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DIABETES

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI
CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM
PROFESSORA: FRANCISCA CECÍLIA
DISCIPLINA: ENFERMAGEM EM SAÚDE DO ADULTO 		6º PERIÓDO
ALUNO(A): DAIANNY PAES LANDIM MACEDO
DIABETES MELLITUS 
TERESINA- PI
18 de novembro de 2020
FISIOPATOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO NO DIABÉTICO
O surgimento de uma ferida em um organismo desencadeia uma cascata de reações celulares e bioquímicas com objetivo de reparar o tecido lesionado. Em pacientes diabéticos, este reparo é lentificado. Isso porque a patologia da diabetes ocasiona complicações vasculares, que comprometem a circulação sanguínea. Quando os níveis de glicemia estão fora do controle por muito tempo, causam o bloqueio ou a diminuição da circulação sanguínea, e devido ao excesso de glicose, pode prejudicar o funcionamento do sistema imunológico. 
Vários mecanismos são apontados como fatores importantes na diminuição do processo de cicatrização, entre eles:
1. produção excessiva de Espécies Reativas de Oxigênio (ROS)
2. diminuição do Óxido Nítrico (NO)
3. diminuição da reposta aos Fatores de Crescimento (GFs) e das proteínas da via de sinalização da insulina
A presença da disfunção endotelial, caracterizada pela incapacidade das artérias e arteríolas em desempenhar suas funções na regulação do tônus vascular, em resposta a um estímulo apropriado, leva a um microambiente isquêmico. Esta disfunção está associada com a diminuição da biodisponibilidade do NO, pela diminuição da produção pelo endotélio e/ou aumentada inativação do NO por ROS.
A excessiva produção de Espécies Reativas de Oxigênio (ROS) em pacientes diabéticos é um fator primário que contribui para deficiências de cicatrização de feridas.
Estudos demonstraram que a cicatrização de feridas e a angiogênese são prejudicadas pela redução de Óxido Nítrico (NO) dependente de NOS induzível (iNOS), que também interfere na expressão de Fatores de Crescimento (GFs).
O rompimento do equilíbrio normal das Metaloproteinases (MMPs) e dos Inibidores Teciduais da Metaloproteinases (TIMPs) também contribui para o retardo da cicatrização em diabéticos.
O aumento da expressão do Fator de Necrose Tumoral α (TNFα) pode reduzir a produção de Inibidores Teciduais da Metaloproteinases (TIMPs) por fibroblastos, contribuindo potencialmente pela elevada atividade proteolítica nessa situação. As TIMPs também são responsáveis por estimular o crescimento de uma variedade de tipos de células, incluindo queratinócitos e células epiteliais. Além disso, é descrita a diminuição da expressão do Fator de Crescimento Transformador β1 (TGF-β1), um potente modulador da atividade da colagenase e da secreção de TIMPs.
O TGF-β1 também é capaz de estimular a apoptose de células epiteliais e fibroblastos, processo importante na retração da ferida, de modo que a falta deste fator de crescimento leva ao retardo da cicatrização.
Outra via envolvida neste processo é a da sinalização da insulina, expressa na pele intacta de animais, sendo que, com o estímulo exógeno de insulina, ocorre a ativação de proteínas (segundo estudos a via de sinalização de insulina na ferida cutânea de animais diabéticos estão diminuídas em relação aos animais saudáveis). 
No entanto, quando a ferida é tratada com um creme tópico enriquecido com insulina ocorre uma aceleração do processo cicatricial, com recuperação da atividade das proteínas da via de sinalização de insulina.
CONDUTA DE ENFERMAGEM 
Para reversão do quadro hipoglicêmico do paciente, considerando suas condições clínicas:
- Administrar 1 ampola de Glucagon por via intramuscular ou subcutânea;
- Repetir glicemia capilar após 15 minutos e checar nível de consciência. 
- Ao acordar, oferecer alimento (se possível). 
- Se não recobrar o nível de consciência, continuar tentativa de acesso venoso periférico para realização de G50%.
PLANO DE ALTA
- Orientar o paciente quanto a reconhecer os sinais e sintomas da hipoglicemia e hiperglicemia;
- Orientar o paciente quanto a jejum (manter se alimentado para evitar o quadro hipoglicemico;
- Orientar quanto a quantidade energética ingerida (deve ser adequada à atividade física e ser fracionada em 5 a 6 refeições/lanches diários).
- Educar e monitorar o paciente em uso de insulinoterapia, demonstrar a aplicação da insulina, fornecer esquema de rodízio ao paciente, instruir sobre como é realizada a aspiração das unidades de insulina e mesmo as complicações que podem ocorrer nos locais onde se aplica insulina, assim como o armazenamento, conservação e transporte. Fornecer informações sobre o uso dos instrumentos existentes para uso da insulina;
- Orientar quanto ao uso dos hipoglicemiantes orais;
- Orientar o paciente a realizar a automonitorização e ensiná-lo a manusear o material e equipamento utilizado para tal. Nos casos em que o paciente não tem condições de realizar o procedimento em sua residência, o mesmo deve ser orientado a comparecer ao posto de saúde;
- Promover ao máximo o autocuidado eficiente;
- Monitorar o paciente e educar quanto ao tratamento farmacológico prescrito pelo médico. Identificar primeiramente a clareza do paciente para realizar o tratamento domiciliar, usar mecanismos para que o paciente não esqueça os horários das medicações e explicar a ele sobre reações e atitudes frente ao uso de hipoglicemiantes;
- Verificar se há duvidas por parte do paciente e orientar quanto a elas.
PORQUE NÃO EXISTE INSULINA EM COMPRIMIDO
A insulina é um hormônio, ou seja, uma proteína, que é produzida pelo pâncreas, uma glândula endócrina. Sua função é controlar a entrada de glicose para dentro da célula, garantindo energia para o seu funcionamento adequado. A insulina sendo uma proteína, quando administrada pela via oral, tende a ser digerida durante sua passagem pelo estômago e intestino. Como qualquer outra proteína, a insulina é destruída pelas enzimas do sistema gastrointestinal, perdendo a sua função de hormônio no organismo. Quando a insulina é injetada no tecido subcutâneo, abaixo da pele, não ocorre a degradação e a insulina consegue chegar na corrente sanguínea na sua forma intacta e controlar os níveis de glicose no sangue.
REFERÊNCIAS
1- Lidia- diabetes. Porque não temos insulina em comprimidos ou gotas? Disponível em https://www.ufrgs.br/lidia-diabetes/2018/10/30/por-que-nao-temos-insulina-em-comprimidos-ou-gotas/#:~:text=Quando%20o%20p%C3%A2ncreas%20n%C3%A3o%20produz,n%C3%ADveis%20de%20glicose%20no%20sangue.
2- LIMA, MHM. ARAUJO, EP. Diabetes mellitus e o processo de cicatrização cutânea. Cogitare Enferm. 2013 Jan/Mar; 18(1):170-2.
3- TOYOSHIMA, MTK. Hipoglicemia no hospital: faz sentido tratar com glicose endovenosa todos os pacientes? Portal PEBMED,2018. Disponível em: https://pebmed.com.br/hipoglicemia-no-hospital-faz-sentido-tratar-com-glicose-endovenosa-para-todos-os-pacientes

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