Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UniBH Vitoria Torga Ausculta Cardíaca Recurso indispensável e o mais importante para o diagnóstico de enfermidades cardíacas, em que é auscultado o fechamento das valvas (fonese, tempos, ritmo cardíaco) · materiais: estetoscópio, caneta, álcool e papel. Focos de Ausculta: localizados nos espaços intercostais Bulhas: geradas pelos movimentos das valvas durante a sístole e a diástole · B1: fechamento das valvas mitral e tricúspide, respectivamente. (sístole) · Coincide com o ictus cordis e com o pulso carotídeo · Timbre mais grave, “TUM”, e tempo de duração um pouco maior que a 2ª bulha · Maior intensidade no foco mitral e tricúspide, sendo mais forte que a B2. · B2: constituída de 4 grupos de vibrações, mas apenas o fechamento das valvas aórtica e pulmonar são audíveis. (diástole) · Som mais agudo - "TA"- e duração menor que B1.Menos intensa · Vem depois do pequeno silêncio. · Componente Aórtico é ouvido em toda a região precordial, ou seja, no foco aórtico e na ponta do coração. · Componente Pulmonar é auscultado no foco pulmonar e à borda esternal esquerda · Em condições normais o Aórtico procede o Pulmonar · Maior intensidade nos focos de base (aórtico e pulmonar) · B3: ruído protodiastólico de baixa frequência - “TU”. Se origina das vibrações da parede ventricular - distendida pela corrente sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rápido · Mais audível nos focos mitral, tricúspide e aórtico acessório, com o paciente em decúbito lateral esquerdo · B3 é auscultada com mais frequência em crianças e adultos jovens. · B4: ruído débil ao fim da diástole ou pré-diástole · Atualmente, admite se que sua origem é pela brusca desaceleração do fluxo sanguíneo mobilizado pela contração atrial de encontro à massa sanguínea existente no interior do ventrículo, no final da diástole. · Precede a B1 OBS: A ausculta sempre deve ser feita obedecendo-se às recomendações referidas: ambiente silencioso, ausculta nas três posições e uso sistemático dos receptores de campânula e com diafragma. Inspiração: "TRÁ" Expiração:volta ao normal "TÁ" Ritmo Cardíaco · Ritmo Binário (2 tempos) TUM-TA; TUM-TA; TUM-TA · Ritmo Tríplice (3 tempos): se assemelha a um desdobramento longo da B2 TUM-TA-TU; TUM-TA-TU (fisiológico) · Protodiastólicos: pode ser B3 fisiológico e/ou patológico · Pré- sistólicos: depende da B4, sem que haja doença associada ou quando há alteração cardiovascular. · Ritmo de Galope: associado ao B3 patológico PATATA–PATATA–PATATA · Mais audível na ponta do coração ou junto à borda esternal (área tricúspide), com o paciente em decúbito lateral esquerdo · Às vezes ele é mais palpável do que audível · Significa sempre importante comprometimento do miocárdio - o grito do socorro do miocárdio em sofrimento. · Pode ser: ventricular, atrial ou soma Frequência cardíaca: batimentos cardíacos por minuto · Bradicardia Adulto: <60 · Taquicardia Adulto: > 100 Cliques e Estalitos · Estalitos Diastólicos: podem ocorrer nas estenoses das valvas mitral (ruído seco, agudo e de curta duração, representado por um “TEP”, audível no 3º ou 4º EIC e no foco mitral) e tricúspide · Estalitos Protossistolicos:ruídos de ejeção, de alta frequência, agudos e intensos, produzidos na artéria pulmonar e na aorta. · Pulmonar: mais audível no foco pulmonar e na borda esternal esquerda, diferenciando-se de B1 pelo timbre mais agudo. · presente na estenose pulmonar, hipertensão pulmonar grave · Aórtico: mais audível do 4º EIC esquerdo, borda esternal até a área mitral. · presente na dilatação ou aneurismas de aorta, tetralogia de Fallot Sopros: são ruídos produzidos por vibrações decorrentes de alterações do fluxo sanguíneo. · Avaliar o sopro é necessário investigar: situação no ciclo cardíaco, localização, irradiação, intensidade, timbre e tonalidade, modificação com a fase da respiração, com a posição do paciente e com exercício físico
Compartilhar