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Arte Moderna no Brasil

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ARTE MODERNA NO BRASIL
 O florecer da liberdade 
Joice Grehs
Maria Lúcia
Nildete Rossoni
Renato Rubens
Taís Krug
Professor orientador - Ester Zingano
Centro Universitário Leonardo Da Vinci – Uniasselvi
Licenciatura em Artes Visuais (ART 0155) – Prática Módulo III
16/09/2014
RESUMO
O Modernismo, de um modo geral, ocorre após longos movimentos artísticos engessados, apoiados sobre técnicas e doutrinas, em geral religiosas, desta forma observamos grande resistência e até repulsa ao novo estilo de expressão. No Brasil isso não é diferente. Após a Missão Francesa e as tradições acadêmicas surge o modernismo como uma forma inovadora, diversificada e muitas vezes provocativa de linguagem artística e valorização da cultura brasileira. Sendo assim este novo movimento se difunde diante de resistência, enfrentamentos e variedade de expressões, fazendo com que a arte deixe de ser consumida apenas pela elite e avance para a diversidade e popularização trazendo novos conceitos e visões sobre a arte e a cultura tradicional do povo brasileiro.
Palavras-Chaves: Modernismo, Brasil, Arte Moderna
1. INTRODUÇÃO 
 No século XX, segundo Mario da Silva Brito, iniciou-se no Brasil um período de progresso técnico com a criação de novas fabricas e com a vinda de imigrantes que colaboraram para alterar a sociedade brasileira. O país teve um expressivo crescimento econômico e ocoreram transformações sociais resultantes de diferentes culturas. Em 1917 foram bem complexas as forças sociais na realidade brasileira, destacamos uma greve geral organizada pelo movimento anarquista constituído por maioria de imigrantes. Nesses novos tempos surge uma arte nova que vai exprimir a saga desses tempos e do porvir.
A arte nova começa com atividade literária e crítica de Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Mario de Andrade e alguns outros. O Manifesto Futurista, de Marinetti propõe: o compromisso da literatura com a nova civilização técnica. Ao mesmo tempo Oswald de Andrade faz um alerta para as raízes nacionais, criando movimentos como: o Pau Brasil, são realizadas duas exposições de pintura a de Lasar Segall em 1913 e a de Anita Malfatti em 1917, sendo que esta gera grande polêmica com os adeptos da arte acadêmica, principalmente pelo desenho Torso. 
A Semana da Arte Moderna, um marco importante na história da arte moderna brasileira, foi realizada nos dias 13,15 e 17 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo. Ocorreram concertos e conferências no teatro e montagem de exposições de artistas plásticos no saguão: arquitetos Antônio Moya e George Prsyrembel, escultores Vitor Brecheret e W. Haerberg, desenhistas e pintores Anita Malfatti, Di Cavalcanti, John Graz, Martins Ribeiro, Zina Aita, J.F. de Almeida Prado, Ferrignac ( Ignácio da Costa Ferreira), Vicente do Rego Monteiro.
Os eventos da Semana da Arte Moderna caracterizaram a presença de uma nova concepção do fazer e compreender a obra de arte. Di Cavalcanti foi um dos organizadores da SAM de 1922, ele produziu a capa catálogo da exposição. 
	
Na década de 30 foram oficializadas e sedimentadas as conquistas modernistas, os movimentos artísticos europeus: expressionismo e cubismo inspiravam os artistas como Cândido Portinari, Grugnard e Bruno Giorgi e o surrealismo pautava os artistas Ismael Nery e Cícero Dias. O modernismo começa a ser apoiado pelo poder público e cabe agora ao Rio de Janeiro ser o difusor do Modernismo. Com a passagem de Le Corbusier e Uoyd Wright pelo Brasil (1929 e 1931) abre a possibilidade de integração das artes, renovando a arquitetura brasileira incluindo a nova pintura, paisagismo e decoração.
A grande fonte de inspiração para a geração Modernista é a temática social, a técnica volta a ser valorizada e surge no Rio de Janeiro o Núcleo Bernardelli (1931-1940) um importante foco, preocupado com a democratização do ensino de artes plásticas.
Em São Paulo surgiu a Sociedade Pró-Arte Moderna (SPAM) em 1932 que reuniu artistas e promoveu uma serie de atividades voltadas para a divulgação dos trabalhos, ainda em São Paulo surgiu o Clube dos Artistas Modernos (CAM) dissidência do SPAM, um grupo irreverente e ativo, com espírito das primeiras épocas modernistas. Esses dois grupos se dissolvem em 1934 após um curto período de três anos, então surgiram dois diferentes grupos o Salão de Maio e a Família Artística Paulista que vinha de reuniões no atelier Santa Helena um grupo de artistas de origem proletária que exerciam profissões artesanais com forte tradição italiana, cultivavam temas mais intimistas e cotidianos, enquanto que no Salão de Maio os artistas buscavam uma sincronia com os movimentos estrangeiros contemporâneos e desprezava a valorização técnica da FAP que procurava repensar o modernismo desde 1922 separando os legados benéficos do que considerava radical, encerrando suas atividades em 1940. 
O Modernismo até então se restringia ao eixo Rio São Paulo, em 1944 em Minas Gerais uma exposição Modernista foi patrocinada pela prefeitura, marcando o inicio do Modernismo no estado, Minas passa a ser extremamente importante para o movimento produzindo grandes artistas. Também nesse ano inicia o modernismo Baiano, seguindo Paraná e Recife (este em 1948). O Ceará desde 1941 tinha manifestações modernistas, é importante lembrar que o Modernismo brasileiro surgiu como movimento de vanguarda, enquanto que na Europa estava havendo um refluxo e uma tendência contrária, a de volta à ordem.
A Europa, segundo Graça Proença, procurava romper com a arte passada e o abstracionismo era muito valorizado, no Brasil o Modernismo visava promover uma atualização da arte brasileira consolidando a identidade nacional e não abria mão do figurativismo. Em meados da década de 40 e pós- guerra uma arte não figurativa começou a ser valorizada por artistas brasileiros, na década de 50 o abstracionismo surge como forte expressão modernista nas primeiras manifestações do Movimento Concreto em São Paulo e no Rio de Janeiro onde o abstracionismo calculado matematicamente, o anti-romantismo, a integração das artes e o racionalismo são valorizados. Em São Paulo o grupo Ruptura surge liderado por Waldemar Cordeiro, sendo mais ortodoxos e contrários à subjetividade.
Menos homogêneo que o grupo paulista surge no Rio de Janeiro o Grupo Frente em torno de Ivan Serpa. A I Exposição Nacional de Arte Concreta gera mais divergências entre os dois grupos, surge o neo-concretismo, movimento originário do grupo carioca, preocupado com a expressão passa a ser de extremo valor para os neo-concretos destacam-se Lygia Clark e Helio Oiticica como artistas neo-concretos que contribuíram para a discussão do papel do artista e da arte sendo importantes figuras da vanguarda nacional, mesmo após a dissolução do movimento.
Na década de 50 também marcou presença o abstracionismo mais lírico, bem como a influencia do expressionismo abstrato norte-americano. Um dos artistas nipo-brasileiros mais receptivos a essas tendências foi Manabu Mabe. O modernismo teve nos anos 60 o marco final, sendo a produção artística diversificada no país nas décadas seguintes.
2. SEMANA DA ARTE MODERNA
Conforme José de Nicola o Modernismo teve início com a Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo nos dias 13, 15 e 17 de Fevereiro de 1922. Idealizada por um grupo de artistas, a Semana pretendia colocar a cultura brasileira a par das correntes de vanguarda do pensamento europeu, ao mesmo tempo que pregava a tomada de consciência da realidade brasileira. Nada melhor do que estas palavras para nos relatar o que foi este movimento:
 Manifesto especialmente pela arte, mas marchando também com violência os costumes sociais e políticos, o movimento modernista foi o prenunciador, o preparador e por muitas partes o criador de um estado de espírito nacional. A transformação do mundo, com o enfraquecimento gradativo dos grandes impérios, com a prática europeia de novos ideais políticos, a rapidez dos transportes e “mil e uma” outras causas internacionais, bem como o desenvolvimentoda consciência americana e brasileira, os progressos internos da técnica e da educação, impunham a criação de um espírito novo e exigiam a reverificação e mesmo a remodelação da Inteligência nacional. Isto foi o movimento modernista, de que a Semana de Arte Moderna ficou sendo o brado coletivo principal[...] (ANDRADE, MÁRIO, 1974) 
Portanto, a Semana de Arte Moderna deve ser vista não só como um movimento artístico, mas também como um movimento político e social. As primeiras informações sobre a realização de uma semana de arte foram veiculadas pela imprensa paulistana em 29 de janeiro de 1922; nessa data o jornal Correio Paulistano noticia a organização da Semana e relaciona todo os prováveis participantes do evento: 
4. MODERNISMO NO BRASIL NA DÉCADA DE 30 E 40
De acordo com pesquisa feita por Teixeira Coelho no ano de 1930 o arquiteto Lucio Costa foi escolhido pelo o presidente Getulio Vargas, para reestruturar e modernizar o ensino da Escola de Belas Artes Lucio Costa assume e demite e contratam novos professores ele também teve ajuda dos artistas Candido Portinari, Di Cavalcanti, Anita Mafaltti e Tarsila De Amaral, o grupo organiza o Salão Revolucionário de 1931. O que Lucio Costa queria era uma nova da Enba e desejava uma maior valorização para os artistas com premiações e bolsas de estudos para o exterior. Lucio cria uma comissão organizadora para montagem de exposições que a partir de 1933, passam a se chamar Salões nacionais de Belas Artes.
Mas a fase de Lucio Costa á frente da Enba é curta. As diversas resistências e campanhas movidas contra a sua gestão levam á sua demissão em 18 de novembro de 1931, mas sua iniciativa renovadora alimenta novas tentativas de oposição ao modelo de ensino da escola como, Por exemplo, a levada a cabo pelo Núcleo Bernadelli em 1931.
O Núcleo Bernadelli foi fundado em 12 de junho de 1931, o que o grupo queria era a profissionalização e o aprimoramento dos artistas. O nome do Núcleo fora dado em homenagem aos professores Henrique e Rodolfo Bernardelli que, insatisfeitos com a rigidez do ensino na Escola nacional de Belas Artes, montaram um curso paralelo na R. do Ouvidor no centro do Rio De Janeiro. 
A grande maioria dos “que participam do núcleo eram pobres e apesar de terem frequentado outrora a ENBA, precisavam trabalhar durante o dia para pintar à noite e nos fins de semana, quando saíam para fazerem pinturas ao ar livre”. Entre os principais participantes do grupo estão: , e Ado Malagoli, Bráulio Poiava, Bruno Lechowski, Bustamante Sá, Edson Motta, Eugênio Sigaud, Expedito Camargo Freire, João José Rescala, Joaquim Tenreiro, José Gomez Correia, José Pancetti, Manoel Santiago, Milton Dacosta, Quirino Campofiorito, Yoshia Takaoka e Yuji Tamaki.
Enfim chega-se em 1940 com ideias novas para a ENBA, e são criadas as divisões modernas e gerais no Salão Nacional de Belas Artes, bem como uma sala livre para artistas recusados. E finalmente a Arte Moderna são aceitas na ENBA. “O pintor Vicente Leite (1900-1941) recebe o prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Belas Artes, enquanto os pintores Manoel Faria na divisão geral – e Guignard (1896-1962) - na divisão moderna – recebem o prêmio de viagem ao país.”
Chegamos em 45, com os a artistas modernos em busca de uma independência dos padrões e formulam internacionais, eles querem uma arte mais brasileira que realmente representa-se a nossa cultura.
4. ALGUNS ARTISTAS IMPORTANTES
4. 1 TARSILA DO AMARAL
De acordo com Aracy Amaral, Tarsila do Amaral, nascida em São Paulo, inicia-se nas artes copiando imagens religiosas no período em que freqüentava o colégio Sagre Quer de Barcelona. De volta para o Brasil. Sem saber direito a que se dedicar, aprende a tocar piano, copia pinturas, acompanha algumas discussões literárias. Posteriormente ela e alguns colegas do curso de Pedro Alexandrino participam de aulas com Georg Elpons, que lhe apresenta técnica diferente, com aplicação de cores puras, vinda diretamente do tubo. Retorna novamente a Paris, trava contato coma arte moderna. Conhece trabalhos de Pablo Picasso, Maurice Deni e a produção dos dadaístas e futuristas. De longe, Tarsila recebe a curiosa noticia do progresso do grupo, na correspondência com Anita. Dois meses depois da semana da Arte Moderna, Tarsila volta para o Brasil. Conhece Mário Andrade e Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Com eles e Anita, fundam o grupo dos cincos. A artista pinta com cores mais ousadas e pinceladas mais marcada. Faz retratos de Mário de Andrade e Oswald de Andrade, com cores e gestualidade marcada.
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Tarsila do Amaral presenteia Oswald de Andrade com o quadro Abaporu. A pintura incentiva o escritor a fundar o movimento antoprofágico. Neste período a geometria é abrandada, as formas crescem tornam-se orgânicas. Telas como O Ovo [Urutu], O Sono e A Lua, são compostas de figuras selvagens e misteriosas, aproximam-na do surrealismo. Apartir da década de 1930 a vida de Tarsila modifica bastante. Por um curto período ocupa a direção da Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pesp). Logo em seguida viaja para a União Soviética no ano seguinte expõe em Moscou. Apartir desse momento seu trabalho ganha aparência mais realista, influenciada pela mobilização socialista, pinta o quadros como Operários e 2º classe, preocupados com as minorias sociais. Na volta para o Rio de Janeiro. Sua vida é atribulada, com situações domésticas confusas. Nessa época, seus quadros ganham um modelado geométrico. As cores perdem a homogeneidade e tornam-se mais porosas e misturadas. Apartir da segunda metade dos anos 1940, as inquietações do período pau-brasil e da antropofagia são reformuladas, os temas rurais voltam de maneira simples. Em algumas telas como a Praia e Primavera, as figuras agigantadas lembram o período antropofágico, mas agora volta sob forma mais tradicionais, com passagens de tons de cor e modelados mais clássicos.
4.2 DI CAVALCANTI
Ainda conforme os estudo de Aracy Amaral, em 1914, Di Cavalcante começa a trabalhar como ilustrador. No Rio de Janeiro publica sua primeira caricatura na revista Fon-Fon. Muda-se para São Paulo em 1917, para freqüentar a Faculdade de Direito do Largo de São de São Francisco, realiza sua primeira exposição de caricaturas e também faz ilustrações e capas para a revista O Pirralho.
O caldeirão cultural em alguns círculos de São Paulo, o levam a retornar os estudos de pintura no Rio de Janeiro com Georg Elpons. Na sua primeira obra, utiliza tons pastel e retrata personagens mergulhados na penumbra, fazendo com que Mário de Andrade o apelida-se de “menestrel dos tons velados”. Em 1921, ilustra A Balada dos Enforcados, de Oscar Wilde, em seguida publica o álbum Fantoches Da Meia Noite, onde ele detalha os tipos da noite: bêbados, vigias, e prostitutas. Em seus desenhos a muita influência do ilustrador inglês Aubrey Vicente Beardsley, que tem como traço linha leve alongada e sinuosa, com elementos decorativos, ao estilo art nouveau.
Neste período torna-se amigo de Mario de Andrade, e Oswald de Andrade e Guilherme de Almeida, e foi dele a idéia da semana da Arte Moderna de 1922, para a qual cria o catalogo e o cartaz. De volta a Paris em 1923, freqüenta a Academie Ranson. A estada em Paris lhe da à possibilidade de ter contato com importantes pintores contemporâneos como Pablo Picasso, Georges Braque, Fernand Léger e Henri Matisse. Essa influência marcou sua obra, numa linguagem muito pessoal.
Em 1928 começa sua seu lado político, ao filiar-se no Partido Comunista do Brasil (PCB). No ano seguinte, as questões sociais o inquieta. A aproximação com o expressionismo alemão, com sua ácida crítica social, e principalmente na obra de George Grosz, essa influencia pode ser visto em trabalhos como, Mulher Ruiva e Retrato de Noêmia. Seu lado social, com temáticas ligadas ao cotidiano do povo, como favela, malandro, o samba, os pescadores, os bares, as prostitutas e a boêmia carioca, será a vertente de toda sua obra, como Samba, Scéne Brésilienne [Cena Brasileira], Três Raças e Carnaval no Morro.
Em 1932, Fundaem São Paulo o Clube do Artista Moderno (CAM) juntamente com Flávio de carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado. No ano seguinte publica o álbum A Realidade Brasileira, com uma série de 12 desenhos que enfoca criticamente a sociedade e seus dirigentes. Na década de 1940 marca a sua maturidade e o reconhecimento no cenário da arte moderna brasileira. Defensor ardoroso da arte figurativa, em 1948 pronuncia uma conferencia no Museu de Artes Modernas de São Paulo (MAM/SP), posicionando-se a favor de uma arte nacional e contra o abstracionismo, tendência que começava a expandir-se no país.
5. CONCLUSÃO 
Após a pesquisa realizada, concluímos que o Movimento modernista no Brasil foi fundamental para a firmaçao da cultura brasileira, assim como serviu de via de manifestaçao e expressão social dando voz a classes sociais que eram excluidas e praticamente não tinham acesso a arte academica. Tanto na semana de 22 quanto nos movimentos entre 30 e 40 a quebra com as tendencias tradicionais e o avanço de artistas e grupos fora do eixo convencional marcaram e impulsionaram movimentos como o Antoprofágico e o Abstracionismo por exemplo que marcaram a história da arte brasileira.
REFERÊNCIAS
AMARAL, Aracy. Tarsila: sua obra e seu tempo. 3. Ed. Ver. ampl. São Paulo:Edusp: Editora 34, 2003. P. 70.
ANDRADE, Mário de. Di Cavalcanti. In: DI CAVALCANTI. Desenhos de Di Cavalcanti na coleção do MAC. Organização Aracy Amaral; introdução Aida Cristina Cordeiro; Introdução Sônia Salzstein; comentário Aracy Amaral. São Paulo: MAC, 1985. 221 p. , Il. p&b color. , p.47. 
BRITO, Mario da Silva– História do Modernismo Brasileiro pág.24
COELHO, Teixeira Coleção Itaú Moderno - Arte no Brasil 1911 – 1980 
FERRAZ, Maria Heloisa e FUSARI, Maria F. de Resende e – Arte na educação Escolar. - São Paulo, 2010
 http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/semana22/artistas.htm ( 04/09/2014 ás 18:20)
http:www.infoescola.com/artes/semana-de-arte-moderna ( 04/09/2014 ás 19:19)
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3770/salao-nacional-de-arte-moderna-snam - em 29/10/2014 - as 20:58
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3770/Sal%C3%A3o-Nacional-de-Arte-Moderna-(SNAM) – 15/09/2014 – 15h31min
http://www.coladaweb.com/literatura/modernismo-segunda-fase - 12/09/2014- 14:47
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo4247/Escola-Nacional-de-Belas-Artes-(Enba) – 12/09/20014 – 15h12min
http://www.macvirtual.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo2/modernidade/eixo/bernadelli/index.html - 13/09/2014 - 10h38min
http://www.raulmendesilva.pro.br/artes_visuais.shtml - 09/09/2014 - 15h00mi
NICOLA, José de Literatura Brasileira. Das Origens aos Nossos Dias –– Editora Scipione
Projeto Portinari (org.) Catálogo Raisonné de Portinari. V volume, 2004.
PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. Rio de Janeiro: Editora Ática, 2005.

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