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Sistema urinário

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ANATOMIA VETERINÁRIA II 
Ana Flávia S. 
Santos - UFMG 
 
O sistema urinário é constituído 
pelos órgãos uropoéticos, isto é, 
incumbidos de elaborar a urina e 
armazená-la temporariamente até a 
oportunidade de ser eliminada para 
o exterior. Este aparelho pode ser 
dividido em órgãos secretores - que 
produzem a urina - e órgãos 
excretores - que são encarregados de 
processar a drenagem da urina para 
fora do corpo. Os órgãos urinários 
compreendem um par de rins, que 
produzem a urina a partir do 
sangue; os ureteres, que conduzem a 
urina dos rins; a bexiga, onde a 
urina fica armazenada até que 
possa ser convenientemente liberada; 
e a uretra, através da qual é expelida 
do corpo. 
 
Vista ventral de um animal 
esquematizando a localização dos 
órgãos urinários. 
 
 
Rins 
Os rins são glândulas de 
consistência firme, cor castanho-
avermelhada, cujo aspecto varia 
consideravelmente entre os 
mamíferos. O formato reniforme 
(em forma de grão de feijão) é 
encontrado no cão, no gato e em 
pequenos ruminantes. Os rins do 
suíno correspondem a uma versão 
muito mais achatada, ao passo que 
http://2.bp.blogspot.com/-nL4kg13W-sY/UV4sJpYITUI/AAAAAAAAAAM/Mv-0fuLTuus/s1600/Rim+1.jpg
ANATOMIA VETERINÁRIA II 
Ana Flávia S. 
Santos - UFMG 
 
os dos equinos são mais em forma 
de coração. Em contraste, os rins 
bovinos são muito diferentes e 
possuem uma superfície 
intensamente sulcada que delineia 
muitos lóbulos. 
 Fotos dos rins 
Os rins geralmente são encontrados 
comprimidos contra a parte superior 
do abdome, um de cada lado da 
coluna vertebral (exceto nos 
ruminantes, em que o rim esquerdo 
é empurrado na metade direita do 
abdome pelo imenso 
desenvolvimento do estômago) e 
predominantemente na região 
lombar, apesar de se estenderem com 
frequência sob as últimas costelas. 
Suas posições mudam com os 
movimentos do diafragma e eles 
deslocam-se a cada movimento 
respiratório. Raramente são 
simétricos; nos animais domésticos, 
exceto nos suínos, o direito fica cerca 
da metade do tamanho do seu 
comprimento adiante de seu par. 
 Foto da topografia 
A extremidade cranial do rim direito 
ajusta-se comumente a uma 
depressão do fígado, que auxilia sua 
fixação. O esquerdo, na falta desta 
acomodação, é mais móvel e mais 
propenso a pender no abdome. Em 
geral, os rins comprimidos contra o 
teto do abdome são basicamente 
retroperitoneais, enquanto aqueles 
suspensos em um nível mais baixo 
apresentam uma cobertura 
peritoneal mais extensa. 
 
 
Representação esquemática da 
posição dos rins em relação á 
cavidade peritoneal. 
 1 - Intestino; 2 - Rim direito 
(retroperitoneal); 3 - Rim esquerdo 
(intraperitoneal - pendular ou 
"flutuante") 
 A superfície de um rim 
geralmente é lisa e convexa, 
exceto por uma escavação da 
borda medial. Esta escavação 
leva a um espaço oculto (seio 
renal), ocupado pela origem 
dilatada (pelve renal) do 
ureter, bem como vasos e nervos 
que vão e vêm do hilo renal. 
http://3.bp.blogspot.com/-AObG_MnQMUM/UV43HPIJvMI/AAAAAAAAABg/4MkDXrjaQbI/s1600/retro.jpg
ANATOMIA VETERINÁRIA II 
Ana Flávia S. 
Santos - UFMG 
 
O parênquima do rim fica incluído 
dentro de uma cápsula fibrosa, 
denominada cápsula renal. Esta 
cápsula restringe a capacidade de 
expansão do rim e sai facilmente 
quando este se encontra sadio, mas 
adere quando o material subjacente 
sofreu cicatrização por lesões 
antigas. 
 Anatomia interna: o corte 
frontal, que divide o rim em 
duas partes, é possível 
reconhecer o córtex renal, uma 
camada mais externa e pálida, 
e a medula renal, uma camada 
mais interna e escura. O córtex 
emite projeções para a medula 
denominadas colunas renais, 
que separam porções cônicas da 
medula chamadas 
pirâmides.As pirâmides têm 
bases voltadas para o córtex e 
ápices voltados para a medula, 
sendo que seus ápices são 
denominados papilas renais. É 
na papila que desembocam os 
ductos coletores pelos quais a 
urina escoa atingindo a pelve 
renal e o ureter. A pelve é a 
extremidade dilatada do ureter 
e está dividida em dois ou três 
tubos chamados cálices 
maiores, os quais subdividem-
se em um número variado de 
cálices menores. Cada cálice 
menor apresenta um encaixe 
em forma de taça com a papila 
renal. 
 
 
Cada pirâmide medular com seu 
córtex associado constitui um lobo 
renal. Os rins que conservam esta 
organização são denominados de 
multipiramidais ou multilobulares. 
Em alguns rins multipiramidais, 
como os dos bovinos, os limites entre 
os lobos são revelados pelas fissuras 
que penetram a partir da superfície; 
em outros, incluindo os dos suínos, 
nenhuma evidência externa de 
lobação está presente. 
Todos os rins dos mamíferos 
passam por uma fase 
multipiramidal em seu 
desenvolvimento, embora, na 
maioria das espécies, a quantidade 
de lobos seja drasticamente reduzida 
mais tarde. Em algumas espécies, 
ANATOMIA VETERINÁRIA II 
Ana Flávia S. 
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inclusive a canina, a equina e a 
ovina, todas as pirâmides acabam 
por fundir-se, constituindo uma 
única massa medular, que confina 
o córtex à periferia, onde forma uma 
cobertura externa contínua. Mesmo 
este tipo unipiramidal ou unilobular 
de rim guarda um certo indício de 
sua ontogenia. 
 
Semelhante aos de carnívoros 
 
Suíno 
 
Bovino 
 
Equino 
Funcionamento dos rins 
As unidades funcionais dentro do 
rim são conhecidas como túbulos 
renais ou néfrons. O néfron é uma 
longa estrutura tubular 
microscópica que possui, em uma 
das extremidades, uma expansão em 
forma de taça, denominada cápsula 
de Bowman, que se conecta com o 
túbulo contorcido proximal, que 
continua pela alça de Henle e pelo 
túbulo contorcido distal; este 
desemboca em um tubo coletor. São 
responsáveis pela filtração do 
sangue e remoção das excreções. 
O sangue chega ao rim através da 
artéria renal, que se ramifica muito 
no interior do órgão, originando 
grande número de arteríolas 
aferentes, onde cada uma ramifica-
se no interior da cápsula de 
Bowman do néfron, formando um 
enovelado de capilares 
denominado glomérulo de Malpighi. 
O sangue arterial é conduzido sob 
alta pressão nos capilares do 
glomérulo. Essa pressão, que 
http://1.bp.blogspot.com/-Qop8YVopXxo/UWCmFNFH52I/AAAAAAAAAJY/iFFkAPyvPJs/s1600/16.png
http://1.bp.blogspot.com/-5mxfpmSyXtk/UWCrEZbwa0I/AAAAAAAAAJo/H2-Ozb39cY0/s1600/0.png
http://1.bp.blogspot.com/-qMn-TSzNyyc/UWCnWN5vQUI/AAAAAAAAAJg/X80YCh6JAc0/s1600/109.png
http://2.bp.blogspot.com/-sYk8qowA-BY/UV9nNS1A1NI/AAAAAAAAAFs/iPdc9kQ7MUg/s1600/Sem+t%C3%ADtulo32323.png
ANATOMIA VETERINÁRIA II 
Ana Flávia S. 
Santos - UFMG 
 
normalmente é de 70 a 80 mmHg, 
tem intensidade suficiente para que 
parte do plasma passe para a cápsula 
de Bowman, processo denominado 
filtração. Essas substâncias 
extravasadas para a cápsula de 
Bowman constituem o filtrado 
glomerular, que é semelhante, em 
composição química, ao plasma 
sanguíneo, com a diferença de que 
não possui proteínas, incapazes de 
atravessar os capilares 
glomerulares. 
O filtrado glomerular passa em 
seguida para o túbulo contorcido 
proximal, cuja parede é formada por 
células adaptadas ao transporte 
ativo. Nesse túbulo, ocorre reabsorção 
ativa de sódio. A saída desses íons 
provoca a remoção de cloro, fazendo 
com que a concentração do líquido 
dentro desse tubo fique menor 
(hipotônico) do que do plasma dos 
capilares que o envolvem. Com isso, 
quando o líquido percorre o ramo 
descendente da alça de Henle, há 
passagem de água por osmose do 
líquido tubular (hipotônico) para os 
capilares sangüíneos (hipertônicos) 
– ao que chamamos reabsorção. O 
ramo descendente percorre regiões do 
rim com gradientes crescentes de 
concentração. Conseqüentemente, ele 
perde ainda mais água para os 
tecidos, de forma que, na curvatura 
da alça de Henle, a concentração do 
líquido tubular é alta.Esse líquido muito concentrado 
passa então a percorrer o ramo 
ascendente da alça de Henle, que é 
formado por células impermeáveis à 
água e que estão adaptadas ao 
transporte ativo de sais. Nessa 
região, ocorre remoção ativa de sódio, 
ficando o líquido tubular hipotônico. 
Ao passar pelo túbulo contorcido 
distal, que é permeável à água, 
ocorre reabsorção por osmose para os 
capilares sangüíneos. Ao sair do 
néfron, a urina entra nos dutos 
coletores, onde ocorre a reabsorção 
final de água. 
Dessa forma, estima-se que em 24 
horas são filtrados cerca de 180 
litros de fluido do plasma; porém são 
formados apenas 1 a 2 litros de 
urina por dia, o que significa que 
aproximadamente 99% do filtrado 
glomerular é reabsorvido. 
Além desses processos gerais 
descritos, ocorre, ao longo dos 
túbulos renais, reabsorção ativa de 
aminoácidos e glicose. Desse modo, 
no final do túbulo distal, essas 
substâncias já não são mais 
encontradas. 
Os capilares que reabsorvem as 
substâncias úteis dos túbulos renais 
se reúnem para formar um vaso 
único, a veia renal, que leva o 
ANATOMIA VETERINÁRIA II 
Ana Flávia S. 
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sangue para fora do rim, em direção 
ao coração. 
Os rins são supridos pela artéria 
renal, que se origina da aorta. A 
artéria renal divide-se no hilo em 
um ramo anterior e um ramo 
posterior. Estes se dividem em várias 
artérias segmentares que irão 
irrigar vários segmentos do rim. 
Essas artérias, por sua vez, dão 
origem às artérias interlobares, que, 
na junção córtico-medular, dividem-
se para formar as artérias 
arqueadas e posteriormente as 
artérias interlobulares. Dessas 
artérias surgem as arteríolas 
aferentes, as quais sofrem divisão 
formando os capilares dos 
glomérulos, que em seguida, 
confluem-se para forma a arteríola 
eferente. A arteríola eferente dá 
origem aos capilares peritubulares e 
às arteríolas retas, responsáveis pelo 
suprimento arterial da medula 
renal. 
A drenagem venosa costuma seguir 
paralelamente o trajeto do sistema 
arterial. O sangue do córtex drena 
para as veias arqueadas e destas 
para as veias interlobares, 
segmentares, veia renal e 
finalmente veia cava inferior. 
 
Funções 
Os rins realizam o trabalho 
principal do sistema urinário, com 
as outras partes do sistema atuando, 
principalmente, como vias de 
passagem e áreas de 
armazenamento. Com a filtração do 
sangue e a formação da urina, os 
rins contribuem para a homeostasia 
dos líquidos do corpo de várias 
maneiras. As funções dos rins 
incluem: 
 Regulação da composição 
iônica do sangue; 
 Manutenção da 
osmolaridade do 
sangue; 
 Regulação do 
volume sangüíneo; 
 Regulação da 
pressão arterial; 
 Regulação do pH do 
sangue; 
http://1.bp.blogspot.com/-rBnF-kpMP5U/UV4-YauGxEI/AAAAAAAAACk/DTZNZ8Z9Svg/s1600/glo.jpg
ANATOMIA VETERINÁRIA II 
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 Liberação de 
hormônios; 
 Regulação do nível 
de glicose no sangue; 
 Excreção de resíduos e 
substâncias estranhas. 
Pelve Renal e Ureter 
Pelve renal é a porção proximal do 
ureter no rim. A sua principal 
função é atuar como um funil para 
a urina fluir para o ureter. 
O ureter é um tubo estreito que 
conduz a urina em um fluxo 
contínuo da pelve para a bexiga. A 
extremidade proximal do ureter 
divide-se em pelve renal nos 
equinos, carnívoros, ovinos e suínos 
ou em cálices maiores nos bovinos. 
Ao alcançar a cavidade pélvica, o 
ureter inclina-se medialmente para 
adentrar a prega genital no macho 
ou o ligamento largo na fêmea; isto 
conduz o ureter sobre a superfície 
dorsal da bexiga, na qual se abre 
perto do colo. No macho, o ureter 
passa dorsal ao ducto deferente 
correspondente. 
O ureter adentra a parece vesical de 
forma bastante oblíqua. O 
comprimento do trajeto intramural 
protege contra o refluxo de urina 
para o ureter quando a pressão se 
eleva dentro da bexiga. Ele não 
impede maior enchimento da bexiga, 
já que a resistência é superada pelas 
contrações peristálticas da parede do 
ureter. 
OBS.: Em carnívoros e pequenos 
ruminantes ocorre a presença de um 
recesso pélvico, não há papila e sim 
uma crista renal. 
Em equinos, pelo fato de terem os 
rins em formato de coração, a pelve é 
muito pequena para coletar a urina 
produzida pelos rins. Para suprir a 
pelve pequena, o rim do equino 
possui os recessos terminais que 
coletam a urina dos pólos do rim. 
Bexiga 
A bexiga é um órgão distendível de 
estocagem e, portanto, pode não ter 
tamanho, posição ou relações 
constantes. É pequena e globular 
quando completamente contraída, 
sendo então notável pela grande 
espessura de suas paredes. A bexiga 
contraída repousa nos ossos púbicos; 
fica confinada à cavidade pélvica 
nas espécies de maior porte, mas 
estende-se para o abdome nos 
carnívoros. 
Nenhum aumento imediato na 
pressão interna ocorre quando a 
bexiga começa a encher-se. Mas, 
uma vez que um determinado 
volume, muito considerável, seja 
atingido, a pressão eleva-se 
abruptamente; isto provoca a 
urgência de eliminar a urina, uma 
urgência obedecida sem hesitação 
em muitas espécies. 
ANATOMIA VETERINÁRIA II 
Ana Flávia S. 
Santos - UFMG 
 
Nas espécies maiores, a bexiga 
contraída fica em grande parte 
retroperitoneal, mas a maior parte da 
superfície torna-se intraperitoneal 
quando o órgão ainda estiver 
moderadamente expandido. 
A frouxa fixação da mucosa vesical 
e sua capacidade de estiramento 
permitem uma modificação 
acentuada no aspecto do interior 
com qualquer alteração do estado 
fisiológico. A superfície, muito 
pregueada quando o lúmen é 
pequeno, torna-se geralmente lisa 
quando a bexiga enche. 
Uretra 
A uretra é um tubo que conduz a 
urina da bexiga para o meio 
externo. Ela se diferencia entre os 
dois sexos. 
Uretra Feminina 
 A uretra feminina é curta, corre 
caudalmente no assoalho pélvico, 
abaixo do trato reprodutivo. Ela 
passa de forma oblíqua pela parede 
vaginal para abrir-se ventralmente 
à junção da vagina e do vestíbulo. 
Seu comprimento e sua largura 
variam de modo considerável entre 
as espécies, sendo notavelmente 
curta e ampla nas éguas. Em 
alguns animais, como na vaca e na 
porca, abre-se junto com o divertículo 
suburetral; em outros, como a 
cadela, em um tubérculo. 
Quando um divertículo estiver 
presente, estará incluído dentro do 
uretral, que circunda a uretra ao 
longo da maior parte do seu 
comprimento. 
A uretra de uma fêmea tem a 
função exclusiva de conduzir a 
urina para o meio externo ao corpo. 
 
Figura representando vagina (1), 
bexiga (2) e uretra (3) de uma 
porca/vaca 
Uretra masculina 
 A uretra masculina é longa, 
estende-se desde um óstio interno no 
colo da bexiga até um óstio externo 
na extremidade livre do pênis. É, 
portanto, divisível em uma parte 
interna ou pélvica e uma parte 
externa ou esponjosa, referindo-se o 
último adjetivo ao tecido bastante 
vascular que circunda a uretra 
quando deixa a cavidade pélvica. A 
parte esponjosa encontra-se em 
grande proporção incorporada dentro 
http://1.bp.blogspot.com/-viyTX9_DTb8/UV9fHV2i7uI/AAAAAAAAAEw/XfCMIAeqF2M/s1600/utetra+femea.jpg
ANATOMIA VETERINÁRIA II 
Ana Flávia S. 
Santos - UFMG 
 
do pênis, sendo apropriadamente 
considerada como componente deste 
órgão. A parte pélvica está unida 
pelo(s) ducto(s) deferente(s) e 
vesicular(es) (ou ejaculatório 
combinado) a uma curta distância 
se sua origem da bexiga; a maior 
parte da uretra, portanto, serve para 
liberar urina e sêmen. 
Em carnívoros, a próstata envolve a 
uretra. A próstata possui uma 
cápsula fibrosa que impede sua 
expansão, quando ocorre um tomor 
na mesma. Esse crescimento celular 
pode obstruir a uretra. 
 
 
http://4.bp.blogspot.com/-VcWEMTXtSTw/UV9iM5eajiI/AAAAAAAAAE4/Cf2OUmR7fIs/s1600/1.jpg

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