Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Alexia Carvalho Franca 2º Periodo Fisioterapia 2021 raciocinio clinico Conduta Clínica De onde nasce uma conduta clínica? → Interação entre o fisioterapeuta (experiência) e o paciente (queixa – é o que guia o atendimento); → As evidências do atendimento são baseadas em pesquisas científicas -> ajuda na atualização de conhecimento; → Experiência clínica + queixa do paciente + pesquisas científicas. Avaliação e Raciocínio Clínico → Gera informações para a tomada de decisão clínica; → Permite identificar as disfunções e os fatores causais. Diagnóstico Fisioterapêutico → Baseado nas informações coletadas; → Raciocínio Clínico = análise das informações; → O objetivo deve ser relevante para o paciente -> ajuda a mostrar a ele o que é possível e o que não é; → Intervenção = fundamentada na avaliação e documentação dos resultados. Fase I = Reconhecimento do Problema Anamnese → Análise da história do paciente; O que faz para controlar os sintomas? → Dicas sobre estratégias para aliviar o estresse nos tecidos acometidos. Atividades comprometidas devido ao problema → Trabalho, lazer, AVD; → Identificação da demanda funcional. Fatores Pessoais → Atitude em relação ao problema (estresse/depressão/enfrentamento). Fatores Ambientais → Características do local de moradia, trabalho e lazer que podem interferir no problema ou no tratamento. Bandeiras Vermelhas → Dores que não modificam com movimento/emagrecimento sem explicação; Alexia Carvalho Franca 2º Periodo Fisioterapia 2021 Queixa → Qual é o problema sob o ponto de vista do paciente? Características do problema/sintoma → Mecanismo de lesão? Início foi lento (insidioso) ou súbito (traumático)? → Agudo (menor que 3 meses) ou crônico (mais de 3 meses)? → Está piorando ou melhorando? → Recorrente? → Queixa de instabilidade, bloqueio ou travamento? → Alteração de sensibilidade? OBS: é mais ‘’fácil’’ resolver uma dor aguda do que a crônica. Atividades/Movimentos que pioram a queixa → Identificação do tipo de estresse associado com a queixa; Hipótese Geral Ao final da Fase 1 (coleta da história), há o reconhecimento do problema. → Diagnóstico da condição de saúde -> diagnóstico fisioterapêutico -> plano de ação para avaliação. Fase II = Busca por Fatores Causais Observação Postura Estática Movimento → Atividades funcionais (ex: arremesso); → Padrões de movimento dos complexos articulares -> ritmo escapuloumeral (REU); Raciocínio Clínico Ao final da fase II (observação), deve-se utilizar os conhecimentos teóricos para interpretar as informações coletadas até o momento. → Identificar as alterações de postura e movimento associadas à condição de saúde do paciente; → Quais deficiências em estruturas e funções do corpo que podem explicar as alterações observadas em postura e movimento? (HIPÓTESES) Hipóteses Específicas → Deficiências estruturais (alinhamentos – ex: mão reumatoide); → Deficiência na mobilidade articular por alterações de flexibilidade, na função muscular. Fase III = Identificação das Deficiências Identificação das deficiências em estrutura e função do corpo que podem ser modificadas para solucionar/atenuar a queixa do paciente. Alexia Carvalho Franca 2º Periodo Fisioterapia 2021 Exame Físico → Iniciar a avaliação pelo lado assintomático; Avaliação da Mobilidade Movimentação Ativa (paciente realiza) → Qualidade do movimento, dor, restrições, compensações? Movimentação Passiva (fisioterapeuta realiza) → Dor (em qual ADM), restrições, tipo de parada do movimento (end-feel – sensação do final do movimento). Movimentação Acessória (entre as superfícies articulares) → Presença de hipo ou hipermobilidade articular. Flexibilidade Muscular → Mensurada com goniômetro (duas réguas que ficam mexendo) /inclinômetro/app. Avaliação da Função Muscular Avaliação da Força e Resistência Muscular → Formas de graduação = graus (0 a 5), números de repetições, tempo de sustentação e carga. Teste de Ativação Muscular → Colocar a mão no músculo para ver se ele está ativando ou não durante o movimento. Avaliação da Função Neural Em caso de hipótese de acometimento de tecido nervoso. Palpação Utilizada, no final, para identificar os tecidos envolvidos. Ela é relevante apenas quando existe uma definição da área afetada. Nos casos de dores difusas, a palpação pode não ser necessária. Testes Especiais Utilizados, também no final, para determinar se algum tipo particular de doença, lesão ou estrutura está envolvida na produção dos sintomas. Geralmente são provocativos e, quando positivos, reproduzem a queixa do paciente → Usados para confirmar, excluir ou diferenciar hipóteses. Exames Complementares Indicam alterações em tecidos e articulações EX: radiografia, ultrassonografia, tomografia e RM. FASE IV = Avaliação Funcional Avaliação funcional no nível da atividade e participação; → Questionários (app: EHero) e testes funcionais → Teste de capacidade → DASH = mede sintomas e função em indivíduos com patologias musculoesqueléticas. Alexia Carvalho Franca 2º Periodo Fisioterapia 2021 FASE V = diagnóstico, desfechos e intervenção Consiste na formulação do diagnóstico fisioterapêutico, desfechos esperados e plano de intervenção. FASE VI = Avaliação do Tratamento A) Análise dos resultados = avaliação periódica dos desfechos estabelecidos; B) Identificação de discrepâncias entre intervenção e desfecho. RESUMINDO FASE RESUMO DA FASE 1 reconhecimento do problema 11 busca por evidência de fatores -> condição saúde do paciente 111 identificação das deficiências em estrutura e função 1V avaliação funcional (atividade e participação) V diagnóstico, desfechos e intervenção V1 avaliação do tratamento
Compartilhar