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DISTOPIA GENITAL Descida de uma ou mais dentre as seguintes estruturas: parede vaginal anterior ou posterior, útero, ápice da vagina e períneo. Causadas por enfraquecimento das estruturas de sustentação por rupturas ou descontinuidades verdadeiras, ou disfunção neuromuscular. · Cistocele: Parede vaginal anterior · Retocele: Parede vaginal posterior · Enterocele · Prolapso uterino · 3% das causas de histerectomia (EUA); risco de 11% de ser submetida a cirurgia por distopia. Fatores de risco · Gestação · Parto vaginal · Idade · Hipoestrogenismo · Traumatismo do assoalho pélvico · Fatores genéticos · Raça · Distúrbios do tecido conectivo (Razão reduzida colágeno I/colágeno III e IV) · Espinha bífida Sistema de suspensão (fáscia endopélvica) - Ligamentos: largo, transverso do colo do útero, uterossacros, redondo. - Capa de fibras elásticas e colágenas que se situam sobre os órgãos pélvicos e entre eles. - Foram ligamentos ou aponeuroses: arco tendíneo, ligamentos uterosacro, lig. Transverso do colo do útero (cardial – útero até parede pélvica), paracolpos (2/3 sup vagina até parede pélvica), fáscia pubocervical e fáscia pararretal (de Denonvilliers) Sistema de sustentação (diafragma pélvico) 1. Mm elevador do ânus (puborretal, pubococcígeno e íleo coccígeo) 2. Mm isquiococcígeo Sistema de sustentação (diafragma urogenital) 1. Bulbo-cavernoso 2. Isquio cavernoso 3. Mm transverso superficial e profundo do períneo Observação: Sistema POP-Q: Sistema de classificação dos prolapsos e das distopias. a) Aa: Linha média da parede vaginal anterior 3 cm meato uretral externo b) Ba: Entre o Aa e o colo uterino C c) Ap: linha media da parede vaginal posterior, 3cm proximal ao hímen d) Bp: entre o Ap e o fórnice (pesquisar o resto) Estágio 0: Não há prolapso Estágio I: Atinge, no máximo, a posição -1cm Estágio II: Situa-se entre -1cm e +1cm Estágio III: Situa-se entre +1cm e o valor CVT menos 2 cm Estágio IV: Ultrapassa o valor CVT menos 2 cm (eversão completa ou quase completa da vagina). Quadro clínico Existem assintomáticas, mas os sintomas podem ser: sensação de peso, disfunção miccional, problemas intestinais, dor, ulceração do colo do útero. Anamnese Exame físico Exame ginecológico: Trofismo, manobra de valsava (prolapso genital e perda urinário), escala de avaliação funcional do assoalho pélvico Indicação: mulheres sintomáticas ou que tenham condições associadas ao prolapso urinário (disfunção urinaria, intestinal ou sexual) Opções terapêuticas · Condutas conservadoras: Mudanças do estilo de vida, exercícios pélvicos, estrogenioterepia, pessários (de sustentação e de preenchimentos do espaço). · Conduta cirúrgica: - Restauradores: · Prolapso anterior (colporrafia posterior); · Prolapso anterior (colporrafia anterior); · Prolapso apical: histerectomia, plicatura dos ligamentos uterossacros ou técnica de Mac Call ou fixação da cúpula em ligamento sacroespinhoso. - Compensatórios: Enxerto biológico ou sinténtico · Prolapso posterior: correção com telas via vaginal · Prolapso anterior: correção com telas via vaginal · Correção laparoscópica de prolapso apical: sacropromontofixação ou técnica de MacCall - Obliterativos: · Colpocleise: consiste no fechamento cirúrgico do canal. · Vias de acesso: vaginal, abdominal, laparoscópica, combinação de acessos. Prolapso vaginal anterior: cistocele, uretrocele ou uretrocistocele: COLPORRAFIA ANTERIOR Prolapso de úpula vaginal: fixação ao promontório; colporrafia posterior com plicatura da fáscia retogavinal: CALPOCLEISE Prolapso uterino: estágio I e II; estágio III e IV Prolapso parede vaginal posterior: COLPORRAFIA POSTERIOR
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