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INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA MEDIÇÃO DE VAZÃO PRIMEIRA PARTE INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA SUMÁRIO -DEFINIÇÃO -VAZÃO VOLUMÉTRICA – VAZÃO MÁSSICA -REGIMES DE ESCOAMENTO -NÚMERO DE REYNOLDS -DISTRIBUIÇÃO DE VELOCIDADES DE FLUXO -TIPOS DE MEDIDORES DE VAZÃO MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA DEFINIÇÃO: Define-se vazão com sendo a quantidade volumétrica ou mássica de um fluido que passa através de uma seção de uma tubulação ou canal por unidade de tempo. Q = V / t Q = Vazão V = Volume do fluido T = tempo MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA VAZÃO EM MASSA: A Vazão em massa é dada pela relação entre a massa escoada m e o tempo t que levou para escoar. W = . Q W = Vazão mássica (rô)= massa específica Q = Vazão volumétrica MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA REGIMES DE ESCOAMENTO MEDIÇÃO DE VAZÃO As diferenças de comportamento dos fluidos em escoamento podem ser justificadas por suas propriedades intrínsecas. Fluidos como a água e o óleo apresentam algumas propriedades muito semelhantes como a massa específica ρ [kg/m3 ]. Contudo, seus comportamentos são bem diferentes quando estão em regime de escoamento. Logo, outra propriedade deve influir nesses processos. A viscosidade [N.s/m2 ] é uma dessas propriedades dos fluidos que influenciam muito no comportamento dos escoamentos. É a propriedade física que caracteriza a resistencia de um fluido ao escoamento. Quanto maior a viscosidade menor será a velocidade que o fluido se movimenta. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA REGIMES DE ESCOAMENTO MEDIÇÃO DE VAZÃO Um cientista britânico chamado Osborne Reynolds estudou o escoamento em tubos ou dutos utilizando um experimento muito simples (Figura 3.1). Em um tubo transparente, Reynolds adaptou uma sonda de corante de forma a introduzir um contraste no escoamento para verificar suas condições. Com esse experimento o cientista verificou que o contraste de corante apresentava comportamentos diferentes, de acordo com as diferentes características do tubo, do fluido e do escoamento. Para identificar o tipo de escoamento, Reynolds propôs um parâmetro adimensional conhecido como número de Reynolds que relaciona as seguintes propriedades do fluido: massa específica e viscosidade; geometria do tubo e velocidade média do escoamento. O número de Reynolds para tubos circulares é dado pela seguinte relação: INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA REGIMES DE ESCOAMENTO tinta água Mudança do regime de escoamento: Vcr = Kc / D Vcr : velocidade crítica Kc : coeficiente de proporcionalidade (mi): viscosidade cinemática D : diâmetro da tubulação MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA REGIMES DE ESCOAMENTO MEDIÇÃO DE VAZÃO Laminar : ocorre quando as partículas de um fluido move-se ao longo de trajetórias bem definidas, apresentando lâminas ou camadas, cada uma delas preservando sua característica no meio. No escoamento laminar a viscosidade age no fluido no sentido de amortecer a tendência de surgimento da Turbulência. Ocorre geralmente em baixas velocidades e em fluidos que apresentem grande viscosidade. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA REGIMES DE ESCOAMENTO MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA REGIMES DE ESCOAMENTO MEDIÇÃO DE VAZÃO Turbulento: Ocorre quando as partículas de um fluido não movem-se ao longo de trajetórias bem definidas, ou seja as partículas descrevem trajetórias irregulares, com movimentos aleatório, produzindo uma transferência de quantidade de movimento entre regiões de massa líquida. Este tipo de escoamento é comum na água, cuja viscosidade e relativamente baixa. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA REGIMES DE ESCOAMENTO MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA REGIMES DE ESCOAMENTO Kc= coeficiente adimensional de proporcionalidade igual para líquidos e gases qualquer tubulação. Kc = vcr. D Kc : coeficiente de proporcionalidade vcr : velocidade crítica D : diâmetro da tubulação (ni): viscosidade cinemática MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO Nº DE REYNOLDS - Re É um número adimensional usado em mecânica dos fluidos para o cálculo do regime de escoamento de determinado fluido dentro de um tubo ou sobre uma superfície. O seu nome vem de Osborne Reynolds, um físico e engenheiro irlandês. O seu significado físico é um quociente entre as forças de inércia e as forças de viscosidade. Utilização em projetos de tubulações industriais e asas de aviões. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA REGIMES DE ESCOAMENTO Kc = número crítico de Reynolds: indica a mudança no regime de escoamento Re cr = vcr. D O regime de escoamento depende da: -velocidade do fluido -Diâmetro da tubulação e -viscosidade cinemática do fluido MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO FLUIDO IDEAL: é aquele onde a viscosidade é baixa, tornando-se desprezível em determinado cálculos. Portanto considerada zero. Fluido ou escoamento incompressível: é considerado quando a variação da massa específica é nula ou desprezível. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO O Gás já é um fluido mais compressível, mas tem determinada situação que podemos considerar como um fluido incompressível. Por exemplo um deslocamento de ar de um ventilador axial medindo a massa especifica antes da pá e depois da pá podemos ver que se altera. Por exemplo de 1,27 para 1,29 variação pequena. Podendo se tornar desprezível em certas situações. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO Como podemos determinar? FLUIDO COMPRESSÍVEL OU INCOMPRESSÍVEL INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO Nº de Mach esta relacionado com a velocidade do som naquele meio. Se estamos trabalhando com um líquido por exemplo água, velocidade do som na água. Se estamos trabalhando com ar, velocidade do som no ar. Sabemos que o som é uma onda mecânica, e uma onda mecânica quanto mais matéria existir no meio melhor para ele se locomover. Podemos dizer “ quanto mais material ele tem para se agarrar mais fácil dele propagar. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO EFEITO CONE “ ESTRALO quando avião rompe a barreira do som subsônico para supersônico CURIOSIDADE ESCOAMENTO SUPERSÔNICO SUBSÔNICO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA VISCOSIDADE VISCOSIDADE ABSOLUTA ( ) “mi” : É a resistência que o fluído oferece ao deslocamento de suas partículas, uma em relação ás outras. Unidades: SI poiseuille ou pascal .segundo Pa.s= (N.s) / m2 ou Pa.s= kg / (m.s) CGS ( Sitema que precedeu o Si centimetro Grama segundo ) ( poise (1 cp “centipoise” = 0,01 poise) 1 poise = (1 dina.s) / cm2 ou 1 poise = (1g) / cm.s MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA INFORMAÇÃO MEDIÇÃO DE VAZÃO CGS é, assim, uma sigla centímetro–grama–segundo. É o sistema de unidades físicas primordial que precedeu o Sistema Internacional de Unidades (SI), por este sendo substituído. O SI baseou-se, em essência, no Sistema MKS de unidades, também acrônimo ( Sigla) maiúsculo para metro–kg(quilograma)–segundo. Conquanto haja tendência de unificação internacional por meio do Sistema Internacional de Unidades, o Sistema CGS ainda é bastante usado em várias áreas e há algumas razões de ordem lógica, outras de fundo histórico, outras ainda de respaldo tradicional. Eis algumas dessas razões: 1.muitas fórmulas do eletromagnetismo são mais simples em unidades CGS; 2.em alguns contextos, elas ainda parecem ser mais convenientes; 3.boa parte da antiga literatura de física ainda usa essas unidades; 4.as unidades CGS ainda são largamente empregadas em astronomia. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA VISCOSIDADE Placa fixa Placa móvel Área “A” Força tangencial aplicada espessura preenchida com o líquido METODOLOGIA DE TESTE: velocidade uniforme v MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA VISCOSIDADE MEDIÇÃO DE VAZÃO O viscosímetro, também de chamado de viscómetro ou viscômetro , é um equipamento utilizado para medir a viscosidade dos fluídos. Para líquidos com viscosidades que variam com as condiçõesde fluxo, um instrumento chamado reômetro é utilizado. Viscosímetros medem somente sob uma condição de fluxo. Em geral, ou o fluido permanece estacionário e o objeto se move dentro dele, ou o objeto é estacionário e o fluido passa por ele. O arrasto causado pelo movimento relativo entre o fluido e a superfície é a medida da viscosidade. As condições de fluxo devem possuir um valor para o número de Reynolds suficientemente baixo para que se tenha fluxo laminar. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA VISCOSIDADE MEDIÇÃO DE VAZÃO A 20 graus Celsius a viscosidade da água é 1,002 mPa·s e a viscosidade cinemática (que é a razão da viscosidade pela densidade) é 1,0038mm²/s. Estes valores são utilizados como padrão de calibração para alguns viscosímetros. palavra razão, vem do latim ratio, e significa "divisão" INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA VISCOSÍMETROS MEDIÇÃO DE VAZÃO Os viscosímetros são utilizados tanto na pesquisa quanto na indústria. Algumas de suas aplicações são: •Controle de qualidade de matéria prima utilizadas no processamento de alimentos e análise de consistência de produtos alimentícios; •Controle de qualidade de óleos lubrificantes de máquinas de grande porte e de motores de combustão; •Controle de reações de polimerização: •Previsão do comportamento de fluidos (sua aderência e tempo de permanência) em superfícies. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA VISCOSÍMETROS MEDIÇÃO DE VAZÃO Os medidores de viscosidade podem ser classificados de acordo com o princípio de funcionamento, os viscosímetros atualmente em uso na indústria podem ser divididos nas seguintes categorias: •Escoamento •Cisalhamento INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA VISCOSÍMETROS MEDIÇÃO DE VAZÃO No viscosímetro de Stokes (também chamado viscosímetro de esfera), que é o tipo mais simples de viscosímetro, abandona-se uma esfera em queda livre no fluido e mede-se sua velocidade terminal. Em seguida, calcula-se a viscosidade por meio da Lei de Stokes. O corpo do medidor precisa ser largo de forma que as paredes tenham pouca influência sobre o escoamento. Esse instrumento tem a desvantagem de exigir um grande volume de líquido. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA VISCOSÍMETROS MEDIÇÃO DE VAZÃO Viscosímetros de escoamento por capilar, como, por exemplo, o viscosímetro de Ostwald, O fluido é obrigado a escoar por um tubo em forma de U, saindo de um reservatório e entrando em um bulbo de medição, e o tempo que o processo toma permite a avaliação do valor da viscosidade. A pequena seção do tubo garante um escoamento laminar, de forma que pode ser aplicada a equação de Hagen Poiseuille. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA VISCOSÍMETROS MEDIÇÃO DE VAZÃO Os viscosímetros de rotação do tipo Brookfield ou Lamy Rheology são constituídos por um elemento rotante de forma cilíndrica ou em disco, inserido em um recipiente cilíndrico contendo o fluido do qual se deseja medir a viscosidade. É exercido um torque no elemento rotante para colocá-lo em movimento. Mede-se então o torque necessário para se chegar a uma determinada velocidade de rotação, e este torque é dependente da viscosidade do fluido. A faixa de medição típica vai de 5 a 400000 cP. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA VISCOSIDADE VISCOSIDADE ABSOLUTA ( ) : = F.e / A.v = viscosidade absoluta em Pa.s (Pascal-segundo) F = força aplicada na placa móvel em N (Newton) e = espessura da camada fluida em m (metros) A = área da placa móvel em m2 (metros quadrados) v = velocidade da placa móvel em m/s (metros por segundo) MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA VISCOSIDADE VISCOSIDADE CINEMÁTICA ( ) “ni”: É a relação entre a viscosidade absoluta e a massa específica do fluido á mesma temperatura. Unidades: SI m2 / s CGS stokes (1 st = 1 cm2 / s) 1 centistokes (cSt) = 10-6 m2 /s (derivados petróleo) = MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA VISCOSIDADE FLUIDOS NEWTONIANOS: fluidos cuja viscosidade não se altera com a velocidade do deslocamento por uma tubulação. Seguem a equação da viscosidade apresentada. FLUIDOS NÃO-NEWTONIANOS: viscosidade varia conforme a velocidade do deslocamento. Não seguem a equação da viscosidade. MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA VISCOSIDADE FLUIDOS NEWTONIANOS: gases, água, álcool, benzeno, etc.; todos os liquidos com uma forma química simples são newtonianos; nestes fluidos a viscosidade aumenta proporcionalmente com a taxa de deformação; FLUIDOS NÃO-NEWTONIANOS: Os fluidos que não apresentam uma taxa de cisalhamento proporcional a tensão de cisalhamento aplicada, ou seja, não possuem uma viscosidade constante, são chamados de fluidos não Newtonianos. Estes fluidos são subdivididos em independentes do tempo, dependentes do tempo e viscoelásticos. MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA NÚMERO DE REYNOLDS Como: Re cr = vcr. D. (viscosidade cinemática)= (viscosidade absoluta) (massa específica) Então: ou Re = v . D. MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA NÚMERO DE REYNOLDS Determina o regime de escoamento de um fluido em um duto. Re = v. D. Re = número de Reynolds (adimensional) v= velocidade de escoamento (m/s) D = diâmetro da tubulação (metros) (rô) = massa específica do fluido (Kg/m3) (mi)= viscosidade absoluta (kg/m.s) MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Significado do NÚMERO DE REYNOLDS Resultados empíricos Re = v. D. Se em uma instalação: Re < 2300 escoamento Laminar 2300 < Re < 4000 Transição Laminar / Turbulento Re > 4000 escoamento Turbulento MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA DISTRIBUIÇÃO DA VELOCIDADE O regime Turbulento apresenta um perfil de velocidade de escoamento mais uniforme que o perfil Laminar. MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA DISTRIBUIÇÃO DA VELOCIDADE Relação velocidade média (vm) X velocidade do centro (vc) 0,5 Escoamento Laminar 0,8 Escoamento Turbulento velocidade média de escoamento = média ponderada vm = Q / A Q= vazão do fluído A = área da secção transversal MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA DISTRIBUIÇÃO DA VELOCIDADE REGIME TURBULENTO REGIME LAMINAR MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Exemplo VELOCIDADE CRÍTICA DA ÁGUA: Re = v (m/s). D (m) (m2/s) Viscosidade cinemática da água: H2O á 25 o C = 0,89.10-6 m2/s Diâmetro da tubulação: 8” sch 40 D= 0,2027 m N. Reynolds sub-crítico: Re = 2300 Velocidade crítica da água: v = 1 m/s Re . =v (m/s) (m2/s) D (m) MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA TIPOS DE MEDIDORES DE VAZÃO CLASSIFICAÇÃO: -INDIRETOS -Perda de carga variável (área constante) -Área variável (perda de carga constante) -DIRETOS -Deslocamento positivo do fluido -Velocidade pelo impacto do fluido -ESPECIAIS -eletromagnetismo, vortex, ultra-sônico, calhas Parshall, -- coriollis. MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA TIPOS DE MEDIDORES DE VAZÃO MEDIDORES INDIRETOS POR PERDA DE CARGA VARIÁVEL (ÁREA CONSTANTE) -TUBO DE PITOT -TUBO DE VENTURI -TUBO DE DALL -ANNUBAR -PLACA DE ORIFÍCIO MEDIDORES INDIRETOS POR ÁREA VARIÁVEL (PERDA DE CARGA CONSTANTE) -ROTÂMETRO MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA TIPOS DE MEDIDORES DE VAZÃO MEDIDORES DIRETOS POR DESLOCAMENTO POSITIVO -DISCO NUTANTE -PISTÃO FLUTUANTE -RODAS OVAIS -ROOTS MEDIDORES DIRETOS POR VELOCIDADE DO IMPACTO -TIPO HÉLICE -TURBINA MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA TIPOS DE MEDIDORES DE VAZÃO MEDIDORES ESPECIAIS -ELETROMAGNÉTICOS -VORTEX -ULTRA-SÔNICOS -CALHAS ABERTAS TIPO PARSHALL -CORIOLLIS MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA TIPOS DE MEDIDORES DE VAZÃO Medidor de Engrenagens Ovais MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidor de Engrenagens Ovais MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Disco Nutante MEDIÇÃO DE VAZÃO Indicado para medição de fluidos industriais tais comos produtos químicos, óleo diesel, querosene, óleos lubrificantes, etc. Em especial caminhão de gás GLP INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Disco Nutante MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Rotores de lóbulosMEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Rotores de lóbulos MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidor rotativo de palhetas corrediças MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidor rotativo de palhetas corrediças MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidor rotativo de palheta retrátil MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidor rotativo de palheta retrátil MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO A equação de Bernoulli foi desenvolvida para estabelecer a relação entre velocidade e pressão num filete líquido cujo diâmetro (muito pequeno por hipótese) varia num certo trecho , passando da seção 1 (ds1) para seção 2 (ds2), Equação de Bernoulli V é a velocidade (m/s) P a pressão (Kg/m²) g aceleração da gravidade (m/s²) Y a densidade (Kgf/cm²) ^a elevação (m) INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO A equação de Bernoulli foi desenvolvida para estabelecer a relação entre velocidade e pressão num filete líquido cujo diâmetro (muito pequeno por hipótese) varia num certo trecho , passando da seção 1 (ds1) para seção 2 (ds2), Equação de Bernoulli INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO Equação de Bernoulli A equação de Bernoulli não pode ser aplicada diretamente para escoamentos reais, já que estes são muitos diferentes do filete líquido adotado. Num escoamento real com numeros de Reynolds superior a 4000 a velocidade não é igual à velocidade média em todos os pontos, e as linhas fluidas não acompanham o formato geométrico da tubulação, especialmente no caso de Placas de orifício. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA p T Tp Pp P KQ 1 1 MEDIÇÃO DE VAZÃO A determinação de vazão de um fluido por pressão diferencial é uma técnica mais comum encontrada na indústria. Bernoulli estabeleceu que quando um fluido passa por uma restrição, ele acelera e a energia para esta aceleração é obtida pressão estática do fluido. Consequentemente a pressão da linha cai até um ponto de constrição, e a parte da pressão é recuperada quando o fluxo volta para a tubulação sem restrição. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO CÁLCULO DE PLACA DE ORIFICIO Para cálculo de uma aplicação específica de Placa de orifício dependemos seguinte dados: Pressão e Temperatura de trabalho Vazão de Trabalho e Vazão de Cálculo Para fluidos gasosos obter a densidade Viscosidade Umidade realtiva para fluidos gasosos Pressão diferencial máxima desejada e perda de carga admissível Diâmetro e Schedule da linha Material tubulação Posição das tomadas de pressão ( na flange ou na Tubulação) INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO Diâmetro do Orifício INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO Dados Placa fornecidos pelo fabricante INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO Diâmetro externo: definido pelas dimensões do flange que prenderá na tubulação. É necessário consultar as dimensões do flange mecânico e calcular o diâmetro externo de maneira que a placa repouse com mínimo de folga entre os parafusos que a prendem. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO Posição das Tomadas: Placas de orifício com tomadas no flange é mais utilizadas em tubulações de pequenos diâmetros de 1 a 4 in. Em geral as tomadas de pressão são de 6 ou 12 mm de diâmetro. Por isso são adquiridos os conjuntos flanges para assegurar as corretas dimensões, cálculos e garantias. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO Posição das Tomadas: Tomadas de raio: Consiste na tomada de alta pressão a 1 D interno da tubulação a montante da Placa e a tomada de baixa pressão a 0,5 D interno da Tubulação a jusante da Placa. Utilização para grandes diâmetros, oferece vantagem de não reposicionar a placa caso venha a ser substituída. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO Posição das Tomadas: Tomadas em “ Vena Contracta ‘ cuja pressão alta é localizada a 1 Diâmetro da tubulação a montante e a tomada de baixa está a uma distância da placa calculada em função do Beta da Placa. Esse tipo de tomada é utilizado quando procura obter o diferencial máximo de pressão. Utilizada de um modo em geral. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO O perfil de velocidade adequado tem o formato de um parabolóide com velocidade máxima no centro do tubo e zero na sua parede. Em consequência de um obstáculo esse perfil torna irregular ou aparecem vetores de velocidades não paralelos à parede da tubulação afetando de sobremaneira a incerteza da medição INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO O comprimento mínimo do trecho reto à montante e jusante em função do Beta da Placa. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO Para utilização em gases que possam conter líquido pode-se utilizar um furo de dreno localizado na parte inferior da Placa. Para líquidos que possam conter gases utilizar o respiro na parte superior da placa. Respiro não devem ter diâmetro superior a 3% do diâmetro do orifício da Placa. DRENO E RESPIRO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO Cálculo típico de Placa de Orifício As placas de orificio são calculadas convencionamente de tal forma que o coeficiente de descarga adotado seja correspondente a vazão normal. Se malha de medição consistir somente um transmissor de pressão diferencial, um extrator de raiz quadrada que pode pertecer ao transmissor de Delta P ou a um módulo de painel e um instrumento de leitura , o valor valor da vazão terá um icerteza minima na vazão normal e haverá um erro sistemático nas outras vazões. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medição de Vazão por Perda de Carga Variável Para valores em porcentagem: Q (%) e Dp (%) então K=10 pKQ MEDIÇÃO DE VAZÃO Exemplo: quando Dp= 25% (8 mA ou 6 psi) então Q (%)= 10 * 25 Q = 50% INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Placas de Orifício SegmentalExcêntricoConcêntrico MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Placas de Orifício SegmentalExcêntricoConcêntrico MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Placas de Orifício Orifício Concêntrico - Uso geral FLUXO Dados em baixo relevo MONTANTE JUSANTE MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Placas de Orifício Orifício Excêntrico - Fluidos com material pesado FLUXO Dados em baixo relevo MONTANTE JUSANTE MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Placas de Orifício Orifício Segmental - Fluidos com sólido em suspensão FLUXO Dados em baixo relevo MONTANTE JUSANTE MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Placas de Orifício Detalhes de Montagem Tomadas de impulso flange junta MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Placas de Orifício Tomadas de Impulso Tomada na Flange ou “Flange Taps” FLUXO 1” 1” MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Placas de Orifício Tomadas de Impulso Tomada na Vena Contracta FLUXO MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Placas de Orifício Tomadas de Impulso Tomada de canto FLUXO MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Placas de Orifício Tomadas de Impulso Tomada de Tubulação FLUXO 2,5 Ø da linha 6 Ø da linha MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Placas de Orifício FLUXO MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Placas de Orifício FLUXO MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Placas de Orifício MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Placas de Orifício MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO O sinal de saída de um transmissor de vazão por pressão diferencial variável, varia linearmente em função do delta P é quadraticamente em função da vazão, portanto quando é acoplado um indicador para fazer a leitura de vazão vinda do transmissor, sua escala deve ser quadrática para termos uma leitura direta. Para linearizar o sinal de saída do transmissor em função de vazão, faz-se necessário o uso de um extrator de raiz quadrada conforme fluxograma abaixo. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO C – Coeficiente de Descarga E = Velocidade de aproximação depende do ᵝ Raioda Placa D= Diâmetro d= diâmetro da garganta 𝞺=densidade do fluido Delta P Diferença de Pressão INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Placas de Orifício PONTO DE CORTE ou “CUT OFF” 1 10 % entrada % saída 0,8 “Cut Off Point” 0,8 Região Linear Objetivo: evitar a indicação de vazão por erro de zero no transmissor P 0 MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Placas de Orifício INSTALAÇÃO TÍPICA DE TRANSMISSOR P GAS LIQÜIDOS VAPOR MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Dimensionamento de Placas de Orifício Pontos á serem analisados: A - características do fluido A1 - impurezas ou materiais em suspensão A2 - viscosidade A3 - característica erosiva A4 - possibilidade de incrustação B - características de processo B1 - perda de carga possível B2 - pressão diferencial disponível C - características da instalação C1 - disponibilidade de trecho reto C2 - forma da canalização (tamanho, forma) D - outras D1 - precisão necessária D2 - considerações econômicas D3 - necessidade de instalação em carga MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO Medição de Vazão Normalizada INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO Medição de Vazão Normalizada Quando se mede gases e vapores a densidade do fluido variará dependendo da pressão e da temperatura. Por isso é preciso efetuar a correção com compensação para essa variação. A equação para efetuar a correção se escreve na seguinte forma INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO Medição de Vazão Orifício Integral INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Maiúsculas: Minúsculas: Anexo: Alfabeto Grego INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Letra grega / leitura / teclado / símbolo minúsculo Anexo: Alfabeto Grego ALPHA BETA GAMMA DELTA EPSILON ZETA ETA THETA alfa beta gama delta épsilon zeta eta teta a b g d e z h q a b g d e z h q IOTA KAPPA LAMBDA MU NU XI OMICRON PI iota kapa lâmbda mi ni xi ômicron Pi i k l m n x o p i k l x o p RHO SIGMA TAL UPSILON PHI CHI PSI OMEGA rô sigma tau úpsilon fí qui psi ômega r s t u j x y w s t u j c y w INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Anexo: Tabela de Conversão INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Anexo INSTRUMENTAÇÃO BÁSICARotâmetros Rotâmetros são medidores de vazão por área variável, nos quais um flutuador varia sua posição dentro de um tubo cônico, proporcional à vazão do fluido. Basicamente consiste em duas partes: • Um tubo de Vidro de formato cônico, o qual é colocado verticalmente na tubulação em que passará o fluido que queremos medir. A extremidade maior do tubo cônico ficará voltada para cima. • No interior do tubo cônico teremos um flutuador que se moverá verticalmente, em função da vazão medida. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICARotâmetros INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMedidores de Vazão Rotâmetros Funcionamento O Fluido passa através do tubo da base para o topo. Quando não há vazão, o flutuador permanece na base do tubo e seu diâmetro maior é usualmente selecionador de tal maneira que bloquei a pequena extremidade do tubo, quase que completamente. Quando a vazão começa o fluido atinge o flutuador, o empuxo torna o flutuador mais leve, porém como o flutuador tem uma densidade maior que a do fluido, o empuxo não é suficiente para levantar o flutuador. A área de passagem oferece resistência à vazão e a queda de pressão do fluido começa a aumentar. Quando a pressão diferencial, somada ao efeito de empuxo do líquido, excede a pressão devido ao peso do flutuador, então o flutuador sobe e flutua na corrente fluida. Com o movimento ascendente do flutuador em direção à parte mais larga do tubo, a área anular entre a parede do tubo de vidro e a periferia do flutuador aumenta, Como a área aumenta, o diferencial de pressão devido ao flutuador decresce. O flutuador ficará em equilíbrio dinâmico quando a pressão diferencial através do flutuador somada ao efeito do empuxo contrabalançar o peso do flutuador. Qualquer aumento na vazão movimenta o flutuador para a parte superior do tubo de vidro e a diminuição causa uma queda a um nível mais baixo. Cada posição flutuador corresponde a um valor determinado de vazão e somente um. È somente necessário colocar uma escala na parte do tubo e a vazão poderá ser determinada pela observação direta da posição do flutuador. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMedidores de Vazão Rotâmetros Funcionamento Forças que atuam no Rotâmetro: W= Força Peso F= Força de arraste do fluido sobre o flutuador E= Força de empuxo do fluido sobre o flutuador E F W INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMedidores de Vazão Rotâmetros Tipos de Flutuadores: 1- Esférico para baixas vazões e pouca precisão, sofre uma influência considerável da viscosidade do fluido. 2- Cilindro com Bordo Plano – Para vazões médias e elevadas, sofre uma influência média da viscosidade do fluído. 3- Cilindro com Bordo Saliente de Face Inclinada para o fluxo – Sofre menor influência da viscosidade do fluído. 4- Cilindro com Bordo saliente contra o fluxo – Sofre a mínima influência da viscosidade do fluido. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidores Especiais Os principais medidores especiais de vazão são: Medidores Magnéticos de Vazão com Eletrodos, tipo Turbina, tipo Coriolis , Vórtex, Mássico e Ultra- sônico. Medidor Eletromagnético de Vazão O medidor eletromagnético de vazão é baseado na Lei de Faraday. Esta lei foi descoberta por um cientista inglês chamado FARADAY em 1831, cerca de 172 anos atrás. “Quando um condutor se move dentro de um campo magnético, é produzida uma força eletromotriz (f.e.m.) proporcional a sua velocidade.” INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidores Magnéticos E = B.d.V (1) E: FEM induzida (V) B: densidade do fluxo magnético (T) d: diâmetro interno do detector (m) V: velocidade do fluido (m/s) INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidores Magnéticos INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidores Magnéticos INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidores Magnéticos Diâmetros de 2 mm a 90 in INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMedidores Magnéticos INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidores de Vazão Magnéticos Medidores de Vazão INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidores de Vazão Magnético Medidores de Vazão Particularidades : Fluido deve ser condutivo mínimo 5 micro siemens . Respeitar trechos de instalação conforme abaixo: Velocidade interna 1 m/ s e máxima 3 m/s (5 m/s) // D INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidores Mássicos Medidores de Vazão INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidores Mássicos Medidores de Vazão INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidores Mássicos INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMedidores Mássicos INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMedidores Mássicos Promass 200 E+H INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidores Mássicos É um instrumento de grande sucesso no momento, pois tem grande aplicabilidade desde indústria alimentícia, farmacêutica, química, papel, petróleo etc. e sua medição, independe das variáveis de processo - densidade, viscosidade, condutibilidade, pressão, temperatura, perfil do fluído. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidores Mássicos Resumidamente, um medidor Coriolis possui dois componentes: tubos de sensores de medição e transmissor. Os tubos de medição são submetidos a uma oscilação e ficam vibrando na sua própria freqüência natural à baixa amplitude, quase imperceptível a olho nu. Quando um fluído qualquer é introduzido no tubo em vibração, o efeito do Coriolis se manifesta causando uma deformação, isto é, uma torção, que é captada por meio de sensores INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMedidores Vortex INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Vortex INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAVortex INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Vortex INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Vortex INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidor Ultra- som Medidor de Vazão INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA MEDIDOR POR ULTRA-SOM MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidor Ultra- som Medidor de Vazão Medidores devazão ultrassônicos são dispositivos não intrusivos que utilizam vibrações acústicas para medir a vazão de determinado líquido. Há dois tipos por efeito Doppler e por tempo de transito. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidor Ultra- som Medidor de Vazão Em ambos os casos, os dispositivos podem ser presos no lado externo do tubo sem impedir a linha ou interromper a vazão. Dessa forma, elimina-se perda de pressão e evita vazamentos, algo muito comum com medidores de vazão em linha. Além disso, não há contato do medidor de vazão com o líquido, evitando, assim, corrosão ou deterioração dos sensores. Medidores de vazão Doppler e de tempo de trânsito operam de forma similar, porém, com variações significativas na tecnologia. Para obter medições exatas, é importante saber qual medidor de vazão deverá ser usado em sua aplicação. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMedidor Ultra- som Tempo de Transito Medidores de vazão de tempo de trânsito, medem a diferença de que o sinal emitido pelo primeiro transdutor leva para percorrer o tubo e ser recebido pelo segundo transdutor. Faz-se uma comparação entre as medições obtidas a montante e a jusante da vazão. Se não há vazão, o tempo de viagem do sinal será o mesmo em ambas as direções, caso contrário, o som se move mais rápido quando percorre o tubo na mesma direção da vazão e mais devagar quando percorre o tubo em sentido contrário à vazão. O sinal ultrassônico deve atravessar o tubo para ser recebido pelo sensor, o líquido não pode conter quantidades significativas de sólidos ou bolhas, pois, o som de alta frequência diminui e fica muito fraco para percorrer o tubo. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMedidor Ultra- som Tempo de Transito A diferença entre as medições a jusante e a montante, feitas no mesmo percurso, é usada para calcular a vazão pelo tubo. V = K • D/sin2θ • 1/(T0 – t) 2 ΔT Onde: V = Velocidade média da vazão K = Constante D = Diâmetro interno do tubo θ = Ângulo de incidência das ondas ultrassônicas T0 = Tempo de transito da vazão zero ΔT = T1 – T2 T1 = Tempo de trânsito das ondas a montante, transmitidas para o receptor a jusante T2 = Tempo de trânsito das ondas a jusante, transmitidas para o receptor a montante t = Tempo de trânsito das ondas através da parede e do revestimento do tubo Portanto a velocidade da vazão do fluído é diretamente proporcional à diferença entre as medições a montante e a jusante. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA O sistema de medição opera sobre o princípio da diferença de tempo de trânsito. Nesse método de medição, a acústica (ultra) os sinais são transmitidos entre dois sensores. Os sinais são enviados em ambas as direções, ou seja, o sensores em questão funcionam como trans-receptores. Como a velocidade de propagação das ondas no meio é menor quando as ondas viajam contra a direção do fluxo, uma diferença de tempo de transição ocorre. Essa diferença de tempo de trânsito é diretamente proporcional à velocidade de fluxo. O sistema de medição calcula a vazão volumétrica do fluido da diferença do tempo de transição do som com a área do tubo. Além de medir a diferença do tempo de transição, o sistema simultaneamente mede a velocidade do som do fluido. Esta variável adicional de medição pode ser usada para distinguir diferentes fluidos ou como uma medida de qualidade do produto. Medidor Ultra- som Tempo de Transito INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Efeito Dooper Medidor Ultra- som Os medidores de vazão ultrassônicos Doppler baseiam-se no princípio chamado Efeito Doppler, que foi documentado pela físico e matemático austríaco Christian Johan Doppler em 1842. Ele afirmou que as frequências das ondas sonoras recebidas por um observador dependem do movimento da fonte ou do observador em relação à fonte do som. Medidores de vazão ultrassônicos por efeito Doppler são equipados com um transdutor para emitir um feixe ultrassônico na vazão do tubo. Para que o medidor de vazão possa operar, são necessárias partículas sólidas ou bolhas de ar no fluxo para refletir o feixe ultrassônico. A movimentação das partículas altera a frequência do feixe recebido por um segundo transdutor. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Efeito Dooper Medidor Ultra- som O medidor de vazão mede a alteração de frequência que é linearmente proporcional à taxa de vazão. Esse valor é multiplicado pelo diâmetro interno do tubo para se obter a vazão volumétrica, conforme abaixo: INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Efeito Dooper Medidor Ultra- som Christian Johann Doppler Δf = 2fT sinθ • VF/VS VT = Velocidade sônica do material transmissor θT = Ângulo do feixe transmissor K = Fator de calibração VF = Velocidade da vazão Δf = Alteração da frequência Doppler VS = Velocidade sônica do fluido fT = Frequência do transmissor θ = Ângulo de entrada de fT no líquido Taxa de vazão volumétrica = K • VF • D 2 Onde: K = Constante D = Diâmetro interno do tubo INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMedidor Ultra- som O medidor de vazão ultrassônico por efeito Doppler depende de partículas fluindo no líquido, deve-se levar em conta os limites inferiores para a concentração e tamanho de sólidos ou bolhas. Além disso, o líquido deve fluir a uma taxa suficientemente alta para manter a suspensão dos sólidos. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMedidor Ultra- som O medidor ultrassônico por efeito doppler é excelente para medição de esgoto, lodo primário, sistemas de dragagem, polpa de papel e de minério e em uma vasta gama de aplicações de líquidos com presença de sólidos em suspensão. É montado externamente à tubulação, dispensando furo ou corte no tubo e não possui partes móveis, não requerendo kits de reparo ou substituição de peças. INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMedidor Ultra- som Medidores de vazão ultrassônicos são dispositivos que medem a velocidade da vazão sem ter contato com o líquido. São fixados na parte externa do tubo e permitem a medição de líquidos corrosivos sem danificar os sensores. Cada um dos dois tipos de medidores de vazão ultrassônicos, Doppler e de tempo de trânsito, funciona com duas diferentes tecnologias. Entender como cada um deles funciona pode ajudá-lo a escolher o medidor para indicado para sua aplicação. No caso dos medidores de vazão ultrassônico por efeito Doppler é necessário ter partículas ou bolhas para refletirem os sinais ultrassônicos. São mais usados em líquidos sujos ou aerados, tais como águas de esgoto e lamas. Quanto aos medidores de vazão de tempo de trânsito, a presença de uma quantidade significativa de sólidos e bolhas no líquido enfraquece o sinal emitido e, portanto, são mais indicados para aplicações com líquidos limpos, tais como água ou óleo. CONCLUSÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMedidor Ultra- som Com precisão de 2%, o medidor DFX Doopler ( opera em tubulações a partir de 1/4 (6 mm), tem alimentação 115-230 VCA e opcionalmente saída de 4-20 mA dupla INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMedidor Ultra- som INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Formas de instalação Medidor Ultra- som INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Formas de instalação Medidor Ultra- som INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Formas de instalação Medidor Ultra- som INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Formas de instalação Medidor Ultra- som INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Formas de instalação Medidor Ultra- som INSTRUMENTAÇÃO BÁSICASKYD Calibração de Vazão INSTRUMENTAÇÃO BÁSICASKYD Calibração de Vazão INSTRUMENTAÇÃO BÁSICASKYD Calibração de Vazão INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidores Mássicos INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Medidores Mássicos INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMedidores Mássicos INSTRUMENTAÇÃO BÁSICAMedidores Mássicos INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA FIM DA PRIMEIRA PARTE MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA MICHAEL FARADAY 1791 - 1867 Químico, filósofo e estudioso da eletricidade. Descobridor da indução eletromagnética MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA A LEI DE FARADAY: Havendo um campo magnético e um condutor imerso nas linhas de força deste campo, haveráindução eletromagnética sempre que ocorrer um movimento relativo entre ambos. Observação: o sentido da corrente elétrica induzida é definida pela LEI DE LENZ que depende do sentido do movimento relativo. MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA A LEI DE FARADAY: 1o Caso Imã móvel Condutor fixo MEDIÇÃO DE VAZÃO INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA A LEI DE FARADAY: 2o Caso Imã fixo Condutor móvel MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA A LEI DE FARADAY: 3o Caso Núcleo fixo Condutor fixo Campo variável MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA TESTE SEU CONHECIMENTO Chave CH1 Transformador 1 : 1 Voltímetro Pilha 1,5 Vcc Qual a tensão no voltímetro ao ser fechada a chave CH1 ? a) 1,5 Volts e permanece; b) Zero Volts sempre; c) Um pico de tensão e depois zero volts; d) Fica variando entre zero e 1,5 Volts. c) Um pico de tensão e depois zero volts; MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA MEDIDOR MAGNÉTICO Condutor Campo magnéticoImã Eletrodos MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Lei de Faraday k= Contante de Proporcionalidade B= Força do campo Magnetico D= Diâmentro do condutor V= Velocidade do fluxo (condutor) E= Tensão Induzida (linear com a velocidade) Overview 4-2 E=k.B.D.V Isolante Junta Bobinas de Campo Eletrodos sensores Tubo aço Flange Campo Magnético “B” “E” “E” Fluxo Variável “D” D “V” MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Teoria de Operação Overview 4-3 72µV/fps Bobina excitadora 0.5A 0.5A 0 FLUXO MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA 1. Transição do campo magnético 2. Tempo de estabilização 3. Amostra de vazão 1 4. Inversão do campo magnético 5. Tempo de estabilização 6. Amostra de vazão 2 7. Amostra de vazão 1 –Amostra de vazão 2 = vazão A M P L I T U D E 3 Amostragem 1 6 Amostragem 2 1 2 4 5 tempo Teoria de Operação Overview 4-4 INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA MEDIDOR TIPO MÁSSICO MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA MEDIDOR TIPO MÁSSICO Seja líquidos, gases ou líquidos lamacentos, a tecnologia Coriollis oferece muitas vantagens sobre a tradicional tecnologia volumétrica Medição de Multi-variáveis: •Vazão Mássica •Vazão Volumétrica •Densidade •Temperatura MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA MEDIDOR TIPO MÁSSICO Aplicação típica Vagão Periférico Transmissor Sensor MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA MEDIDOR TIPO MÁSSICO Transmissor ações principais: •envia uma corrente pulsada ao sensor •processa os sinais vindo do sensor •calcula a vazão normalizada em volume ou massa. •Permite comunicação com o operador ou sistema de controle e supervisão. Saída para perifèricos Transmissor Caixa de Junção Fluxo Sensor MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA invólucro Tubo de fluxo Flange de conexão ao processo Bobina de vibração Termoresistência (RTD) Flange de conexão ao processo Seta indicadora da direção do fluxo Bobinas sensoras MEDIDOR TIPO MÁSSICO Sensor tubo curvado MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA MEDIDOR TIPO MÁSSICO Sensor tubo reto Tubo de fluxo (titânio) Bobina de Vibração Bobina sensora Bobina sensora Tubo de referência Suporte Limitador Suporte Limitador MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA MEDIDOR TIPO MÁSSICO Saída de Fluxo Entrada de Fluxo Tubos de Fluxo Bobina de Vibração e magnetos MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA MEDIDOR TIPO MÁSSICO Saída de Fluxo Entrada de Fluxo Bobina entrada Bobina saída magnetobobina Sinal Com Fluxo MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA MEDIDOR TIPO MÁSSICO Entrada de Fluxo Saída de Fluxo Bobina entrada Bobina saída Em fase Entrada Saída Sem Fluxo MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA MEDIDOR TIPO MÁSSICO FLUXO Entrada Saída MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA MEDIDOR TIPO MÁSSICO Fluxo Bobina Magneto Bobinas Sinal MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA MEDIDOR TIPO MÁSSICO Fluxo Bobina entrada Bobina saída Entrada Saída MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA MEDIDOR TIPO VÓRTEX FLUXO anteparo MEDIÇÃO DE VAZÃO vórtices INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Tecnologia Vortex Von Karman Effect Frequências típicas de saída Tamanho / serviço Limite inferior Limite superior 8 “ / líquido 2 Hz 40 Hz 8 “ / gás 27 Hz 400 Hz 1 “ / líquido 13 Hz 300 Hz 1 “ / gás 220 Hz 3300 Hz Overview 1-3 FLUXO MEDIÇÃO DE VAZÃO INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Fator - K Fator-K: A constante de proporcionalidade que relaciona a frequencia alternada dos vórtices com a velocidade de fluxo, como descrito na seguinte equação: Relacionamento entre o fator-K e o número de Reynolds Número de Reynolds Região de Operação linerar F a c to r- K Razão de vazão= Frequência dos Vórtices Fator K INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Limitações do Vortex Número de Reynolds – Número de dimensionamento – Indica o perfil do fluxo Número de Reynolds (diâmetro tubo) ( velocidade) (Densidade) Viscosidade 0 2000 4000 TransiçãoLaminar Turbulento Overview 1-5
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