
Interface externa SCSI e FireWire
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Entrada e Saída Além do processador e da memória, um terceiro elemento fundamental de um sistema de computação é o conjunto de módulos de E/S. Cada módulo se conecta com o barramento do sistema ou com comutador central e controla um ou mais dispositivos periféricos. Os periféricos não podem se conectar diretamente ao barramento do sistema porque diversas razões: \u2022 Existe uma grande variedade de periféricos, com diferentes mecanismos de operação. Seria impraticável incorporar ao processador a lógica necessária para controlar vários dispositivos diferentes. \u2022 Como a taxa de transferência de dados dos periféricos é, freqüentemente, muito menor do que a taxa de transferência de dados da memória ou do processador, torna-se impraticável usar barramentos do sistema de alta velocidade para a comunicação direta com um periférico. \u2022 Os periféricos usam freqüentemente formatos de dados e tamanhos de palavras diferentes dos usados no computador ao qual estão conectados. Por razões, é requerido um módulo de E/S, que deve desempenhar duas funções principais: \u2022 Fornecer uma interface com o processador e a memória, através do barramento do sistema ou do comutador central. \u2022 Permitir a interface com um ou mais dispositivos periféricos, através de conexões de dados adequadas. Linhas de controle Linhas de dados Linhas de endereço Barramento do sistema Módulo de E/S Conexões com dispositivos periféricos Dispositivos Externos As operações de E/S são efetuadas por meio de grande variedade de dispositivos externos, que oferecem para a troca de dados entre o ambiente externo e o computador. Um dispositivo externo é conectado ao computador através de uma conexão de um módulo de E/S. Essa conexão é usada para a transferência de dados, informações de controle e informações de estado entre o módulo de E/S e o dispositivo externo. Um dispositivo externo conectado a um módulo de E/S é freqüentemente denominado dispositivo periférico ou, simplesmente, periférico. A figura abaixo mostra um modelo geral de um dispositivo externo. A interface com o módulo de E/S é constituída de sinais de controle, dados e estado. Os sinais de controle determinam a função a ser executada pelo dispositivo, tal como enviar dados para o módulo de E/S (INPUT ou READ), receber dados do módulo de E/S (OUTPUT ou WRITE), informar o estado dispositivo ou desempenhar alguma função de controle particular do dispositivo (por exemplo, movimentar o cabeçote do disco para uma determinada posição). Os dados formam um conjunto de bits a serem enviados para ou recebidos do módulo de E/S. Os sinais de estado indicam o estado do dispositivo. Por exemplo, os sinais READY/NOT-READY indicam se o dispositivo está pronto ou não para efetuar uma transferência de dados. A lógica de controle associada ao dispositivo controla sua operação, em resposta a um comando recebido do módulo de E/S. Um transdutor é usado para converter dados codificados como sinais elétricos para alguma outra forma de energia, em uma operação de saída, ou dessa outro forma de energia para sinais elétricos, em uma operação de entrada. Tipicamente, é associada ao transdutor uma área de armazenamento temporário para os dados a serem transferidos entre o módulo de E/S e o ambiente externo; essa área normalmente tem o tamanho de 8 a 16 bits. Dados (específicos ao dispositivo) de e para o ambiente Lógica de controle Sinais de estado para o módulo de E/S Sinais de dados (bist) de e para o módulo de E/s Sinais de controle do módulo de E/S Área de Armazenamento temporário Transdutor Teclado/monitor de vídeo A forma mais simples de interação entre computador e usuário. A unidade básica de troca de dados é um caractere. A cada caractere é associado um código tipicamente de 7 a 8 bits. A codificação mais usada é um código de 7 bits conhecido nos Estados Unidos como ASCII (Americam Standard Code for Informatioan Interchange) \u2013 Código Padrão Americaco para Troca de Informações) e internacionalmente conhecido como Alfabeto de Referência Internacional da ITU-T. Cada caractere é representado por um código binário distinto de 7 bits; dessa maneira, podem ser representados até 128 caracteres diferentes. O código do caractere \u201cK\u201d, por exemplo, é 1001011. Alguns dos caracteres servem para controlar a impressão ou a exibição de caracteres; um exemplo é o caractere de retorno do carro. Outros caracteres de controle dizem respeito a procedimentos de comunicação. Módulo de E/S As funções mais importantes de um módulo de E/S podem ser divididas nas seguintes categorias: \u2022 Controle e temporização \u2022 Comunicação com o processador \u2022 Comunicação com dispositivos \u2022 Área de armazenamento temporário de dados \u2022 Detecção de erros O processador pode comunicar-se a qualquer momento com um ou mais dispositivos externos, dependendo das necessidades de E/S do programa. Os recursos internos do sistema, tais como a memória principal e o barramento, são compartilhados para a realização de diversas atividades. Por isso, um módulo de E/S inclui funções de: Controle de temporização: Para controlar o fluxo de dados entre os recursos internos e os dispotivos externos. Por exemplo, o controle de transferência de dados de um dispositivo externo para o processador. Comunicação com o processador: envolve os seguintes tópicos: \u2022 Decodificação de comando \u2022 Dados \u2022 Informação de estado \u2022 Reconhecimento de endereço Comunicação com dispositivos: Essa comunicação envolve comandos, informação de estado e dados. Livro pagina 199 Área de armazenamento temporário de dados: A transferência de dados da memória principal para o módulo de E/S é feita rapidamente. Esses dados são temporariamente armazenados no módulo de E/S e, então rapidamente para o dispositivo periférico em uma taxa adequada. Detecção de erros: e pelo envio de informações de erro para o processador. Possíveis erros incluem mau funcionamento mecânico ou elétrico sinalizado pelo dispositivo (por exemplo, uma falha de alimentação de papel na impressora ou uma trilha de disco defeituosa). A interface Externa : SCSI e FireWire A interface de um módulo de E/S com um dispositivo periférico depende da natureza e da operação desse periférico. Uma característica importante é que uma interface pode ser serial ou paralela. Em ima interface paralela, existem várias linhas de conexão entre o módulo de E/S e o periférico e diversos bits são transferidos ao mesmo tempo, da mesma maneira como todos os bits de uma palavra são transferidos simultaneamente através do barramento de dados. Uma interface serial usa apenas uma linha para transferir dados, sendo os bits transferidos um de cada vez. A interface paralela é mais usada para periféricos de alta velocidade, tais como fitas e discos. A serial é mais comum para impressoras e terminais. Ambos os casos, o módulo de E/S tem de interagir com o periférico. Em termos gerais, a interação em uma operação de escrita pode ser descrita como a seguir: 1 \u2013 O módulo de E/S envia um sinal de controle pedindo permissão para enviar um dado. 2 \u2013 O periférico reconhece a requisição. 3 \u2013 O módulo de E/S transfere dados (uma palavra ou um bloco, dependendo do tipo de periférico) 4 \u2013 O periférico sinaliza o reconhecimento dos dados. Um ponto importante para a operação de um módulo de E/S é a utilização de uma área interna de armazenamento temporário, para manter dados que estão sendo transferidos entre o periférico e o restante do sistema. Isso permite ao módulo de E/S compensar diferenças de velocidade entre o barramento do sistema e suas linhas externas. Para o barramento do sistena Modulo de E/S Área de armazenamento temporário Para o periférico E/S paralela Para o barramento do sistena Modulo de E/S Área de armazenamento
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