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Questões comentadas Cirurgia Bucomaxilo Facial

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QUESTÕES COMENTADAS EM 
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BUCOMAXILOFACIAL
01. (PREFEITURA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES - AOCP - 2015)
Saliências ósseas localizadas na porção mediana da mandíbula, que dão inserção aos 
músculos milo-hioideo e genioglosso, que aparecem nas radiografias periapicais como um 
anel radiopaco abaixo do ápice dos incisivos centrais, circundando a foramina lingual, são 
denominadas: 
a) Foramina lingual. 
b) Tubérculos Geni. 
c) Hâmulo pterigoideo. 
d) Y invertido de Ennis. 
e) Canais nutrientes da mandíbula. 
 
DICA DO AUTOR:
Alternativa A: INCORRETA. A questão pergunta a saliência óssea que circunda a foramina 
lingual. 
Alternativa B: CORRETA. É o nome da saliência óssea que circunda a foramina lingual, 
localizada na porção mediana da mandíbula. 
Alternativa C: INCORRETA. O hámulo pterigoideo é uma estrutura localizada no processo 
pterigoideo do osso esfenoide. 
Alternativa D: INCORRETA. O Y invertido de Ennis é um achado radiográfico encontrado em 
radiografias periapicais formado pela junção do soalho da cavidade nasal com a parede 
anterior do seio maxilar
Alternativa E: INCORRETA. Canais nutrientes correspondem aos trajetos intraósseos das 
arteríolas e vênulas.
02. (PREF. JAÚ SP – CONSULPLAN - 2012) 
“É um ramo da artéria lingual situado no assoalho da boca, na base da língua em relação 
medial à glândula sublingual e ao ducto de Wharton. Na região do primeiro molar e do 
pré-molar há um volume considerável.” A artéria mencionada é 
a) Sublingual. 
b) Submentoniana. 
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c) Facial. 
d) Mentoniana.
e) Alveolar inferior posterior.
DICA DO AUTOR:
Alternativa A: CORRETA. A artéria lingual, ramo direto da carótida externa, emite quatro 
ramos: artérias supra-hioideas (para a região supra-hioidea); artérias dorsais da língua 
(região posterior da língua); artérias sublinguais (região do assoalho lingual, na base da 
língua); e artérias profundas da língua (região de ápice lingual).
Alternativa B: INCORRETA. A artéria submentoniana é ramo da artéria facial.
Alternativa C: INCORRETA. A artéria facial, terceiro ramo da artéria carótida externa, 
vasculariza a face, e não a língua.
Alternativa D: INCORRETA. A artéria mentoniana, ramo da artéria alveolar inferior, emerge 
da mandíbula através do forame mentual. Não tem relação com a língua.
Alternativa E: INCORRETA. A artéria alveolar inferior, ramo da artéria maxilar, vasculariza 
a mandíbula e dentes inferiores. Não tem relação com a língua.
03. (PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM – PA – CETAP - 2012)
A inervação da ATM é feita pelo seguinte ramo nervoso e respectivo par craniano: 
a) Petroso maior, V. 
b) Auriculotemporal, VII. 
c) Petroso maior, VII. 
d) Auriculotemporal, V. 
e) Petroso menor, VII. 
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DICA DO AUTOR:
Alternativa A: INCORRETA. O nervo petroso maior é ramo do Nervo Facial, VII par craniano. 
Alternativa B: INCORRETA. O nervo auriculotemporal é ramo do nervo trigêmeo, o V par 
craniano. 
Alternativa C: INCORRETA. Realmente, o nervo petroso maior é ramo do Nervo Facial, VII 
par craniano, mas não é responsável pela inervação da ATM. 
Alternativa D: CORRETA. A ATM é inervada pelo nervo trigêmeo (V par Craniano) através 
do ramo do nervo mandibular, chamado de auriculotemporal. 
Alternativa E: INCORRETA. O nervo petroso menor promove estímulo secretor para a 
glândula parótida e faz sinapse no gânglio ótico.
04. (PREF.ARACRUZ ES – FUNCAB - 2014) 
A sensibilidade geral do terço posterior da língua é transmitida pelo seguinte nervo, que 
também emite fibras secretoras para a glândula parótida: 
a) Facial. 
b) Corda do tímpano. 
c) Glossofaríngeo. 
d) Hipoglosso. 
e) Lingual. 
DICA DO AUTOR:
Alternativa A: INCORRETA. O nervo facial (VII) fornece inervação para os músculos da 
expressão facial, músculos occipital, auricular, platisma, estilo-hioideo e ventre posterior 
do músculo digásrico. 
Alternativa B: INCORRETA. O nervo corda do tímpano é responsável pela inervação motora 
das glândulas submandibular e salivares menores e pela sensibilidade gustativa dos dois 
terços anteriores da língua. 
Alternativa C: CORRETA. Nervo glossofaríngeo possui inervação mista: fibras motoras que 
inervam o músculo estilofaríngeo e sensitivas que inervam a glândula parótida. 
Alternativa D: INCORRETA. O nervo hipoglosso inerva os músculos intrínsecos e extrínsecos 
da língua. É um nervo motor. 
Alternativa E: INCORRETA. O nervo lingual é responsável pela inervação sensorial da 
gengiva, mucosa lingual mandibular e do assoalho de boca, e as superfícies inferiores e 
superiores do corpo da língua.
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05. (SES RJ FUNDAÇÃO SAÚDE - CEPERJ - 2011) 
A artéria carótida comum pode ser palpada dirigindo-se o dedo para posterior entre: 
a) A traqueia e o músculo esternocleidomastoídeo. 
b) A cartilagem cricoide e o músculo milo-hioideo. 
c) A traqueia e o músculo omo-hioideo. 
d) A cartilagem cricoide e o músculo digástrico. 
DICA DO AUTOR:
Alternativa A: CORRETA. Para a palpação da artéria carótida, desliza-se o dedo na 
traqueia, nos primeiros anéis traqueais, em direção ao músculo esternocleidomastoideo. 
Alternativa B: INCORRETA. O músculo milo-hioideo localiza-se no assoalho bucal, sem 
relação anatômica com a carótida. 
Alternativa C: INCORRETA. O músculo omo-hioideo localiza-se na região inferior do 
pescoço, entre o osso hioide e o omoplata. 
Alternativa D: INCORRETA. Não se localiza a artéria comum nessa região.
06. (SEMSA – CETRO - 2012) 
Hipertrofias ósseas resultam, quase sempre, em assimetria facial. Algumas exostoses 
são consideradas variações anatômicas. Porém, deformidades ou achados radiográficos 
ósseos devem ser investigados para que se determine o tratamento mais indicado. Em 
relação às patologias que acometem os ossos da face, assinale a alternativa correta. 
a) A displasia cleidocraniana é uma doença que surge devido ao nível elevado de T3 e T4 
na fase de crescimento. 
b) Osteomas são tumores malignos, com prevalência em ossos compactos. Por serem 
assintomáticos, geralmente causam grande destruição tecidual antes de serem 
diagnosticados. O ameloblastoma é uma neoplasia óssea de característica benigna e 
circunscrita. Por ser uma lesão de alta expansividade, pode ser confundida com patologias 
malignas. 
c) O tumor causado pelo hiperparatireoidismo pode ser considerado idêntico sob o ponto 
de vista histopatológico do granuloma central de células gigantes. 
d) A enucleação cística é a técnica indicada para cistos de grandes proporções para que, 
após a diminuição do tamanho da lesão, por descompressão, possa se lançar mão da 
remoção total da lesão, de maneira mais conservadora. 
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DICA DO AUTOR:
Alternativa A: INCORRETA. Não há relação entre alteração nos níveis de T3 e T4 e o 
desenvolvimento de displasia cleidocraniana. 
Alternativa B: INCORRETA. Osteomas são lesões benignas, compostas de osso maduro 
compacto ou medular. São essencialmente restritos ao esqueleto craniofacial. Lesões 
malignas intraósseas caracteristicamente se desenvolvem de forma não circunscrita, com 
margens irregulares, normalmente com aspecto descrito como “roído por traça”, diferente 
dos ameloblastomas.
Alternativa C: INCORRETA. Segundo Neville, as descobertas histopatológicas encontradas 
no grauloma central de células gigantes lembram bastante e podem ser idênticas às 
observadas no tumor marrom do hiperparatireoidismo. 
Alternativa D: CORRETA. Essa descrição corresponde à técnica de marsupialização. A 
enucleação consiste na remoção completa da lesão.
07. (UFAL – IDECAN – 2014) 
Mulher, 41 anos, apresenta lesão assintomática, radiotransparente, unilocular de margens 
bem definidas, com flocos radiopacos no interior da lesão. A lesão localiza-se na região 
periapical de canino e pré-molares superiores e ocasiona reabsorção radicular de alguns 
dentes. Assinale a alternativa que apresenta a lesão de origem odontogênica que melhor 
se enquadra nos aspectos clínicos e radiográficos descritos. 
a) Fibro-odontomaameloblástico. 
b) Fibroma odontogênico central. 
c) Cisto odontogênico calcificante.d) Tumor odontogênico adenomatoide. 
e) Tumor odontogênico epitelial calcificante. 
DICA DO AUTOR:
Alternativa A: INCORRETA. O fibro odontoma ameloblástico raramente é visto em adultos 
e normalmente é associado a um dente incluso. 
Alternativa B: CORRETA. Corresponde a 0,1% de todos os tumores odontogênicos. 
Normalmente é diagnosticado apenas com exames radiográficos de rotina. 
Alternativa C: INCORRETA. O cisto odontogênico calcificante ocorre com a mesma 
frequência na maxila e mandíbula, sendo que cerca de 65% dos casos são encontrados 
na região de incisivo e canino. Na maioria das vezes são diagnosticados entre a segunda 
e terceira décadas de vida. Radiograficamente apresenta-se como uma lesão unilocular 
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radiotransparente bem definida, apresentando estruturas radiopacas no seu interior 
em cerca de 50% dos casos. Causa reabsorção radicular dos dentes adjacentes, e em 
aproximadamente um terço dos casos está associada com um dente incluso, geralmente 
um canino. Poderia ser considerado uma resposta correta para essa questão. 
Alternativa D: INCORRETA. O TOA é reconhecidamente incomum em pacientes com mais 
de 30 anos de idade e em 75% dos casos apresenta-se como uma área radiotransparente 
circunscrita que envolve a coroa de um dente incluso, muitas vezes um canino. 
Alternativa E: INCORRETA. Cerca de 75% dos casos deste tumor são observados na 
mandíbula, frequentemente associado com um dente impactado, muitas vezes um terceiro 
molar. Apresenta aspecto radiográfico unilocular ou multilocular, muitas vezes de margens 
festonadas. Pode ser totalmente radiotransparente ou apresentar calcificações em seu 
interior.
08. (UFMG – AOCP – 2014) 
Das situações listadas a seguir, a única que nunca necessita de intervenção cirúrgica é o/a:
a) Nódulo de Bohn. 
b) Cisto de erupção. 
c) Hematoma de erupção. 
d) Epúlide congênita do recém-nascido. 
e) Rânula. 
DICA DO AUTOR: 
Alternativa A: CORRETA. Os cistos palatinos do recém-nascido, ou pérolas de Epstein 
ou ainda nódulos de Bohn, são pequenas pápulas branco-amareladas de 1 a 3 mm que 
aparecem ao longo da linha média do palato, próximo à junção do palato duro com o mole, 
muito comuns em recém-nascidos. São lesões inofensivas que se curam espontaneamente, 
não necessitando de tratamento. 
Alternativa B: INCORRETA.O cisto de erupção é o correspondente, no tecido mole, do cisto 
dentígero. Desenvolve-se como resultado da separação do folículo dentário de um dente 
em erupção. Pode não ser necessário nenhum tratamento, mas algumas vezes é necessária 
uma excisão da cobertura do cisto. 
Alternativa C: INCORRETA. É outro nome dado ao cisto de erupção, portanto, trata-se 
da mesma coisa. Recebe esse nome porque frequentemente o cisto é traumatizado e se 
observa a presença de sangue no líquido cístico. 
Alternativa D: INCORRETA. É um tumor raro de tecidos moles, que ocorre exclusivamente 
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no rebordo alveolar de neonatos. É tratado pela excisão cirúrgica, não existindo relatos de 
recidiva. 
Alternativa E: INCORRETA. Rânula é o termo usado para mucoceles que ocorrem no 
assoalho bucal. Deve ser tratada por marsupialização ou excisão da rânula juntamente 
com a glândula sublingual envolvida.
09. (UFMG – AOCP – 2014) 
Das lesões listadas a seguir, a que apresenta relação com a suscetibilidade para o 
desenvolvimento de câncer é a 
a) taurodontia. 
b) displasia ectodérmica. 
c) displasia dentinária. 
d) dentinogênese imperfeita. 
e) hipodontia. 
DICA DO AUTOR:
Alternativa A: INCORRETA. A taurodontia é o aumento do corpo e câmara pulpar de um 
dente multirradicular, com deslocamento apical do assoalho pulpar e bifurcação das raízes. 
Não está relacionada ao desenvolvimento de câncer. 
Alternativa B: INCORRETA. A displasia ectodérmica é uma condição onde estruturas 
anatomicamente derivadas do ectoderma não se desenvolvem. Os pacientes normalmente 
apresentam um número reduzido de dentes e a forma das coroas é anormal. Não está 
relacionada ao desenvolvimento de câncer. 
Alternativa C: INCORRETA. Condição que afeta a organização da dentina, podendo causar 
raízes curtas, fragilidade dentária e alterações de coloração dos dentes. 
Alternativa D: INCORRETA. É um distúrbio de desenvolvimento hereditário da dentina, 
caracterizada por alterações da pigmentação dentária, que varia de azul a amarronzada, 
alterações de forma e fragilidade exagerada à atrição. Não está relacionada ao 
desenvolvimento de câncer. 
Alternativa E: INCORRETA. Hipodontia é um termo usado para descrever pacientes que 
apresentam um número reduzido de dentes, estando associada com várias condições, 
como a displasia ectodérmica.
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10. (SEMSA – CETRO – 2012) 
Paciente sexo masculino, 50 anos, melanoderma, apresenta ameloblastoma multicístico 
em mandíbula da região de elemento 43 à região de 48. Ao exame de tomografia 
computadorizada, foi constatada perda de osso basilar na área acometida. O tratamento 
de escolha foi a remoção de todo o tumor e da parte óssea envolvida, criando uma 
descontinuidade no osso mandibular, com margem de segurança, do elemento 42 ao 
ângulo mandibular e colocação de enxerto microvascularizado. Pode-se dizer que a técnica 
usada para remover o tumor foi: 
a) Enucleação. 
b) Ressecção Marginal. 
c) Ressecção parcial. 
d) Ressecção total. 
e) Ressecção composta. 
DICA DO AUTOR:
Alternativa A: INCORRETA. A enucleação consiste na remoção local do tumor por 
instrumentação em contato direto com a lesão. Está indicada para lesões essencialmente 
benignas. 
Alternativa B: INCORRETA. A ressecção marginal é a remoção de um tumor pela incisão 
através dos tecidos não envolvidos ao redor do tumor, mantendo o tumor sem contato direto 
durante a instrumentação. Após a remoção completa do tumor, ainda há a continuidade 
do osso. 
Alternativa C: CORRETA. A ressecção parcial consiste na remoção de um tumor com uma 
porção de osso contendo toda a espessura do maxilar. Na mandíbula isso pode variar 
desde um pequeno defeito de continuidade até uma hemimandibulectomia. 
Alternativa D: INCORRETA. A ressecção total consiste na remoção completa do osso 
envolvido, como na maxilectomia e mandibulectomia. 
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Alternativa E: INCORRETA. A ressecção composta é a remoção do tumor com osso, tecidos 
moles adjacentes e vasos linfáticos contíguos. Esse é um procedimento mais usado para 
tumores malignos.
11. (PREFEITURA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES - AOCP - 2015) 
Durante exame físico de paciente que sofreu traumatismo bucofacial, observa-se anisocoria, 
termo relacionado à(s): 
a) Dilatações pupilares assimétricas. 
b) Midríase bilateral. 
c) Miose bilateral. 
d) Anosmia. 
e) Disgeusia. 
DICA DO AUTOR:
Alternativa A: CORRETA. Anisocoria é um termo que descreve justamente assimetria entre 
os diâmetros pupilares. 
Alternativa B: INCORRETA. Se a condição das pupilas é semelhante, não se pode dizer que 
há anisocoria. 
Alternativa C: INCORRETA. Se a condição das pupilas é semelhante, não se pode dizer que 
há anisocoria. 
Alternativa D: INCORRETA. Anosmia é um termo que descreve a ausência de olfato, 
diferente da anisocoria, que está relacionada à condição das pupilas. 
Alternativa E: INCORRETA. Disgeusia é a diminuição ou distorção do paladar.
12. (PREFEITURA MANAUS - CETRO - 2012) 
Traumas na região facial frequentemente resultam em fraturas. Estas, quando contidas 
no esqueleto da face, devem ser tratadas pelo cirurgião bucomaxilofacial. Sobre o tema, 
assinale a alternativa correta. 
a) Equimose periorbital e hemorragia subconjuntival são associadas a fraturas 
dentoalveolares. 
b) As pinças de Ash e de Walsham são instrumentos de escolha na redução incruenta das 
fraturas dos arcos zigomáticos. 
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c) A epistaxe é sinal prevalente nas fraturas de côndilo e deve atentar ao possível 
rompimento da parede posterior à articulação temporomandibular. 
d) Alterações pupilares e visuais devem atentar o cirurgião a buscar possíveis traumatismos 
intracranianos. 
e) O desvio para a direita de linha média em abertura bucalapós um trauma frontal de 
face pode ser sinal de fratura de côndilo esquerdo. 
DICA DO AUTOR:
Alternativa A: INCORRETA. Estes sinais estão associados a fraturas no terço médio e 
superior da face. 
Alternativa B: INCORRETA. Tais pinças são utilizadas para a redução das fraturas nasais. 
Para a redução incruenta das fraturas dos arcos zigomáticos deve-se usar ganchos, como 
o gancho de Barros. 
Alternativa C: INCORRETA. A epistaxe, que é o sangramento nasal, não é um sinal 
associado às fraturas condilares, que podem estar relacionadas à otorragia, que descreve 
o sangramento pelo conduto auditivo.
Alternativa D: CORRETA. Um sinal importante dos traumatismos cranioencefálicos são as 
alterações das pupilas, como a anisocoria, e também as alterações visuais. 
Alternativa E: INCORRETA. Caracteristicamente, nas fraturas condilares, ocorre o desvio 
da mandíbula para o lado fraturado, no movimento de abertura bucal.
13. (PREFEITURA MANAUS - CETRO - 2012) 
Leia o trecho na sequência e, em seguida, assinale a alternativa que preenche correta e 
respectivamente as lacunas. 
As fraturas tipo Le Fort II, também conhecidas como________________, atravessam os 
ossos nasais e o ________________, pela sua porção _______________, terminando na 
porção mediana do processo________________ do osso esfenoide. 
a) Fratura piramidal/arco orbital/inferior/pterigoide. 
b) Fratura de Guérin/pilar canino/distal/pterigoide. 
c) Fratura transversa/arco orbital/ distal/zigomático. 
d) Fratura piramidal/pilar canino/ inferior/zigomático. 
e) Disjunção facial/arco orbital/inferior/pterigoide. 
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DICA DO AUTOR:
Alternativa A: CORRETA. A fratura Le Fort II, também conhecida como fratura piramidal, 
passa pela porção superior dos ossos nasais, pelo rebordo orbitário inferior e termina no 
processo pterigoide do osso esfenoide.
Alternativa B: INCORRETA. A fratura de Guérin é o outro nome dado à fratura Le Fort I, 
portanto, não preenche adequadamente a lacuna. 
Alternativa C: INCORRETA. A fratura Le Fort II não é conhecida como fratura transversa e 
passa pela porção inferomedial do arco orbital; também não existe processo zigomático 
do osso esfenoide. 
Alternativa D: INCORRETA. A fratura Le Fort II não atravessa o pilar canino. 
Alternativa E: INCORRETA. A disjunção craniofacial é um termo usado para descrever as 
fraturas do tipo Le Fort III, portanto, não preenche adequadamente a lacuna.
14. (PREFEITURA MANAUS - CETRO - 2012) 
O diagnóstico das fraturas faciais é clínico, porém, para se avaliar a extensão e planejar o 
tratamento melhor indicado, é necessária avaliação radiológica e neurológica. A respeito 
das tomadas radiográficas extraorais usadas para fraturas faciais, assinale a alternativa 
correta. 
a) A tomada de Towne avalia os arcos zigomáticos. 
b) A radiografia panorâmica avalia as fraturas tipo Le Fort I. 
c) A tomada axial ou submentovértice é conhecida como Hirtz e avalia os arcos zigomáticos. 
d) Os seios maxilares são melhor observados na tomada oblíqua de Schuller. 
e) A tomografia computadorizada, quando possibilita a reconstrução em 3D, faz uma boa 
avaliação dos tecidos moles. 
DICA DO AUTOR:
Alternativa A: INCORRETA. Esta incidência é indicada para avaliação dos côndilos 
mandibulares. 
Alternativa B: INCORRETA. A radiografia panorâmica, em trauma, é indicada para avaliação 
das fraturas de mandíbula. 
Alternativa C: CORRETA. A incidência de Hirtz, feita no sentido caudo-craniano, está 
indicada para avaliação dos arcos zigomáticos. 
Alternativa D: INCORRETA. A tomada oblíqua de Schuller é indicada para visualização 
da região mastoide, ATM e côndilos mandibulares. Os seios maxilares podem ser bem 
visualizados na incidência de Waters. 
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Alternativa E: INCORRETA. A reconstrução em 3D permite visualização detalhada apenas 
do tecido ósseo.
15. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - EBSERH - 2014) 
O traumatismo na região facial, frequentemente, resulta em lesões do tecido mole, dos 
dentes e dos principais componentes do esqueleto da face, incluindo maxila, mandíbula, 
zigoma, complexo naso-órbito-etmoidal e estruturas supraorbitárias. Segundo o estudo 
de Olson e colaboradores, citado por James R. Hupp, Edward Ellis III e Myron R. Tucker, os 
locais de maior frequência das fraturas mandibulares, em ordem decrescente, são: 
a) Ângulo, área condilar, corpo, sínfise, região alveolar, ramo e coronoide. 
b) Sínfise, área condilar, ângulo, corpo, região alveolar, coronoide e ramo. 
c) Área condilar, sínfise, ângulo, corpo, coronoide, ramo e região alveolar. 
d) Área condilar, ângulo, sínfise, corpo, região alveolar, ramo e coronoide. 
e) Ângulo, sínfise, área condilar, corpo, coronoide, ramo e área alveolar. 
DICA DO AUTOR:
epidemiologia das fraturas varia para cada região e para cada trabalho. Assim, deve-se 
memorizar a que foi solicitada na referência do edital. Apesar de outros autores terem 
encontrado proporções diferentes, esta é a ordem de frequência encontrada por Olson e 
citada no livro de Edward Ellis. 
Na sequência, a gravura para a referência solicitada:
Resposta: D
16. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - EBSERH - 2014) 
As complicações das fraturas do complexo zigomático e do arco são incomuns. Tais 
complicações podem ocorrer no período pós-operatório inicial ou se manifestar apenas 
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mais tarde, durante a recuperação. Acerca das complicações das fraturas do complexo 
zigomático e do arco zigomático, assinale a afirmativa correta. 
a) Hifema traumático caracteriza-se por uma hemorragia retrobulbar. 
b) Não há relação clínica da presença de trismo com fraturas zigomáticas. 
c) Uma diminuição do volume orbital é a etiologia mais comum do enoftalmo. 
d) A síndrome da fissura orbital superior inclui: ptose, oftalmoplegia, anestesia da fronte e 
pupilas fixamente dilatadas. 
e) As causas principais da diplopia incluem: edema, hematoma, aprisionamento dos 
músculos extraoculares e do tecido orbital e a lesão aos nervos cranianos III, IV ou V. 
DICA DO AUTOR:
Alternativa A: INCORRETA. O hifema é o acúmulo de sangue na câmara anterior do globo 
ocular, não em região retrobulbar. 
Alternativa B: INCORRETA. As fraturas do complexo zigomático, mais especificamente as 
fraturas do arco zigomático, podem estar associadas à presença de trismo mandibular, por 
impedimento da movimentação do processo coronoide ou do tendão do músculo temporal, 
resultando na não translação do processo coronoide. 
Alternativa C: INCORRETA. O enoftalmo é causado por aumento do volume orbital, 
normalmente uma diminuição do volume orbital causa exoftalmia. 
Alternativa D: CORRETA. A síndrome da fissura orbital superior é causada pela lesão, 
concomitante ou não, do III, IV e VI pares cranianos, além da primeira divisão do V par e 
da inervação autônoma para o globo ocular e sua musculatura extrínseca. É caracterizada 
justamente pelos sinais descritos. 
Alternativa E: INCORRETA. A lesão ao V par craniano (nervo trigêmeo) não está associada 
ao desenvolvimento de diplopia.
17. (CONSESP - PREFEITURA MUNINCIPAL DE NOVA IGUAÇU - 2012) 
Fazem parte do tratamento de urgência que pode ser realizado em um paciente com 
fratura de mandíbula: 
I. Hemostasia. 
II. Desobstrução das vias aéreas. 
III. Tracionamento da língua para frente. 
IV. Traqueostomia. 
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Estão corretas apenas as alternativas: 
a) I, II. 
b) II, III. 
c) I, III. 
d) I, II, III. 
e) I, II, III, IV. 
DICA DO AUTOR: 
Alternativa A: INCORRETA. A hemostasia e a desobstrução das vias aéreas fazem parte do 
ABCDE do trauma. Deste modo, é verdadeiro para o tratamento de emergência. Contudo, 
há alternativas mais corretas. 
Alternativa B: INCORRETA. A desobstrução das vias aéreas é imprescindível para o 
tratamento de emergência, inclusive o tracionamento da língua e da parassínfise pode 
auxiliar na desobstrução. Contudo, há alternativas mais corretas. 
Alternativa C: INCORRETA. Como citado anteriormente, essas são alternativas verdadeiras, 
mas há mais completas. 
Alternativa D: INCORRETA. Todasas alternativas são verdadeiras e importantes no 
atendimento destes pacientes. Essas medidas garantem a manutenção das vias aéreas e 
a hemostasia. 
Alternativa E: CORRETA. O que torna esta alternativa falsa é que a traqueostomia não é um 
procedimento de emergência, e sim eletivo. A cricotomia é o procedimento de emergência. 
No entanto, o gabarito considerou essa como sendo a alternativa correta.
18. (IBFC - HOSPITAL REGIONAL DE ARARANGUÁ - 2013) 
Quando há necessidade impreterível de manter a permeabilidade das vias aéreas e permitir 
a instalação de suporte ventilatório, podemos afirmar: 
a) A cricotireoidostomia é indicada quando falham as intubações nasotraqueal e 
orotraqueal. 
b) A intubação orotraqueal deve ser realizada antes da obtenção da radiografia da coluna 
cervical. 
c) Dor, proptose do bulbo ocular, diminuição da acuidade visual, disco óptico esbranquiçado, 
bulbo ocular tenso com midríase. 
d) O hematoma retrobulbar normalmente ocorre em traumas de terço médio da face. 
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Quando a origem é venosa, normalmente, não há problema, mas quando a origem é 
arterial, pode haver comprometimento do nervo óptico e obstrução da artéria central da 
retina. Os sinais e sintomas são dor severa acompanhada de perda progressiva da visão. 
Proptose ocorre e é acompanhada por um aumento da pressão intraocular, hemorragia 
subconjuntival e edema das pálpebras. Como a visão é perdida, a pupila torna-se fixa e 
dilatada (midríase). 
DICA DO AUTOR: 
Alternativa A: INCORRETA. A alternativa está falsa, já que há presença de dor, protrusão 
ocular e redução de acuidade visual. Em lesões neurológicas pode haver esbranquiçamento 
do disco óptico pela diminuição da vascularização. 
Alternativa B: INCORRETA. A alternativa é falsa, já que há presença de dor e protrusão 
ocular, o bulbo ocular fica tenso e a pupila dilata. 
Alternativa C: INCORRETA. A alternativa está falsa, já que a redução de acuidade visual 
pode estar presente. Em lesões neurológicas pode haver esbraquiçamento do disco óptico 
pela diminuição da vascularização. 
Alternativa D: CORRETA. O hematoma retrobulbar normalmente ocorre em traumas de 
terço médio da face. Quando a origem é venosa, normalmente não há problema, mas 
quando a origem é arterial, pode haver comprometimento do nervo óptico e obstrução 
da artéria central da retina. Os sinais e sintomas são dor severa acompanhada de perda 
progressiva da visão. A proptose ocorre e é acompanhada por um aumento da pressão 
intraocular, hemorragia subconjuntival e edema das pálpebras. Como a visão é perdida, a 
pupila torna-se fixa e dilatada (midríase).
19. (IBFC - HOSPITAL REGIONAL DE ARARANGUÁ - 2013) 
Das estruturas a seguir, assinale aquela que determina exatamente o limite da abordagem 
cirúrgica na parede medial da órbita: 
a) Sulco lacrimal posterior. 
b) Crista lacrimal posterior. 
c) Crista lacrimal anterior. 
d) Forame etmoidal posterior. 
DICA DO AUTOR:
Alternativa A: INCORRETA. O sulco lacrimal fica na porção nasal da maxila e parede 
medial, mas é no início da órbita. Além disso, o posterior é usado para confundir o aluno. 
Alternativa B: INCORRETA. Está localizado no osso lacrimal, ou seja, na porção anterior da 
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parede medial. 
Alternativa C: INCORRETA. Está localizado no osso maxilar, ou seja, no início da parede 
medial. 
Alternativa D: CORRETA. O forame etmoidal posterior é referência do limite da dissecção 
posterior da órbita. Observe o comentário.
20. (UFBA – HUPES – 2014) 
A respeito do tratamento das infecções do seio maxilar, não é correto afirmar que: 
a) É baseado na combinação de tratamento clínico e cirúrgico. 
b) O tratamento cirúrgico é indicado em todas sinusopatias crônicas, mesmo sem 
tratamento clínico prévio. 
c) O tratamento clínico inclui antibióticos, descongestionantes e corticoides. 
d) Os descongestionantes sistêmicos, como a pseudoefedrina, podem ser utilizados. 
e) Sinusites fúngicas normalmente tratadas cirurgicamente. 
DICA DO AUTOR:
Alternativa A: INCORRETA. As infecções do seio maxilar são tratadas em conjunto: clínico e 
cirúrgico. O uso de descongestionantes nasais locais e sistêmicos, corticoides e antibióticos 
são associados à terapia cirúrgica de sinusectomia. 
Alternativa B: CORRETA. Normalmente, os tratamentos clínicos e cirúrgicos andam juntos, 
frente às infecções sinusais. 
Alternativa C: INCORRETA. Esses medicamentos citados são os utilizados para tratamento 
clínico de infecções sinusais. 
Alternativa D: INCORRETA. Os descongestionantes sistêmicos à base de pseudoefedrina 
são normalmente utilizados.
Alternativa E: INCORRETA. As infecções sinusais fúngicas são normalmente tratadas 
através de sinusectomias e curetagem vigorosa, associada a antifúngicos após cultura e 
identificação do micro-organismo.

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