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APENDICECTOMIA caso clínico

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CASO CLÍNICO
APENDICITE
CENTRO CIRÚRGICO
P2
Cássia Dos Santos Silva
Chairana MarinhoFerreira Dominic
Daianny Paes Landim Macedo
Dayla Damires Nogueira Santos Silva
Élida Thaís da Silva Miranda
Heveline Silva Cardoso
Pablo Monteiro da Silva
Rafaela Nunes De Carvalho
APRESENTAÇÃO DO CASO
MMH, sexo masculino, 36anos , branco, comparece à emergência do
HUT com queixa de dor abdominal à 48h, associada à febre, náusea e
anorexia. Dor de início em região periumbulical, imigrando para a
fossa ilíaca direita, após 10 horas de início da dor apresentou vômitos
e febre baixa. Nas últimas 24 horas apresentou disúria e constipação,
e evolui com piora da dor, recorrente e gradativa. Durante a
anamnese, verificou-se que o paciente é hipertenso- HAS e possui
DPOC (sem queixa respiratória). Faz uso de três medicações regulares
( losartana, prednisona e omeprazol). SVV: FC: 83bpm; FR: 20ipm;
Tax: 38,2°C; PA: 130x90 mmHg; SatO2: 95% em ar ambiente. Após
diagnóstico clínico de apendicite e decisão pela realização da
cirurgia, seguiu-se o protocolo pré- operatório do hospital e foram
solicitados os seguintes exames ao paciente : USG, hemograma,
sumário de urina, creatinina, PCR, glicemia e tomografia com
contraste pelo médico de plantão.
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ADMISSÃO
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome: Mateus Martins Hygino
Sexo: masculino
Idade: 36 anos
Data de nascimento: 17/02/1984
Profissão: promotor
Naturalidade: Teresina- PI
Estado civil: casado
MOTIVO DA INTERNAÇÃO
Queixa de dor abdominal na região da fossa 
ilíaca direita, võmitos e febre baixa.
HÍSTÓRIA DA DOENÇA ATUAL:
Iniciou com uma dor na região periumbilical, 
irradicando para a fossa ilíaca direita, procedida
de vÔmitos e febre baixa, evoluiu com piora da dor,
quando procurou a emergência do hospital.
MEDICAÇÃO EM USO:
Losartana, Prednisona, Omeprazol.
HITÓRIA PREGRESSA
Hipertensão arterial- HAS, DPOC.
ELIMINAÇÕES:
Diurese: disúria
Evacuações: constipação
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ANAMNESE
EXAME FÍSICO
CRÂNIO: sem anormalidades;
OLHOS: alinhamento normal;
CARDIOVASCULAR: rítmo regular , 2t BNF;
TORÁX: sem alterações anatômicas;
ABDÔMEN: Abdôme plano, ausência de
abaulamento, lesões ou pulsações visíveis. RHA
presentes. Dor à compressão da FID (fossa ilíaca
direita) enquanto o paciente eleva o MID esticado.
Dor à palpação superficial e profunda na fossa ilíaca
direita. Sinais de Blumberg, Rovsing;
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
Acordado, lúcido/orientado;
Movimentação: deambula com ajuda e com
dificuldade;
Avaliação pupilar: isocóricas;
Comunicação: Fala normal;
MANOBRAS ESPECIAIS DE
PALPAÇÃO
Avaliação da dor sugestiva de irritação peritoneal.
Deve ser feita se, durante a palpação, for identificado área de
sensibilidade dolorosa.
Evitando as áreas mais dolorosas, aplica-se com os dedos uma
compressão lenta e profunda do abdome, para então, subitamente
suspender a mão, soltando a parede do abdome.
- Sinal de descompressão brusca dolorosa
1.
2.
3.
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
Descompressão dolorosa quando ocorre no ponto médio entre
- Sinal de Blumberg
1.
 a cicatriz umbilical e crista ilíaca direita (ponto de McBurney).
 2.Indicativa de apendicite aguda.
Identificado pela palpação profunda e contínua do quadrante inferior
esquerdo que produz dor intensa no quadrante inferior direito (fossa
ilíaca direita).
 Indicativa de apendicite aguda.
- Sinal de Rosving
1.
2.
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
EXAMES LABORATORIAIS
 Sódio:
Resultados- 131,0 mmol/L
Valor de referência: 136 a 145 mmol/L
Potássio:
Resultados- 3,5 mmol/L
Valor de referência: 3,5 a 5,1 mmol/L
Ureia:
Resultados- 10 mg/dl
Valor de referência: 15,0 a 45,0 mg/dl
Creatinina:
Resultados- 0,3 mg/dl
Valor de referência: 0,4 a 1,3 mg/dl
Proteína C reativa - PCR
Resultados- 7,00 mg/dl
Valor de referência: < 1,0 mg/dl
 Hemograma:
Leucócitos
Resultados: 18,990 mm³
Valor de referências: 3,500 a 11,500 mm³
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
Pequenas quantidades de líquido livre intra abdominal, dispersa com
um ou mais bolsões (vol. 3,1 ml);
Não foi identificado hematoma ou abcesso;
Fígado, baço , pâncreas, ves. biliar , aort. sem alterações.
USG abdomên
Tomografia com contraste
Acentuada distensão líquida do apêndice na fossa ilíaca direita, com 
espessamento parietal e borramento de gordura adjacente, caracterizando
apendicite.
EXAMES DE IMAGENS
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
ANATOMIA
O apêndice vermiforme é um pequeno órgão tubular de fundo
cego que se origina da parede póstero-medial do ceco,
localizado a aproximadamente 2 cm abaixo da válvula
ileocecal, com comprimento entre 2 e a 20 cm e apresenta
ligação com a primeira parte do intestino grosso.
Ele está localizado na região inferior direita do abdômen, no
ceco, que por sua vez está ligado à primeira porção do
intestino grosso.
Também tem outras denominações como: apêndice cecal,
apêndice vermiforme e apêndice vermicular.
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
PATOLOGIA
É a inflamação do apêndice, que pode ser aguda ou crônica. A apendicite aguda é
a causa mais comum de dor abdominal com indicação cirúrgica de urgência
(abdome agudo). Ela afeta indivíduos de ambos os sexos e de todas as faixas
etárias, porém é mais frequente entre os 20 e os 30 anos e muito incomum antes
dos 2 anos de idade. Ao longo da vida, 12 a 25% da população será submetida à
apendicectomia. A apendicite aguda é também a causa mais comum de abdome
agudo em gestantes, ocorrendo em uma a cada 700 a 1.500 gestações.
Os sintomas variam. Pode ser difícil de diagnosticar em crianças menores,em idosos
e em mulheres em idade reprodutiva.
A dor é descrita, inicialmente, como cólica leve, com duração habitual de quatro a
seis horas, localizada na região periumbilical ou epigástrica. À medida que a
inflamação se propaga para a superfície do peritônio parietal, localiza-se no
quadrante inferior direito.
Você pode ter apetite reduzido, náuseas, vômitos e uma febre baixa.
A medida que aumenta a inflamação no apêndice a dor tende se mover para baixo
e á direita e se localizar diretamente acima do apêndice, em um local chamado
ponto de McBurney.
Em caso de rompimento do apendice, a dor pode desaparecer por um breve
período e você sente melhor repentinamente. No entanto, uma vez que o
revestimento da cavidade abdominal fica inflamada e infectada (uma condição
chamada peritonite), a dor piora e pode levar a morte.
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
B- apêndice inflamadoA- apêndice normal
5.A consequência é o desenvolvimento de processo
inflamatório infeccioso bacteriano extensivo ao
peritônio parietal e vísceras adjacentes (íleo terminal,
ceco e órgãos pélvicos). Com conseqüente dor referida
na região epigástrica ou periumbilical.
FISIOPATOLOGIA
 o mecanismo principal é a obstrução da
sua luz, em geral, por um fecalito e,
raramente, por cálculo biliar,corpo estranho,
linfonodos, parasitas ou neoplasias.
1.
6. A dor referida migra, então, para a região do
apêndice, geralmente na fossa ilíaca direita,
podendo estar associada a sinais de irritação
peritoneal (descompressão brusca positiva). A febre
é baixa ou ausente; quando alta, sugere
perfuração.
3. O retorno venoso torna-se comprometido quando ela
excede a pressão de perfusão capilar, favorecendo o
desenvolvimento de congestão, isquemia, a
proliferação bacteriana e a inflamação transmural
com exsudação fibrinosa da parede do apêndice.
7. Caso não haja intervenção cirúrgica, a evolução
natural é a perfuração, com extensão da infecção
para os tecidos periapendiculares.
8.Pode haver bloqueio do processo por meio do
grande omento e/ou de alças de delgado. Nesta
fase, f reqüentemente observamos í leo paral í t ico
regional , podendo evoluir em alguns casos para
obstrução intest inal .
2. A obstrução da luz do apêndice promove
acúmulo de secreções e aumento da pressão
intraluminal.
4. A seguir, observa-se ulceração da mucosa,
trombosearterial,gangrena e ruptura da
parede.
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
APENDICECTOMIA
é a cirurgia para remover um
apêndice inflamado ou infectado.
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Dor no abdome inicialmente acima do umbigo na região epigástrica
(área do estômago), movendo-se para o quadrante inferior direito
(fossa íliaca direita) após algumas horas -4 a 6h- (no ponto de
MacBurney), tornando-se progressiva. Em certos casos, a dor pode ser
de forte intensidade.
FALTA DE APETITE É UM DOS PRINCIPAIS SINTOMAS. NO ENTANTO,
COMO APARECE EM QUALQUER QUADRO INFECCIOSO, TORNA-SE UM
SINAL INESPECÍFICO. COSTUMA SER O PRIMEIRO SINAL.
PARADA DO FUNCIONAMENTO DO INTESTINO(DESDE DIARREIA ATÉ
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL) .
Náuseas e vômitos( (50% a 60% dos casos), principalmente no início do
quadro.
Febre baixa, em geral abaixo de 38°C.
Queda do estado geral
Estes sintomas geralmente se agravam com a progressão da doença
A sintomatologia é atípica em extremos da faixa etária e na
gestante(podendo se confundir com queixas gineco-obstétricas).
A apendicite é mais silenciosa no idoso e a manifestação inicial pode
ser de massa ligeiramente dolorida.
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
CIRÚRGIA CONVENCIONAL
É feito um corte com cerca de 5 cm no abdômen do
lado direito necessitando de uma maior manipulação
da região, o que torna a recuperação mais lenta e
deixando uma cicatriz mais visível. Normalmente é
utilizada sempre que o apêndice se encontra muito
dilatado ou rompeu.
Costuma ser feita nas primeiras 24 horas após o
diagnóstico.
Tempo de internação - 1 a 3 dias- até o paciente voltar
a alimentação com sólidos.
Recuperação de 1 semana à 1 mês.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
A maioria dos casos de apendicite é tratada com
a remoção cirúrgica imediata do apêndice, com altos
índices de sucesso.
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
VIDEOLAPAROSCOPIA
Tem a vantagem de reduzir pela metade a infecção na ferida
cirúrgica, a dor e o tempo de internação pós -operatório e está bem
indicada em idosos e obesos.
O cirurgião irá fazer cortes muito pequenos na barriga e irá colocar
uma câmera minúscula e instrumentos (laparoscópio) através das
cortes pequenos para remover o apêndice.
Necessita de menos tempo de internação hospitalar, é menos dolorida,
a recuperação é mais rápida e apresenta menor índice de
complicações do que a apendicectomia convencional
TRATAMENTO CLÍNICO
O tratamento clínico visa diminuir complicações devido
condição hemofílica do paciente, além do mesmo
apresentar-se clinicamente estável, sem sinais de sepse
grave, plastrão palpável e com pequena coleção
bloqueada.
A escolha do uso de antibióticos depende da fase da
apendicite aguda.
Na fase inicial e intermediária, o uso de dose única de
antibióticos somente para profilaxia, na indução da
anestesia ou por 24 horas, é a conduta mais indicada.
Nos casos em que há abscesso ou peritonite, apendicite
avançada, o tratamento deve ser continuado por alguns
dias até que haja melhora dos parâmetros clínicos.
Pode-se também fazer uso de drenos abdominais para
que o restante do líquido contaminado dentro da cavidade
seja eliminado. O dreno pode permanecer de 2 a 5 dias,
dependendo da quantidade de líquidos que está saindo
pelo mesmo.
Deve ser iniciado antibioticoterapia
com Ceftriaxone e Metronidazol por
sete dias e o paciente deve ter
evolução clínica satisfatória. 
Realizar tomografia de controle ao
final desse periódo.
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
Hidratação adequada com fluidos intravenosos;
Correção dos distúrbios eletrolíticos;
Monitorização dos SSVV;
Explicar o procedimento de escolha para o paciente;
Jejum de 12h;
Realizar antibioticoterapia e antimicrobiano;
Eliminar a infecção decorrente da ruptura do trato GI
(gastrointestinal);
Controle da diurese;
Aliviar a dor;
Reduzir a ansiedade do paciente;
 Manter a integridade da pele e melhorar a nutrição;
Sonda naseogástrica (risco de íleo paralítico);
Retirar próteses dentárias, esmalte dos dedos, adornos, brincos,
cordões e pulseira
Retirar roupas sintéticas que podem conduzir energia e provocar
queimaduras.
Banho com anti-séptico degermante com ênfase na região a ser
operada.
Tricotomia (elétrica, de preferência) apenas no local da incisão o
mais próximo possível do momento da cirurgia.
Chek-list de pré-operatório;
PRÉ- OPERATÓRIO:
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ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
 Preparo da sala:
Material para anestesia e cirurgia,(Lap’s, soluções, pomadas, material
para curativo, medicamentos, instrumental, etc.), deixando-os em local
de fácil acesso;
Testar equipamentos (Monitores, pontos de O2, vácuo, negatoscópio,
etc.);
Verificar condições de limpeza da sala;
Posicionar equipamentos móveis (suporte para soros, baldes para lixo,
escadinha, suporte de hampers, etc.);
Observar segurança da sala como posicionamento de fios e chão
molhado;
· Ajustar a temperatura da sala (entre 21°C e 24°C).
 Ajudar a equipe cirúrgica a se paramentar devidamente, entre outras
atribuições.
 Recpção no centro cirúrgico:
Receber o paciente ao chegar no centro cirúrgico;
Realizar uma breve leitura do prontuário ou das recomendações de
enfermagens vindas do setor de origem do paciente ( certificar os
dados do paciente);
Cuidados pré-cirúrgicos relacionados ao procedimento ( adm de
medicamentos pré anestésicos);
TRANSOPERATÓRIO:
1.
2.
Verificar e monitorar os SSVV, comunicar ao médico e
anéstesista alterações;
Observar expressões e comportamento do paciente e mantê-lo
calmo;
Auxiliar o paciente na trasnferência para a mesa cirurgíca;
Garantir a segurança física e emocional do paciente;
Auxiliar na transferência de soros e sondas, e cuidados com
acessos, quando presentes;
retiro de adornos;
Orienta-lo e manter o dialogo a cada passo do procedimento,
se possível;
Preparo do local da pele ;
Instalar eletródos do monitor cardíaco e de pressão arterial;
Instalar oxímetro de pulso;
Remover ascobertas e roupas do paciente, e colocar gorro e
sapatilhas cirurgícas;
realizar chek-list transoperatório.
Acompanhâ-lo para a sala de recuperação, após tratamento
cirurgíco.
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
 Solicitar a presença de um anestesista,
 Permanecer na sala de CRPA até o paciente recuperar 50% a 75%
dos sinais vitais;
 Avaliar sinais vitais de 15 em 15 minutos, depois de 30 em 30
minutos;
 Avaliar oxigenação, estimulando o movimento respiratório
 Observar ocorrência de vômitos, lateralizar a cabeça
Limpar vias aéreas e aspirar se necessário;
Manter vigilância, manter curativo limpo e seco;
Tomar medidas para aliviar a dor;
Realizar balanço hídrico;
Proporcionar conforto e segurança;
 Informar a família sobre o estado do paciente.
CRPA- CENTRO DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA:
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Promoção da limpeza e ordem de todo o ambiente;
Arrumação da cama “tipo operado”;
Limpeza e arrumação da mesa da cabeceira;
Trazer suporte de soro e coloca-lo ao lado da cama;
Deixar oxigênio com equipamento completo;
transporta-lo da maca para a cama com o auxílio de outros
funcionários;
 Manter a cama em posição horizontal;
Cobri-lo e agasalha-lo de acordo com a necessidade;
Verificar na papeleta as anotações de centro cirúrgico;
Deixar o paciente sem travesseiro e sem levantar a cabeça pelo
o menos por12 horas;
Enquanto estiver semiconsciente, mantê-lo sem travesseiro com a
cabeça voltada para o lado;
Observar o gotejamento do soro e sangue;
 Observar estado geral e nível de consciência;
Observar continuamente o funcionamento adequado dos tubos
de drenagem (volume, característica do material, presdença de
anormalidades);
Verificar o curativo colocado no local operado, se esta seco ou
com sangue;
Manter o curativo fechado por 24 – 48 horas
PÓS-OPERATÓRIO:
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AORECEBER O PACIENTE NO QUARTO:
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
 Verificar SSVV a 3h/3h;
Orientar o paciente quanto aos cuidados do pós operatório;
Sanar dúvidas do paciente e acompanhante;
 Dieta zero nas primeiras 24h (hidratação);
iniciar analgesía e antibióticoterapia;
Após 24h iniciar dieta líq. de prova;
Na troca do curativo, lavar as mãos antes e depois do
procedimento e utilizar técnica estéril. Usar apenas solução
fisiológica, não estando indicadas à utilização de soluções
alcoólicas ou iodadas, que podem irritar o local.
 Manter o paciente internado o menos tempo possível, estimulando
a mobilização.
Restringi-lo no leito com grades para evitar que caia (controle de
quedas);
 Se estiver confuso, restringir os membros superiores para evitar que
retire soro ou sondas;
 Observar sintomas como: palidez, sudorese, pele fria, lábios e
unhas arroxeados, hemorragia, dificuldade respiratória e outros,
porque podem ocorrer complicações respiratórias e circulatórias;
 Realizar prescrições médicas;
Qualquer sintoma alarmante deve ser comunicado imediatamente;
PÓS- OPERATÓRIO:
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ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
MANEJO DE ENFERMAGEM
As metas de enfermagem consistem em aliviar a dor, evitar o
déficit de volume de líquidos, reduzir a ansiedade, eliminar a infecção em
consequência de com- prometimento potencial ou efetivo do sistema
digestório,
manter a integridade da pele e manter nutrição ótima;
Preparar o cliente para a cirurgia; iniciar uma infusão IV;
Administrar antibióticos e inserir tubo nasogástrico (se houver evidências e
íleo paralítico). Não são administrados enemas nem laxantes (que poderiam 
 causar perfuração);
No período pós-operatório, colocar o cliente em posição de Fowler alta;
administrar analgésicos narcóticos, conforme prescrição;
administrar líquido por via oral, quando tolerado; oferecer alimento, quando
desejado, no dia da cirurgia (se for tolerado e houver sons intestinais).;
Se o cliente estiver desidratado antes da cirurgia, administrar líquidos IV
prescritos;
Se for mantido um dreno na área da incisão, monitorar cuidadosamente o
aparecimento de sinais de obstrução intestinal, hemorragia secundária ou
abscessos secundários (p. ex., febre, taquicardia e leucocitose).
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ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
D
IA
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O
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D
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PLANO DE ALTA:
 Orientar o paciente e família sobre os cuidados da incisão;
 Orientar ficar atento aos sinais de febre, calafrios, sudorese, náuseas,
vômitos e dor abdominal;
 Agendar consulta para retirada de sutura com o médico;
Orientar sobre os cuidados da ferida operatória;
Em caso da cirurgia laparoscópica, diga ao cliente para reiniciar suas
atividades normais dentro de 8 a 10 dias; em cirurgia tradicional,
retorno de 2 a 4 semanas;
Estimular o paciente a comparecer às consultas de acompanhamento;
 Orientar dieta alimentar (Evitar comidas secas e frituras, comer
alimentos grelhados ou cozidos, dando preferência para carne
branca, peixe, legumes e fruta);
 Não ingerir comidas gordurosas, optar por dieta líquida e pastosa;
 Evitar atividades físicas;
Orientar controle hídrico (Incentivar a ingesta de pelo menos 8 copos
de água por dia, especialmente bebidas quentes como chá);
Informar a importância de pressionar a ferida quando for necessário
tossir, durante os primeiros 7 dias;
Evitar exercícios nos primeiros 15 dias ( evitar esforços ao pegar
objetos pesados, subir e descer escadas);
Fornecer orientação e envolver o cliente na implementação do
esquema terapêutico para promover sua compreensão e adesão ao
tratamento.
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16. Elaborar esquema terapêutico junto ao paciente, para
promover sua compreensão e adesão ao tratamento.
17. Orientar ao paciente dormir em posição decúbito dorsal, nas
primeiras duas semanas;
18. Ouvir o paciente e sanar suas dúvidas e esclarecer os
procedimentos;
19. Orientar a importância de procurar o serviço de saúde em
caso de sinais de alterações;
20. Adptar o plano de cuidados à realidade sociocultural do
paciente;
21. Encaminhar o cliente para cuidado domiciliar, preocupar-se
com o ambiente físico do domicilio e o sistema de apoio do
cliente; em seguida, sugerir adaptações no ambiente para
atender às limitações de atividade do cliente;
22. Incentivar o cliente a aumentar seu autocuidado e a
responsabilidade pela execução diária do esquema
terapêutico;
23. Orientar os clientes e suas famílias sobre como a
progressão da doença é influenciada pela adesão do cliente
ao plano de tratamento;
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
REFERÊNCIAS:
Brunner & Suddarth, Manual de enfermagem médico-cirúrgica / revisão técnica Sonia
Regina de Souza; tradução Patricia Lydie Voeux. – 13. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2015.
 MATOS, B. et al. Apendicite aguda. Rev Med Minas Gerais 2011; 21(2 Supl 4): S1-S113.
VARELLA, D. Apendicite. disponivel em :https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-
sintomas/apendicite/#:~:text=Apendicite%20%C3%A9%20a%20inflama%C3%A7%C3
%A3o%20do,materiais%20diversos%20com%20restos%20fecais.
 LEITE, I. Estudo de caso: apendicite. Sala de enfermagem. 2014. Disponível em
:https://saladeenfermagem.wordpress.com/2014/11/08/estudo-de-caso-apendicite/
 JOHNSON,M. et al. Ligações Nanda Noc- Nic. Condições clínicas suporte ao raciocinio e
assistência de qualidade. Rev. Elsevier, editora Mundial. 3º ed. 2013. 
HIRANO, ElcioShiyoiti. Scielo. Apendicite aguda não complicada em adultos: tratamento
cirúrgico ou clínico Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0100-69912012000200014&lang=ptAcesso em: 21 de fevereiro de
2014.
BOUNDY, Janice et all. Enfermagem Médico-Cirúrgica. Edição. Rio de Janeiro. Reichamann&
Affonso Editores, 2004vol. 1 e vol. 2
1.
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ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO

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