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AMANDA GARCIA 2021 Prof. Dr. Patrícia Mecanismo de lesão: Lesões tissulares: produzem alterações moleculares e estruturais nas células Lesões reversíveis ou irreversíveis (morte celular) Consequências da lesão depende do: tipo, duração, e intensidade do estimulo, tipo, estado e adaptabilidade da célula a lesão. Fatores que podem causar lesão celular Fatores que podem causar lesão celular: Agentes infecciosos – microrganismos Reação autoimunologicas – reações imunes podem levar a lesão ou morte celular ex: reação anafilática Distúrbios genéticos – anormalidades enzimáticas e etc Fisiologia da cicatrização -Processo de reparo: Fase inflamatória (0 a 6 dias) Fase exsudativa (saída de liquido para o interstício), reativa (organismo se defendendo) ou defensiva Reação imediata do tecido a lesão Ocorrem homeostasia e inflamação Essencial para o processo de cura da lesão (sem ela não tem chegada de células de defesa) Dividem se em agudas e crônicas Causas: traumas, agente físico ou químico, necrose tecidual, infecção. Aumento da permeabilidade vascular (extravasa liquido e proteína para o interstício Migração de células por quimiotaxia (estimulação de migração de células imunes) Secreção de citocinas e fatores de crescimento Ativação de células migrantes. Lesão: destruição células nos tecidos afetados Metabolismo celular e alterado pela lesão (aumenta para tentar “puxar” mais nutrição do sangue) Liberação substancias alógenas (histamina, bradicinina, prostaglandina) Alterações vasculares (vasodilatação) e celulares (fagocitose): controle sangramento, remoção de microrganismos, material inorgânico e tecidos desvitalizados. Etapa trombocítica: Ativação da cascata de coagulação: ação do fator IV e das plaquetas Se aderem ao colágeno exposto na superfície interna e externa do vaso sanguíneo Trombocitos liberam mediadores vaso ativos, fatores quimiotaticos e plaquetarios (estanca a hemorragia) Vasoconstrição (sistema simpático) transitória de arteríolas e capilares Seguidas de vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular Eritrócitos e as plaquetas aderem ao endotélio: obstrução dos capilares e parada da hemorragia Plaquetas se ligam ao colaenos tipo IV e V (expostos do endotélio): agregação plaquetaria (fator VIII de von willebrand) AMANDA GARCIA 2021 Etapa granulocítica: Atração dos glanulocitos neutrofilicos por substancias quimiotaticas (cascata do complemento, fibrina e colágeno) Digerem se pelo andaime de fibrina Liberam enzimas proteolíticas: colagenases, elastases (limpeza d local) Os monócitos (futuros macrófagos) e células endoteliais produzem mediadores inflamatórios IL-1 e fator de necrose tumoral (TNF alfa) adesão neutrófilo-endotelio. Poucas horas depois da lesão: aumenta o número de leucócitos polimorfonucleares Fagocitose de bactérias, remoção do tecido necrosado e limpeza do local da lesão Etapa macrofágica: São atraídos para o local da lesão por fatores quimiotaticos Secretam proteases que atuam na remodelação da matriz extracelulares Liberam substancias vasoativas e fatores de crescimento (PDGF, EGF, TDF beta e etc) Fatores de crescimento: quimiotaxia, angiogênese migração, proliferação e diferenciação celular (células epiteliais, endoteliais, musculares lisas, fibroblastos, síntese de colágeno e desbridamento da lesão. Macrófagos induzem apoptose dos neutrófilos Produzem proteinases: degradam a MEC, removem material estranho e regulam a renovação da MEC. Prostaglandina: vasodilatação; mais permeabilidade vascular; recrutamento de leucócitos, controle tônus brônquico. Prostociclina: vasodilataçao; menos agreçao plaquetaria Tromboxano: vasoconstrição; mais agregação plaquetária (formação de trombos) Leucotrienos (LOX): vasoconstrição; aumenta da permeabilidade vascular. Cascata do ácido araquidônico (AA) COX-1: enzima encontrada na mucosa gástrica, endotélio vascular, parênquima renal e plaquetas. COX-2: enzima encontrada em macrófagos e linfócitos. Grânulos alfa das plaquetas que contem PDGF, TGF beta, IGF, fibronectina, fibrinogênio, aminas vasoativas (serotonina = vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular) Mastócitos aderidos ao endotélio: histamina e serotonina aumento da permeabilidade das células endoteliais = extravasamento de plasma para o espaço extracelular. Alterações vasculares: edema AMANDA GARCIA 2021 Equilíbrio: Pressão hidrostática arteriolar venular Saída de liquido pela arteríola e entrada pela vênula Liquido restante drenado pela via linfática. Desequilíbrio: Menos pressão oncótica Mais saída de liquido para o meio extra vascular Acumulo de liquido interstício Edema: mais pressão hidrostática; menos pressão osmótica; obstrução linfática. (+) Pressão hidrostática intravascular (-) Pressão osmótica intravascular Obstrução linfática (+) pressão osmótica extracelular Eventos celulares: Migração e acumulo de leucócitos no local da lesão Leucócitos: fagocitose. Sequência dos eventos celulares: Marginação; Rolamento; Adesãolúmen vascular Transmigração através endotélio Migração em direção ao estímulo quimiotáxico Extravasamento de leucócitos O transporte de leucócitos para o local da lesão é uma função crítica nas inflamações, pois os leucócitos ingerem agentes agressores, destroem bactérias, degradam o tecido necrótico e antígenos estranhos Quimiotaxia: Locomoção ao longo de um gradiente químico -Quimiotáticos exogénos: produtos bacterianos. -Quimiotáticos endógenos: mediadores químicos da inflamação, quimiocinas, interleucinas, trombina, fibronectina, FC, leucotrieno... Células predominantes na fase inflamatória: Neutrófilos (6 - 24h) Monócitos (24 – 48h) Linfócitos T: presentes por volta do 5°-7° dia. Linfócitos C: não possuem papel significativo na cicatrização. Exercem efeitos sobre os fibroblastos produzindo citocinas (IL-2). Inflamação crônica Ocorre quando a resposta inflamatória aguda não elimina o agente lesivo Inflamação prolongada inflamação ativa; destruição tecidual; tentativa de reparo Infiltrado mononuclear: macrófagos, linfócitos e plasmócitos Há substituição por tecido conjuntivo fibrose Angiogênese
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