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Bases Morfológicas

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ASSUNTOS: Sistema Tegumentar, Tecidos epitelial, conjuntivo, adiposo, 
cartilaginoso, ósseo, Sistema reprodutor 
 
1 – Sistema tegumentar: O sistema tegumentar é formado pela pele e por 
seus anexos. Ele atua para evitar a perda de água, impedir a entrada de micro-
organismos, garantir a proteção contra a radiação ultravioleta, proporcionar 
a percepção sensorial, além de estar relacionado com a termorregulação 
e a secreção de substâncias como suor e sebo. A pele é o maior órgão do 
corpo e é responsável por cerca de 16% de todo nosso peso corporal. Ela é 
formada por duas camadas básicas: a epiderme e a derme. A epiderme é 
formada por tecido epitelial, e a derme é formada por tecido conjuntivo. Existe 
ainda a hipoderme, que não é uma camada da pele, e está localizada logo 
após a derme, garantindo a união entre pele e outros órgãos. 
 Epiderme, Derme e Hipoderme. 
EPIDERME - A epiderme é 
constituída por epitélio estratificado 
pavimentoso queratinizado. 
É a camada mais externa da pele. 
É uma cobertura fina e protetora com 
diversas terminações nervosas. 
Os queratinócitos (células produtoras 
de queratina) estão em maior 
quantidade na epiderme. Junto com 
eles estão os melanócitos (células 
responsáveis pela produção de 
melanina), células de Langherans (de 
defesa) e células de Merkel 
(células sensoriais, relacionada ao 
tato). 
A epiderme é composta 5 camadas 
(estratos). 
PELE DE CÃO(4x) 
DERME: Camada viva de tecido conjuntivo abaixo da epiderme. É quase 25 
vezes mais grossa do que a epiderme e tem duas camadas: papilar (mais 
superficial) e reticular (mais profunda). É responsável por dar suporte e nutrir 
a epiderme. A derme é constituída dos tecidos conjuntivos compostos por 
proteína de colágeno e fibras de elastina, tais substâncias presentes na 
composição da derme tornam a pele resistente e elástica. Contém vasos 
linfáticos e sanguíneos, que fornecem a nutrição dentro da pele. Na derme 
encontram-se os vasos capilares, glândulas sebáceas e sudoríparas, nervos, 
receptores adicionais (que conferem a pele sensibilidade a pressão, 
temperatura, prurido, dor e tato) e músculos eretores dos pelos. 
Bases Morfológicas 
https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-epitelial.htm
https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-epitelial.htm
https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-conjuntivo.htm
Hipoderme: 
A derme está situada sobre a tela subcutânea. Esta última camada não é 
considerada como pertencente à 
pele e por isso é chamada de tela ou tecido subcutâneo ou hipoderme. A 
hipoderme é composta principalmente por tecido conjuntivo frouxo e tecido 
adiposo, age como isolante térmico e reserva calórica, em algumas regiões do 
corpo protege contra traumas, atuando como amortecedor. 
Ela desempenha duas funções principais: auxilia a isolar o corpo das variações 
extremas do meio ambiente e fixa a pele às estruturas subjacentes. Poucas 
áreas do corpo não possuem esse tecido, nestes locais, a pele está fixada 
diretamente no osso, essa variação da quantidade de tecido adiposo na 
camada da hipoderme acontece dependendo da idade, do sexo ou da região 
do corpo, a pele das articulações e dos dedos por exemplo apresenta dobras e 
é enrugada porque está aderida ao osso. 
Camadas da epiderme (basal, espinhosa, granulosa e córnea) 
 
 PELE DE CÃO (40x) PELE ESPESSA (4x) 
 
A epiderme é composta 5 camadas 
(estratos). 
CAMADA CÓRNEA - É a camada 
superior, mais externa da pele. A camada 
córnea é constituída por células mortas, 
sem núcleo e completamente achatadas 
em forma de escamas, que são 
constituídas de queratina e chamadas 
de queratinócitos, essas escamas se 
sobrepõem formando uma estrutura rígida 
e hidrófila exercendo as funções de 
proteção contra agentes físicos, químicos 
e biológicos, além de impedir a 
evaporação de água. Nesta camada ocorre o desprendimento constante dos 
queratinócitos (que endurecem e se 
tornam corneócitos, as células 
protetoras) e consequentemente uma 
renovação constante da epiderme. A 
espessura do estrato córneo é 
determinada de acordo com o estímulo 
que recebe. A sola dos pés, por exemplo, 
apresenta uma maior camada quando 
comparada com a região da barriga, os 
calos são resultados do estímulo 
constante dessa região da epiderme. 
 ESTRATO LÚCIDO- Após o estrato 
córneo, está o estrato lúcido. Em 
locais onde a pele é mais fina, pouco 
espessada, não é possível verificar 
essa camada. Essa região detém células mortas ou em fase de 
degeneração. Geralmente, essas células são achatadas e anucleadas, 
(sem núcleo) ou seja, ela já está passando por um processo de morte e está se 
transformando em queratina. 
 
PELE DE CÃO(10x) 
 ESTRATO GRANULOSO –Logo 
abaixo ao estrato lúcido, 
encontramos o estrato granuloso, 
que é composto por células que 
contém grânulos de proteínas que se 
chamam querato-hialina ela vai 
acumulando estes grânulos de acordo 
com a diferenciação. A produção de 
queratina e lipídeos intercelulares 
acontecem nesta camada. Na medida 
em que as células se tornam 
queratinizadas, se movem para 
superfície e substituem as células 
soltas no estrato córneo. 
 
 
 PELE ESPESSA (40x) 
 
 
ESTRATO ESPINHOSO- Em sequência, há o estrato espinhoso, que é uma 
camada mais espessa – que tem menor quantidade de células tronco. As células 
continuam se dividindo e mudando de formato. Ganhou este nome porque 
os apêndices das células de assemelham a espinhas cheias de picos e se tornam 
desmossomos, que mantém as células unidas. Os desmossomos parecem um 
“botão de pressão” que gruda uma célula com a outra que dá a coesão celular. 
Aqui também se encontram as células imunes, que protegem o corpo contra 
infecções, identificando o antígeno. 
 
 PELE ESPESSA (10x) 
 
 
 
CAMADA BASAL- é a mais “profunda”: é chamada de “camada viva” da epiderme, 
mais próxima a derme. Constituída de células basais, tem alta atividade mitótica. É a 
camada onde ocorre intensa divisão celular, responsável pela renovação da epiderme. 
Tem células tronco em grande quantidade a partir delas todas as outras camadas vão 
ser formadas e renovadas. Quando as células se dividem, elas migram até a superfície 
e se tornam fortes e protetoras. Aqui encontram-se os melanócitos e as células de 
Merkel. 
 
 
EPIDERME - é constituída por epitélio de 
revestimento estratificado 
pavimentoso. 
O tecido epitelial caracteriza-se pela 
pouca quantidade de material intercelular 
e por apresentar células extremamente 
unidas (justapostas). Esse tecido não 
apresenta vasos sanguíneos, sendo que 
sua nutrição e oxigenação, assim como a 
remoção de detritos, são feitas através de 
capilares do tecido conjuntivo adjacente. 
O tecido epitelial desenvolve variadas 
funções, tais como proteção, absorção, 
secreção e excreção. 
Revestimento: Responsável por revestir 
o corpo externamente, bem como órgãos 
e algumas cavidades corporais. Atua 
protegendo o corpo contra a entrada de 
organismos patogênicos e evita perda de 
água. 
Estratificado: O arranjo, nesse tipo de 
epitélio, apresenta-se com várias 
camadas de células. 
Pavimentoso: Nesse tipo de tecido 
epitelial, as células apresentam-se 
achatadas. 
 PELE DE CÃO (40x) EPIDERME 
DERME - é constituída pelo tecido 
conjuntivo denso modelado. 
Tecido conjuntivo é um tecido de 
conexão, composto de grande quantidade 
de matriz extracelular, células e fibras. 
Suas principais funções são fornecer 
sustentação e preencher espaços entre 
os tecidos, além de nutri-los. 
Tecido Conjuntivo Denso: é a parte 
do tecido conjuntivo caracterizado pela 
abundância de fibras colágenas, o que 
lhe dá grande resistência. Possui grande 
quantidade de matriz extracelular, com 
predominância das fibras colágenas. É 
encontradoabaixo do epitélio, na derme, 
conferindo resistência às pressões 
mecânicas, graças às suas muitas fibras. 
Esse tecido pode ainda ser classificado 
como modelado, no qual as fibras 
colágenas estão dispostas paralelamente 
aos fibroblastos e apresentam uma 
distribuição ordenada, são funções desse 
tecido a sustentação e a resistência a 
tração. 
PELE DE CÃO (40x) DERME 
 
2 - Tecido adiposo unilocular e multilocular 
 
 Tecido Adiposo Unilocular e Multilocular (100x) 
Tecido adiposo 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_conjuntivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibra_col%C3%A1gena
O tecido adiposo é um tipo de tecido conjuntivo com propriedades especiais. Possui 
muitos adipócitos, células especializadas, que têm função principal de reserva 
energética para o organismo e por garantir isolamento térmico, entre outras. 
Os adipócitos são células que como outras células eucariontes, apresentam membrana 
plasmática, núcleo e organelas membranosas. A característica mais marcante neles é 
a presença de gordura no citoplasma que, muitas vezes, ocupa praticamente toda essa 
região, movendo o núcleo para um local mais periférico da célula. Eles são os únicos 
capazes de armazenar lipídios na forma de triglicerídeos, sem que nenhuma de suas 
funções seja prejudicada. A formação do tecido adiposo ocorre com base nas células 
do mesênquima (tecido embrionário) indiferenciadas. Como sabemos, os adipócitos 
são capazes de armazenar gordura em seu citoplasma, sendo observado no início de 
sua formação o acúmulo dessa substância em pequenas gotículas. Essas podem 
fusionar-se e formar uma única grande gota ou então permanecerem separadas. 
 Tecido Adiposo Unilocular (100x) 
 
Tecido adiposo unilocular: Possui células grandes que, quando desenvolvidas, 
apresentam apenas uma gota grande de gordura, a qual ocupa grande parte da célula. 
Os adipócitos desse tipo de tecido adiposo podem aumentar seu tamanho conforme 
acumulam gordura em seu interior. Essa gordura apresenta carotenos dissolvidos, e, 
portanto, esse tecido possui uma coloração que pode variar do branco ao amarelo-escuro, 
dependendo da dieta. Esse tecido é altamente vascularizado e apresenta septos de tecido 
conjuntivo que possuem vasos e nervos. Fibras de colágeno saem desses septos e 
garantem a sustentação dos adipócitos. As terminações nervosas, nesse tecido, são 
encontradas nas paredes dos vasos sanguíneos apresentando apenas alguns adipócitos 
inervados. 
O tecido adiposo unilocular forma o chamado panículo adiposo, que é uma camada de 
tecido localizada sob a pele. Quando nascemos, essa camada tem praticamente a mesma 
espessura em todo o corpo, entretanto, à medida que crescemos, ela desenvolve-se em 
algumas áreas e reduz-se em outras. 
Esse tipo de tecido adiposo apresenta uma série de funções, estando relacionado 
com reserva de energia, proteção e sustentação dos nossos órgãos internos, e atuação 
como isolante térmico. 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/celulas-eucariontes.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/membrana-plasmatica.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/membrana-plasmatica.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/lipidios.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/vasos-sanguineos.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/pele.htm
 
 Tecido Adiposo Multilocular (100x) 
Tecido adiposo multilocular: O tecido adiposo multilocular é chamado também de 
tecido adiposo pardo, por sua cor característica. Essa cor é devida à vascularização 
abundante e às numerosas mitocôndrias presentes em suas células. Por serem ricas em 
citocromos, as mitocôndrias têm a cor avermelhada. Ao contrário do tecido unilocular, que 
é encontrado por quase todo o corpo, o tecido pardo é de distribuição limitada, localizando-
se em áreas determinadas. Suas células são menores que as do tecido unilocular, 
apresentam uma forma poligonal e inúmeras gotículas de gordura em seu citoplasma. 
Essas células podem ser encontradas formando aglomerados compactos associados a 
vasos sanguíneo. Esse tecido é abundante nos animais que hibernam, onde foi chamado 
glândula hibernante (designação inapropriada). No feto humano e no recém-nascido, o 
tecido adiposo multilocular apresenta localização bem determinada, como este tecido não 
cresce, sua quantidade no adulto é extremamente reduzida. 
3 - Tecido cartilaginoso 
O tecido cartilaginoso é um tipo especializado de tecido conjuntivo originado do 
mesênquima. Esse tecido é constituído por dois tipos celulares (condrócitos e 
condroblastos) e um material extracelular, denominado matriz. O tecido cartilaginoso tem 
uma consistência rígida e apresenta as funções de sustentação de tecidos moles, 
revestimento das articulações, entre outras. O tecido cartilaginoso apresenta funções 
ligadas principalmente á sustentação, revestimento das articulações, facilitando o 
deslizamento e absorvendo choques, constituição do esqueleto temporário de embriões 
que posteriormente é substituído por um esqueleto ósseo. Entre a diáfise e a epífise dos 
ossos longos em crescimento observa-se o disco epifisário, de cartilagem hialina, que é 
responsável pelo crescimento do osso em extensão. 
No adulto, a cartilagem hialina é encontrada na parede das fossas nasais, traqueia e 
brônquios, na extremidade ventral das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos 
ossos longos (articulação com grande mobilidade). 
https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-conjuntivo.htm
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/articulacoes.htm
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/esqueleto-humano.htm
O tecido cartilaginoso possui dois 
tipos celulares, os condrócitos e os 
condroblastos, e uma matriz. 
Os condrócitos são células 
arredondadas, com um núcleo ovoide, 
apresentam retículo endoplasmático e 
complexo golgiense bem 
desenvolvidos e poucas mitocôndrias. 
Além disso, suas membranas também 
apresentam microvilos. Em 
seu citoplasma, podem ser 
observados também acúmulo 
de lipídios e reserva de glicogênio. 
Essas células podem dividir-se e 
formar grupos com até oito células 
dentro da lacuna, denominados 
grupos isógenos porque suas células 
são originadas de um único 
condrócito. Os condrócitos participam 
do crescimento diagonal da 
cartilagem, onde divisões mitóticas 
das células e excreção de mais matriz 
entre as células filhas permitem a 
expansão da cartilagem. 
 Traqueia (40x) 
 
Condroblastos: são células 
jovens com alto poder de síntese 
observados na periferia da 
cartilagem hialina, apresentam 
forma alongada e sintetizam os 
elementos da cartilagem. Essas 
células que produzem as fibras 
colágenas e a matriz, com 
consistência de borracha. Após a 
formação da cartilagem, a 
atividade dos condroblastos 
diminui e eles sofrem uma 
pequena retração de volume, 
quando passam a ser chamados 
de condrócitos. 
Matriz cartilaginosa: se refere aos 
componentes estruturais onde 
estão contidos células, uma 
espécie de rede 
de tecidos e substâncias, dando 
sustentação ao tecido como um 
todo é relativamente rígida e é 
formada por colágeno ou por 
colágeno com elastina, além de 
glicoproteínas, proteoglicanas e 
ácido hialurônico. 
 Traqueia (10x) 
https://www.biologianet.com/biologia-celular/mitocondrias.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/citoplasma.htm
https://biologianet.com/biologia-celular/lipidios.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Subst%C3%A2ncias
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/colageno.htm
Pericôndrio: Região periférica da cartilagem, constituída em sua maior parte por tecido 
conjuntivo denso, cuja integridade é essencial para a vida da cartilagem. É fonte de novos 
condroblastos que dão origem aos condrócitos e é responsável pela nutrição da cartilagem.Não está presente nas cartilagens articulares nem nas fibrosas. 
As cartilagens não possuem vasos sanguíneos ou linfáticos, nem inervação. Têm baixo 
metabolismo e são nutridas pelos vasos sanguíneos provenientes do tecido conjuntivo do 
pericôndrio ou pelo líquido sinovial, no caso das cartilagens articulares. 
4 - Tecido ósseo Primário 
Osteócitos: Os osteócitos são células 
achatadas com complexo 
golgiense pouco desenvolvido e pouca 
quantidade de retículo 
endoplasmático rugoso. Essas células 
estão presentes em regiões da matriz 
denominadas lacunas, de onde saem 
pequenos canais. Essas células 
apresentam projeções nesses canais por 
meio das quais podem comunicar-se com 
outros osteócitos por junções 
comunicantes (estruturas que formam 
canais citoplasmáticos que possibilitam a 
comunicação entre as células). Quando 
essas células morrem, são reabsorvidas 
pela matriz óssea. Os osteócitos 
são importantes na manutenção da 
matriz óssea. 
 
 Osso chato (40x) 
Osteoblasto: Os osteoblastos encontram-se sobre as superfícies ósseas e são as 
células responsáveis pela síntese da matriz extracelular ou matriz óssea. Os osteoblastos 
maduros apresentam uma grande quantidade de mitocôndrias, além de um complexo 
golgiense e retículo endoplasmático rugoso bem desenvolvidos, essas células são capazes de 
armazenar fosfato de cálcio, fazendo parta de mineralização da matriz. 
Essas células sintetizam colágeno tipo I, glicoproteínas, proteoglicanos, além de duas 
importantes proteínas não colagenosas denominadas osteocalcina e osteonectina. A 
osteocalcina é específica do osso e estimula a ação dos osteoblastos. A osteonectina atua na 
mineralização, facilitando a deposição de cálcio. Após sintetizar a matriz e ser envolvido por 
ela, o osteoblasto passa a se chamar osteócito. 
Osteoclastos: células gigantes, multinucleadas, 
forma irregular e citoplasma acidófilo. Encontram-
se nas superfícies ósseas onde está 
acontecendo reabsorção óssea, localizado no 
endósteo, estão envolvidos no processo de 
reabsorção e remodelagem do tecido ósseo. 
Durante esse processo os osteoblastos 
sintetizam novos componentes orgânicos na 
matriz óssea essenciais para a conservação da 
homeostasia do cálcio e para a conservação da 
integridade do esqueleto enquanto os 
osteoclastos digerem a matriz óssea. 
 Osso chato (10x) 
 
https://www.biologianet.com/biologia-celular/complexo-golgiense.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/complexo-golgiense.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/reticulo-endoplasmatico.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/reticulo-endoplasmatico.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/mitocondrias.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/colageno.htm
 
 
Matriz óssea 
A matriz óssea é formada por 
elementos orgânicos (fibras colágenas, 
proteoglicanos e glicoproteínas) e 
elementos inorgânicos que constituem 
cerca de 50% do peso da matriz óssea. 
Os elementos inorgânicos são íons 
fosfato, cálcio, bicarbonato, magnésio, 
potássio, sódio e citrato. Fosfato e 
cálcio são mais abundantes que os 
demais elementos inorgânicos e 
formam cristais que têm a estrutura da 
hidroxiapatita.. As fibras colágenas são 
os elementos mais abundantes da parte 
orgânica da matriz e associadas com 
hidroapatita são responsáveis pela 
dureza e resistência do tecido ósseo. 
Se os ossos forem descalcificados, 
mantém sua forma, porém, tornam-se 
muito flexíveis. A remoção do colágeno 
torna o osso quebradiço. 
 
Osso chato (10x) 
 
Tecido ósseo secundário 
Lamela circunferencial externa, interna, intermediária e sistema de havers. 
 
A lamela circunferencial externa: é 
constituída por lamelas paralelas, levemente 
curvas, formando uma faixa abaixo do 
periósteo, esse sistema ue delimita 
externamente a circunferência das diáfises. 
 
 
 
 
Osso secundário (10x) 
 
 
A lamela circunferencial interna: 
Encontra –se na parte mais interna do 
osso, análoga ao externo, mas não tão 
desenvolvido quanto ele, e fica em volta 
do canal medular, em contato com o 
endósteo. 
 
 
 
 
 
 
 Osso secundário (4x) 
 
 Lamelas do sistema intermediário: 
Apresenta dois conjuntos de lamelas 
ósseas paralelas. Nas diáfises há milhões 
de pequenos conjuntos como esses. Os 
locais ocupados por osteócitos são vistos 
como pequenas estruturas escuras (setas). 
As lamelas do sistema intermediário se 
situam entre os cilindros formados por 
lamelas concêntricas que constituem 
os sistemas de Havers. Estão seccionados 
transversalmente e marcados com a letra H. 
Observe que cada sistema possui um canal 
central denominado canal de Havers 
 
 Osso secundário (10x) 
 
 
 
 Sistema de Havers, Canais de Havers e Canais de Volkmann: 
 A estrutura microscópica de um osso consiste de 
inúmeras unidades, chamadas sistemas de 
Havers. Cada sistema apresenta camadas 
concêntricas de matriz mineralizada, depositadas 
ao redor de um canal central onde existem vasos 
sanguíneos e nervos que servem o osso. 
Canais de Havers são uma série de tubos 
estreitos dentro dos ossos por onde passam 
vasos sanguíneos e célula nervosas, que são 
formados por lamelas concêntricas de fibras 
colágenas. São encontrados na região mais 
compacta do osso da diáfise óssea (meio de 
ossos longos). Podem ser vistos no centro 
de ósteons em cortes histológicos dos ossos. 
Existem comunicações menores, com a cavidade 
medular e com a superfície externa do osso por 
meio de canais transversais ou oblíquos, 
chamados canais perfurantes (canais de 
Volkmann) com a mesma função de nutrir, 
mineralizar e enervar o osso. O interior dos ossos 
é preenchido pela medula óssea, que pode ser 
de dois tipos: amarela, constituída por tecido 
adiposo, e vermelha, formadora de células do 
sangue. 
Osso secundário (10x) 
 
Sistema reprodutor: 
Testículo (túbulo seminífero, espermatogônia, espermatócitos, espermátides e 
espermatozoides) 
Os túbulos seminíferos, também chamados 
de tubos seminíferos, localizam-se 
no testículo, sendo que cada lóbulo testicular 
é composto por um a quatro destes túbulos 
que se alojam como novelos dentro de 
um tecido conjuntivo frouxo rico em vasos 
sanguíneos e linfáticos. É nos túbulos 
seminíferos que ocorre a produção dos 
espermatozoides 
Os túbulos seminíferos são constituídos por 
um parede conhecida como epitélio 
germinativo ou epitélio seminífero, que é 
envolta por uma lâmina basal e por uma 
bainha de tecido conjuntivo formado de 
algumas camadas de fibroblastos. 
 
 Testículo (4x) 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Osso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lamela
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibras_col%C3%A1genas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibras_col%C3%A1genas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1fise
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93steon
https://www.infoescola.com/sistema-reprodutor/testiculos/
https://www.infoescola.com/biologia/tecido-conjuntivo/
https://www.infoescola.com/biologia/formacao-de-espermatozoides/
https://www.infoescola.com/biologia/formacao-de-espermatozoides/
https://www.infoescola.com/citologia/fibroblastos/
 As espermatogônias: São visíveis 
através dos seus núcleos que se 
apresentam ovalados ou arredondados, 
com cromatina densa, portanto são bem 
corados, permanecem quiescentes nos 
túbulos seminíferos dos testículos desde 
o período fetal, e na puberdade 
aumentam de número e sofrem 
maturação que continua até a velhice. 
Nesse momento, sofrem várias divisões 
mitóticas, crescem e se desenvolvem, 
formando os espermatócitos primários. 
Espermatócitos: Os Espermatócitos 
Primários (2n) se localizam um pouco 
mais central no túbulo e se apresentam 
com um núcleo volumoso e a cromatina 
já está se condensando. Esta célula estána Fase de Crescimento. Cada um 
desses sofre a primeira divisão meiótica 
(divisão reducional) para formar 
dois espermatócitos 
secundários haploides 
 
 Testículo (40x) 
 
Espermatócitos secundários: Os Espermatócitos Secundários (n) estão em direção mais central e 
poderão ser vistas em alguns túbulos seminíferos apenas. O núcleo do espermatócito II é menor e está 
bem denso, com uma grande área citoplasmática eosinófila ao redor. Esta célula está na Fase de 
Maturação sofrem a segunda divisão meiótica para formar quatro espermátides haploides. 
 
Espermátides: Nas espermátides podemos observar muitas células pouco coradas com 
núcleos esféricos, cromatina frouxa e nucléolo evidente, se encontram na maioria dos túbulos 
seminíferos e são as mais numerosas. Como estas células estão em processo de 
citodiferenciação denominado de Espermiogênese, para se transformar em espermatozoides, 
poderão ser observadas ainda espermátides com formato ovalado, alongado ou fusiforme. 
 
Espermatozoides: O espermatozoide maduro é uma célula móvel, formada por cabeça, colo e 
cauda são encontrados dispersos neste epitélio seminífero e o seu flagelo está no centro do 
túbulo seminífero. A cabeça é a maior parte e contém o núcleo haplóide e o acrossoma, 
organela em forma de capuz que contém várias enzimas importantes para a fertilização, pois 
facilita sua penetração ovular. O colo é a região que une essas duas estruturas. A cauda é 
constituída por três segmentos: a peça intermediária, peça principal e peça terminal. Essa 
estrutura, formada a partir dos centríolos, favorece a motilidade durante a fecundação. A peça 
intermediária contém mitocôndrias que fornecem ATP para a atividade desse flagelo. 
 
 
 
 
Epidídimo (epitélio com estereocílios): 
O epidídimo é um túbulo enovelado, que se encontra 
logo acima de cada testículo. É o local de 
armazenamento e maturação dos espermatozóides. 
Na preparação histológica do epidídimo observamos 
o epitélio pseudo-estratificado com esteriocílios, e 
nos túbulos os espermatozóides. 
Os estereocílios, assim como as microvilosidades, 
estão presentes em células do epidídimo para 
aumentar a superfície de absorção. Entretanto, em 
vez de absorverem nutrientes, eles absorvem os 
restos citoplasmáticos dos espermatozoides (corpos 
residuais) provenientes do processo de morfo-
diferenciação das espermátides em espermatozoides 
(espermiogênese). 
 
 
 Epidídimo (40x) 
 
 
Ovário (ovócitos primordiais, primários unilaminar, primário multilaminar, secundário ou 
antral e maduro). 
Ovário: Os ovários fazem parte do sistema reprodutor feminino, e tem como função a 
produção dos hormônios sexuais femininos e a produção e armazenamento dos óvulos. 
 Assim que o ovócito primário se forma, as 
células do tecido conjuntivo o circundam e 
formam uma única camada de células 
foliculares, achatadas, pavimentosas formando 
assim o Folículo ou Ovócito primordial. 
Ao nascimento, todos os folículos, até então, 
denominados primordiais, já estão formados e 
presentes nos ovários. Os folículos primordiais 
não secretam ou respondem à ação hormonal, e 
consistem em um ovócito primário envolvido por 
uma única camada de células foliculares 
pavimentosas. A partir da puberdade, a cada 
ciclo estral um pequeno grupo de folículos 
primordiais inicia um processo de crescimento e 
desenvolvimento folicular, 
Durante a puberdade, à medida em que o 
ovócito primário cresce, as células epiteliais 
foliculares, ou células da granulosa, se tornam 
cuboides e depois cilíndricas este é o Folículo 
Primário. 
 
Ovário (10x) 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microvilosidades
https://pt.wikipedia.org/wiki/Epid%C3%ADdimo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Absor%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nutriente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espermatozoide
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esperm%C3%A1tide
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espermiog%C3%AAnese
 
 
Folículo primário unilaminar: ovócito 
circundado por uma camada de células da 
granulosa 
 
 
 
 Ovário (10x) 
 
 
 
Folículo primário multilaminar: ovócito 
circundado por duas ou mais camadas de 
células da granulosa. 
 
 
 
 
 Ovário (40x) 
O ovócito primário é logo envolto por uma camada acelular, glicoproteica, chamada zona 
pelúcida. Com o aumento do tamanho do folículo primário, o tecido conjuntivo se organiza 
e forma uma cápsula, a teca folicular, que logo se diferencia em duas camadas: teca 
interna (produção de estrógeno) e teca externa (capacidade contrátil). Entre as células 
foliculares que circundam o folículo primário multilaminar surgem espaços preenchidos por 
líquido: o antro. 
Folículo secundário ou antral: 
É quando o antro está presente, no folículo 
ovariano, nessa fase aparece dentro do folículo 
buracos ou antros. A células começam a 
produzir um líquido que vai separando as células 
entre si e daqui a pouco vão formar vacúolos 
que se juntam e formam um único vacúolo. Esse 
folículo é chamado de antral ou secundário. 
 
 
 
 
Ovário (10x) 
Folículo terciário (maduro ou pré-ovulatório): 
Folículo terciário: no estágio final de desenvolvimento o ovócito encontra-se excêntrico e 
associado a porções específicas de células da granulosa: envolto pela corona radiata e 
suspendo pelo cumulus ooforus. 
 
Após a puberdade os ovários de uma 
mulher apresentam diversos Folículos 
de Graaf, maduros ou pré-ovulatorios 
em diferentes estágios de 
desenvolvimento. 
Sob a estimulação do hormônio 
estimulante folicular (FSH), inicia-se o 
crescimento dos ovários e 
principalmente dos folículos. Em 
cada ciclo menstrual por norma apenas 
um folículo amadurece, processo que 
inicia-se pelo desenvolvimento do óvulo 
imaturo (ovócito).A camada de células 
foliculares torna-se pluriestraficada 
originando a camada granulosa. 
Externamente à camada granulosa 
desenvolve-se uma segunda camada 
ou teca, constituída de uma zona 
interna (teca interna) e uma externa 
(teca externa), formadas de tecido 
conjuntivo. 
 Ovário (10x) 
A seguir, as células da camada granulosa passam a produzir o líquido folicular e, assim, 
o ovócito envolto pela camada granulosa é deslocado para um lado dentro da vesícula 
folicular. Ocorre a secreção de grandes quantidades de estrógenos pelas células da teca 
interna. O estrógeno inibe a produção de FSH (Hormônio Folículo Estimulante) e estimula a 
secreção do LH (Hormônio Luteinizante) o qual, por sua vez, acelera a maturação final do 
folículo. 
 
 
Fontes de pesquisa: 
http://embrioufrn.blogspot.com/2014/07/aula-pratica-de-gametogenese-ovogenese.html 
 
 https://www.famema.br/ensino/embriologia/ovogenese.php 
 
http://mol.icb.usp.br/index.php/21-12-aparelho-reprodutor-masculino/ 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Puberdade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ov%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/FSH
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_menstrual
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Camada_granulosa&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_conjuntivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_conjuntivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/O%C3%B3cito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estr%C3%B3geno
https://pt.wikipedia.org/wiki/FSH
https://pt.wikipedia.org/wiki/LH
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