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Psicopatologia - noção de sintoma e a hermenêutica clínica

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Psicopatologia II 1
🧠
Psicopatologia II
Considerações fundamentais acerca da noção de 
sintoma e a hermenêutica clínica
Sofrimento e sintoma
Dunker → impossibilidade de compreender as configurações históricas do 
sofrimento psíquico sem partir da reconstrução prévia de seus vínculos com a 
experiência social.
O sofrimento não é apenas aquilo que se expressa na descrição categorial dos 
sintomas e em suas estruturas classificatórias. 
O sofrimento é indissociável de uma experiência narrativa que mobiliza sistemas 
sociais de valores, narrativas e expectativas fracassadas de reconhecimento.
Seria preciso chamar de diagnóstica a expansão dos atos, raciocínios e 
estratégias de inserção política, clínica e social do diagnóstico, e sua consequente 
"força de lei", capaz de gerar coações, interdições, tratamentos e que tais.
Ou seja, uma diagnóstica, no feminino, é um discurso local acrescido de efeitos, 
alianças e injunções que ultrapassam esse campo específico de autoridade, ação e 
influência.
Assim sendo, o ato diagnóstico ocorre no interior de um sistema de 
possibilidades predefinidas envolvendo um sistema de signos, uma prática 
de autoridade e uma gramática das formas de sofrimento que são agrupadas 
em uma unidade regular.
A diagnóstica é a condição de possibilidade dos sistemas diagnósticos. 
"Racionalidade diagnóstica" opera cifrando, reconhecendo e nomeando o 
mal estar em modos mais ou menos legítimos de sofrimento, e 
Psicopatologia II 2
secundariamente, estipulando, no interior destes, formas de sintoma.
→ O reconhecimento dos sintomas em unidades regulares, chamadas de doenças, 
síndromes, quadros ou distúrbios é tarefa do diagnóstico.
→ A articulação entre mal-estar, sofrimento e sintoma é o objetivo da diagnóstica.
Sintoma e afetação
Sintoma como expressão, resposta afetiva → sintoma e o interlocutor, sintoma 
produz uma afetação → escuta dessa afetação por parte do interlocutor → escuta 
afetiva exige uma resposta → sintoma como expressão, resposta afetiva → ...
“Reconhecer que somos afetados pela história de nossos pacientes, assim como 
por seus atos, pode ser a forma primordial para a emergência do legítimo diálogo, 
que, segundo Gadamer, trará à tona a verdade sobre seu sofrimento, sempre 
ressignificada pelos novos passos de sua história, ampliando, assim, sua gama de 
possibilidades de existência e reduzindo sua dor”
Transtornos de Ansiedade
Nos transtornos de ansiedade, a ansiedade é o sintoma primário, ou a causa 
primária, de outros sintomas, enquanto nos demais transtornos a ansiedade é o 
resulto de outros problemas.
Sintomas de humor
Os sintomas de humor nos transtornos de ansiedade consistem principalmente em 
ansiedade, tensão, pânico e apreensão. Outros sintomas associados à ansiedade 
muitas vezes incluem depressão e irritabilidade.
Sintomas cognitivos
Psicopatologia II 3
Refletem a apreensão e a preocupação sobre a condenação que o indivíduo 
antecipa. Em consequência da focalização inapropriada da atenção, o indivíduo 
muitas vezes não trabalha nem estud a eficazmente, o que pode se somar às 
ansiedades.
Sintomas somáticos
Primeiramente, há os sintomas imediatos, que consistem em suor, boca seca, 
respiração curta, pulso rápido, aumento da pressão sanguínea, sensação do 
tipo latejo na cabeça, sensações de tensão muscular. Sintomas adicionais podem 
ocorrer porque o indivíduo começa a respirar rápido demais - hiperventilação.
Sintomas motores
Impaciência, inquietação, atividade motora sem objetivo como movimentos 
rápidos com os dedos dos pés e respostas de susto exageradas a ruído súbito. Esses 
sintomas motores refletem os elevados níveis de estimulação cognitiva e somática 
dos indivíduos e suas tentativas de proteger-se do que eles vêem como ameaçador. 
Como as atividades são aleatórias ou não suficientemente focalizadas, podem ser 
improdutivas e interferir no funcionamento eficaz. 
Transtornos fóbicos
A ansiedade é localizada e associada a um objeto ou situação particular.
As fobias são medos irracionais e persistentes de um objeto, atividade ou situação 
específicos. Envolvem medos que não têm justificativa na realidade ou medos que 
são maiores do que seria justificado.
No transtorno fóbico o indivíduo está consciente da irracionalidade do medo.
Há uma grande quantidade de variabilidade no grau no qual as fobias interferem na 
habilidade de funcionar de um indivíduo. O grau no qual uma fobia será disruptiva é 
determinado pela frequência de que o indivíduo encontrará o objeto ou situação 
temido no cotidiano.
Psicopatologia II 4
Agorafobia
→ O principal sintoma é o medo de estar em ambientes públicos dos quais poderia 
ser difícil escapar se o indivíduo subitamente se tornasse ansioso. "Medo de ficar 
com medo", e está associado a lugares públicos porque em tais situações o medo 
seria mais disruptivo e constrangedor.
→ Tentivas de evitar contato com grandes grupos de pessoas. Portanto, tais indivíduos 
podem se confinar em casa o máximo possível.
Fobia social
→ Também resulta em uma evitação de grupos, mas ao invés de originar-se de algum 
medo vago de perder o controle, em geral, é embasado no medo irracional de que o 
indivíduo se comportará de maneira constrangedora e será criticado pelos demais.
→ Medo de crítica, evitando pessoas para evitá-las.
Fobia específica
→ Envolve um medo irracional em relação a um objeto ou situação.
Estados de ansiedade
O grau da ansiedade é difusa, não está relacionada a algo específico e é 
experimentada como onipresente ou livremente flutuante.
Transtorno de ansiedade de separação
→ Medo ou ansiedade excessivos envolvendo a separação de casa ou de figuras 
de apego. A ansiedade excede o esperado com relação ao estágio de 
desenvolvimento do indivíduo. 
Critério A1: Vivenciam o sofrimento excessivo e recorrente ante a ocorrência ou 
previsão de afastamento de casa ou de figuras de apego.
Psicopatologia II 5
Critério A2: Se preocupam com o bem-estar ou morte de figuras de apego, 
particularmente quando separados delas, precisando saber o paradeiro de suas 
figuras de apego e querendo ficar em contato com elas.
Critério A3: Preocupam-se com eventos indesejados consigo mesmo, como perder-
se, ser sequestrado ou sofrer um acidente, que os impediriam de se reunir à sua 
figura de apego.
Critério A4: São relutantes ou recusam-se a sair sozinhos.
Critério A5: Têm medo ou relutância persistente e excessiva em ficar sozinhos ou 
sem as figuras de apego em casa ou outros ambientes. Podem não conseguir 
permanecer ou ir até um quarto sozinha, exibir comportamento de agarrar-se, ficar 
perto, ser uma "sombra" dos pais pela casa, ou precisando de companhia para ir a 
outro cômodo, por exemplo.
Critério A6: Relutância ou recusa persistente em dormir à noite sem estarem perto 
de uma figura de apego ou em dormir fora de casa.
Critério A7: Pode haver pesadelos repetidos nos quais o conteúdo expressa a 
ansiedade de separação do indivíduo. 
Critério A8: Sintomas físicos, como cefaleia, náuseas, vômitos, são comuns em 
crianças quando ocorre ou é prevista a separação das figuras de apego.
Mutismo seletivo
→ Ao se encontrarem com outros indivíduos em interações sociais, as crianças não 
iniciam conversa ou respodem reciprocamente quando os outros falam com elas. 
(Na interação com crianças ou adultos)
→ Falam em casa ou na presença de membros da família imediata, mas com 
frequência não o fará nem mesmo diante de amigos próximos ou parentes de segundo 
grau.
→ A perturbação é marcada por ansiedade social. Comumente se recusam a falar na 
escola, levando a prejuízos acadêmicos ou educacionais, uma vez que os professores 
têm dificuldade para avaliar habilidades como leitura.
Transtorno de pânico
Psicopatologia II 6
→ Envolve breves perídos de ansiedade espontânea excepcionalmente intensa. 
Esses períodos vêm e vão subitamente, via de regra durante apenas alguns 
minutos, e sua ocorrência é imprevisível. 
→ Sentimentos psicológicos intensos de apreensão, medo e terror, e experimentasintomas físicos que podem incluir respiração curta, palpitações cardíacas, dores no 
peito, sensações de asfixia ou sufocação, tontura, sentimentos de irrealidade, 
formigamento das extremidades, calafrios e calores, suor, fraqueza e tremor.
→ Tornam-se preocupados sobre perder o controle, e muitas vezes pensam que estão 
ficando loucos, evitando lugares públicos em favor de ficar em casa, onde se sentem 
seguros.
→ É importante não confundir ataques de pânico com os períodos intensos de 
estimulação que estão associados a esgotamento ou estresse físico devido a situações 
reais ameaçadoras da vida.
Transtorno de ansiedade generalizada
→ Envolve a ansiedade persistente geral que dura pelo menos um mês e não está 
associada a nenhum objeto ou situação particular.
→ A presença da ansiedade é constante e não há como escapar dela, com natureza 
menos intensa do que no transtorno de pânico.
→ A ansiedade é geral, sem associação como um objeto particular, o indivíduo não 
sabe de onde a ameaça pode vir, portanto, torna-se vigilante, pesquisando os 
arredores procurando a ameaça. Isto pode resultar em efeitos debilitantes como fadiga 
e distração.
Transtorno de estresse pós traumático
→ O principal sintoma é a experiência de um evento traumático. Os eventos 
traumáticos que precipitam este transtorno são extremos, desastres naturais 
(inundações, terremotos), desastres acidentais (acidentes aéreos, incêndios) e 
desastres deliberados (guerras, tortura, campos de concentração, estupro, assaltos).
→ A reexperiência pode assumir a forma de memórias dolorosas recorrentes do 
evento, sonhos, pesadelos ou flashbacks nos quais por algum período de tempo o 
Psicopatologia II 7
indivíduo revive o evento e se comporta como se estivesse experimentando o 
acontecido naquele momento. Tal fenômeno de reexperiência pode persistir por muitos 
anos após o evento. 
→ Além da reexperiência há muitas vezes um entorpecimento de responsividade geral 
ou envolvimento reduzido com o mundo externo com diminuição de interesse em 
atividades usuais, sentimentos de desprendimento dos outros e respostas emocionais 
embotadas quando o indivíduo não está reexperimentando a experiência traumática. O 
indivíduo tem uma vida limitada e emocionalmente não aprofundada pontuada por 
experiências emocionais intensas envolvendo o trauma anterior.
→ Hiperalerteza, problemas com sono, culpa em relação a sobreviver, problemas de 
concentração, evitação de atividades que suscitam memórias do eveno traumático, 
estimulação intensificada quanto a exposição a eventos que simbolizam ou se 
assemelham ao envento traumático.
Transtorno obssessivo compulsivo
→ Envolve obssessões ou compulsões recorrentes ou ambas. Uma obssessão é 
uma ideia, pensamento, imagem ou impulso persistente que o indivíduo não 
consegue tirar da mente. 
*obssessões egodistônicas?
→ As obsessões clínicas comuns são pensamentos reiterados de violência (matar ou 
prejudicar alguém), contaminação (tornar-se infectado por germes) e dúvida 
(persistentemente pensar se fez algo, como magoar um outro indivíduo). As obsessões 
podem interferir com os pensamentos normais e assim podem prejudicar a habilidade 
do indivíduo de funcionar eficazmente.
→ Uma compulsão é um comportamento que é realizado repetidamente de modo 
estereotipado. O comportamento parece ser destinado a atingir alguma meta, mas em 
realidade é sem sentido e ineficaz. O indivíduo percebe a irracionalidade do 
comportamento e não extrai qualquer prazer dele, mas se torna tenso e ansioso se o 
comportamento não é desempenhado. 
Sintomas obssessivos:
→ contaminação
Psicopatologia II 8
→ dúvida patológica
→ somáticos
→ agressivos
→ sexuais
→ obssessões múltiplas
Sintomas compulsivos
→ verificação
→ lavagem
→ contagem
→ necessidade de perguntar ou confessar
→ simetria e precisão
→ armazenamento
→ múltiplas comparações
Transtorno de estresse agudo
→ Envolve um período de ansiedade intensa com duração de aproximadamente 
um mês ou menos. Poderia se originar de algum fator situacional transitório, como um 
desastre natural ou experiência pessoal (ataque, estupro). 
Ansiedade normal vs Anormal
Em muitos casos, a ansiedade é uma resposta normal, adaptiva e positiva. Há três 
fatores a considerar ao fazer uma distinção entre ansiedade normal e anormal. 
→ O primeiro é o nível de ansiedade. Em muitas situações, algum nível de ansiedade 
é apropriado, mas se a ansiedade o ultrapassa, ela poderia ser considerada anormal.
→ O segundo fator a considerar é a justificativa para a ansiedade. Ansiedade de 
qualquer nível seria considerada anormal se não houvesse qualquer justificativa 
realista para a ansiedade na situação.
→ Em terceiro, a ansiedade é anormal se ela leva a consequências negativas.
Psicopatologia II 9
Ansiedade-traço vs Ansiedade-estado
Ansiedade-traço se refere a uma característica relativamente duradoura do 
indivíduo que transcende as fronteiras de lugar e tempo.
Ansiedade-estado é limitada a um momento ou situação particular.
Transtornos de humor - Depressão
Há dois padrões diferentes na depressão: com retardo e agitada.
A depressão com retardo é mais frequente e envolve uma dimiuição no nível de 
energia de modo que a menor tarefa pode parecer difícil ou impossível de realizar.
Os indivíduos com depressão agitada são incapazes de sentar-se, de ficar 
parados, caminham de um lado para outro, torcem as mão, puxam o cabelo ou a pele. 
Envolve muitos sintomas de ansiedade e é difícil diferenciar a depressão da 
ansiedade. Pode também ser confundida com mania, porque ambas podem envolver 
um alto nível de atividade. No entanto, o depressivo agitado é triste, enquanto o 
maníaco frequentemente parece feliz.
Sintomas de humor
Os principais sintomas do transtorno depressivo maior giram em torno de 
problemas de humor. 
O indivíduo sente-se deprimido, melancólico, triste, sem esperanças, 
desencorajado, para baixo. A pessoa deprimida sente-se isolada, rejeitada e não 
amada. Descrevem a si mesmas como estando sozinhas em um buraco profundo, 
onde elas não podem ser alcançadas e não podem sair. 
Às vezes é acompanhada por ansiedade, este é o caso na fase inicial ou 
prodômico, quando o padrão de sintomas está se formando. Durante esta fase, o 
indivíduo acredita que tudo está dando errado, aborrecido, ansioso e tem muitos 
pensamentos de preocupação.
Psicopatologia II 10
Sintomas cognitivos
Auto-estima muito baixo, via de regra pensam que são inadequados, inferiores, 
ineptos, imcompetentes e em geral sem valor, além de se sentirem culpados por 
seus fracassos. 
Pessimismo, acreditam que jamais serão capazes de resolver seus problemas e 
que a tendência é piorar. 
Redução de motivação, como não acreditam que terão capacidade para resolver 
seus problemas não vêem razão para trabalhar sobre ou buscar ajuda para superá-
los.
Depressão, baixa auto-estima, pessimismo e falta de motivação tendem a 
propagar-se e abranger mais do que apenas a causa original da depressão. Essa 
generalização de atitudes negativas é o quarto sintoma cognitivo importante na 
depressão.
O quinto sintoma cognitivo maior da depressão é o exagero da seriedade dos 
problemas e pode tornar-se tão extremo que o indivíduo pode desenvolver um 
delírio. Apesar de fortes evidências em contrário, o indivíduo desenvolve e mantém 
crenças totalmente errôneas que são absurdas.
O sexto sintoma cognitivo são processos de pensamentos mais lentos. Os 
indivíduos deprimidos carecem de motivação ou energia mental para pensar 
rapidamente e trabalhar ativamente sobre um problema.
Sintomas motores
Retardo psicomotor, que envolve uma redução ou lentificação do 
comportamento motor. Sentem-se com uma postura encurvada e um olhar 
parado, inexpressivo. Alguns indivíduos simplesmente enrolam-se na cama e 
tentam dormir. Também afeta os padrões de fala - falam muito pouco e quando de 
fato falam, é em um tom baixo.
Sintomas somáticos
Psicopatologia II 11
Padrão de sono perturbado, apresentam dificuldadede conciliar o sono e 
experimentam despertar muito cedo, acordam e são incapazes de voltar a dormir. 
Em alguns casos começam a dormir mais cedo que o usual, um efeito denominado 
hipersonia.
Padrões alimentares perturbados, muitos indivíduos perdem o interesse em 
comer e o alimento cessa de ter sabor para eles, há também os quais comer torna-
se muito importante, sendo a única atividade agradável na sua vida em outros 
aspectos sombria.
Interesse/impulso sexual reduzido, perda do libido. Os indivíduos são 
psicologicamente angustiados e essa aflição tem influência disruptiva. 
A depressão se associa a uma variedade de mudanças bioquímicas no cérebro, 
que influenciam o funcionamento do hipotálamo influenciando o sono, apetite e 
sexo.
São mais suscetíveis a uma variedade de doenças, em decorrência de um prejuízo 
do funcionamento do sistema imunológico.
Sentimento de tristeza, decepção, pesar e depressão fazem parte da condição 
humana e são experimentados por qualquer um em algum momento, dois fatores 
devem ser considerados ao estabelecer distinção entre a profundida e duração. 
Depressão endógena e exógena 
Depressão exógena
deve-se principlamente a fatores externos (psicológicos), como conflito e estresse.
muitas vezes denomina depressão reativa, pois o indivíduo supostamente está 
reagindo a algum problema ambiental.
é provável que a terapia seja mais eficaz para uma pessoa exogenamente 
deprimida.
Psicopatologia II 12
Depressão endógena
deve-se principalmente a fatores internos, fisiológicos, como baixo nível dos 
transmissores.
terapia com droga mais eficaz.
→ O estresse psicológico associado a uma depressão exógena pode causar mudanças 
fisiológicas que resultam numa depressão endógena.
→ O comportamento inapropriado de uma depressão endógena pode resultar em 
problemas pessoais ou ambientais que podem contribuir para uma depressão exógena.
Revisão
Sintomas são políticos
Depressão - campo da linguagem/campo das significações
→ Experiência marcada pela carência de sentido
→ Com retardo: diminuição do nível mental
→ Agitada: inquieto, com energia, porém continua triste
→ Para o diagnóstico consideram-se a duração, profundidade e impacto na vida do 
sujeito. 
→ Até que ponto existe de fato um contexto que justifique um sintoma?
Suicídio
→ hermenêutica: comunica o sintoma, tem a ver com a experiência do sujeito (tem 
base filosófica que complementa a terapia) 
*sujeito é multifacetado
→ hermenêutica comunica uma mensagem, tem a ver com o sintoma, que tem base 
na experiência do sujeito, subjetivo
→ amparo social, medidas não apenas psicológicas mas especial e social
Psicopatologia II 13
→ tem a ver com um viés moral
→ fatores de proteção anti-risco e fatores protetivos: família, espiritualidade

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