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Heidegger - Fenomenologia

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Heidegger 1
📚
Heidegger
Participação no movimento nazista - filiado ao partido nazista, reitor durante o 
regime totalitarista
Autor mais importante do século XX - revolução das ciências humanas
Desdobramentos de Lacan na psicanálise influenciado pela obra de Heidegger 
(linguagem, movimento linguístico) 
Dasein
Eu e você, nós
Alguém em algum lugar
Sendo-no-mundo
Experenciar o mundo através do que está fazendo, sem pensar
Discípulo de Hurssel e leitor de Nietzsche, pensamento atravessado pelo 
pensamento nietzschiano
Qual o sentido do ser?
→ Tema central a questão do ser.
→ Ao questionar sobre o sentido do ser, produz uma crítica a todas as ontologias 
(acredita que as ontologias tentam definir o que é o Ser, dando uma definição 
direta e cabal).
→ Críticas as ontologias - dizendo que irá construir uma ontologia fundamental. 
Lança um projeto para apontar o fundamento do Ser, fundamental ao ser humano.
Heidegger 2
→ O ser não é uma coisa que eu posso definir a partir de um exercício reflexivo, o 
Ser só pode ser determinado a partir de seu sentido como ele mesmo.
→ A aproximação do Ser do Outro se dá por meio do desvelamento do sentido 
que o outro indica a mim.
→ Aponta a questão do sentido do ser: a tradição fenomenológica persegue a 
questão do sentido do Ser, sentido das experiências vividas. 
A impossibilidade de determinar o Ser, de conceituá-lo, o Ser só pode ser 
encontrado nas questões do sentido.
→ Ontologia fundamental - Ser e Tempo - Ser é tempo, e aponta o sujeito como 
um sujeito histórico, nos constituímos por meio de atravessamentos dos 
horizontes previamente sedimentados de significação.
→ Dasein Ser aí/Presença) - Ser-no-Mundo. - Sujeito é possibilidade (devir).
→ Vivemos nossa existência numa experiência de prolongarmo-nos no tempo. 
Estamos a todo momento em uma antecipação do futuro - Projetos de Ser.
→ Analisar uma pessoa é analisar as condições de possibilidade desse Ser aí, 
analisar a constituição desse ser humano como um ser no mundo. 
→ O Tempo é fundamento do Ser.
→ O Ser é Tempo, é possibilidade, indeterminação, devir.
→ O Tempo é também linguagem.
→ Não há determinação prévia para o Ser, o ser só é determinado no momento em 
que se lança no tempo-espaço.
→ As definições do Ser são imprecisas pois são carentes da ideia de um sujeito 
histórico, esse entendimento é o que falta as ontologias. Esse Ser só pode 
definido no contexto e ainda de forma limitada, visto que o Tempo está sempre 
em movimento, o tempo e o sujeito são marcados pelas continuidades e rupturas.
→ Linguagem - pensamentos e linguagem como uma faculdade do homem, algo 
que o humano possui, contudo, não é o humano que possui a linguagem, mas a 
linguagem que possui o humano. A linguagem é a morada do humano.
Heidegger 3
Não é o discurso científico que melhor traduz o que é o humano, a melhor 
linguagem pra traduzir o sentido do humano é a poesia. 
"qualquer pensamento que desdobra o sentido é poesia, mas qualquer poesia é 
pensamento".
Psicoterapia → poiésis ou técnica?
Linguagem não é meramente uma faculdade humana que permite a 
comunicação. No pensamento de Heidegger não é somente o conjunto de 
signos, é a maneira como o homem se coloca no mundo. É efetivamente nossa 
morada.
É através da linguagem que se dá aparição do Ser. Cultiva o Ser através da 
linguagem e da poesia.
Viver uma relação poética com o mundo/sentido do ser (heidegger) x A vida 
como obra de arte/afirmação da vida (nietzsche).
Como questão central o sentido do Ser - diferenciação entre o Ser (aquele 
que se defronta com as questões do sentido) e o Ente (aquele que está 
alienado das questões do sentido, ser vivo).
Pensar a psicoterapia, as relações humanas como espaço de poiésis, de 
beleza, excitação pelo desvelamento do sentido do Ser.
Questão do sentido - somente o humano vive o ônus e o privilégio das 
questões do sentido. → privilégio porque é por meio das questões do sentido 
que nos tornamos um ser, que é possível viver uma existência autêntica/ 
ônus pois a tomada de consciência implica em angústia, nos questionamos 
sobre o sentido das nossas experiências, daquilo que vivemos, de nossas 
vidas.
Ou seja, as questões do sentido implicam necessariamente em lidar com a 
experiência da angústia.
O homem está no mundo em uma relação ativa, construtiva e criativa com ele.
Eu sou aquilo que me projeto em antecipação no mundo.
Heidegger 4
Dialética, um ser atuante no mundo. 
Processo de mútua e constante implicação entre o ser e o ser-aí que justifica 
uma analítica da presença (ser-aí) tendo em vista sua ontologia fundamental.
Eu sou aquilo que eu me projeto em antecipação no mundo, prolongar-se no 
mundo, em eterna construção, nunca uma construção de eu só, mas o ser no 
mundo.
Heidegger defende uma idade de individualidade, porque somente o sujeito 
que lida com a sua própria experiência como Ser no mundo pode viver uma 
existência autêntica. A vida moderna, em XX, já antecipava o que vivemos no 
século XXI, que é a vida massificada, o comportamento de rebanho. O que 
desejamos? Quais são nossos projetos? São projetos de vida massificados, 
construídos a partir das redes sociais. 
Continuidades e rupturas, os valores culturais se transformam. 
A linguagem é nossa morada. O que somos como sujeito, como pensamentos, 
nos organizamos socialmente, estão condicionadas efetivamente as 
possibilidades que o campo da Linguagem nos permite. 
Qual o sentido da existência? 
Crise da modernidade - início do século XX 
Experiência de ordem, de progresso - experiência que a modernidade sugere 
→ a primeira guerra mundial implica uma grande ferida nesse ideal, que o 
homem racional, a sociedade racional poderia favorecer um progresso 
absoluto.
Individualidade - somente o sujeito que lida com sua própria experiência e 
com as questões do sentido da própria experiência como ser no mundo pode 
viver essa existência autêntica.
Critica a vida moderna porque já antecipava a vida massificada, que viria do 
século XX em diante, uma vida de rebanho segundo Nietzsche. 
Heidegger 5
Os ideais de felicidade construídos tão mais relacionados aos valores e 
discursos que nos apropriamos de forma massificada do que o 
questionamento sobre a nossa própria vida. É importante questionar o sentido 
da própria experiência.
Vida miserável - uma vida onde a questão do sentido da existência é 
desfavorecida.
Destruição da história da ontologia - propõe uma substituição por uma 
ontologia fundamental, o que há de fundamental na existência humana? 
tempo, linguagem.
Hermenêutica da facticidade - compreensão daquilo que constitui o ser como 
um ser factico, o tempo, o corpo, o espaço. → inspiram uma psicopatologia 
fenomenológica.
Analítica existencial - análise do ser no mundo.
Dá aos homens alguns traços fundamentais característicos do seu ser, que 
são existenciais.
→ Ser-no-mundo (dasein): ser-em-situação, ser-aí, ser possível, aquilo que se 
pode ser. O dasein é o homem, o mundo é o homem e o homem é o mundo.
→ Existência: segundo traço existencial, característica do homem de ser fora de 
ser, por seus ideais, seus planos, possibilidades.
→ Temporalidade: inquietação relativa ao tempo, tensão constante no dasein. O 
homem é futuro, passado e presente. O homem só existe porque está 
essencialmente ligado ao tempo.
Espacialidade: com quais espaços relacionais estou ocupado? como se dá 
minha relação com tais especialidades? quais sentidos vivos em tais relações?
Morte/finitude: Ser-para-a-morte → a morte, a finitude nos é constitutiva. 
Somente na consciência de nossa finitude é possível viver uma existência 
Heidegger 6
autêntica. Tal consciência do ser-para-a-morte implica em angústia, mobiliza 
para as questões do sentido.
A angústica nos permite despertar da imersão da monotonia e na 
indiferenciação da vida cotidiana. - Que angústia é essa que nos propomos?
A vida é com o outro, mas marcada pela solidão, no sentido de que ninguém 
pode retirar aquilo que vivo, viverei tais experiênciassozinho, ninguém pode 
me poupar da minha existência.
A evolução tecnológica que culmina em nossos dias com a internacionalização 
já prevista e descrita por Heidegger é decorrente do esquecimento do ser e 
sua perda no ente. 
A crise da cultura ocidental é ontológica por que o homem caiu no 
esquecimento do ser.

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