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CASO CLÍNICO APENDICITE CENTRO CIRÚRGICO P2 Cássia Dos Santos Silva Chairana MarinhoFerreira Dominic Daianny Paes Landim Macedo Dayla Damires Nogueira Santos Silva Élida Thaís da Silva Miranda Heveline Silva Cardoso Pablo Monteiro da Silva Rafaela Nunes De Carvalho APRESENTAÇÃO DO CASO MMH, sexo masculino, 36anos , branco, comparece à emergência do HUT com queixa de dor abdominal à 48h, associada à febre, náusea e anorexia. Dor de início em região periumbulical, imigrando para a fossa ilíaca direita, após 10 horas de início da dor apresentou vômitos e febre baixa. Nas últimas 24 horas apresentou disúria e constipação, e evolui com piora da dor, recorrente e gradativa. Durante a anamnese, verificou-se que o paciente é hipertenso- HAS e possui DPOC (sem queixa respiratória). Faz uso de três medicações regulares ( losartana, prednisona e omeprazol). SVV: FC: 83bpm; FR: 20ipm; Tax: 38,2°C; PA: 130x90 mmHg; SatO2: 95% em ar ambiente. Após diagnóstico clínico de apendicite e decisão pela realização da cirurgia, seguiu-se o protocolo pré- operatório do hospital e foram solicitados os seguintes exames ao paciente : USG, hemograma, sumário de urina, creatinina, PCR, glicemia e tomografia com contraste pelo médico de plantão. ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ADMISSÃO ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nome: Mateus Martins Hygino Sexo: masculino Idade: 36 anos Data de nascimento: 17/02/1984 Profissão: promotor Naturalidade: Teresina- PI Estado civil: casado MOTIVO DA INTERNAÇÃO Queixa de dor abdominal na região da fossa ilíaca direita, võmitos e febre baixa. HÍSTÓRIA DA DOENÇA ATUAL: Iniciou com uma dor na região periumbilical, irradicando para a fossa ilíaca direita, procedida de vÔmitos e febre baixa, evoluiu com piora da dor, quando procurou a emergência do hospital. MEDICAÇÃO EM USO: Losartana, Prednisona, Omeprazol. HITÓRIA PREGRESSA Hipertensão arterial- HAS, DPOC. ELIMINAÇÕES: Diurese: disúria Evacuações: constipação HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ANAMNESE EXAME FÍSICO CRÂNIO: sem anormalidades; OLHOS: alinhamento normal; CARDIOVASCULAR: rítmo regular , 2t BNF; TORÁX: sem alterações anatômicas; ABDÔMEN: Abdôme plano, ausência de abaulamento, lesões ou pulsações visíveis. RHA presentes. Dor à compressão da FID (fossa ilíaca direita) enquanto o paciente eleva o MID esticado. Dor à palpação superficial e profunda na fossa ilíaca direita. Sinais de Blumberg, Rovsing; ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA Acordado, lúcido/orientado; Movimentação: deambula com ajuda e com dificuldade; Avaliação pupilar: isocóricas; Comunicação: Fala normal; MANOBRAS ESPECIAIS DE PALPAÇÃO Avaliação da dor sugestiva de irritação peritoneal. Deve ser feita se, durante a palpação, for identificado área de sensibilidade dolorosa. Evitando as áreas mais dolorosas, aplica-se com os dedos uma compressão lenta e profunda do abdome, para então, subitamente suspender a mão, soltando a parede do abdome. - Sinal de descompressão brusca dolorosa 1. 2. 3. ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Descompressão dolorosa quando ocorre no ponto médio entre - Sinal de Blumberg 1. a cicatriz umbilical e crista ilíaca direita (ponto de McBurney). 2.Indicativa de apendicite aguda. Identificado pela palpação profunda e contínua do quadrante inferior esquerdo que produz dor intensa no quadrante inferior direito (fossa ilíaca direita). Indicativa de apendicite aguda. - Sinal de Rosving 1. 2. ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO EXAMES LABORATORIAIS Sódio: Resultados- 131,0 mmol/L Valor de referência: 136 a 145 mmol/L Potássio: Resultados- 3,5 mmol/L Valor de referência: 3,5 a 5,1 mmol/L Ureia: Resultados- 10 mg/dl Valor de referência: 15,0 a 45,0 mg/dl Creatinina: Resultados- 0,3 mg/dl Valor de referência: 0,4 a 1,3 mg/dl Proteína C reativa - PCR Resultados- 7,00 mg/dl Valor de referência: < 1,0 mg/dl Hemograma: Leucócitos Resultados: 18,990 mm³ Valor de referências: 3,500 a 11,500 mm³ ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Pequenas quantidades de líquido livre intra abdominal, dispersa com um ou mais bolsões (vol. 3,1 ml); Não foi identificado hematoma ou abcesso; Fígado, baço , pâncreas, ves. biliar , aort. sem alterações. USG abdomên Tomografia com contraste Acentuada distensão líquida do apêndice na fossa ilíaca direita, com espessamento parietal e borramento de gordura adjacente, caracterizando apendicite. EXAMES DE IMAGENS ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO ANATOMIA O apêndice vermiforme é um pequeno órgão tubular de fundo cego que se origina da parede póstero-medial do ceco, localizado a aproximadamente 2 cm abaixo da válvula ileocecal, com comprimento entre 2 e a 20 cm e apresenta ligação com a primeira parte do intestino grosso. Ele está localizado na região inferior direita do abdômen, no ceco, que por sua vez está ligado à primeira porção do intestino grosso. Também tem outras denominações como: apêndice cecal, apêndice vermiforme e apêndice vermicular. ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO PATOLOGIA É a inflamação do apêndice, que pode ser aguda ou crônica. A apendicite aguda é a causa mais comum de dor abdominal com indicação cirúrgica de urgência (abdome agudo). Ela afeta indivíduos de ambos os sexos e de todas as faixas etárias, porém é mais frequente entre os 20 e os 30 anos e muito incomum antes dos 2 anos de idade. Ao longo da vida, 12 a 25% da população será submetida à apendicectomia. A apendicite aguda é também a causa mais comum de abdome agudo em gestantes, ocorrendo em uma a cada 700 a 1.500 gestações. Os sintomas variam. Pode ser difícil de diagnosticar em crianças menores,em idosos e em mulheres em idade reprodutiva. A dor é descrita, inicialmente, como cólica leve, com duração habitual de quatro a seis horas, localizada na região periumbilical ou epigástrica. À medida que a inflamação se propaga para a superfície do peritônio parietal, localiza-se no quadrante inferior direito. Você pode ter apetite reduzido, náuseas, vômitos e uma febre baixa. A medida que aumenta a inflamação no apêndice a dor tende se mover para baixo e á direita e se localizar diretamente acima do apêndice, em um local chamado ponto de McBurney. Em caso de rompimento do apendice, a dor pode desaparecer por um breve período e você sente melhor repentinamente. No entanto, uma vez que o revestimento da cavidade abdominal fica inflamada e infectada (uma condição chamada peritonite), a dor piora e pode levar a morte. ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO B- apêndice inflamadoA- apêndice normal 5.A consequência é o desenvolvimento de processo inflamatório infeccioso bacteriano extensivo ao peritônio parietal e vísceras adjacentes (íleo terminal, ceco e órgãos pélvicos). Com conseqüente dor referida na região epigástrica ou periumbilical. FISIOPATOLOGIA o mecanismo principal é a obstrução da sua luz, em geral, por um fecalito e, raramente, por cálculo biliar,corpo estranho, linfonodos, parasitas ou neoplasias. 1. 6. A dor referida migra, então, para a região do apêndice, geralmente na fossa ilíaca direita, podendo estar associada a sinais de irritação peritoneal (descompressão brusca positiva). A febre é baixa ou ausente; quando alta, sugere perfuração. 3. O retorno venoso torna-se comprometido quando ela excede a pressão de perfusão capilar, favorecendo o desenvolvimento de congestão, isquemia, a proliferação bacteriana e a inflamação transmural com exsudação fibrinosa da parede do apêndice. 7. Caso não haja intervenção cirúrgica, a evolução natural é a perfuração, com extensão da infecção para os tecidos periapendiculares. 8.Pode haver bloqueio do processo por meio do grande omento e/ou de alças de delgado. Nesta fase, f reqüentemente observamos í leo paral í t ico regional , podendo evoluir em alguns casos para obstrução intest inal . 2. A obstrução da luz do apêndice promove acúmulo de secreções e aumento da pressão intraluminal. 4. A seguir, observa-se ulceração da mucosa, trombosearterial,gangrena e ruptura da parede. ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO APENDICECTOMIA é a cirurgia para remover um apêndice inflamado ou infectado. ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Dor no abdome inicialmente acima do umbigo na região epigástrica (área do estômago), movendo-se para o quadrante inferior direito (fossa íliaca direita) após algumas horas -4 a 6h- (no ponto de MacBurney), tornando-se progressiva. Em certos casos, a dor pode ser de forte intensidade. FALTA DE APETITE É UM DOS PRINCIPAIS SINTOMAS. NO ENTANTO, COMO APARECE EM QUALQUER QUADRO INFECCIOSO, TORNA-SE UM SINAL INESPECÍFICO. COSTUMA SER O PRIMEIRO SINAL. PARADA DO FUNCIONAMENTO DO INTESTINO(DESDE DIARREIA ATÉ CONSTIPAÇÃO INTESTINAL) . Náuseas e vômitos( (50% a 60% dos casos), principalmente no início do quadro. Febre baixa, em geral abaixo de 38°C. Queda do estado geral Estes sintomas geralmente se agravam com a progressão da doença A sintomatologia é atípica em extremos da faixa etária e na gestante(podendo se confundir com queixas gineco-obstétricas). A apendicite é mais silenciosa no idoso e a manifestação inicial pode ser de massa ligeiramente dolorida. ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO CIRÚRGIA CONVENCIONAL É feito um corte com cerca de 5 cm no abdômen do lado direito necessitando de uma maior manipulação da região, o que torna a recuperação mais lenta e deixando uma cicatriz mais visível. Normalmente é utilizada sempre que o apêndice se encontra muito dilatado ou rompeu. Costuma ser feita nas primeiras 24 horas após o diagnóstico. Tempo de internação - 1 a 3 dias- até o paciente voltar a alimentação com sólidos. Recuperação de 1 semana à 1 mês. TRATAMENTO CIRÚRGICO A maioria dos casos de apendicite é tratada com a remoção cirúrgica imediata do apêndice, com altos índices de sucesso. ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO VIDEOLAPAROSCOPIA Tem a vantagem de reduzir pela metade a infecção na ferida cirúrgica, a dor e o tempo de internação pós -operatório e está bem indicada em idosos e obesos. O cirurgião irá fazer cortes muito pequenos na barriga e irá colocar uma câmera minúscula e instrumentos (laparoscópio) através das cortes pequenos para remover o apêndice. Necessita de menos tempo de internação hospitalar, é menos dolorida, a recuperação é mais rápida e apresenta menor índice de complicações do que a apendicectomia convencional TRATAMENTO CLÍNICO O tratamento clínico visa diminuir complicações devido condição hemofílica do paciente, além do mesmo apresentar-se clinicamente estável, sem sinais de sepse grave, plastrão palpável e com pequena coleção bloqueada. A escolha do uso de antibióticos depende da fase da apendicite aguda. Na fase inicial e intermediária, o uso de dose única de antibióticos somente para profilaxia, na indução da anestesia ou por 24 horas, é a conduta mais indicada. Nos casos em que há abscesso ou peritonite, apendicite avançada, o tratamento deve ser continuado por alguns dias até que haja melhora dos parâmetros clínicos. Pode-se também fazer uso de drenos abdominais para que o restante do líquido contaminado dentro da cavidade seja eliminado. O dreno pode permanecer de 2 a 5 dias, dependendo da quantidade de líquidos que está saindo pelo mesmo. Deve ser iniciado antibioticoterapia com Ceftriaxone e Metronidazol por sete dias e o paciente deve ter evolução clínica satisfatória. Realizar tomografia de controle ao final desse periódo. ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM Hidratação adequada com fluidos intravenosos; Correção dos distúrbios eletrolíticos; Monitorização dos SSVV; Explicar o procedimento de escolha para o paciente; Jejum de 12h; Realizar antibioticoterapia e antimicrobiano; Eliminar a infecção decorrente da ruptura do trato GI (gastrointestinal); Controle da diurese; Aliviar a dor; Reduzir a ansiedade do paciente; Manter a integridade da pele e melhorar a nutrição; Sonda naseogástrica (risco de íleo paralítico); Retirar próteses dentárias, esmalte dos dedos, adornos, brincos, cordões e pulseira Retirar roupas sintéticas que podem conduzir energia e provocar queimaduras. Banho com anti-séptico degermante com ênfase na região a ser operada. Tricotomia (elétrica, de preferência) apenas no local da incisão o mais próximo possível do momento da cirurgia. Chek-list de pré-operatório; PRÉ- OPERATÓRIO: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM Preparo da sala: Material para anestesia e cirurgia,(Lap’s, soluções, pomadas, material para curativo, medicamentos, instrumental, etc.), deixando-os em local de fácil acesso; Testar equipamentos (Monitores, pontos de O2, vácuo, negatoscópio, etc.); Verificar condições de limpeza da sala; Posicionar equipamentos móveis (suporte para soros, baldes para lixo, escadinha, suporte de hampers, etc.); Observar segurança da sala como posicionamento de fios e chão molhado; · Ajustar a temperatura da sala (entre 21°C e 24°C). Ajudar a equipe cirúrgica a se paramentar devidamente, entre outras atribuições. Recpção no centro cirúrgico: Receber o paciente ao chegar no centro cirúrgico; Realizar uma breve leitura do prontuário ou das recomendações de enfermagens vindas do setor de origem do paciente ( certificar os dados do paciente); Cuidados pré-cirúrgicos relacionados ao procedimento ( adm de medicamentos pré anestésicos); TRANSOPERATÓRIO: 1. 2. Verificar e monitorar os SSVV, comunicar ao médico e anéstesista alterações; Observar expressões e comportamento do paciente e mantê-lo calmo; Auxiliar o paciente na trasnferência para a mesa cirurgíca; Garantir a segurança física e emocional do paciente; Auxiliar na transferência de soros e sondas, e cuidados com acessos, quando presentes; retiro de adornos; Orienta-lo e manter o dialogo a cada passo do procedimento, se possível; Preparo do local da pele ; Instalar eletródos do monitor cardíaco e de pressão arterial; Instalar oxímetro de pulso; Remover ascobertas e roupas do paciente, e colocar gorro e sapatilhas cirurgícas; realizar chek-list transoperatório. Acompanhâ-lo para a sala de recuperação, após tratamento cirurgíco. PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM Solicitar a presença de um anestesista, Permanecer na sala de CRPA até o paciente recuperar 50% a 75% dos sinais vitais; Avaliar sinais vitais de 15 em 15 minutos, depois de 30 em 30 minutos; Avaliar oxigenação, estimulando o movimento respiratório Observar ocorrência de vômitos, lateralizar a cabeça Limpar vias aéreas e aspirar se necessário; Manter vigilância, manter curativo limpo e seco; Tomar medidas para aliviar a dor; Realizar balanço hídrico; Proporcionar conforto e segurança; Informar a família sobre o estado do paciente. CRPA- CENTRO DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. Promoção da limpeza e ordem de todo o ambiente; Arrumação da cama “tipo operado”; Limpeza e arrumação da mesa da cabeceira; Trazer suporte de soro e coloca-lo ao lado da cama; Deixar oxigênio com equipamento completo; transporta-lo da maca para a cama com o auxílio de outros funcionários; Manter a cama em posição horizontal; Cobri-lo e agasalha-lo de acordo com a necessidade; Verificar na papeleta as anotações de centro cirúrgico; Deixar o paciente sem travesseiro e sem levantar a cabeça pelo o menos por12 horas; Enquanto estiver semiconsciente, mantê-lo sem travesseiro com a cabeça voltada para o lado; Observar o gotejamento do soro e sangue; Observar estado geral e nível de consciência; Observar continuamente o funcionamento adequado dos tubos de drenagem (volume, característica do material, presdença de anormalidades); Verificar o curativo colocado no local operado, se esta seco ou com sangue; Manter o curativo fechado por 24 – 48 horas PÓS-OPERATÓRIO: 1. 2. 3. 4. 5. AORECEBER O PACIENTE NO QUARTO: ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM Verificar SSVV a 3h/3h; Orientar o paciente quanto aos cuidados do pós operatório; Sanar dúvidas do paciente e acompanhante; Dieta zero nas primeiras 24h (hidratação); iniciar analgesía e antibióticoterapia; Após 24h iniciar dieta líq. de prova; Na troca do curativo, lavar as mãos antes e depois do procedimento e utilizar técnica estéril. Usar apenas solução fisiológica, não estando indicadas à utilização de soluções alcoólicas ou iodadas, que podem irritar o local. Manter o paciente internado o menos tempo possível, estimulando a mobilização. Restringi-lo no leito com grades para evitar que caia (controle de quedas); Se estiver confuso, restringir os membros superiores para evitar que retire soro ou sondas; Observar sintomas como: palidez, sudorese, pele fria, lábios e unhas arroxeados, hemorragia, dificuldade respiratória e outros, porque podem ocorrer complicações respiratórias e circulatórias; Realizar prescrições médicas; Qualquer sintoma alarmante deve ser comunicado imediatamente; PÓS- OPERATÓRIO: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO MANEJO DE ENFERMAGEM As metas de enfermagem consistem em aliviar a dor, evitar o déficit de volume de líquidos, reduzir a ansiedade, eliminar a infecção em consequência de com- prometimento potencial ou efetivo do sistema digestório, manter a integridade da pele e manter nutrição ótima; Preparar o cliente para a cirurgia; iniciar uma infusão IV; Administrar antibióticos e inserir tubo nasogástrico (se houver evidências e íleo paralítico). Não são administrados enemas nem laxantes (que poderiam causar perfuração); No período pós-operatório, colocar o cliente em posição de Fowler alta; administrar analgésicos narcóticos, conforme prescrição; administrar líquido por via oral, quando tolerado; oferecer alimento, quando desejado, no dia da cirurgia (se for tolerado e houver sons intestinais).; Se o cliente estiver desidratado antes da cirurgia, administrar líquidos IV prescritos; Se for mantido um dreno na área da incisão, monitorar cuidadosamente o aparecimento de sinais de obstrução intestinal, hemorragia secundária ou abscessos secundários (p. ex., febre, taquicardia e leucocitose). 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO D IA G N Ó ST IC O D E EN FE RM A G EM D IA G N Ó STICO D E EN FERM A G EM PLANO DE ALTA: Orientar o paciente e família sobre os cuidados da incisão; Orientar ficar atento aos sinais de febre, calafrios, sudorese, náuseas, vômitos e dor abdominal; Agendar consulta para retirada de sutura com o médico; Orientar sobre os cuidados da ferida operatória; Em caso da cirurgia laparoscópica, diga ao cliente para reiniciar suas atividades normais dentro de 8 a 10 dias; em cirurgia tradicional, retorno de 2 a 4 semanas; Estimular o paciente a comparecer às consultas de acompanhamento; Orientar dieta alimentar (Evitar comidas secas e frituras, comer alimentos grelhados ou cozidos, dando preferência para carne branca, peixe, legumes e fruta); Não ingerir comidas gordurosas, optar por dieta líquida e pastosa; Evitar atividades físicas; Orientar controle hídrico (Incentivar a ingesta de pelo menos 8 copos de água por dia, especialmente bebidas quentes como chá); Informar a importância de pressionar a ferida quando for necessário tossir, durante os primeiros 7 dias; Evitar exercícios nos primeiros 15 dias ( evitar esforços ao pegar objetos pesados, subir e descer escadas); Fornecer orientação e envolver o cliente na implementação do esquema terapêutico para promover sua compreensão e adesão ao tratamento. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 16. Elaborar esquema terapêutico junto ao paciente, para promover sua compreensão e adesão ao tratamento. 17. Orientar ao paciente dormir em posição decúbito dorsal, nas primeiras duas semanas; 18. Ouvir o paciente e sanar suas dúvidas e esclarecer os procedimentos; 19. Orientar a importância de procurar o serviço de saúde em caso de sinais de alterações; 20. Adptar o plano de cuidados à realidade sociocultural do paciente; 21. Encaminhar o cliente para cuidado domiciliar, preocupar-se com o ambiente físico do domicilio e o sistema de apoio do cliente; em seguida, sugerir adaptações no ambiente para atender às limitações de atividade do cliente; 22. Incentivar o cliente a aumentar seu autocuidado e a responsabilidade pela execução diária do esquema terapêutico; 23. Orientar os clientes e suas famílias sobre como a progressão da doença é influenciada pela adesão do cliente ao plano de tratamento; ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO REFERÊNCIAS: Brunner & Suddarth, Manual de enfermagem médico-cirúrgica / revisão técnica Sonia Regina de Souza; tradução Patricia Lydie Voeux. – 13. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. MATOS, B. et al. Apendicite aguda. Rev Med Minas Gerais 2011; 21(2 Supl 4): S1-S113. VARELLA, D. Apendicite. disponivel em :https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e- sintomas/apendicite/#:~:text=Apendicite%20%C3%A9%20a%20inflama%C3%A7%C3 %A3o%20do,materiais%20diversos%20com%20restos%20fecais. LEITE, I. Estudo de caso: apendicite. Sala de enfermagem. 2014. Disponível em :https://saladeenfermagem.wordpress.com/2014/11/08/estudo-de-caso-apendicite/ JOHNSON,M. et al. Ligações Nanda Noc- Nic. Condições clínicas suporte ao raciocinio e assistência de qualidade. Rev. Elsevier, editora Mundial. 3º ed. 2013. HIRANO, ElcioShiyoiti. Scielo. Apendicite aguda não complicada em adultos: tratamento cirúrgico ou clínico Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0100-69912012000200014&lang=ptAcesso em: 21 de fevereiro de 2014. BOUNDY, Janice et all. Enfermagem Médico-Cirúrgica. Edição. Rio de Janeiro. Reichamann& Affonso Editores, 2004vol. 1 e vol. 2 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
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