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ASSUNTOS: Sistema Tegumentar, Tecidos epitelial, conjuntivo, adiposo, cartilaginoso, ósseo, Sistema reprodutor 1 – Sistema tegumentar: O sistema tegumentar é formado pela pele e por seus anexos. Ele atua para evitar a perda de água, impedir a entrada de micro- organismos, garantir a proteção contra a radiação ultravioleta, proporcionar a percepção sensorial, além de estar relacionado com a termorregulação e a secreção de substâncias como suor e sebo. A pele é o maior órgão do corpo e é responsável por cerca de 16% de todo nosso peso corporal. Ela é formada por duas camadas básicas: a epiderme e a derme. A epiderme é formada por tecido epitelial, e a derme é formada por tecido conjuntivo. Existe ainda a hipoderme, que não é uma camada da pele, e está localizada logo após a derme, garantindo a união entre pele e outros órgãos. Epiderme, Derme e Hipoderme. EPIDERME - A epiderme é constituída por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. É a camada mais externa da pele. É uma cobertura fina e protetora com diversas terminações nervosas. Os queratinócitos (células produtoras de queratina) estão em maior quantidade na epiderme. Junto com eles estão os melanócitos (células responsáveis pela produção de melanina), células de Langherans (de defesa) e células de Merkel (células sensoriais, relacionada ao tato). A epiderme é composta 5 camadas (estratos). PELE DE CÃO(4x) DERME: Camada viva de tecido conjuntivo abaixo da epiderme. É quase 25 vezes mais grossa do que a epiderme e tem duas camadas: papilar (mais superficial) e reticular (mais profunda). É responsável por dar suporte e nutrir a epiderme. A derme é constituída dos tecidos conjuntivos compostos por proteína de colágeno e fibras de elastina, tais substâncias presentes na composição da derme tornam a pele resistente e elástica. Contém vasos linfáticos e sanguíneos, que fornecem a nutrição dentro da pele. Na derme encontram-se os vasos capilares, glândulas sebáceas e sudoríparas, nervos, receptores adicionais (que conferem a pele sensibilidade a pressão, temperatura, prurido, dor e tato) e músculos eretores dos pelos. Bases Morfológicas https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-epitelial.htm https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-epitelial.htm https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-conjuntivo.htm Hipoderme: A derme está situada sobre a tela subcutânea. Esta última camada não é considerada como pertencente à pele e por isso é chamada de tela ou tecido subcutâneo ou hipoderme. A hipoderme é composta principalmente por tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo, age como isolante térmico e reserva calórica, em algumas regiões do corpo protege contra traumas, atuando como amortecedor. Ela desempenha duas funções principais: auxilia a isolar o corpo das variações extremas do meio ambiente e fixa a pele às estruturas subjacentes. Poucas áreas do corpo não possuem esse tecido, nestes locais, a pele está fixada diretamente no osso, essa variação da quantidade de tecido adiposo na camada da hipoderme acontece dependendo da idade, do sexo ou da região do corpo, a pele das articulações e dos dedos por exemplo apresenta dobras e é enrugada porque está aderida ao osso. Camadas da epiderme (basal, espinhosa, granulosa e córnea) PELE DE CÃO (40x) PELE ESPESSA (4x) A epiderme é composta 5 camadas (estratos). CAMADA CÓRNEA - É a camada superior, mais externa da pele. A camada córnea é constituída por células mortas, sem núcleo e completamente achatadas em forma de escamas, que são constituídas de queratina e chamadas de queratinócitos, essas escamas se sobrepõem formando uma estrutura rígida e hidrófila exercendo as funções de proteção contra agentes físicos, químicos e biológicos, além de impedir a evaporação de água. Nesta camada ocorre o desprendimento constante dos queratinócitos (que endurecem e se tornam corneócitos, as células protetoras) e consequentemente uma renovação constante da epiderme. A espessura do estrato córneo é determinada de acordo com o estímulo que recebe. A sola dos pés, por exemplo, apresenta uma maior camada quando comparada com a região da barriga, os calos são resultados do estímulo constante dessa região da epiderme. ESTRATO LÚCIDO- Após o estrato córneo, está o estrato lúcido. Em locais onde a pele é mais fina, pouco espessada, não é possível verificar essa camada. Essa região detém células mortas ou em fase de degeneração. Geralmente, essas células são achatadas e anucleadas, (sem núcleo) ou seja, ela já está passando por um processo de morte e está se transformando em queratina. PELE DE CÃO(10x) ESTRATO GRANULOSO –Logo abaixo ao estrato lúcido, encontramos o estrato granuloso, que é composto por células que contém grânulos de proteínas que se chamam querato-hialina ela vai acumulando estes grânulos de acordo com a diferenciação. A produção de queratina e lipídeos intercelulares acontecem nesta camada. Na medida em que as células se tornam queratinizadas, se movem para superfície e substituem as células soltas no estrato córneo. PELE ESPESSA (40x) ESTRATO ESPINHOSO- Em sequência, há o estrato espinhoso, que é uma camada mais espessa – que tem menor quantidade de células tronco. As células continuam se dividindo e mudando de formato. Ganhou este nome porque os apêndices das células de assemelham a espinhas cheias de picos e se tornam desmossomos, que mantém as células unidas. Os desmossomos parecem um “botão de pressão” que gruda uma célula com a outra que dá a coesão celular. Aqui também se encontram as células imunes, que protegem o corpo contra infecções, identificando o antígeno. PELE ESPESSA (10x) CAMADA BASAL- é a mais “profunda”: é chamada de “camada viva” da epiderme, mais próxima a derme. Constituída de células basais, tem alta atividade mitótica. É a camada onde ocorre intensa divisão celular, responsável pela renovação da epiderme. Tem células tronco em grande quantidade a partir delas todas as outras camadas vão ser formadas e renovadas. Quando as células se dividem, elas migram até a superfície e se tornam fortes e protetoras. Aqui encontram-se os melanócitos e as células de Merkel. EPIDERME - é constituída por epitélio de revestimento estratificado pavimentoso. O tecido epitelial caracteriza-se pela pouca quantidade de material intercelular e por apresentar células extremamente unidas (justapostas). Esse tecido não apresenta vasos sanguíneos, sendo que sua nutrição e oxigenação, assim como a remoção de detritos, são feitas através de capilares do tecido conjuntivo adjacente. O tecido epitelial desenvolve variadas funções, tais como proteção, absorção, secreção e excreção. Revestimento: Responsável por revestir o corpo externamente, bem como órgãos e algumas cavidades corporais. Atua protegendo o corpo contra a entrada de organismos patogênicos e evita perda de água. Estratificado: O arranjo, nesse tipo de epitélio, apresenta-se com várias camadas de células. Pavimentoso: Nesse tipo de tecido epitelial, as células apresentam-se achatadas. PELE DE CÃO (40x) EPIDERME DERME - é constituída pelo tecido conjuntivo denso modelado. Tecido conjuntivo é um tecido de conexão, composto de grande quantidade de matriz extracelular, células e fibras. Suas principais funções são fornecer sustentação e preencher espaços entre os tecidos, além de nutri-los. Tecido Conjuntivo Denso: é a parte do tecido conjuntivo caracterizado pela abundância de fibras colágenas, o que lhe dá grande resistência. Possui grande quantidade de matriz extracelular, com predominância das fibras colágenas. É encontradoabaixo do epitélio, na derme, conferindo resistência às pressões mecânicas, graças às suas muitas fibras. Esse tecido pode ainda ser classificado como modelado, no qual as fibras colágenas estão dispostas paralelamente aos fibroblastos e apresentam uma distribuição ordenada, são funções desse tecido a sustentação e a resistência a tração. PELE DE CÃO (40x) DERME 2 - Tecido adiposo unilocular e multilocular Tecido Adiposo Unilocular e Multilocular (100x) Tecido adiposo https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_conjuntivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibra_col%C3%A1gena O tecido adiposo é um tipo de tecido conjuntivo com propriedades especiais. Possui muitos adipócitos, células especializadas, que têm função principal de reserva energética para o organismo e por garantir isolamento térmico, entre outras. Os adipócitos são células que como outras células eucariontes, apresentam membrana plasmática, núcleo e organelas membranosas. A característica mais marcante neles é a presença de gordura no citoplasma que, muitas vezes, ocupa praticamente toda essa região, movendo o núcleo para um local mais periférico da célula. Eles são os únicos capazes de armazenar lipídios na forma de triglicerídeos, sem que nenhuma de suas funções seja prejudicada. A formação do tecido adiposo ocorre com base nas células do mesênquima (tecido embrionário) indiferenciadas. Como sabemos, os adipócitos são capazes de armazenar gordura em seu citoplasma, sendo observado no início de sua formação o acúmulo dessa substância em pequenas gotículas. Essas podem fusionar-se e formar uma única grande gota ou então permanecerem separadas. Tecido Adiposo Unilocular (100x) Tecido adiposo unilocular: Possui células grandes que, quando desenvolvidas, apresentam apenas uma gota grande de gordura, a qual ocupa grande parte da célula. Os adipócitos desse tipo de tecido adiposo podem aumentar seu tamanho conforme acumulam gordura em seu interior. Essa gordura apresenta carotenos dissolvidos, e, portanto, esse tecido possui uma coloração que pode variar do branco ao amarelo-escuro, dependendo da dieta. Esse tecido é altamente vascularizado e apresenta septos de tecido conjuntivo que possuem vasos e nervos. Fibras de colágeno saem desses septos e garantem a sustentação dos adipócitos. As terminações nervosas, nesse tecido, são encontradas nas paredes dos vasos sanguíneos apresentando apenas alguns adipócitos inervados. O tecido adiposo unilocular forma o chamado panículo adiposo, que é uma camada de tecido localizada sob a pele. Quando nascemos, essa camada tem praticamente a mesma espessura em todo o corpo, entretanto, à medida que crescemos, ela desenvolve-se em algumas áreas e reduz-se em outras. Esse tipo de tecido adiposo apresenta uma série de funções, estando relacionado com reserva de energia, proteção e sustentação dos nossos órgãos internos, e atuação como isolante térmico. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/celulas-eucariontes.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/membrana-plasmatica.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/membrana-plasmatica.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/lipidios.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/vasos-sanguineos.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/pele.htm Tecido Adiposo Multilocular (100x) Tecido adiposo multilocular: O tecido adiposo multilocular é chamado também de tecido adiposo pardo, por sua cor característica. Essa cor é devida à vascularização abundante e às numerosas mitocôndrias presentes em suas células. Por serem ricas em citocromos, as mitocôndrias têm a cor avermelhada. Ao contrário do tecido unilocular, que é encontrado por quase todo o corpo, o tecido pardo é de distribuição limitada, localizando- se em áreas determinadas. Suas células são menores que as do tecido unilocular, apresentam uma forma poligonal e inúmeras gotículas de gordura em seu citoplasma. Essas células podem ser encontradas formando aglomerados compactos associados a vasos sanguíneo. Esse tecido é abundante nos animais que hibernam, onde foi chamado glândula hibernante (designação inapropriada). No feto humano e no recém-nascido, o tecido adiposo multilocular apresenta localização bem determinada, como este tecido não cresce, sua quantidade no adulto é extremamente reduzida. 3 - Tecido cartilaginoso O tecido cartilaginoso é um tipo especializado de tecido conjuntivo originado do mesênquima. Esse tecido é constituído por dois tipos celulares (condrócitos e condroblastos) e um material extracelular, denominado matriz. O tecido cartilaginoso tem uma consistência rígida e apresenta as funções de sustentação de tecidos moles, revestimento das articulações, entre outras. O tecido cartilaginoso apresenta funções ligadas principalmente á sustentação, revestimento das articulações, facilitando o deslizamento e absorvendo choques, constituição do esqueleto temporário de embriões que posteriormente é substituído por um esqueleto ósseo. Entre a diáfise e a epífise dos ossos longos em crescimento observa-se o disco epifisário, de cartilagem hialina, que é responsável pelo crescimento do osso em extensão. No adulto, a cartilagem hialina é encontrada na parede das fossas nasais, traqueia e brônquios, na extremidade ventral das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos ossos longos (articulação com grande mobilidade). https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-conjuntivo.htm https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/articulacoes.htm https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/esqueleto-humano.htm O tecido cartilaginoso possui dois tipos celulares, os condrócitos e os condroblastos, e uma matriz. Os condrócitos são células arredondadas, com um núcleo ovoide, apresentam retículo endoplasmático e complexo golgiense bem desenvolvidos e poucas mitocôndrias. Além disso, suas membranas também apresentam microvilos. Em seu citoplasma, podem ser observados também acúmulo de lipídios e reserva de glicogênio. Essas células podem dividir-se e formar grupos com até oito células dentro da lacuna, denominados grupos isógenos porque suas células são originadas de um único condrócito. Os condrócitos participam do crescimento diagonal da cartilagem, onde divisões mitóticas das células e excreção de mais matriz entre as células filhas permitem a expansão da cartilagem. Traqueia (40x) Condroblastos: são células jovens com alto poder de síntese observados na periferia da cartilagem hialina, apresentam forma alongada e sintetizam os elementos da cartilagem. Essas células que produzem as fibras colágenas e a matriz, com consistência de borracha. Após a formação da cartilagem, a atividade dos condroblastos diminui e eles sofrem uma pequena retração de volume, quando passam a ser chamados de condrócitos. Matriz cartilaginosa: se refere aos componentes estruturais onde estão contidos células, uma espécie de rede de tecidos e substâncias, dando sustentação ao tecido como um todo é relativamente rígida e é formada por colágeno ou por colágeno com elastina, além de glicoproteínas, proteoglicanas e ácido hialurônico. Traqueia (10x) https://www.biologianet.com/biologia-celular/mitocondrias.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/citoplasma.htm https://biologianet.com/biologia-celular/lipidios.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido https://pt.wikipedia.org/wiki/Subst%C3%A2ncias https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/colageno.htm Pericôndrio: Região periférica da cartilagem, constituída em sua maior parte por tecido conjuntivo denso, cuja integridade é essencial para a vida da cartilagem. É fonte de novos condroblastos que dão origem aos condrócitos e é responsável pela nutrição da cartilagem.Não está presente nas cartilagens articulares nem nas fibrosas. As cartilagens não possuem vasos sanguíneos ou linfáticos, nem inervação. Têm baixo metabolismo e são nutridas pelos vasos sanguíneos provenientes do tecido conjuntivo do pericôndrio ou pelo líquido sinovial, no caso das cartilagens articulares. 4 - Tecido ósseo Primário Osteócitos: Os osteócitos são células achatadas com complexo golgiense pouco desenvolvido e pouca quantidade de retículo endoplasmático rugoso. Essas células estão presentes em regiões da matriz denominadas lacunas, de onde saem pequenos canais. Essas células apresentam projeções nesses canais por meio das quais podem comunicar-se com outros osteócitos por junções comunicantes (estruturas que formam canais citoplasmáticos que possibilitam a comunicação entre as células). Quando essas células morrem, são reabsorvidas pela matriz óssea. Os osteócitos são importantes na manutenção da matriz óssea. Osso chato (40x) Osteoblasto: Os osteoblastos encontram-se sobre as superfícies ósseas e são as células responsáveis pela síntese da matriz extracelular ou matriz óssea. Os osteoblastos maduros apresentam uma grande quantidade de mitocôndrias, além de um complexo golgiense e retículo endoplasmático rugoso bem desenvolvidos, essas células são capazes de armazenar fosfato de cálcio, fazendo parta de mineralização da matriz. Essas células sintetizam colágeno tipo I, glicoproteínas, proteoglicanos, além de duas importantes proteínas não colagenosas denominadas osteocalcina e osteonectina. A osteocalcina é específica do osso e estimula a ação dos osteoblastos. A osteonectina atua na mineralização, facilitando a deposição de cálcio. Após sintetizar a matriz e ser envolvido por ela, o osteoblasto passa a se chamar osteócito. Osteoclastos: células gigantes, multinucleadas, forma irregular e citoplasma acidófilo. Encontram- se nas superfícies ósseas onde está acontecendo reabsorção óssea, localizado no endósteo, estão envolvidos no processo de reabsorção e remodelagem do tecido ósseo. Durante esse processo os osteoblastos sintetizam novos componentes orgânicos na matriz óssea essenciais para a conservação da homeostasia do cálcio e para a conservação da integridade do esqueleto enquanto os osteoclastos digerem a matriz óssea. Osso chato (10x) https://www.biologianet.com/biologia-celular/complexo-golgiense.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/complexo-golgiense.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/reticulo-endoplasmatico.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/reticulo-endoplasmatico.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/mitocondrias.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/colageno.htm Matriz óssea A matriz óssea é formada por elementos orgânicos (fibras colágenas, proteoglicanos e glicoproteínas) e elementos inorgânicos que constituem cerca de 50% do peso da matriz óssea. Os elementos inorgânicos são íons fosfato, cálcio, bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato. Fosfato e cálcio são mais abundantes que os demais elementos inorgânicos e formam cristais que têm a estrutura da hidroxiapatita.. As fibras colágenas são os elementos mais abundantes da parte orgânica da matriz e associadas com hidroapatita são responsáveis pela dureza e resistência do tecido ósseo. Se os ossos forem descalcificados, mantém sua forma, porém, tornam-se muito flexíveis. A remoção do colágeno torna o osso quebradiço. Osso chato (10x) Tecido ósseo secundário Lamela circunferencial externa, interna, intermediária e sistema de havers. A lamela circunferencial externa: é constituída por lamelas paralelas, levemente curvas, formando uma faixa abaixo do periósteo, esse sistema ue delimita externamente a circunferência das diáfises. Osso secundário (10x) A lamela circunferencial interna: Encontra –se na parte mais interna do osso, análoga ao externo, mas não tão desenvolvido quanto ele, e fica em volta do canal medular, em contato com o endósteo. Osso secundário (4x) Lamelas do sistema intermediário: Apresenta dois conjuntos de lamelas ósseas paralelas. Nas diáfises há milhões de pequenos conjuntos como esses. Os locais ocupados por osteócitos são vistos como pequenas estruturas escuras (setas). As lamelas do sistema intermediário se situam entre os cilindros formados por lamelas concêntricas que constituem os sistemas de Havers. Estão seccionados transversalmente e marcados com a letra H. Observe que cada sistema possui um canal central denominado canal de Havers Osso secundário (10x) Sistema de Havers, Canais de Havers e Canais de Volkmann: A estrutura microscópica de um osso consiste de inúmeras unidades, chamadas sistemas de Havers. Cada sistema apresenta camadas concêntricas de matriz mineralizada, depositadas ao redor de um canal central onde existem vasos sanguíneos e nervos que servem o osso. Canais de Havers são uma série de tubos estreitos dentro dos ossos por onde passam vasos sanguíneos e célula nervosas, que são formados por lamelas concêntricas de fibras colágenas. São encontrados na região mais compacta do osso da diáfise óssea (meio de ossos longos). Podem ser vistos no centro de ósteons em cortes histológicos dos ossos. Existem comunicações menores, com a cavidade medular e com a superfície externa do osso por meio de canais transversais ou oblíquos, chamados canais perfurantes (canais de Volkmann) com a mesma função de nutrir, mineralizar e enervar o osso. O interior dos ossos é preenchido pela medula óssea, que pode ser de dois tipos: amarela, constituída por tecido adiposo, e vermelha, formadora de células do sangue. Osso secundário (10x) Sistema reprodutor: Testículo (túbulo seminífero, espermatogônia, espermatócitos, espermátides e espermatozoides) Os túbulos seminíferos, também chamados de tubos seminíferos, localizam-se no testículo, sendo que cada lóbulo testicular é composto por um a quatro destes túbulos que se alojam como novelos dentro de um tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos e linfáticos. É nos túbulos seminíferos que ocorre a produção dos espermatozoides Os túbulos seminíferos são constituídos por um parede conhecida como epitélio germinativo ou epitélio seminífero, que é envolta por uma lâmina basal e por uma bainha de tecido conjuntivo formado de algumas camadas de fibroblastos. Testículo (4x) https://pt.wikipedia.org/wiki/Osso https://pt.wikipedia.org/wiki/Lamela https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibras_col%C3%A1genas https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibras_col%C3%A1genas https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1fise https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93steon https://www.infoescola.com/sistema-reprodutor/testiculos/ https://www.infoescola.com/biologia/tecido-conjuntivo/ https://www.infoescola.com/biologia/formacao-de-espermatozoides/ https://www.infoescola.com/biologia/formacao-de-espermatozoides/ https://www.infoescola.com/citologia/fibroblastos/ As espermatogônias: São visíveis através dos seus núcleos que se apresentam ovalados ou arredondados, com cromatina densa, portanto são bem corados, permanecem quiescentes nos túbulos seminíferos dos testículos desde o período fetal, e na puberdade aumentam de número e sofrem maturação que continua até a velhice. Nesse momento, sofrem várias divisões mitóticas, crescem e se desenvolvem, formando os espermatócitos primários. Espermatócitos: Os Espermatócitos Primários (2n) se localizam um pouco mais central no túbulo e se apresentam com um núcleo volumoso e a cromatina já está se condensando. Esta célula estána Fase de Crescimento. Cada um desses sofre a primeira divisão meiótica (divisão reducional) para formar dois espermatócitos secundários haploides Testículo (40x) Espermatócitos secundários: Os Espermatócitos Secundários (n) estão em direção mais central e poderão ser vistas em alguns túbulos seminíferos apenas. O núcleo do espermatócito II é menor e está bem denso, com uma grande área citoplasmática eosinófila ao redor. Esta célula está na Fase de Maturação sofrem a segunda divisão meiótica para formar quatro espermátides haploides. Espermátides: Nas espermátides podemos observar muitas células pouco coradas com núcleos esféricos, cromatina frouxa e nucléolo evidente, se encontram na maioria dos túbulos seminíferos e são as mais numerosas. Como estas células estão em processo de citodiferenciação denominado de Espermiogênese, para se transformar em espermatozoides, poderão ser observadas ainda espermátides com formato ovalado, alongado ou fusiforme. Espermatozoides: O espermatozoide maduro é uma célula móvel, formada por cabeça, colo e cauda são encontrados dispersos neste epitélio seminífero e o seu flagelo está no centro do túbulo seminífero. A cabeça é a maior parte e contém o núcleo haplóide e o acrossoma, organela em forma de capuz que contém várias enzimas importantes para a fertilização, pois facilita sua penetração ovular. O colo é a região que une essas duas estruturas. A cauda é constituída por três segmentos: a peça intermediária, peça principal e peça terminal. Essa estrutura, formada a partir dos centríolos, favorece a motilidade durante a fecundação. A peça intermediária contém mitocôndrias que fornecem ATP para a atividade desse flagelo. Epidídimo (epitélio com estereocílios): O epidídimo é um túbulo enovelado, que se encontra logo acima de cada testículo. É o local de armazenamento e maturação dos espermatozóides. Na preparação histológica do epidídimo observamos o epitélio pseudo-estratificado com esteriocílios, e nos túbulos os espermatozóides. Os estereocílios, assim como as microvilosidades, estão presentes em células do epidídimo para aumentar a superfície de absorção. Entretanto, em vez de absorverem nutrientes, eles absorvem os restos citoplasmáticos dos espermatozoides (corpos residuais) provenientes do processo de morfo- diferenciação das espermátides em espermatozoides (espermiogênese). Epidídimo (40x) Ovário (ovócitos primordiais, primários unilaminar, primário multilaminar, secundário ou antral e maduro). Ovário: Os ovários fazem parte do sistema reprodutor feminino, e tem como função a produção dos hormônios sexuais femininos e a produção e armazenamento dos óvulos. Assim que o ovócito primário se forma, as células do tecido conjuntivo o circundam e formam uma única camada de células foliculares, achatadas, pavimentosas formando assim o Folículo ou Ovócito primordial. Ao nascimento, todos os folículos, até então, denominados primordiais, já estão formados e presentes nos ovários. Os folículos primordiais não secretam ou respondem à ação hormonal, e consistem em um ovócito primário envolvido por uma única camada de células foliculares pavimentosas. A partir da puberdade, a cada ciclo estral um pequeno grupo de folículos primordiais inicia um processo de crescimento e desenvolvimento folicular, Durante a puberdade, à medida em que o ovócito primário cresce, as células epiteliais foliculares, ou células da granulosa, se tornam cuboides e depois cilíndricas este é o Folículo Primário. Ovário (10x) https://pt.wikipedia.org/wiki/Microvilosidades https://pt.wikipedia.org/wiki/Epid%C3%ADdimo https://pt.wikipedia.org/wiki/Absor%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Nutriente https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma https://pt.wikipedia.org/wiki/Espermatozoide https://pt.wikipedia.org/wiki/Esperm%C3%A1tide https://pt.wikipedia.org/wiki/Espermiog%C3%AAnese Folículo primário unilaminar: ovócito circundado por uma camada de células da granulosa Ovário (10x) Folículo primário multilaminar: ovócito circundado por duas ou mais camadas de células da granulosa. Ovário (40x) O ovócito primário é logo envolto por uma camada acelular, glicoproteica, chamada zona pelúcida. Com o aumento do tamanho do folículo primário, o tecido conjuntivo se organiza e forma uma cápsula, a teca folicular, que logo se diferencia em duas camadas: teca interna (produção de estrógeno) e teca externa (capacidade contrátil). Entre as células foliculares que circundam o folículo primário multilaminar surgem espaços preenchidos por líquido: o antro. Folículo secundário ou antral: É quando o antro está presente, no folículo ovariano, nessa fase aparece dentro do folículo buracos ou antros. A células começam a produzir um líquido que vai separando as células entre si e daqui a pouco vão formar vacúolos que se juntam e formam um único vacúolo. Esse folículo é chamado de antral ou secundário. Ovário (10x) Folículo terciário (maduro ou pré-ovulatório): Folículo terciário: no estágio final de desenvolvimento o ovócito encontra-se excêntrico e associado a porções específicas de células da granulosa: envolto pela corona radiata e suspendo pelo cumulus ooforus. Após a puberdade os ovários de uma mulher apresentam diversos Folículos de Graaf, maduros ou pré-ovulatorios em diferentes estágios de desenvolvimento. Sob a estimulação do hormônio estimulante folicular (FSH), inicia-se o crescimento dos ovários e principalmente dos folículos. Em cada ciclo menstrual por norma apenas um folículo amadurece, processo que inicia-se pelo desenvolvimento do óvulo imaturo (ovócito).A camada de células foliculares torna-se pluriestraficada originando a camada granulosa. Externamente à camada granulosa desenvolve-se uma segunda camada ou teca, constituída de uma zona interna (teca interna) e uma externa (teca externa), formadas de tecido conjuntivo. Ovário (10x) A seguir, as células da camada granulosa passam a produzir o líquido folicular e, assim, o ovócito envolto pela camada granulosa é deslocado para um lado dentro da vesícula folicular. Ocorre a secreção de grandes quantidades de estrógenos pelas células da teca interna. O estrógeno inibe a produção de FSH (Hormônio Folículo Estimulante) e estimula a secreção do LH (Hormônio Luteinizante) o qual, por sua vez, acelera a maturação final do folículo. Fontes de pesquisa: http://embrioufrn.blogspot.com/2014/07/aula-pratica-de-gametogenese-ovogenese.html https://www.famema.br/ensino/embriologia/ovogenese.php http://mol.icb.usp.br/index.php/21-12-aparelho-reprodutor-masculino/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Puberdade https://pt.wikipedia.org/wiki/Ov%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/FSH https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_menstrual https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Camada_granulosa&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Teca https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_conjuntivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_conjuntivo https://pt.wikipedia.org/wiki/O%C3%B3cito https://pt.wikipedia.org/wiki/Estr%C3%B3geno https://pt.wikipedia.org/wiki/FSH https://pt.wikipedia.org/wiki/LH http://embrioufrn.blogspot.com/2014/07/aula-pratica-de-gametogenese-ovogenese.html https://www.famema.br/ensino/embriologia/ovogenese.php http://mol.icb.usp.br/index.php/21-12-aparelho-reprodutor-masculino/
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