Relatório Social

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E
CIÊNCIAS - FTC 
ESTAGIO CURRICULAR III
CENTRO DE REFERÊNCIA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS
JUNHO, 2018.
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC JEQUIÉ
COLEGIADO DE PSICOLOGIA
ESTAGIO CURRICULAR III
CENTRO DE REFERÊNCIA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL
Relatório Final apresentado à Professora Lucinéiaw1 Supervisora da disciplina Estágio Supervisionado III, pela discente do 9º semestre, turno noturno do curso de Psicologia para fins parciais de avaliação.
JUNHO, 2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................04
 1.1 ESTRUTURA FÍSICA.................................................................................05
 1.2 INSTRUMENTOS UTILIZADOS...............................................................05
 1.3 APRESENTAÇÃO DAS DEMANDAS......................................................05
 1.4 PROGRAMAS, PROJETOS E SÉRVIÇOS ENCONTRADOS.................05
 1.5 ATUAÇÃO DO PSICOLOGO NO CRAS............................ .............06 e 07
 2. DESENVOLVIMENTO...................................................................................08
 2.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...........................................................08
 2.2 DIÁRIO DE CAMPO..........................................................................08 a 12
 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................13
 4. REFERÊNCIAS................................................................................................14
JUNHO,2018
1. INTRODUÇÃO
O CRAS é uma política certificada pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993.  Também é referência para o desenvolvimento dos serviços socioassistenciais de proteção básica do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. 
Atende em média 250 pessoas por mês em situação de vulnerabilidade social.
Esse contato com as pessoas é de grande valia para a vida profissional do estagiário, a intenção do estágio é aproximar a realidade da sociedade, tendo como oportunidade de enriquecer a vida profissional e acadêmica. 
	Profissionais
	Qtd.
	Assistente Social
	03
	Motorista
	01
	Recepcionista 
	02
	Orientador social
	04
	Seguranças
	02
	Merendeira
	01
	Psicólogo 
	02
	Assistente administrativo
	01
	Coordenador
	01
	Serviços Gerais
	01
1.1. ESTRUTURA FÍSICA (ESPAÇO ONDE OS PROFISSIONAIS ATENDEM OS USUÁRIOS)
· 03 Banheiros 
· 01 sala para os psicologos
· 01 Recepção 
· 01 Sala da coordenação 
· 01 Sala assistente social
· 01 cozinha
· 01 sala para auditório
· 01 sala para atendimentos
O espaço onde é desenvolvido os atendimentos com os usuários é um espaço fechado, onde contém salas. São utilizados fichas de pré-cadastro, fichas de visitas para realização dos atendimentos e computadores para serem feitos relatórios e encaminhamentos, sala de auditório são realizadas reuniões e projetos de grupos.
1.2. INSTRUMENTOS UTILIZADOS 
Os materiais utilizados são fichas de pré-cadastro, fichas de visitas para a realização dos atendimentos e computadores para serem feitos relatórios, encaminhamentos para a solicitação e atualização do Cad. único, posterior Benefício de prestação Continuada-BPC/LOAS e Programa Bolsa Família – BF. 
1.3. – APRESENTAÇÕES DAS DEMANDAS 
As demandas atendidas pelo CRAS são:
· Jovens
· Adultos
· Idosos 
· Crianças 
É importante ressaltar que os usuários buscam o Centro de Referência a Assistência Social – CRAS com intuito de realizar o recadastramento e atualização no Cad. Único, para posterior encaminhamentos para o Benefício de Prestação Continuada - BPC/LOAS, Declaração de Renda do grupo familiar, Visitas domiciliares, Programa Minha Casa Minha Vida – MCMV, passe Livre do Idoso e Programa Bolsa Família - BF. Primeiro passo é preencher a ficha de pré cadastro, na ficha deve indicar a necessidade do usuário como, por exemplo; nome, data de nascimento, RG, CPF, número do NIS se usuário já possuir, endereço, renda mensal, número de prontuário e quantidade de membros na casa, e, posteriormente, são feitos encaminhamento e relatório para o benefício ou programa desejado.
1.4 PROJETOS, PROGRAMAS E SERVIÇOS ENCONTRADOS NA ORGANIZAÇÃO.
 	Os programas e projetos feitos no CRAS, são desenvolvidos por uma equipe com, psicólogo, Assistente social e coordenador. Os projetos estão ligados aos programas federais de proteção social para as famílias, usuários em situações de vulnerabilidade social, por meio do Programa Integral a família PAIF, serviço de convivência e fortalecimento de vínculos – SCFV, crianças, adolescentes, idosos e intergeracional.
No CRAS os atendimentos são feitos diretamente com os usuários, tanto na unidade quanto nas visitas domiciliares. O principal serviço ofertado pelo CRAS é o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família. Diagnosticar as fragilidades do território e buscar alternativas para melhoria.
 1.5 ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO CRAS.
SEGUNDO (CREPOP, 2007: p.12),
 “À atuação dos psicólogos nos CRAS tem foco na prevenção e promoção da vida, mas isso não significa desconsiderar outros aspectos relacionados às vulnerabilidades”. Para tanto, “é preciso articular com ações existentes nas regiões, nas comunidades. Devemos, pela condição do sujeito integral, entender o desafio da incompletude institucional e da intersetorialidade” (CREPOP, 2007: p. 13).
 	O psicólogo deve atuar de forma preventiva, evitando que as famílias tenham seus direitos violados recaindo em situações de risco. O psicólogo deve atuar no SUAS com o objetivo de fortalecimento dos usuários como sujeitos de direitos e o fortalecimento das políticas públicas. O papel do psicólogo no CRAS deve se dar através de ações socioeducativas grupais, a atuação do psicólogo não usaria dos “métodos de atendimento clínico convencional”. São realizadas ações mais voltadas para prevenção, através do acompanhamento com as famílias, através de atividades que promovam a integração dos sujeitos envolvidos, aumentando o acesso a direitos básicos de cidadania. 
De acordo com Lane (2001), a Psicologia deve recuperar o indivíduo na interseção de sua história com a história de sua sociedade, pois é somente este conhecimento que permite compreender o homem como produtor de sua história. Assim, a participação social é condição básica à cidadania. A Psicologia pode contribuir para resgatar o vínculo do usuário com a Assistência Social. 
(BRASIL, 2006) destaca que, o CRAS é responsável pela oferta de serviços continuados de proteção social básica e de Assistência Social às famílias, grupos e indivíduos em situação de vulnerabilidade social. Nessa unidade básica da Assistência Social são realizados os seguintes serviços, benefícios, programas e projetos. Serviços socioeducativo-geracionais, intergeracionais e com famílias, sócio-comunitário e reabilitação na comunidade. Benefícios, transferência de renda (bolsa-família e outra), Benefícios de Prestação Continuada – BPC, benefícios eventuais - assistência em espécie ou material. Programas e Projetos: capacitação e promoção da inserção produtiva, promoção da inclusão produtiva para beneficiários do programa Bolsa Família - PBF e do Benefício de Prestação Continuada, projetos e programas de enfrentamento à pobreza; projetos e programas de enfrentamento à fome, grupos de produção e economia solidária, geração de trabalho e renda. 
O psicólogo pode participar de todas essas ações, articulando a sua atuação a um plano de trabalho elaborado em conjunto com a equipe interdisciplinar. As ações devem ter caráter contínuo e levar em conta que o público-participante do CRAS é a população em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação e/ou fragilização de vínculos efetivos relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias,étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras). Dado isso, a atuação do psicólogo deve se apoiar em investigações sobre essas situações no território de abrangência do CRAS (BRASIL, 2007).
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
 Foram realizados acompanhamento com as famílias, acompanhamento domiciliar de usuários que não tem condições de se locomover até a unidade, inclusão em acompanhamento a famílias solicitantes benéficos eventuais, encaminhamento para obtenção de documento pessoal, orientação/ acompanhamento BPC/LOAS, encaminhamento para inserção/atualização de famílias no Cadastro único;
 O objetivo do CRAS é, portanto, a “prevenção de situações de vulnerabilidade e risco sociais” no território no qual está instalado, promovendo o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, o desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e ampliando o acesso aos direitos dos cidadãos (MDS, 2009a)
Um fator de bastante importância é de que o usuário às vezes não tem ciência do que é o CRAS e seus serviços disponibilizados. É evidente que os usuários neste contexto que estão inseridos, muitos buscam na instituição um meio apenas para suprir suas necessidades. Com isso consequentemente muitos dos usuários não tem consciência de seus direitos e deveres.
2.2 DIÁRIO DE CAMPO 
[...] O diário de campo consiste no registro completo e preciso das observações dos fatos concretos, acontecimentos, relações verificadas, experiências pessoais do profissional/investigador, suas reflexões e comentários. O diário de campo facilita criar o hábito de observar, descrever e refletir com atenção os acontecimentos do dia de trabalho, por essa condição ele é considerado um dos principais instrumentos científicos de observação e registro e ainda, uma importante fonte de informação para uma equipe de trabalho. Os fatos devem ser registrados no diário o quanto antes após o observado para garantir a fidedignidade do que se observa [...] (FALKEMBACH, 1987). 
O relato do diário de campo refere-se ao tempo que em que fiz o Estagio Supervisionado II no CRAS que teve início no dia 20 de março de 2018 até o dia 23 de Maio de 2018.
1º Dia
 20 de março de 2018	
A primeira visita na instituição foi no dia 15/11/2017 ás 14h000 horas da tarde. Foi realizada uma reunião, onde os participantes foram: a psicóloga, assistente social coordenadora do CRAS, e as estudantes de psicologia do 8º semestre, que iriam estagiar no núcleo. No primeiro contato fomos bem acolhidos, principalmente pela nossa orientadora e psicóloga. A reunião foi realizada para programação de um evento que ocorreria no CRAS. Foi orientado acerca dos atendimentos oferecidos no referido CRAS, apresentação espaço físico e funcionários.
2º Dia
27 de março de 2018.
No dia 20 de setembro de 2017 foram realizadas visitas em três lugares, a primeira foi na casa foi de um senhor de 50 anos, o CRAS recebeu uma denúncia através de vizinhos, que esse senhor estava vivendo em situação vulnerável, residia sozinho e dependia do seu irmão mais velho. 
A segunda visita foi na Escola CAIC, realizada por causa de uma denúncia recebida pelo CRAS, uma das alunas estava apresentando comportamentos atípicos e os professores suspeitavam de um suposta violência sexual que possivelmente poderia está partindo do seu genitor. 
A terceira e última visita foi na casa de um Senhor de 55 anos, que residia com seus dois filhos, sendo, a menina com 7 anos e o menino com 8 anos de idade. O pai encontra-se desempregado e a família mora de aluguel pagando um valor de R$250,00 (duzentos e cinquenta reais). 
3º Dia 
02 de abril de 2018	
Quinta feira, iniciamos o estágio realizando atendimentos, preenchimento de cadastro, declaração de renda e encaminhamento para Benefício de Prestação Continuada - BPC/LOAS, Programa Minha Casa Minha Vida – MCMV e Programa Bolsa Família – BF.
4º Dia 
03 de abril de 2018
Terça Feira, foram feitos atendimentos e elaboração de relatório
5º Dia
11 de abril de 2018
Quarta-feira, foram feitos atendimentos inserção no Cad. Único posteriormente encaminhamentos para o programa Minha Casa Minha Vida. O profissional precisa ter uma boa relação com os usuários, não apenas para exercer as condições básicas do atendimento, mas também para obter um acompanhamento qualificado que propicie uma atuação responsável e competente.
6º Dia 
12 de abril de 2018
Na quinta-feira, foram realizados acompanhamentos das famílias, através de visitas domiciliares. A primeira casa foi de um senhor que estava sendo suspeito de ter abusado sexualmente da sua filha de 12 anos, feita a denúncia escolar por uma professora no dia 20 de setembro de 2017. Na visita o senhor demonstrava ser uma pessoa bem tranquila. Esse senhor de 55 anos, tinha sido preso há um ano e nove meses, por ter abusado sexualmente de outra filha de 9 meses. Foi solicitada a presença da menor no CRAS, na segunda feira, 09 de outubro de 2017, para uma conversa que pudesse esclarecer um pouco dos fatos. Mas, a menor não compareceu até então. Tentamos entrar em contato com a família, mas infelizmente não houve nenhum retorno positivo. 
A segunda visita foi feita a partir de um pedido de uma psicóloga, na casa de uma senhora que era violentada pelo filho, foi solicitado que pudéssemos está acompanhando esse caso. 
A terceira visita foi na casa de uma senhora que tinha problemas de saúde e buscou o CRAS com intuito de solicitar a inserção no Benefício de Prestação Continuada – BPC/LOAS. 
A quarta visita foi feita na casa de uma mulher, que buscou o CRAS com intuito de se inserir no Programa Minha Casa Minha Vida – MCMV. Foi preenchida uma ficha de visita, perguntando sobre o espaço físico da casa, sua renda mensal e sua moradia. A quinta visita foi na casa de uma mulher que também buscou o CRAS com intuito de se inserir no Programa Minha Casa Minha Vida – MCMV.
7º Dia 
17 de abril de 2018
Na terça feira, foram feitos relatórios sociais para requerimento dos usuários a outros serviços. 
8º Dia 
18 de abril de 2018
Na quarta feira, iniciamos o estágio realizando atendimentos, preenchimento de cadastro, declaração de renda e encaminhamento para Benefício de Prestação Continuada - BPC/LOAS, Programa Minha Casa Minha Vida – MCMV e Programa Bolsa Família – BF.
9º Dia 
24 de abril de 2018
Na terça feira, iniciamos o estágio realizando atendimentos, preenchimento de cadastro, declaração de renda e encaminhamento para Benefício de Prestação Continuada - BPC/LOAS, Programa Minha Casa Minha Vida – MCMV e Programa Bolsa Família – BF.
10º Dia 
25 de abril de 2018
Quarta feira estagio no CRAS, nesta segunda houve, atendimentos, preenchimento de cadastro, declaração de renda e encaminhamento para Benefício de Prestação Continuada - BPC/LOAS, Programa Minha Casa Minha Vida – MCMV e Programa Bolsa Família – BF.
11º Dia 
03 de maio de 2018
Quinta feira, iniciamos o estágio realizando atendimentos, preenchimento de cadastro, declaração de renda e encaminhamento para Benefício de Prestação Continuada - BPC/LOAS, Programa Minha Casa Minha Vida – MCMV e Programa Bolsa Família – BF.
12º Dia 
09 de maio de 2018
Nesta quarta-feira, iniciamos o estágio realizando atendimentos, preenchimento de cadastro, declaração de renda e encaminhamento para Benefício de Prestação Continuada - BPC/LOAS, Programa Minha Casa Minha Vida – MCMV e Programa Bolsa Família – BF.
13º Dia 
11 de maio de 2018
Sexta Feira, iniciamos o estágio realizando atendimentos, preenchimento de cadastro, declaração de renda e encaminhamento para Benefício de Prestação Continuada - BPC/LOAS, Programa Minha Casa Minha Vida – MCMV e Programa Bolsa Família – BF.
14º Dia 
16 de maio de 2018
Encerramos o estágio com uma roda de conversa, relatando um pouco sobre o que aconteceu ao decorrer do estágio e tivemos também um momento de descontração, nos reunimos com a equipe do CRAS, com conversas músicas e agradecimentos. 
O supervisor acadêmico tem a papel de acompanhar o processo de desenvolvimento do estágio, orientar as atividades desenvolvidas pelo estagiáriopela supervisão semanal, avaliar o desempenho dos alunos a partir de critérios e instrumentos definidos conjuntamente.
14º Dia 
22 de maio de 2018
Encerramos o estágio com uma roda de conversa, relatando um pouco sobre o que aconteceu ao decorrer do estágio e tivemos também um momento de descontração, nos reunimos com a equipe do CRAS, com conversas músicas e agradecimentos. 
O supervisor acadêmico tem a papel de acompanhar o processo de desenvolvimento do estágio, orientar as atividades desenvolvidas pelo estagiário pela supervisão semanal, avaliar o desempenho dos alunos a partir de critérios e instrumentos definidos conjuntamente.
3. CONDERAÇÕES FINAIS
 Para Guerra (1995) o Estágio Supervisionado consiste em teoria e prática tendo em vista uma busca constante da realidade para uma elaboração conjunta do programa de trabalho na formação do aluno.  É um dos momentos mais importantes para a formação profissional, pois é nesse período que o aluno entra em contato direto com a realidade profissional na qual será inserido, propiciando a aquisição de conhecimento, bem como estratégias, planos e o intercâmbio de ideias com outros profissionais. 
Esse estágio foi um momento de grande aprendizado e construção profissional e realizado com muito sucesso, a experiência realizada dentro do CRAS foi maravilhosa, deixou o meu olhar ainda mais amplo. Percebi na pratica o cuidado, a atenção de cada membro da equipe, sem falar da minha orientadora e psicóloga, e o respeito que eles têm uns pelos outros. No CRAS tive contato com diferentes demandas, com diversos públicos. Tive a oportunidade de, junto aos técnicos e sozinha, sendo acompanhada e supervisionada pela técnica/psicóloga e com o consentimento dos usuários, nas atividades, atendimento à família e visitas domiciliares, elaboração de relatórios e participação em reuniões para discussão e avaliação do trabalho.
 A minha inserção no período de estágio, além de suprir as minhas expectativas, em dois meses e meio de estágio, pude verificar que as atividades desenvolvidas no CRAS e atender às demandas da população que convive em situação de fragilidade por conta de ausência de renda ou fragilização de vínculos afetivos. Ao finalizar esse estágio levo comigo e para a minha formação uma das experiências práticas mais incríveis que já tive, ficou claro a importância de valorizar um profissional de psicologia inserido no campo social e a importância do CRAS para a comunidade na qual está inserido.
4. REFERÊNCIAS