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Criação de equinos – criação e produção II INTRODUÇAO • O Brasil possui o terceiro maior rebanho de equinos do mundo. • Esse mercado é responsável por movimentar um montante de R$ 16,5 bilhões ao ano. • O setor gera cerca de 3,2 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos Esporte ; Negocio em alta Produção mundial da carne de equídeos. Abatedouro de equídeos Abate de equinos Hoje, a carne de equino é consumida como alimento humano na suecia, Dinamarca, Holanda, belgica, Alemanha, europa central, suíça, frança, italia e outros países. Na frança calcula-se que 10% da população equina é abatida anualmente para o aproveitamento da carne, da qual 1/3 vai para o consumo direto e 2/3 para a indústria de salsicharia. Os países grandes exportadores de carne equina são belgica (28,.9 mil toneladas em 2000), Argentina (28,9), Brasil (15,4), Canada (12,6), e Eua (10,1). Manejo alimentar 1-) Alimentação de Eqüinos Primeira Guerra Mundial: Estimulou fabricação de alimento prensado (blocos de aproximadamente: 9 a 10 kg) Aveia, bagaço de cervejaria, gergelim, farelo de soja, amendoim, gérmen de malte e melaço “Ração” de reserva Segunda Guerra Mundial: Blocos mais práticos Além de aveia, feno + palha + batata em flocos + levedura Após Segunda Guerra = surgiu o conceito de: Ração Comercial Ração Peletizada Bases Anatômicas e Fisiológicas; Ruminantes – basicamente se alimentam de material fibroso (habilidade em digerir fibra) Cavalo: Estômago e Duodeno – enzimas digestivas Digerem o alimento até o máximo limite possível Porção não digerida: Estômago e Intestino Delgado (duodeno). Atacada por microrganismos: CECO (Intestino Grosso) Equino: Facilidade em ingerir concentrado Ex.: 10 minutos – 1 kg ração peletizada 40 a 50 minutos para ingerir 1 kg de palha Boca: lábios + dentes = capacidade de seleção e corte Alimentos concentrados = lentamente digeridos Alimentos volumosos = passam rapidamente por trato digestivo. Anomalias dentárias = alimento mal mastigado. Pouca produção de saliva = risco de problemas digestivos. Alimentos Volumosos: transportados rapidamente para intestino grosso. Tamanho de partícula: importante! Cuidados com alimentação: Alguns alimentos, se moído muito finos podem formar massas pegajosas no estômago. Ex.: Aveia Alguns cereais, se triturados e moídos são melhores aproveitados. Ex.: milho e leguminosas em geral Cavalos, naturalmente, têm o hábito de se alimentar por longos períodos em refeições regulares (cavalos silvestres livres) 12 a 18 horas se alimentando Encocheirados: mesmo hábito Devemos evitar o consumo rápido e excessivo de alimentos, principalmente alimentos ricos em fibra (volumosos) Estômago: relativamente pequeno, possibilidade de obstrução, possibilidade de ruptura da parede. Fornecer sempre volumoso antes que concentrado Evitar concentrado misturado à volumoso para que o mesmo não seja “carregado” precipitadamente para intestinos Fornecer máximo de 0,25 kg concentrado/100 kg PV/refeição para animais alimentados 10 x/dia (freqüência semelhante à pastejo). Ex.: cavalo 500 kg PV 0,25 kg ------ 100 kg PV y ------ 500 kg PV y = 0,25 x 500/100 = 1,25 kg concentrado Na prática: 0,4 a 0,5 kg de concentrado (ração)/100 kg PV por refeição. Logo, para animal de 500 kg (exemplo): 2 kg a 2,5 kg concentrado/refeição = máximo Determinadas práticas podem prejudicar “andamento” da digestão. Digestão prejudicada: Após exercícios intensos/estafa Movimentos rápidos Stress Agitação e perturbação na cocheira durante alimentação. Cavalos são animais muito sensíveis quanto à alimentação. Cólicas são problemas, relativamente, comuns Processo doloroso e intenso Muitas vezes provoca morte dos animais Causado, geralmente, por alimentação inadequada Alimentação Inadequada: Qualidade Cavalos, geralmente, refugam alimentos “estragados” Se faltar comida, pode vir a consumir alimento deteriorado Alimento deteriorado = fermentação inadequada Cólicas Brachiaria sp deve ser evitadas Rejeitadas por eqüinos (a menos que não tenha escolha) B. humidicula pode provocar fotossensibilização hepática (sensibilidade da pele à luz, provocando feridas) – fígado lesionado B. Humidicula – alto teor de oxalato = capacidade de seqüestrar Ca = desenvolvilemento da “cara inchada”: Altera-se a relação Ca:P e o PTH (hormônio da paratireóide) entra em ação, tentanto remover Ca dos ossos para suprir a demanda Evitar também: Colonião, Transvala, Quicuiu, Setaria Variações individuais; • Raça: algumas raças têm maior capacidade de aproveitamento dos nutrientes (as de tração pesada) • Temperamento: animais mais nervosos tem mais desgaste, precisando assim de mais nutrientes • Digestibilidade: diferença entre indivíduos da mesma raça Variações individuais • Clima: mais quente ocorre mais desgaste (suor) e mais frio (mais energia) • Baia e pastagem: encocheirado ou em pastagem • Estado geral: escore corpóreo importante antes de se iniciar uma dieta de performance Qualidade das fezes • Ideal: cíbalas consistentes, nem úmidas em excesso, nem ressecadas, é obtida por meio das fibras insolúveis . • Estas proporcionam boa estimulação pancreática da amilase, aceleração do trânsito digestivo, boa formação do bolo fecal e umidificação ideal das fezes. • Capins muito novos, recém –rebrotados ou plantados, provocam casos de diarreias leves (baixo teor de fibra) • Porém, muito rica em concentrado também pode tornar as fezes mais pastosas. • Volumosos muito secos podem causar quadros de cólicas (aumento excessivo do peristaltismo) • Fezes enegrecidas= excesso de proteína • Fezes com muco= distúrbio digestivo • Fezes com vermes= vermífugo e revisão do manejo sanitário do local. • Obs: as fezes dos cavalos saudáveis contêm cerca de 60% de água. Manejo de equinos Casqueamento e ferraçao Casquamento ; correção de aprumos Cavalo não “nasce de ferraduras” Ferradura deve ser trocada a cada 40 dias Cavalo não sente dor ao se colocar ferraduras Para cada função: 1 tipo de ferradura Objetivo: evitar desgaste excessivo dos cascos/proteção 2 formas: à frio ou à quente À quente = possibilidade de moldar de acordo com necessidade Equipamentos; forma e função Manejo sanitário; • Conjunto de medidas cuja finalidade é proporcionar aos animais ótimas condições de saúde. • Buscando evitar, eliminar ou reduzir ao máximo a incidência de doenças no rebanho, para que obtenha um maior aproveitamento do material genético e consequente aumento da produção e produtividade. Medidas de prevenção de agentes patogênicos - Higiene e profilaxia sanitária (limpeza e higienização das instalações, desinfecção umbilical do recém-nascido, ingestão precoce do colostro...); - Animais aptos a resistir a ação de patógenos: - Profilaxia Médica Veterinária (vacinação, vermifugação, banho carrapaticida...) Manejo sanitário deficiente em uma fazenda resulta em: - Animais doentes - Queda da produção e produtividade -Gastos com medicamentos -Consequente prejuízo. Profilaxia; - Isolamento dos animais doentes: Diminui o risco da transmissão da doença; - Implantar um calendário zooprofilático com um programa adaptado de vacinação e vermifugação; - Realização periódica de testes para diagnósticos de determinadas doenças e o parasitológico de fezes; - Dar um destino correto aos cadáveres, enterrando-os e adotando as práticas corretas de desinfecção ambiental; Controle dos parasitas - Comum nas fazendas - Baixo rendimento zootécnico dos rebanhos - Mortes precoces dos animais - Animais de todas as idades; - Doenças e lesões sérias (aneurisma verminótica, gastroenterite, pneumonias...); Objetivos da profilaxia; - Redução: da contaminação por larvas de helmintos; carga parasitária. Decisão: quando os resultados elevados nos exames de fezes (OPG) efetuados em um determinado lote de animais, levam a um surto de verminoseObjetivos da profilaxia - Os vermífugos para equinos apresentam-se normalmente prescrição oral (granulado, pasta ou líquidos. - Principais princípios ativos: - - Benzimidazóis – - organofosforados – - praziquantel e pamoato de pirantel – - ivermectinas – - moxidectina Uso de anti- helinticos; - Utilizado sempre que houver sintomatologia clínica - Mortalidade por verminose ou detecção de resultados elevados em termos de exames de fezes. Escolha do vermífugo; - Ter uma eficácia superior a 95%; - Ter excelente tolerância, não causando nenhuma reação sistêmica; - Se for injetável não causar irritação ou lesões no local da aplicação; - Ser utilizado em dose única; - Ser atóxico, não deixando resíduos no leite e na carne, sem causar nenhum efeito colateral no homem e no animal, principalmente os efeitos carcinogênicos, embriotóxicos e teratogênicos; - Ser Vermicida, larvicida e Ovicida; Esquema de vermifugaçao • Potros: - Incia-se com 30 dias de idade, repete a cada 60 dias até completar 12 meses. - Alternar princípio ativo a cada 3 meses. • Adultos: - Se o animal estiver em sistema de rotação de pastagem, pode-se vermifugar a cada 120 dias. - Senão a cada 90 dias. Praticas de manejo associado a profilaxia - São medidas de controle que podem ser somadas ao uso de anti-helmínticos, com o objetivo de promover a descontaminação das pastagens, levando-se em consideração o tipo de exploração da propriedades. Pastejo misto; Pastejo alternado com animais jovens Denscanso das pastagens; - Sobrevivência das larvas infectantes nas pastagens: Fatores limitantes: - Condições climáticas como alta ou baixa temperatura - Umidade relativa do ar - Inimigos naturais como fungos, leveduras, ácaros Rotaçao de pastagens; Vantagem: reduzir o nível de infecção nos animais e da contaminação ambiental - Manutenção das pastagens livres de animais por um período mínimo de dias, fazendo com que os ovos e larvas presentes, morram por dessecação (ação do frio ou calor). Outras medidas; - Solicitação de exame pós- mortem (identificação do parasita) - Controle de carrapato por carrapaticida - Escovação dos animais Controle de ectoparasitas; • Carrapatos: - Produtos a base de cipermetrina - O uso do amitraz é perigoso: intoxicação e casos de cólica • Berne: - Não é muito comum em equinos, porém com a proximidade dos cavalos aos centros (lixo) • Habronemose Vacinação Programa de imunização - Deverá proporcionar proteção para controlar ou prevenir as moléstias infecciosas. -Criação do livro de registro O programa de vacinação pode varia dependendo de vários fatores, incluindo: - A prevalência de doença na região - O grau de imunização e prevalência desta proteção - Frequência e seriedade de efeitos colaterais da vacina • Restrições sorológicas - Grau de confinamento dos animais (fazendas, jockey, hípica) - O número de animais - Utilização dos equinos (salto, adestramento, lazer...) - Barreiras sanitárias internacionais e nacionais -Frequência de contato com outros equinos Vacinaçoes; Tétano ( clostridium tetani) Influenza – gripe equina ( viral). Herpes vírus ( causa aborto). Garrotilho ( streptococcus equi) – Inflamaçao do trato respiratório. Raiva ( morcego). MANEJO REPRODUTIVO: - A espécie equina apresenta algumas peculiaridades em relação às demais espécies domésticas, apresentando baixo índice de fertilidade. • Como fatores que corroboram esse fato, pode-se citar: - A reprodução apenas ao redor dos 3 anos - 11 meses de gestação - Apenas um produto por gestação - Ocorrência comum de reabsorção e abortos. ANATOMIA DA EGUA: MANEJO REPRODUTIVO: - O garanhão ideal com 3 anos ou mais, com bom temperamento, saudável, com aparelho reprodutor funcional, apresentando sêmen de qualidade (análise quantitativa e qualitativa), boa genética e morfologia e com bom desempenho competitivo. Acondicionamento de garanhoes; - Deve-se visar a manutenção de sua saúde física e mental. - Desequilíbrios nutricionais, doenças infecciosas, infestações verminóticas, ou injúrias diversas, podem provocar um declínio na fertilidade. - E a falta de exercícios regulares provoca a obesidade, e torna os garanhões mais nervosos. - A disponibilidade de piquetes para exercícios livres dispensa os exercícios orientados Exame reprodutivo do garanhao - conformação - injurias - órgãos genitais - temperamento - avaliação de sêmen Infertilidade em garanhoes; - as falhas de manejo - as deficiências nutricionais, higiene - idade inadequadas - distúrbios ejaculatórios - indiferença sexual, - anormalidades espermáticas, - infecções genitais, - anormalidades testiculares • Um cavalo jovem, entre 2,5 a 4,0 anos de idade, pode cobrir até 20 éguas na estação de monta com, no máximo, 1,0 salto / dia. • Já um cavalo adulto, acima de 4,0 anos de idade, pode servir 40 éguas na estação de monta com, no máximo, uma média de 1,5 saltos / dia durante a semana. PREPARO DA FEMEA; • A égua ideal entraria na reprodução a partir dos 3 aos 5 anos. - tendo de preferência 18 anos no máximo, saudável - aparelho reprodutor funcional e boa conformação de vulva, - boa habilidade materna, - boa genética , morfologia e bom desempenho competitivo. • A estação de monta nos equinos vai de setembro a fevereiro na maioria das raças, que é exatamente onde ocorre a maior parte dos cios férteis. • É importante na equideocultura obter potros “do cedo”, ou seja, aqueles que nascem de éguas cobertas logo no início da estação de monta. • Além dos produtos terem vantagem de desenvolvimento sobre os concorrentes, • a égua possui mais tempo para emprenhar antes que a estação de monta acabe. • Para que a égua entre no cio, é essencial que ela tenha idade adequada e boa condição nutricional, além da presença de fotoperíodo longo (16h/dia) e temperaturas mais quentes. • Programa de luz nas cocheiras, a fim de completar as 16 horas de luminosidade (dia) • A estabulagem à noite também evita que as éguas passem frio, o que também é desfavorável ao estro. • Esses programas devem começar meses antes da estação de monta para serem efetivos. • O ciclo estral da égua dura 20 a 23 dias • Fora da estação de monta= anestro • Ovulam de 24 a 48h antes do final do cio CIO DO POTRO • Cio do Potro: cio que ocorre de 5 a 9 dias após o parto • - Função fisiológica: “limpar” o útero e provocar a involução do mesmo, pois com a presença de estrogênio aumenta a irrigação sanguínea, trazendo mais células de defesa e preparando assim o útero para uma nova gestação dali a 21 dias. • O correto seria avaliar os animais caso a caso e nunca cobrir ou inseminar éguas que sofreram dificuldades no parto ou cujos úteros ainda não regrediram. Detecçao do cio; • Identificar o momento correto para a cobertura. • Algumas éguas apresentam o chamado “cio silencioso”, que é quando elas não demonstram sinais típicos de cio • Além do controle folicular, a rufiação é muito utilizada para se determinar quais éguas estão no cio. • O animal para rufiação é um garanhão apto à reprodução e deve ser calmo e experiente. Sinais de cio; • inquietação, indócil, temperamental, relincha, apresenta hiporexia. • Na presença do reprodutor, ela se aproxima/permite aproximação; apresenta orelhas eretas, olhos brilhantes; • eleva a cauda, deslocando para o lado; assume posição receptiva, afastando os membros posteriores; micção frequente; vulva edemaciada e hiperêmica; • contração e abertura da vulva; sinais se tornam mais claros com o avanço do cio. Três sistemas de monta na equideocultura; 1) Na monta a campo: um grupo de éguas são soltas com um garanhão durante toda a estação de monta. • Cada garanhão pode cobrir de 15 a 25 éguas. As vantagens são a alta taxa de fecundação – 80% a 100%, pouca mão-de-obra, bem estar animal. • As desvantagens são: - não se sabe data correta da cobertura - há risco de acidentes - é preciso um controle sanitário bom para não disseminar doenças pelo plantel - pode ocorrer exaustão do garanhão.• Esse sistema é utilizado para animais rústicos e experientes. É comum nas raças crioulo, lusitano, pantaneiro, mangalarga marchador, mangalarga paulista. 2) Na monta controlada em piquete: a égua com sinais claros de cio e garanhão são colocados juntos em um piquete pequeno, sob observação (após rufiação à distância). - Nesse sistema, um garanhão pode fazer de 1 a 2 coberturas por dia, com descanso de um dia na semana. As vantagens são: • controle das datas de cobertura, possibilidade de intervenção em caso de brigas, possibilidade de realizar higiene prévia, utilização racional do garanhão. A desvantagem: seria o maior risco de acidentes. 3) Monta dirigida; a égua é preparada para a monta: limpeza da vulva com papel toalha, a cauda é enfaixada, imobilização com peia, uso de cabresto e cachimbo, se necessário. - O garanhão é levado até a égua para realizar o salto, com cabresto ou cabeçada. • As vantagens são: - O controle das datas de cobertura, - Possibilidade de intervenção, - Uso racional do garanhão, - Segurança para funcionários e animais. • A desvantagem seria: - maior utilização de mão-de-obra e - baixo grau de bem estar animal, principalmente para a égua, que muitas vezes é contida de forma dolorosa. • As vantagens são: o controle das datas de cobertura, possibilidade de intervenção, uso racional do garanhão, segurança para funcionários e animais. • A desvantagem: maior utilização de mão-deobra e baixo grau de bem estar animal. Biotecnologias; • Inseminação artificial • Transferência de embrião • PIV - O período de gestação irá variar conforme uma série de fatores: - Espécie - equinos: 11 meses (336 dias), muares: 12 meses, asininos: 13 Meses - Raça: há pequenas variações entre as raças. • Nutrição: se a égua estiver bem nutrida (potro mais desenvolvido) • Época do ano: está ligada diretamente à nutrição e disponibilidade de forragem. PARTO; - auxilia no parto é que os equinos são mesatipélvicos (a largura e altura da pelve são semelhantes) - A via fetal, caminho por onde passa o feto, é dividida em mole e dura: Cuidados no parto; - NÃO se deve interferir no parto normal, porém esse deve ser observado. • - Normalmente os partos ocorrem à noite: 75- 85% • - A égua pode estar em estação ou decúbito, porém é mais comum que se deite quando a fase de expulsão tem início. • - O ambiente deve ser tranquilo (piquete maternidade) • - O parto é realizado em baias-maternidade (contaminado) • - Só se deve interferir no parto se alguma das fases passar do tempo normal ou a estática fetal estiver anormal. PUERPERIO E CUIDADOS COM O POTRO: • Após a expulsão, a mãe reconhece o potro (reconhecimento materno-fetal), encostando os focinhos e cheirando o potro. Essa etapa é muito importante • A égua deve limpar o potro, comer a placenta (se desejar) e romper o cordão umbilical ao se levantar. • O ambiente deve estar tranquilo e ao ar livre, ficando apenas a égua com o potro nos primeiros dias. • Depois é recomendável reuni-los a outras éguas com potro ao pé. • A expulsão da placenta se dá em até 30 minutos, enquanto que a expulsão do lóquio pode demorar até 4 dias. • O comportamento normal do potro é se levantar em cerca de 10 minutos até 2 horas no máximo ( 24 horas). • O potro deve mamar colostro em até 2 horas Se ele não estiver de pé e mamando até 2 horas após o nascimento, deve-se levantá-lo • Caso a égua não tenha colostro em quantidade e qualidade suficiente, um banco de colostro deve ser usado. • O banco de colostro é formado no haras com o colostro excedente de éguas que pariram no ano anterior • Outra opção mais custosa é a transfusão de plasma, em casos onde o potro não mamou colostro antes de 2 horas. • Após esse período, a absorção de anticorpos pelo intestino do potro é muito reduzida. • A expulsão do mecônio deve ocorrer nas primeiras 4-5 horas, se isso não acontecer é necessário intervir, com enemas ou remoção manual das fezes. • É necessário também curar umbigo, com Iodo ao redor de 8% de concentração, repetindo nos primeiros dias até que ele seque. • Se égua não rompeu cordão umbilical, é possível romper com as mãos sem necessidade de ligadura (zona de constrição). • Este deve permanecer em um local limpo e com temperatura amena. • O potro deve ser amamentado de hora em hora, nunca mais que 10% do peso vivo/dia, inicialmente com uma mamadeira e posteriormente com o uso de um balde. • O potro órfão ou rejeitado deve ser reunido a outros animais de sua idade assim que for possível
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