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Osteomielites - Supurativa, aguda, crônica, esclerosante, difusa, focal, pericetite proliferativa

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1 
Osteomielites 
 
Processo inflamatório 
agudo ou crônico que 
ocorre nos espaços 
medulares podendo atingir 
a cortical do osso e 
periósteo. Geralmente 
causado por infecção 
bacteriana. 
 
 
Tecido ósseo normal: trabeculao, osso com tecido mineralizado, 
osteocitos em seu interior (no interior da lacuna) e tecido conjuntivo 
+ hematopoiéticos + adipócitos. É visível as lamelas quando um osso 
maduro. Em osso jovem não é perceptível as lamelas. 
 
Quando em inflamação, essas células se concentram nos espaços 
medulares num processo supurativo e prejudica o tecido 
mineralizado formando necrose óssea e destacamento ósseo 
(sequestro ósseo), que é quando fragmentos de osso se 
desprendem 
 
 
Infeção odontogênica: principalmente endodôntica. A partir daí vai 
existir disseminação local para região de periápice, formando 
abcesso periapical e depois atingindo o osso adjacente. Doenças 
periodontais também podem levar a uma osteomielite. Fratura dos 
maxilares 
Condições predisponentes: 
• Doenças sistêmicas 
• Imunodepressão 
• Doenças ósseas malignas. Ex; mieloma múltiplo 
• Tabagismo, desnutrição e etilismo crônico 
• Doenças do tecido ósseo: displasia cemento óssea florida, 
osteoporose, osteopetrose. Comprometem a 
vascularização do osso, sua oxigenação e defesa 
Inflamação acontece dentro do tecido por infeção, um processo 
supurativo, 
Consequente compressão de vasos sanguíneos que causa necrose 
do tecido ósseo e essa necrose forma fragmentos ósseo 
chamados de sequestro ósseo 
Palavras chave: Infeção bacteriana e sequestro ósseo 
• Aguda: Abrupto 
• Crônica: paciente responde com tecido de granulação de 
forma lenta e conseq. É mais resistente a terapia 
medicamentosa 
O osso não responde com supuração, mas sim expandido 
Podem se dividir em: 
• Osteomielite esclerosante difusa 
• Osteomielite esclerosante focal 
• Pericetite proliferativa 
Forte predileção por homens 
Mandíbula mais acometida pela mandíbula, pois é menos 
vascularizada e o osso cortical é mais denso 
Sintomas: febre, dor, aumento de volume, linfodenopatia 
 
2 
Característica clínica: mobilidade dentária, dor, fragmentos de 
tecido ósseo necrótico (sequestros osseos) e exteriorização para 
cavidade oral. 
 
Radiograficamente: pode não existir nenhum achado ou 
dependendo da área que foi reabsorvida e substituído pela 
inflamação, pode se notar área radiolúcida mal definida e irregular 
 
➔ Sequestro ósseo. Onde área radiolúcida com fragmento 
de tecido ósseo que se destacou do vital, envolto de área 
radiopaca 
 
Histopatologicamente: Presença de osso necrótico caracterizado 
por lacunas, ausência de osteócidos (lacuna vazia), infiltrado 
inflamatório do tipo agudo rico em neutrófilos, atividade de 
reabsorção na superfície e colônias bacterianas. 
 
 
➔ Saca bocado: reabsorção óssea acontecendo, dá aspecto 
de “mordidas” na borda óssea. Observe osteoclastos 
realizando essa reabsorção. 
Tratamento: Antibioticoterapia: amoxilina, cafalexina, clindamicina e 
debridamento cirúrgico 
Quando a osteomielite aguda não é tratada de forma adequada, 
acontece a evolução. 
Também pode ser uma manifestação primaria, já crônica 
Períodos de exarcebação e melhora = provoca progressão lenta 
Sintomas: dor, fístula extra ou intra oral para drenagem de 
secreção purulenta, aumento de volume 
 
Radiograficamente: imagem radiolúcida, mal definida, com áreas 
radiopacas onde o tecido tentou se recuperar, e presença de 
tecido de granulação. 
 
➔ Área radiolúcida com sequestro ósseo centralmente 
Histopatologicamnte: mesmos achados da aguda mas com infiltrado 
do tipo crônico = linfócitos e plasmócitos. 
 
3 
 
➔ Osteoblasto reabsorvendo e ao mesmo tempo 
depositando matriz óssea em tentativa do osso se 
recuperar pois observamos uma matriz óssea 
neoformada e osteócitos jovens. Infiltrado crônico e 
fibrose da medula óssea com tecido de granulação. 
Tratamento: difícil resposta medicamentosa pois o agente 
infeccioso fica inoculado pelo tecido de granulação e esta inoculação 
dificulta resposta medicamentosa. Pode ser utilizada medicação IV, 
intervenção cirúrgica obrigatória com remoção do osso infectado 
e se não for removido por completo, pode haver recidivas. 
O osso responde com esclerose, não com supuração. Podem se 
dividir em: 
• Osteomielite esclerosante difusa propriamente dita 
• Osteomielite crônica primaria 
• Tendoperiostite crônica 
DIFUSA 
Adjacente a uma área de disseminação local: infecção endodontica, 
infecção periapical, periodontite. 
Multifocal ou acometendo todo o quadrante. 
O osso vai responder com esclerose, diminuição dos espaços 
medulares e ter áreas de neoformação e reabsorção. Não é 
observada a associação com inflamação. 
Histopatologicamente: esclerose e remodelação do osso. Os canais 
de Havers são amplamente dispersos e poucas porções de tecido 
medular podem ser encontradas e osso não estará entremeado a 
um significativo componente inflamatório de tecido mole. O osso 
necrótico separa o osso vital e se torna circundado por tecido de 
granulação. 
CRONICA PRIMARIA 
Contrário à osteomielite supurativa, não há uma evidente infecção 
bacteriana associada e a supuração e o sequestro ósseo estão 
tipicamente ausentes. É um processo isolado 
Os pacientes afetados apresentam episódios recorrentes de dor, 
tumefação, endurecimento 
local e limitação de abertura de boca, os quais não estão associados 
a nenhuma infecção dentária evidente 
A ausência de febre, supuração, sequestro ósseo e formação de 
fístulas são características. A não associação evidente a uma 
infecção odontogênica e a apresentação não supurativa dissocia 
claramente essa condição da osteomielite crônica supurativa. 
 
Histopatologicamente: 
Semelhantes as vistas na osteomielite esclerosante difusa. 
TENDOPERIOSTITE CRÔNICA 
é semelhante à da osteomielite crônica primária; atualmente muitos 
clínicos acreditam que represente uma alteração da reação do 
osso que é iniciada e exacerbada pelo uso excessivo crônico dos 
músculos da mastigação, predominantemente o masseter e o 
digástrico. 
Osteíte condensante 
Áreas de esclerose óssea em ápice de dentes com pulpite ou 
necrose 
Característica clínica: acomete paciente jovens e áreas de molares 
e pré-mmolares 
 
Área radiopaca associada ao ápice de um dente desvitalizado com 
espessamento do ligamento periodontal ou lesão apical inflamatória 
Ausência de borda radiolúcida 
 
4 
Histopatologicamente: 
 
Osso respondendo com neoformação e esclerose 
Tratamento 
Resolução do foco infeccioso por extração ou endodontia 
Regressão parcial ou total 
Cicatriz óssea: área residual de radiopacidade aumentada. 
Periostite ossificante 
Formação óssea em reação periosteal à presença de inflamação. 
Deve haver diagnóstico diferencial 
Possíveis causas de neoformação óssea periosteal incluem: Doença 
inflamatória periapical, osteomielite, fraturas, infecções 
periodontais, fluorose, entre outros. 
Característica clínica: 
• Paciente jovem 
• Unifocal 
• Área de pré-molares e molares 
• Borda inferior da mandíbula 
 
Histopatologicamente: 
Osso responde c lamelas radiopacas paralelas entre si a à cortical 
óssea e tem asecto de casca de cebola.

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