos agentes causadores de 
CROMOMICOSE 
- causa infecção crônica, 
granulomatosa (crescimento anormal 
do tecido epitelial), caracterizada por 
lesões nodulares, verrucosas, 
papilomatosas, por vezes ulceradas e 
localizadas, preferencialmente, nos 
membros inferiores 
- a principal via de contágio se faz 
através de solução de continuidade 
produzida na pele por fragmentos de 
vegetais ou madeira contaminados 
- hifas septadas hialinas - 
posteriormente tornam-se 
esverdeadas, numerosos conidióforos 
(em forma de árvore) 
 
 
 
→ FEO-HIFOMICOSE 
- gêneros: Exophiala, Alternaria, 
Cladosporium, Phialophora 
- fungos oportunistas 
- zona rural - fazendas, sítios 
- patógeno de humanos e de animais 
- implantação traumática (corte) e 
infecção sistêmica 
- lesão cística (mais arredondada), 
assintomática e encapsulada 
 
 
 
Exame direto: hifas septadas, 
demáceas

Outros materiais