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Asma: Definição, Sintomas e Tratamento

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ASMA 
DEFINIÇÃO: 
Doença inflamatória crônica obstrutiva das vias aéreas, caracterizada por episódios 
recorrentes de chiado, falta de ar e tosse, geralmente associados a obstrução variável 
ao fluxo aéreo, parcial ou completamente reversível com tratamento ou 
espontaneamente. 
 
EPIDEMIOLOGIA: 
Doença crônica de alta frequência: 20% das crianças e 10% dos adultos 
Brasil: 8ª incidência mundial e 3ª causa de internação no Brasil 
Importante impacto econômico - para o sistema de saúde e para as famílias 
 
SINTOMAS: Tosse (predomínio noturno e madrugada), chiado, falta de ar, dor no peito, 
intolerância a exercícios 
 
Inflamação não tratada causa o REMODELAMENTO, onde há mudanças estruturais, 
como: fibrose subepitelial, hiperplasia e hipertrofia muscular, neovascularização, 
hipersecreção mucosa. 
 
• Na anamnese há um período de intercrítico, na qual entre as crises, o paciente pode 
estar completamente sem sintomas nas formas leves da doença. 
 
CLASSIFICAÇÃO DO PERÍODO INTERCRÍTICO: 
Classificação: intermitente e persistente leve, moderada e grave. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Definir: Gravidade, Grau de Controle, Risco de Exacerbações 
Controle: Intensidade com que as manifestações estão suprimidas pelo tratamento 
Gravidade: Quantidade de medicamento necessária para atingir o controle 
▪ grau 1 (sintomas leves e inconstantes em no máximo dois dias por semana) 
▪ grau 2 (sintomas leves e persistentes por mais de dois dias da semana, porém 
não mais de uma vez ao dia) 
▪ grau 3 (sintomas moderados e persistentes uma vez por dia) 
▪ grau 4 (sintomas graves e persistentes ao longo de praticamente todos os dias) 
 
 
RISCO DE EXACERBAÇÕES: 
➔ Asma não controlada 
➔ Medicamentos (dose ou uso incorreto) 
➔ Comorbidades: obesidade, sinusite crônica, RGE 
➔ Gravidez 
➔ Exposições: fumo, alérgenos, poluição 
➔ Contexto: estresse, problemas psicológicos 
➔ PFP alterada 
➔ AP de intubação ou UTI 
➔ Crise grave no último ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO DA INFLAMAÇÃO: 
Princípios: Tratamento escalonado, Step up x step down, tratar a rinite, montar um 
plano de ação escrito, checar adesão regularmente 
Medicamentos: Corticoides inalatórios, Beta-2 agonistas de ação longa, 
Antileucotrienos 
 
Começou o tratamento e não está dando certo, analisar: 
1- Ver se o paciente esta usando o inalador corretamente 
2- Confirmar o diagnostico novamente, caso estiver a mesma coisa 
3- Trabalhar os fatores de risco adicionais 
4- Quando confirmar asma, aumentar um degrau no tratamento 
Quando analisar tudo e quando não deu para tratar, encaminhar para o pneumologista. 
 
Para tratamento inicial utiliza: 
Oxigênio, Broncodilatadores, Corticoides, Ipratrópio, Sulfato de Magnésio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Broncodilatadores de curta ação: 
Medida inicial: doses repetidas, cada 10 - 30 min, na 1ª hora 
Via inalatória: aerossol ou inalação → Diluir sempre em soro 
 
Fenoterol: Solução para inalação (5mg/ml) 
 Fenoterol Spray (100mcg) 
 
Salbutamol Spray (100mcg) - 4 a 6 jatos/dose 
 
Pacientes graves na sala de emergência ou 
sem resposta ao tratamento: Pode-se fazer 
primeiro bolus de Terbutalina ou Salbutamol, EV ou SC 
 
 
Corticoides 
Reduzem inflamação, aceleram a recuperação e diminuem as recidivas 
Indicação cada vez mais precoce nas exacerbações, mesmo leves 
Via oral = parenteral 
Prednisona, Prednisolona, Hidrocortisona, Metilprednisolona 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brometo de Ipratrópio 
Derivado quaternário da atropina – anticolinérgico 
Benefícios na redução de internações se usado: Precocemente, em doses repetidas e 
na crise grave 
 
Sulfato de Magnésio 
Ação: Inibidor competitivo da ação do Cálcio → relaxamento da mm lisa e 
broncodilatação 
Uso – exacerbações graves sem resposta ao tto convencional 
 
RISCO DE MORTE POR CRISE: 
➔ Necessidade de UTI ou ventilador mecânico em crise prévia 
➔ > 2 internações ou 3 idas ao PS no ano 
➔ Uso frequente de CE sistêmico 
➔ Asma lábil (crises graves de início súbito) 
➔ Recidiva abrupta e grave na vigência de tratamento 
➔ Má percepção dos sintomas = demora para iniciar tratamento 
➔ Dinâmica familiar ruim e baixa aderência 
 
INDICAÇÃO DE UTI: 
➔ PCR e necessidade de VM 
➔ Acidose, hipercapnia e hipoxemia 
➔ Persistência de sinais de gravidade apesar de tratamento adequado 
➔ Tratamentos que exigem monitorização (beta agonistas EV) 
 
RECAÍDAS: 
➔ Maioria ocorre em até 2 semanas 
➔ Causas possíveis e evitáveis: Erros na avaliação e tratamento inicial; Erros na 
alta 
 
ERROS NO TRATAMENTO INICIAL: 
➔ Subestimar a gravidade da crise 
➔ Dose errada de medicações 
➔ Técnica de uso inadequada 
➔ Retardo no uso de beta agonistas ou corticoides 
 
ERROS COMUNS NA ALTA: 
➔ Liberação precoce (PS cheio) 
➔ Não prescrição de corticoides 
➔ Não orientação de tratamento de manutenção 
➔ Não orientação de técnica de uso dos medicamentos 
 
CUIDADOS NA ALTA: 
➔ Verificar se o paciente faz seguimento e encaminhar s/n 
➔ Reforçar orientações (ou programar reavaliação precoce para fazê-lo) 
➔ Montar plano de ação para crises futuras 
➔ Exacerbação = descontrole – considerar aumentar a dose da medicação 
profilática

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