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Ted avaliação geral do paciente

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Ted– Aula 1 – Avaliação do paciente 
 Giulianna Aparecida Vieira Barreto-S4 manhã 
1) O que é anamnese? 
 Identificar e recordar os eventos ligados à biografia – história de vida e 
história psicossocial –, queixa principal, história da doença atual, antecedentes 
hereditários, hábitos e vícios, história médica e tratamento médico atual do 
paciente. 
 Percepção dos sintomas e descrição dos sinais (o paciente relata). 
 Nela o paciente é a parte ativa e espontânea; ao profissional cabe apenas 
orientar os subsídios para torná-los práticos e úteis. (Precisamos ter uma voz e 
escuta ativa.) 
 A anamnese deve conter: Identificação do paciente, biografia, queixa principal, 
histórico odontológico, história da doença atual, hereditariedade, história médica, 
tratamentos médicos atuais, hábitos e vícios. 
 
2) Exemplifique duas situações em que o estado de saúde geral do paciente irá 
influenciar na condução do tratamento odontológico e como isso se dará? 
 
Hipoglicemia, nesses casos oferecemos podemos oferecer alimentos ao 
paciente enquanto consciente, por exemplo: água com açúcar, bombom. 
Crise Hipertensiva, nessas situações suspende o atendimento, O paciente 
deve ser colocado em posição confortável e seus sinais vitais devem ser 
monitorados. Além disso, o profissional pode administrar captopril, na dose 
de 25 mg a 50 mg, por via sublingual, quando controlada a crise, o 
paciente deve ser encaminhado para avaliação médica o quanto antes. 
 
3) Explique como é feita a aferição de sinais vitais do paciente: 
a) Aferição de pressão arterial 
 
Após explicar o procedimento ao paciente, fazer a limpeza dos materiais e lavagem de 
mãos, afastar as vestes da área de trabalho 
1) Colocar o esfigmomanômetro na borda inferior do braço cerca de 2 cm acima 
da prega do cotovelo 
2) Localizar, por palpação, a artéria radial colocando três dedos, exceto o 
polegar, na prega do punho, no lado atrás da direção do dedo polegar. 
Manter os dedos em posição. 
3) Fechar a válvula de ar e insuflar rapidamente o manguito, mantendo os dedos 
sobre a artéria radial, sentindo o pulso até o seu desaparecimento. 
4) Insuflar mais de 20 mmHg acima da pressão que fez desaparecer o pulso radial. 
(Cerca de 200mmHg). 
5) Apoiar o diafragma e desinflar o manguito devagar , prestando atenção no 
estetoscópio (audição), no manômetro (visão) e no pulso radial (tato). 
6) Os primeiros sons de Korotkoff ouvidos e a volta concomitante do pulso radial 
correspondem à pressão arterial diastólica. 
7) Continuar desinflando até que os sons desapareçam após ficarem abafados: 
tem-se a pressão arterial diastólica. 
8) Retirar todo o ar do manguito e remover os instrumentos. 
 
B) Aferição de pulso 
Após explicar o procedimento ao paciente e realizar a lavagem de mãos: 
1. Colocar o paciente em repouso, sentado ou deitado, com o braço apoiado na 
cama ou na mesa e as palmas das mãos voltadas para cima. 
2. Colocar os dedos indicador, médio e anular sobre a região da artéria fazendo 
leve pressão para não comprometer a pulsação 
3. Se desejar palpar o pulso radial, localizar por palpação a artéria radial 
colocando os três dedos, excetuando-se o polegar, na prega do punho, no lado 
atrás da direção do dedo polegar 
4. Sentir bem o pulso antes de começar a contagem 
5. Contar os ciclos durante 1 min. Se necessário, repetir a contagem 
6. Fazer o mesmo com a artéria contralateral 
 
C) Aferição de frequência respiratória 
 Fazer a contagem de quantos ciclos o paciente tem por minuto, sem que ele 
perceba para que a frequência respiratória não mude. 
 
4. Explique como é feito o exame intraoral (inspeção e palpação) e que regiões 
devem ser examinadas. 
 Durante o exame físico intraoral, o paciente deverá estar ficar sentado na cadeira, 
que poderá ser inclinada em várias posições facilitando a visualização. A inspeção 
baseia-se no sentido da visão, no exame intra-oral utiliza o espelho, afastador, 
boa iluminação e lupas, além de gazes, procura perceber e distinguir alterações 
de cor, superfície, textura, contorno e tamanho. Já a palpação baseia-se no 
sentido do tato, O examinador consegue perceber alterações mais profundas e 
avaliar sua alteração tátil superficial e espessura, consistência (endurecido ou 
amolecido) tamanho, compressibilidade, envolvimento dos planos teciduais de pele 
e mucosa, por exemplo; 
 
Lábios e vestíbulo oral: 
1. Com o paciente com a boca fechada observar: simetria, textura, higidez, tamanho 
e coloração dos lábios. 
2. Após isso pede que o paciente abra um pouco os lábios e, por palpação, 
examinam-se os seus tecidos procurando alterações de consistência, aspecto e 
sintomatologia à compressão suave. 
3. Inspeção de todos os dentes inferiores. 
4. Palpa-se os frênulos. 
Assoalho oral: 
 Paciente abre a boca e levanta a língua. 
 Analisa a movimentação da língua e de seu frênulo. 
 Com a língua levantada, inspecionam-se e palpam-se o assoalho e a face medial 
do corpo da mandíbula à procura de alterações de rigidez, coloração, 
consistência e sensibilidade à palpação. 
 A ponta do dedo indicador deverá percorrer, de cada lado e junto ao assoalho, 
desde o frênulo central; 
Língua: 
 Incialmente é examinada em repouso, depois pede-se para que ele a eleve em 
direção ao palato e movimente para os dois lados. 
 Palpa-se ventre, ápice, bordas e dorso da língua. 
 Examinando por exemplo as papilas. 
Mucosas das bochechas: 
 São examinadas por inspeção, palpação bidigital e digitopalmar e tração para 
anterolateral. 
 Secam-se as carúnculas parotídeas com gaze ou jato de ar e verificam-se a volta 
do efluente salivar e as características desse fluido. 
Rebordos alveolares: 
Vão ser examinados e palpados afastando as mucosas das bochechas e pedindo ao 
paciente que realize o movimento de oclusão. 
Mucosa dos palatos: 
 Analisa o palato duro e mole, através de uma inspeção e palpação, sendo 
percebido a consistência, superfície, coloração e mobilidade espontânea ou 
provocada, ao se pedir que o PAC pronuncie a primeira vogal com a boca 
aberta. 
Regiões retropalatinas e orofaríngeas: 
 Examinar fauces, úvula, pilares tonsilares, região tonsilar e orofaringe. 
 
 
 
Bibliografia: 
MARCUCCI, Gilberto; CRIVELLO JUNIOR, Oswaldo. Estomatologia. São Paulo: Santos, 2005.

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